Manual para sonhadores - Resenha crítica - Nathalie Trutmann
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Manual para sonhadores - resenha crítica

Manual para sonhadores Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Desenvolvimento Pessoal

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Manual para sonhadores: voe alto, siga seu coração e vire o empreendedor de sua vida

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-8-5804-4781-1

Editora: Leya

Resenha crítica

A mágica por trás das nossas mentiras

As verdades acerca do que gostamos e do que não gostamos já existem em nosso interior (ainda que não tenhamos clareza quanto a elas). Por outro lado, mesmo que consideremos que os adultos, devido ao fato de terem mais experiência, possam saber mais, não há ninguém melhor do que a própria pessoa, desde a adolescência, para discernir o que realmente aspira.

Ainda que pensemos nas pessoas maduras e que, de fato, acumularam muitos conhecimentos, para Trutmann, ninguém pode definir o que fará o outro feliz. Do mesmo modo, ninguém deve poder encobrir essas verdades.

Em contraste com esses princípios, os jovens tendem a sentir vergonha e/ou medo em seu desejo de aceitação. Com o propósito de serem aceitos, é comum que tentem copiar a conduta dos outros.

Para que não sejam rotulados como “esquisitos” ou “malucos” muitos jovens deixam de lado os seus sonhos. Nossa autora aponta a ironia dessas situações ao frisar que são exatamente os indivíduos tachados de “loucos” que têm coragem de “correr atrás” do que querem e realizar, na prática, seus anseios, sem se preocuparem com a opinião alheia.

Um dos maiores problemas de nossa sociedade pode ser encontrado nos sistemas educacionais que, nas palavras do célebre professor Ken Robinson, “matam a criatividade dos estudantes”.

A autora não acredita que isso seja proposital, porém, os sistemas que impõem a uniformização dos indivíduos fazem com que todos se esforcem para obter as mesmas notas.

Além disso, não deixam espaço para atender e valorizar a diversidade, impedindo que os jovens explorem suas infinitas possibilidades. Assim como alguns pensam que se tornar adulto ocorre ao adquirir carteira de habilitação, há quem pense que, nessa fase da vida, poderemos ir com amigos aonde bem quisermos e “não ter hora para voltar”.

Embora muito jovens pensem que ser adulto é sinônimo de poder ingerir bebidas alcoólicas à vontade, outros acham que a fase adulta é marcada pela possibilidade de morar sozinho, a fim de atender ao desejo de decidir coisas como o que comer, quando dormir, como decorar o próprio quarto, a pintura das paredes, as roupas que serão usadas, o que fazer nas férias ou finais de semana.

Semelhantemente, há outra infinidade de mentiras que acreditamos que seremos capazes de fazer quando ultrapassamos a juventude. Tudo isso não passa, segundo a autora, de uma grande e mágica mentira.

Na realidade, virar adulto não é um fenômeno que se manifesta “de uma hora para a outra”, mas somente por meio da própria jornada, das superações de incontáveis dificuldades e das frequentes decepções inerentes à vida. Como toda a mágica, chega uma hora em que o “segredo” é revelado e, então, nos deparamos com um mundo que precisa ser ressignificado.

O valor de seguir um sonho

Por mais surpreendente que possa parecer, o valor de seguir os seus sonhos não está no dinheiro, na fama ou no reconhecimento, embora muitos acreditem e vivam com isso em mente.

Posto que o valor de seguir o seu sonho encontra-se nos detalhes de seu dia a dia, na forma que desperta pela manhã (animado ou desanimado), no sentimento de amabilidade e generosidade, a felicidade oriunda dessa busca permite passar horas realizando tudo o que você mais gosta.

Conforme essa nova realidade se estabelece, você pode perder a noção do tempo, mas ganhar, em troca, a autoconfiança e a satisfação. Mesmo que não possua muitos bens materiais, quem é feliz de verdade não precisa deles.

