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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Ponto de Inflexão
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: B07MZGKTFR
Editora: Buzz Editora
Para começar, convém destacar que um ponto de inflexão é justamente o que nosso autor deseja compartilhar com você, ou seja, decisões que, devido à sua magnitude e importância, podem mudar completamente a sua vida.
Assim, reflita sobre o seguinte: você sabe o que deve fazer da próxima vez que estiver diante de um desses momentos? Muitos, infelizmente, não conseguem identificar essas situações e, por isso, tendem a priorizar o conforto. Note que essas escolhas não são fruto de reflexões conscientes, sendo feitas por pura comodidade.
Em outras palavras, a maioria das pessoas apenas segue o fluxo, repetindo as ações e escolhas dos outros. Tenha em mente que agir de forma diferente da maioria não significa ficar para trás. Pelo contrário, tomar outro caminho implica escolher um rumo não convencional: o caminho do sucesso.
É crucial entender que, em nossas vidas, não há somente um caminho a realizar. Existem infinitas possibilidades que podem levar você muito além do que sequer imagina.
A mensagem de Augusto se destina a todos que não receiam escolher um caminho diferente do escolhido pela maioria, isto é, a quem deseja aprender a identificar os pontos de inflexão e saber quais decisões tomar diante deles. Ou ainda, para quem está na direção oposta daquela que traria mais prosperidade e significado para suas vidas.
Nos primeiros capítulos, o autor relata os acontecimentos que o levaram a abrir o seu primeiro negócio. Seus motivos iniciais não podiam ser mais singelos: ele estava apaixonado e precisava ter dinheiro para pagar o sorvete da namorada. Suas alternativas eram:
Ao optar pela quarta alternativa, Augusto descobriu, dentro de pouco tempo, que havia adquirido uma habilidade, qual seja, a de vendedor.
Começou a refletir: “como é possível que alguém passe o dia todo trabalhando em uma empresa somente para obter um salário recheado de descontos no fim do mês, se ele ganhava mais apenas comercializando relógios?”
Tendo isso em mente, o autor decidiu dar um próximo passo, rumo ao empreendedorismo. Augusto trabalharia, então, como vendedor em uma escola de inglês.
Atuando nessa empresa, ele notou que seria possível antecipar seus planos de casamento com a bela Luciana – sua namorada – e alcançar a tão desejada independência financeira.
Para que esses sonhos fossem realizados, era necessário cumprir as metas agressivas da escola de inglês. Decidido a abandonar a faculdade para investir em seu futuro de empreendedor, nosso autor criaria (ainda que não tivesse consciência disso na época) um verdadeiro ponto de inflexão.
Esse ponto seria a origem da empresa que mais tarde seria chamada de WiseUp!
Após alguns anos atuando exclusivamente no setor comercial daquela organização, Augusto passou a ficar mais atento em relação à forma como sua operação funcionava. Ele notou que a quantidade de retenção dos estudantes era baixa, isto é, poucos permaneciam no curso.
Então, o autor percebeu que a qualidade dos produtos oferecidos tinha graves deficiências. A partir desse ponto, ele se encontrou em meio a um amargo conflito ético, afinal, é imprescindível acreditar nas qualidades dos produtos com os quais trabalhamos, não é mesmo?
Diante disso, Augusto se deparou com 3 diferentes possibilidades:
No auge de sua carreira profissional, com sua performance e credibilidade amplamente reconhecidas, Augusto decidiu começar de novo: havia chegado a hora de construir a WiseUp.
A falta de capital que o esperava era algo que ele considerava um risco menor e que estava plenamente disposto a correr. No ano seguinte, as matrículas realizadas superaram as expectativas (cerca de 1.100) e uma filial foi aberta em São Paulo.
O autor passou por vários desafios na WiseUp. Além de a empresa quase falir, ele passou meses vivendo na Austrália, provando que a organização não necessitava de sua presença para seguir adiante. Esses obstáculos seriam superados em 2008.
