The Power of a Positive No - Resenha crítica - William Ury
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The Power of a Positive No - resenha crítica

Autoajuda & Motivação

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 9780553804980

Editora: Hodder & Stoughton

Resenha crítica

Abra seus olhos

Um dos grandes erros cometidos pelas pessoas ao dizer “não” é começar justamente por essa palavra. Toda negativa deriva de coisas, exigências ou comportamentos aos quais somos contrários. E, para que seja bem-aceito, é fundamental saber como fazê-lo. 

O “não positivo” é uma forma de abrir nossos olhos, mostrando que tudo tem início a partir de um “sim”. Isso mesmo: seu “não” precisa estar enraizado em um “sim” profundo, focando em seus interesses centrais e para o que realmente lhe importa, para só então voltar as atenções ao que não lhe convém. 

Em cada afirmação positiva, está implícito o propósito, que constrói todo um cenário para que dizer “não” soe uma atitude mais aceitável. Para isso, é fundamental ter autoconhecimento, compreendendo onde estão seus objetivos, valores e motivação para o sucesso. 

Seres humanos são verdadeiras máquinas de reagir. Mesmo sem um motivo claro, é comum sermos dominados por sentimentos como medo e culpa de forma automática. E o “não” remete justamente à reatividade, ao impulso, a uma porta fechada em nossas caras. 

Mas quando essa palavra não surge à toa, mas é resultado de toda uma construção positiva feita anteriormente, é mais fácil raciocinar com calma, compreender seus motivos e, até mesmo, aceitar um “não” dito de forma assertiva, mas sem agressividade. 

Empodere seu “não”

Nunca é fácil dizer “não”. Você certamente já se deparou com reações fortes diante de uma negativa. Muitas pessoas se sentem chateadas e até rompem relações ao ouvir a palavra indesejada. 

Por isso, é preciso ter confiança para se defender nesses momentos. Só assim é possível se proteger de reações fortes, exigindo que seu “não” seja respeitado, fortalecido e cumprido. 

Seus interesses e intenções precisam ser expressados de maneira clara. Assim, o “não” ganha força, argumentos e justificativas que minimizam qualquer tipo de reação contrária. Depois, uma estratégia prática é o uso do poder positivo. 

Trata-se da estratégia que, no lugar de punir o outro, promove suas próprias necessidades. Você pode até usar sua história pessoal como pano de fundo para demonstrar que o “não” é pontual, necessário e construído de acordo com uma trajetória coerente. 

Um bom exemplo de “não” empoderado foi dado por Rosa Parks ao preconceito racial nos Estados Unidos. Em 1955, depois de um longo dia de trabalho, ela entrou em um ônibus de volta para casa. Naquela época, a população negra estadunidense era tratada com inferioridade, chegando, até mesmo, a ser obrigada a ceder lugar aos brancos no transporte público. 

Quando Parks se recusou a fazer esse gesto de humilhação, seu “não” estava fortalecido pela luta contra injustiças da segregação e pela busca por igualdade. Diante de tanta comoção, foi impossível ter qualquer reação agressiva contra aquela atitude tão simbólica quanto histórica. 

Respeite seu jeito de dizer “sim”

Depois de se preparar para dizer “não” de forma empoderada, é a vez de fazer com que outras pessoas digam “sim” às suas negativas. 

E você pode estar se perguntando: como é possível tornar mais fácil essa aceitação? De que maneira é possível abrir um canal de comunicação que possibilite ao outro ouvir e compreender o “não” como essencialmente positivo? 

O problema é que, na maioria das vezes, quem a profere acaba rejeitando o próximo, que o interpreta como uma restrição pessoal. Mesmo que não seja sua intenção, é preciso deixar implícita uma mensagem de que são seus interesses os mais importantes para chegar àquela decisão. 

É humano sentir vergonha, mágoa, exclusão, chateação e, até mesmo, a humilhação ao ouvir um “não”. Quando se trata de um “não negativo”, pior ainda. Os ouvidos se fecham de maneira destrutiva. 

Por tudo isso, você precisa tratar o próximo com o mesmo senso de dignidade com que gostaria de ser tratado. Para isso, cada “sim” dito precisa ser valorizado, ressaltado, interpretado como uma concessão importante, para poucos, uma espécie de voto de confiança.

Ao reforçar seu “sim”, você demonstra que o faz por sua livre e espontânea vontade e ganha pontos nas horas em que for necessário verbalizar um indesejado “não”. Respostas positivas não podem ser banalizadas, sob o risco de se confundirem como mera obrigação, e não sua escolha para os momentos adequados. 

