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Este microbook é uma resenha crítica da obra: The Power of Habit: Why We Do What We Do in Life and Business
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 9788539004119, 978-0812981605
Editora: Objetiva
Eugene Pauly era um paciente idoso que teve problemas cerebrais causados por uma cefalite viral. Por esse motivo, perdeu a capacidade de usar uma parte do seu cérebro, o lobo temporal medial. As outras partes continuaram funcionando normalmente, mas sua memória ficou prejudicada.
Ele se tornou incapaz de lembrar qualquer coisa que tivesse ocorrido após 1960. No entanto, se lembrava de tudo o que aconteceu antes disso. Com efeito, se transformou em um homem incapaz de aprender coisas novas e, em segundos, esquecia o que havia ocorrido no momento anterior.
Sua perda de memória poderia fazer com que ele se perdesse e nunca mais voltasse para casa. Por incrível que pareça, em apenas 15 minutos, seguindo sua rota diária, ele conseguiu retornar para casa. Alguns dias depois, Eugene já era capaz de fazer o percurso sozinho.
Isso fez com que os cientistas o estudassem e descobrissem que os hábitos, são armazenados em uma área do cérebro totalmente diferente do lobo temporal – responsável pela memória.
Isso provou que nós aprendemos e tomamos decisões inconscientes sem a necessidade de nos lembrarmos sobre os fatos que levaram àquela decisão ou aprendizado. Esse é o poder do hábito.
Nosso cérebro é uma máquina poderosa. Ele está constantemente encontrando maneiras para se esforçar menos e automatizar rotinas, apenas para economizar energia. Um hábito funciona em um fluxo de 3 etapas:
O principal motivo pelo qual as pessoas estudam esse tema é aprender a criar hábitos e reforçar as práticas consideradas mais positivas. Assim, um hábito relativamente novo adotado pela população, por exemplo, é a simples rotina de escovar os dentes.
Claude Hopkins, um publicitário americano, incentivou este hábito ao amarrá-lo a um gatilho comum no dia a dia das pessoas. Em seus anúncios, ele dizia: “Passe sua língua nos dentes. Você sente uma camada sobre eles. Essa camada faz com que seus dentes percam a cor e se deteriorem.”
Após o gatilho, seus anúncios diziam: “A pasta de dentes Pepsodent remove esta camada e deixa seus dentes mais limpos e bonitos”. A grande verdade é que esta camada é natural e a pasta de dentes da Pepsodent não a remove.
Entretanto, o gatilho era tão poderoso que bastavam as pessoas passarem a língua nos dentes e isso as conectava com a ideia de escovar os dentes (rotina) e a recompensa (sorriso limpo e brilhante). Menos de 10 anos após esta campanha, a população americana que escovava os dentes cresceu quase 10 vezes.
A técnica de Claude Hopkins é simples e segue os 3 passos:
O treinador americano Tony Dungy tinha um método não convencional e extremamente bem-sucedido para garantir que seus atletas tivessem bons resultados ele levava seus jogadores a responderem automaticamente às jogadas de seus oponentes. Ele não queria que a sua equipe pensasse antes de agir.
Tony recorria à formação de hábitos que respondiam imediatamente, e não a escolhas racionais em cada jogada. O treinador sabia que hábitos não são facilmente removidos, eles precisam ser transformados.
E eles só se transformam se uma nova rotina pode substituir a rotina existente com um mesmo gatilho e uma mesma recompensa. Seus treinos se baseavam em amarrar os gatilhos e as recompensas existentes a novas rotinas.
As novas rotinas eram mais simples, davam aos jogadores menos escolhas e mais comportamentos não racionais. Com seu método, Tony conquistou dezenas de títulos e se tornou um treinador lendário.
Outro método extremamente bem-sucedido de mudança de hábitos são os 12 passos dos Alcoólicos Anônimos.
O método simplesmente propõe novas rotinas para o gatilho da necessidade física de consumir álcool e utiliza as mesmas recompensas que o álcool desperta nas pessoas, como relaxamento, necessidade de companhia, redução de ansiedade, dentre outros.
Porém, o método do AA, por si só, ainda tem dificuldades de transformar os hábitos das pessoas. Por isso, ele investe também na criação da crença de que as pessoas viciadas em álcool precisam da intervenção das outras pessoas.
Elas precisam acreditar que tem mais gente envolvida nesta transformação para não as decepcionar. Essa fé é um ingrediente essencial para mudar hábitos, pois a mudança ocorre em sociedade.
Agora que chegamos na metade da leitura, vamos nos aprofundar nos conceitos essenciais para a criação de bons hábitos, como a importância das pequenas vitórias e os métodos empregados pelos líderes e corporações de sucesso.