O crescimento da empresa estava, agora, acelerado. O Brasil atraía muitos investimentos estrangeiros e foi nesse período que Carlos Wizard contatou Augusto. Uma reunião foi marcada na sede da WiseUp e um novo projeto foi apresentado por Wizard e discutido entre ambos.
Em certo momento, Wizard disse: “Flávio, nesta sala há uma riqueza que não se pode ver. Ela se chama ‘equity’. É o que sua empresa vale. Como empreendedores, é natural que busquemos por maiores margens de lucro, porém, em muitas ocasiões, ao compreendermos o equity, somos capazes de acessar uma riqueza ainda maior."
Nosso autor, sem entender bem o assunto, balançava a cabeça. Na prática, Wizard estava lhe dando uma aula. Na hora, Augusto não entendeu muito bem, contudo, isso foi o primeiro passo para que ela atingisse uma compreensão mais profunda do que deveria ser feito.
Wizard pediu que Augusto marcasse uma reunião com seu filho Charles, se ele estivesse interessado em prosseguir com o diálogo. A reunião foi marcada para dali a 3 semanas. O autor aproveitou esse tempo pesquisando acerca dessa suposta riqueza, o equity.
Na reunião, Augusto fez questão de ser bastante objetivo e perguntou, logo de cara, o que Charles desejava? O filho de Wizard propôs, então, comprar a WiseUp pela bagatela de 200 milhões de reais. Destaque-se que o autor tinha acumulado, até aquele momento (aos 36 anos de idade), algo em torno de 15 milhões de reais.
Sendo assim, o que essa quantia de 200 milhões de reais poderia representar para ele? Na época – em que o CDI girava em torno de 12% ao ano – ele poderia ganhar 24 milhões de reais anuais, sem correr riscos ou fazer qualquer esforço.
Augusto recebeu um mês para refletir sobre a proposta e dar sua resposta final. No fim desse período, ele recusou a proposta feita por Charles. O resultado? A WiseUp continuou crescendo com o passar do tempo e, periodicamente, Charles fazia novas propostas: 500 milhões, 700 milhões e, finalmente, 990 milhões em 2012.
Esse ponto de inflexão desafiou a percepção de timing do nosso autor. Perante uma única opção, ele poderia perder o que chama de “bonde da vida”. Afinal, uma das coisas mais difíceis consiste em definir com precisão quando é a melhor hora para entrar e/ou sair desse bonde.
Por fim, a WiseUp foi finalmente vendida para a Abril Educação pelo valor de 877 milhões de reais.
A necessidade de tomarmos inúmeras decisões ao longo de nossas vidas pode comprometer nossa habilidade de inovar, de pensar e agir “fora da caixa”. Quando deixamos que a vida nos leve abrimos mão do papel de protagonistas de nossas próprias vidas.
É por esse motivo que saber identificar os pontos de inflexão que, sem dúvida, chegarão em nossas trajetórias, é fundamental para não sermos deixados para trás e, assim, perdermos o “bonde da vida”.
Ao chegarmos ao final deste microbook, convidamos você a refletir acerca dos seus pontos de inflexão. Quantos já passaram despercebidos? Quais os próximos pontos de inflexão você deverá encarar em sua vida pessoal, profissional ou amorosa?
Pensar a respeito e traçar metas e planos factíveis é essencial para garantir a tomada de boas decisões quando a hora chegar!
Se você gostou deste microbook e deseja entender qual é o melhor mercado para atuar, além de saber como inovar e desenvolver produtos e/ou serviços disruptivos, leia também “Pense Simples”, de Gustavo Caetano!
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Flávio Augusto da Silva é um empresário e escritor brasileiro. Fundador da empresa Wise Up e atual presidente do Orlando City Soccer Club. Aos 23 anos de idade, fundou a escola de inglês Wise Up Em 18 anos, a empresa expandiu e tornou-se uma holding avaliada em cerca de R$ 877 milhões, valor este pago pelo Gru... (Leia mais)
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