Expresse seu “sim”

Agora que já passamos da metade deste microbook, trazemos uma técnica simples que lhe ajudará na hora de entregar um “não positivo”. Você precisa ter habilidade e tato. 

Quando tiver que dar uma resposta negativa, comece com uma afirmação, passe a estabelecer um limite e termine com uma proposta interrogativa. Por exemplo, se você estiver recusando um convite para contribuir financeiramente com uma organização comunitária local, esta seria uma resposta interessante, ainda que negativa: “É bom ouvir você e conhecer esse trabalho tão valioso. Mas infelizmente, por motivos familiares, não posso assumir esse compromisso. No próximo ano, se você ainda estiver interessado, ficarei feliz em considerá-lo. Obrigado por pensar em mim.” 

Solução interessante, não é verdade? Ali, você começa o “não positivo” expressando um “sim” ao falar de familiares, rejeita a proposta de um jeito simples e estabelece um limite pessoal, concluindo com um convite, uma proposta para, talvez, contribuir no ano seguinte. 

Não se trata aqui de seguir uma estrutura rígida, mas do básico para colocar em prática o “não positivo”. Seu propósito é ajudar a expressão o “não” sem constrangimentos posteriores. 

Afirme seu “não”

A declaração de um “não positivo” precisa ser seu objetivo final, evitando, assim, que portas sejam fechadas, mesmo quando tiver que verbalizar negativamente. Ter o poder de dizer “não” com técnicas persuasivas é algo a ser administrado por toda a vida. 

Quando você reafirma seu “não positivo”, consegue estabelecer um limite claro, desenhando uma linha limpa e criando um limite firme. Assim, é possível sobreviver, seja no mundo profissional ou em sua vida pessoal, sem que outras pessoas invadam seu espaço de maneira indevida. 

Para obter sucesso e prosperar, todo ser humano e toda organização precisam ser capazes de dizer “não” a qualquer coisa que ameace sua segurança, dignidade e integridade. Essa é a palavra-chave de ordem, estrutura e disciplina. Regras e leis são muitas vezes expressas na forma de negativas.

Basta olhar os dez mandamentos da Bíblia, por exemplo: oito começam com essa palavrinha de três letras, sempre de forma clara e bem específica. Para afirmar seu “não”, é preciso ter a convicção de sua necessidade, trabalhando-o de forma positiva, sem que sua assertiva seja feita de forma seca e grosseira. Assim, nem vai parecer que você estabeleceu um limite claro. 

Seja sincero ao dizer “sim” ou “não”

Mesmo que você entenda e coloque em prática o uso do “não positivo”, isso não significa que seu trabalho acabou. Afinal, as reações às suas respostas negativas vão acontecer, sendo elas de aceitação ou não. 

O fundamental é ter convicção na necessidade de dizer “sim” ou de verbalizar um “não”. Quando você se prepara, argumenta, e usa as melhores estratégias para expressar uma negativa, poderá convencer interlocutores. Ainda assim, se tal resposta não estiver coberta por sinceridade, sua credibilidade será colocada à prova. 

Não existe melhor caminho que o da verdade. Sua motivação precisa ser expressada de forma clara e verdadeira. Assim, é possível trabalhar a legitimidade de delimitar seu espaço o quanto quiser, sem passar a impressão de egoísmo ou falta de empatia. 

Seja ao dizer “sim” ou “não”, siga seus princípios, não traia seus valores e aja de acordo com sua consciência. Afinal, toda argumentação pode ser trabalhada e melhorada, mas nada é melhor do que estar em paz consigo mesmo. 

Notas finais 

Muita gente tem dificuldade de dizer “não” e acaba se submetendo a uma série de situações, atitudes e pessoas indesejáveis. Este microbook deixou claro que é possível treinar uma boa forma de negar aquilo que não nos convém. Não basta apenas expressar uma negativa, é preciso usar artifícios para aplicar o chamado “não positivo”, cujas técnicas ajudam, até mesmo, as pessoas mais permissivas a delimitarem seu espaço e seus limites. 

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Quem escreveu o livro?

William L. Ury é escritor e professor da Faculdade de Harvard. É co-autor do livro Como Chegar ao Sim. Ury foi educado em Le Rosey e na Andover Academy, onde se formou em 1970. Na faculdade, Ury estudou antropologia, linguística e clássicos. Ury recebeu seu B.A. de Yale e... (Leia mais)

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