Este Não é Mais um Livro de Dieta - Resenha crítica - Rodrigo Polesso
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Este Não é Mais um Livro de Dieta - resenha crítica

Este Não é Mais um Livro de Dieta Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Saúde & Dieta

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978.85.452.0286

Editora: Gente

Resenha crítica

Montanha-russa emocional

Inúmeras pessoas – talvez você seja uma delas – passam por uma verdadeira montanha-russa emocional quando ganham peso. Elas se sentem para baixo e fazem de tudo para emagrecer. Quando alguns quilinhos somem, sentem-se para cima. As roupas voltam a se ajustar ao corpo.

Caso haja algum leve descuido e aquele lindo vestido deixe de servir, pronto: a autoestima baixa retorna com força redobrada. O resultado: a construção de um relacionamento tormentoso e negativo com a própria alimentação.

O hábito de se alimentar começa a ser acompanhado de altas doses de culpa, ansiedade e uma dicotomia entre ódio e amor passa a cobrar o seu preço, em todos os sentidos. A pessoa, então, fica sempre pensando no peso e buscando uma solução para esse problema.

Esse é o cenário de um pesadelo! O pior de tudo é que parte das pessoas não possui a menor ideia de que, ao procurar receitas e soluções milagrosas, está prejudicando sua própria saúde e ficando a cada dia mais longe de sua meta de emagrecimento!

Os maiores mitos da nutrição

Se, por acaso, as informações apresentadas a seguir lhe deixarem surpreso, não se preocupe: o nosso autor relata que também ficou de boca aberta na primeira vez que as viu:

  • gorduras fazem mal e engordam: as gorduras sempre integraram as dietas humanas e jamais geraram problemas. Apenas quando passamos a consumi-las em menor quantidade nos vimos em meio à maior crise de enfermidades metabólicas e obesidade que a história já registrou;
  • colesterol faz mal: sabemos atualmente, graças às descobertas científicas, que são as inflamações crônicas as responsáveis pelo entupimento das artérias, devido ao excessivo consumo de carboidratos refinados (farináceos, açúcares etc.) e óleos vegetais;
  • sal faz mal: não há evidências científicas que suportem recomendações para reduzir a ingestão de sal. Essas orientações foram criadas e difundidas sem nenhuma comprovação séria. Portanto, você pode ter a consciência tranquila quando estiver salgando o seu churrasco;
  • comer em intervalos de 3 horas pode acelerar o metabolismo: novamente, não há evidências científicas que justifiquem recomendar esse intervalo. Segundo o autor, há estudos que afirmam que esse hábito pode, ao contrário, trazer malefícios;
  • proteína sobrecarrega os rins: é muito difícil exagerar na ingestão de proteínas, seja qual for a dieta seguida. Entretanto, ainda que isso aconteça, as pesquisas mostram que até mesmo o “excesso” de proteínas não prejudicaria, de modo algum, os rins ou quaisquer outros órgãos saudáveis.

Mentalidade em boa forma

Quando começamos algo com falsas expectativas, desconfiança e sem a compreensão necessária para assumir total responsabilidade por nossos atos, entramos em águas turbulentas e lutamos contra as inevitáveis objeções de nossas próprias mentes.

Todavia, quando o nosso estado mental está positivo, comprometido e alinhado, por mais desafios e obstáculos que surjam, você terá melhores condições de contorná-los e se manter focado em seus objetivos.

Uma mente alinhada aos conhecimentos corretos eleva consideravelmente as suas chances de sucesso. Assim, você tem duas alternativas: ter sua mente como uma aliada ou como uma inimiga. Felizmente, é você quem decide isso!

Quebrando o paradigma quantitativo

O paradigma quantitativo refere-se inteiramente ao controle das quantidades, isso é, ao controle do quanto você se exercita e come.

Ele se baseia na noção simplista e errônea de que tudo pode se resumir ao cálculo matemático das calorias, ou seja, de que o excesso de peso pode ser explicado apenas pelo fato de consumir mais calorias do que gastar.

Esse paradigma originou o injusto estereótipo de que um indivíduo acima do peso é alguém guloso e preguiçoso. Quando acreditamos nesse paradigma, a única forma de garantir o emagrecimento consiste em aceitar que a vida nada mais é do que uma balança calórica segundo a qual precisamos, apenas, de menos comida e mais exercícios.

Há décadas, temos seguido esse paradigma, obrigando-nos a fazer exercícios penosos, cortando calorias e sofrendo. Como resultado, colhemos apenas frustrações e uma péssima relação com os alimentos.

Alimentação Forte

O conceito de Alimentação Forte resume, de modo geral, as propostas de Polesso. Sua base é formada pelo que ele chama de “alimentos de verdade”: aqueles que, de acordo com o autor, estamos programados evolutivamente para consumir, pois podem ser encontrados na natureza e sempre estiveram presentes na história da espécie humana.

Eles são os mais saciantes, nutritivos e saudáveis. Tratam-se dos alimentos integrais, à medida que combinam perfeitamente as enzimas, os minerais, as vitaminas e os macronutrientes necessários para otimizar a sua digestão. Por exemplo:

  • todos os tipos de carnes (de animais selvagens, carneiros, porcos, frangos, peixes, bovinos);
  • ovos;
  • frutos do mar;
  • legumes;
  • raízes e tubérculos (batata-doce, taioba, mandioca etc.);
  • folhas;
  • sementes, nozes e castanhas;
  • gorduras naturais (banha, óleo de coco, azeite de oliva, manteiga, dentre outros);
  • laticínios e derivados (iogurtes, queijos);
  • frutas selvagens.