Sem dúvida, os seus sonhos, por mais dedicado, competente ou inteligente que você seja, demorarão algum tempo para se tornar realidade. Por causa disso, não é possível desviar-se das valiosas lições de perseverança, resiliência e coragem.

Você conseguirá desenvolver as competências necessárias ao percorrer o seu próprio caminho. Caso foque apenas na fama e no dinheiro, os seus sonhos podem virar somente mais um objeto de desejo que lhe satisfaça apenas temporariamente.

Em outras palavras, ocorrerá o mesmo que se dá quando obtemos algum objeto de desejo, seja um novo automóvel, gadget, roupas ou brinquedos: a novidade logo passa e voltamos a nos envolver no tédio.

Muitos caminhos, muitas vidas

Para Trutmann, parece que muitas pessoas sentem medo de dar aquele famoso “primeiro passo”. Ela explica que isso acontece porque nos permitimos ficar presos às dúvidas.

Entre essas hesitações, os tipos mais comuns são: “será que devo seguir por esse caminho?”, “qual será a alternativa correta?”, “qual decisão tomar para obter sucesso e felicidade?” e, ainda, “será que não vou me arrepender depois?”.

Na verdade, não há caminhos certos ou errados. A vida não se assemelha a um planejamento de negócios ou a lições de casa, com começo, meio e fim bem delineados.

Obviamente, você pode e deve elaborar planos e objetivos para saber aonde deseja chegar. Mas, “como” chegará lá é outra história. O caderninho ou o papel onde anota os seus sonhos não respondem, aceitando docilmente quaisquer coisas que forem escritas.

A vida, porém, responde. Ela traz situações e exige decisões inusitadas. Esses acontecimentos não podem ser ignorados apenas porque “não se enquadram” em seu planejamento original ou nas imagens idealizadas acerca de como as coisas deveriam ser.

Com efeito, nem imaginamos as oportunidades e as surpresas que a vida nos reserva quando realmente acreditamos e perseguimos os nossos sonhos. Em certos momentos, você pode ficar confuso ou temeroso ao tomar alguma decisão.

Essa sensação resulta do receio de errar uma vez e, a partir dessa falha, errar ao longo da vida. Evidentemente, ninguém quer ser um fracassado. Entretanto, são os erros que permitem tanto o crescimento quanto o aprendizado.

Ao errar, você percebe que fez algo que não funcionou como esperava ou acreditava. Consequentemente, terá de parar para refletir sobre as suas atitudes. O sucesso, pelo contrário, não faz ninguém parar para refletir.

Ele gera comemorações e satisfação pessoal, podendo, até mesmo, ser perigoso, uma vez que confirma que você está fazendo coisas certas. Orgulhoso pelo êxito alcançado, você corre o risco de pensar que não tem muito mais a aprender.

A sabedoria da vida é maravilhosa também aqui: ela não concede o sucesso imediato. Sempre há algo novo para aprender, e é fundamental que os seus erros edifiquem a necessária humildade para reconhecer isso.

As pessoas, na grande maioria das vezes, sacrificaram e lutaram muito para que seus sonhos fossem realizados. Quando o sucesso lhes chegou, não houve grandes revelações: elas já se empenhavam arduamente para fazer (com maestria) o que amavam.

Os erros servem ao fortalecimento das suas capacidades, provando se você possui a energia requerida para prosseguir, mesmo após ter, nas palavras da autora, “tomado um tombo feio na frente dos outros”. Agora que chegamos à metade da leitura, você conhecerá melhor alguns aspectos essenciais para “sonhar de olhos abertos”.

Um regime cheio de viagens

Uma das mais valiosas lições de viajar e, assim, entrar em contato direto com outras culturas, consiste em aprender que as nossas normas e formas de vida são aleatórias, nada mais que acidentais.

Isso significa que, ao deixar a sua zona de conforto, você aprenderá muitas outras narrativas, verdades,  formas de viver e de ver a vida. Enfim, entenderá que tudo é relativo, dependendo da perspectiva adotada e das escolhas feitas por cada um.

Isso pode ajudar você a se livrar das expectativas socialmente impostas e que inexistem em outras localidades. Trutmann resume a experiência de viajar em uma palavra: liberdade.

À procura da sorte

Você pode elevar as suas probabilidades de sorte mediante ações simples, por exemplo, se lançando em aventuras e iniciativas que lhe coloquem em contato com outros indivíduos que estão em ação.

O simples fato de se relacionar com pessoas que estão a perseguir seus próprios sonhos já aumentará as suas chances de realizar os seus anseios. Afinal, a energia é algo contagioso.

As pessoas que “fazem acontecer”, geralmente, não se sentem vítimas do destino e, tampouco, temem a existência de coisas más ou negativas. Elas sabem que há, conforme mencionado, infinitas possibilidades.

Elas gostam de ajudar os outros e animá-los, levando-os a crer que é possível realizar sonhos quando eles são levados a sério. Por mais que você queira chamar tal energia de gênio criativo, coragem ou sorte, não importa: o certo é que as pessoas que se arriscam mais cedo trilham caminhos desconhecidos e se dedicam plenamente.

Essa postura aumentará as suas chances de encontrar oportunidades e novas soluções, diferentemente daqueles que, por medo, preferem seguir os passos aparentemente mais seguros do que a sociedade, de uma forma ou outra, convencionou chamar de “normal”.

O sonhador deve desenvolver essa “mentalidade empreendedora”, à medida que, frequentemente, o seu caminho exigirá a resolução de problemas complexos (e isso é muito bom).

Afinal, com muitos problemas e poucos recursos, você será forçado a buscar ideias inusitadas que possam lhe auxiliar na criação de saídas praticamente “mágicas”.

Oferecendo o nosso presente

Assim que refletimos com mais profundidade sobre nossas vidas, podemos identificar o medo que acompanha as incertezas, sobretudo, quando não sabemos pode onde começar as nossas criações.

Primeiramente, não há respostas padronizadas para ninguém. Posteriormente, cada um de nós deve começar imediatamente a edificar a nossa história seguindo os desejos do nosso coração.

No entanto, é imprescindível manter a convicção em bons resultados, inclusive até mesmo quando as nossas iniciativas possam parecer estranhas. Pois, apesar disso, elas são ações livres e genuínas.

Trutmann recomenda as seguintes reflexões: “somos predadores ou criadores? Quais legados queremos deixar quando nossa jornada terminar? Ao recebermos a vida – o mais precioso de todos os bens – e a liberdade de fazer o que bem entendermos, em quais princípios se basearão as nossas escolhas?”.

Desse modo, as respostas estão dentro de cada pessoa. É provável que, no fim, o mais relevante seja sentir que realizamos algo de valor, que deixe uma herança (não necessariamente monetária) às futuras gerações, a partir da vida que construímos hoje.

Notas finais

Cumpre ressaltar, por fim, que muitos sonhos são desfeitos por indivíduos bem intencionados que não souberam como atingir os seus próprios objetivos. De tal sorte que não conseguem mostrar aos atuais sonhadores a existência de inúmeras possibilidades, pois tudo o que conhecem é “assim”.

Se bem que Trutmann insiste que a vida nunca precisa ser “assim ou assado”, isto é, todos devem, pelo menos, se permitir uma existência repleta de sonhos e uma imaginação tão grande e fantástica como a das crianças.

Outrossim, sonhar não custa nada. Posto que, na pior das hipóteses, haverá alguma desilusão. Em contrapartida, tudo pode ficar bem mais interessante e divertido para quem se permite sonhar, superando o medo de parecer infantil ou ridículo.

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Quem escreveu o livro?

Trutmann é a Diretora de Inovações na FIAP. Além disso, tem viajado por todo o mundo concedendo palestras para a implem... (Leia mais)

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