Outra característica comum a grande parte dos alimentos de verdade refere-se ao fato de que eles tendem a conter somente um ingrediente, ou seja, os alimentos em si.

Macronutrientes

Todos os alimentos existentes no planeta são compostos por 3 macronutrientes: carboidrato, gordura e proteína. Isso significa que cada alimento ingerido, seja um pedaço de carne ou um alimento de verdade, uma folha de rúcula ou uma batata, é constituído de uma certa proporção desses macronutrientes.

Gordura

Precisamos estar conscientes de que as gorduras se dividem, basicamente, em 2 grupos: industriais e naturais.

As gorduras naturais estão, conforme o próprio nome diz, naturalmente embutidas nos alimentos, podendo ser obtidas sem complicações, como se dá com o azeite de oliva e seu processo extrativo, isso é, a simples prensagem de azeitonas.

As gorduras vegetais sempre foram benéficas à saúde humana e não existe nenhuma evidência científica concreta acerca do contrário. O mesmo não pode ser dito a respeito das gorduras industriais.

Há uma infinidade de evidências que comprovam, de maneira incontestável, os malefícios do consumo de óleos vegetais e gorduras industriais, com especial destaque para a sua ação inflamatória. Lembre-se que as inflamações estão diretamente relacionadas com os mais diferentes tipos de doenças, como cegueira e aterosclerose.

Proteína

A proteína, como um macronutriente construtor, é imprescindível para a vida, tendo sempre sido valorizada por todos os animais e povos. Formada por aminoácidos, seus menores componentes, ela está associada à construção de uma vasta gama de músculos, tecidos e organelas.

A maioria dos alimentos de verdade, e que são de origem animal, representa uma excelente fonte de proteínas.

Carboidrato

Hoje em dia, muitas substâncias comestíveis apresentam variedades quase infinitas de carboidratos pobres em nutrientes e de rápida absorção, como os modificados, processados e refinados.

São pães com farinhas enriquecidas, produtos sem glúten, biscoitos, cereais matinais, comidas prontas, molhos doces, massas, bebidas adoçadas, chocolates açucarados, doces etc.

Quando deixamos de consumir os carboidratos tradicionais e passamos a ingerir maiores quantidades de carboidratos processados e refinados, os problemas não demoraram a aparecer.

Como funciona na prática?

Em primeiro lugar, você deve decidir qual é o seu objetivo principal. Se, por acaso, o que você mais deseja é emagrecer, a adoção de uma estratégia low carb mais Alimentação Forte é, de acordo com a ciência, a mais poderosa intervenção que existe contra a obesidade e a síndrome metabólica.

Além disso, Polesso crê que esse modelo é o mais benéfico, uma vez que é o que mais se parece com a alimentação para a qual somos programados evolutivamente para praticar. Se você já alcançou o peso ideal e quer apenas mantê-lo, pode optar por moderar a ingestão de carboidrato, mas se mantendo fiel aos conceitos básicos desse estilo.

Se o que você deseja é aprimorar o seu bem-estar e o seu desempenho mental, poderá se ater aos fundamentos, ajustando a ingestão de carboidratos da forma que melhor se adapte às suas preferências pessoais.

Ainda, se o que você mais quer é ganhar massa muscular e acredita que aumentar a ingestão de carboidratos será benéfico, excelente, você pode agir assim.

Sem embargo, o autor afirma que ganhar massa muscular é perfeitamente possível quando implementamos uma Alimentação Forte, mas baixa em carboidrato, priorizando os alimentos que apresentam maior densidade nutricional, na medida em que eles são ótimos para o anabolismo muscular.

Independentemente do seu objetivo, você pode alterar, a qualquer momento, os macronutrientes ingeridos segundo suas prioridades e preferências. O elemento central aqui é que a mudança que poderá trazer mais benefícios (em termos de boa forma e saúde) é seguir os 3 pilares da Alimentação Forte da forma que você puder!

Notas finais

A ideia que temos de “dieta” está absolutamente errada. Ela é apenas uma triste fonte de estresse, tensão e frustração. Nenhuma mudança sustentável e verdadeira em termos de saúde e boa forma acontecerá, a menos que você altere o seu estilo de vida, dando um passo de cada vez.

Todavia, mudanças de hábitos só se cristalizam em definitivo se você estiver se sentido bem no processo. Afinal, é preciso que, antes de mais nada, os benefícios sejam sentidos na pele e você se sinta seguro de que está trilhando o caminho certo.

Tenha em mente que todos merecemos colher os frutos de nossos esforços. Já passamos por privações demais: chegou a hora da liberdade alimentar!

Dica do 12min

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Quem escreveu o livro?

Rodrigo Polesso é um especialista na Saúde Física e Mental, além de ser o dono do canal "Emagrecer de Vez", onde passa diversas dicas para que seus seguidores saibam criar dietas sob medida, sem se matar na academia... (Leia mais)

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