Existem muitos hábitos em nossas vidas que influenciam dramaticamente a maneira como vivemos e como as empresas funcionam.
Um hábito positivo leva a outro e isso cria uma cadeia de hábitos positivos que funcionam bem em conjunto. Pessoas que começam a exercitar-se, por exemplo, naturalmente começam a se alimentar melhor, tornarem-se mais produtivas no trabalho e, consequentemente, o estresse é reduzido.
Na sua vida ou na sua empresa, é essencial identificar um hábito fundamental que precisa ser mudado e que trará melhorias diversas em vários outros hábitos que impactam seu dia a dia.
Encontrar o hábito fundamental é difícil e requer uma abordagem de tentativa e erro. O importante é identificar algo que é pequeno o suficiente para ser mudado e tenha impactos positivos no todo.
Em 2009, por exemplo, um estudo provou que o simples hábito de anotar os alimentos consumidos durante o dia era capaz de ajudar as pessoas a identificar padrões de alimentação, o que fazia com que elas planejassem melhor sua alimentação, tornando-as mais saudáveis.
Neste estudo, o grupo que tinha os diários de alimentação perdeu o dobro de peso que os demais participantes.
Todas as empresas têm hábitos institucionais, que são repetidos diariamente por seus membros. Apesar de uma empresa acreditar que toma decisões planejadas no dia a dia, a verdade é que existe uma máquina de rotinas que levam às decisões da organização.
Empresas bem-sucedidas cultivam hábitos que equilibram o poder e a paz. No início dos anos 2000, por exemplo, O Hospital Rhode Island era considerado um dos melhores dos Estados Unidos. Porém, com o sucesso, uma cultura tóxica se instaurou.
Médicos tratavam mal as enfermeiras e isso levava a maus tratos aos pacientes e erros médicos. O executivo responsável pela qualidade do Hospital, tomou ações simples que mudaram completamente sua cultura.
Coisas simples, como o uso de câmeras nos consultórios, checklists de conferência para várias situações e a criação de um sistema de avaliações permitiram que as enfermeiras prevenissem erros operacionais e quaisquer maus tratos.
Essas medidas simples formaram novos hábitos que fizeram com que o hospital recuperasse sua autoridade e ganhasse diversos prêmios de qualidade.
Nos últimos anos, com o advento da internet e da computação, as empresas passaram a ser capazes de capturar um alto volume de dados sobre os hábitos dos consumidores para predizer suas ações, novos produtos e demandas do mercado.
Isso fez com que elas descobrissem que hábitos são mais importantes do que as intenções do consumidor no processo de compra. Cada pessoa tem hábitos únicos, pessoais.
Por isso, ao analisar este alto volume de dados, as empresas que entendem o papel do hábito no processo de compra, são capazes de personalizar seus produtos e serviços para os hábitos dos grupos mais comuns de pessoas.
Com informações como suas compras anteriores, sua idade, sexo e os meios de pagamento que você usa, as empresas conseguem identificar grupos de usuários que agem de maneira relativamente similar.
Se você compra pirulitos e fraldas toda vez que vai ao supermercado, por exemplo, as empresas podem descobrir que você tem filhos de idades diferentes. Com estas informações, as mesmas empresas são capazes de enviar recomendações de produtos e cupons personalizados.
Outra abordagem comum no marketing baseado em dados consiste em se aproveitar de grandes eventos na vida das pessoas, como o primeiro emprego, o casamento ou o nascimento de um filho, criando oportunidades para a formação de novos hábitos nas pessoas.
Você precisa entender que as empresas acompanham seus hábitos e os usam como iscas e gatilhos para manipulação dos seus padrões de consumo e deve estar pronto para resistir às ofertas que se aproveitem disso.
Em tempos de segregação racial nos EUA, uma história se destaca Rosa Parks, uma mulher negra, desafiou o sistema e se assentou na parte branca do ônibus que era dividido entre brancos e negros. Ela começou uma grande onda que culminou com o fim desta segregação, através deste simples, mas poderoso gesto.
Ela foi presa e, quase imediatamente, grupos começaram a distribuir panfletos e fazer um boicote ao sistema de transportes. O boicote se tornou um novo hábito da comunidade, gerou protestos e eventualmente a necessidade do Ato dos Direitos Civis de 1964 nos Estados Unidos.
Rosa não foi a primeira pessoa a fazer isso, mas este também não foi apenas um ato desafiando o sistema. Ela tinha laços e amigos em sua comunidade. Os comportamentos que ocorrem sem planejamento racional, como o que ocorreu com Rosa, são muitas vezes os pilares das grandes mudanças na sociedade.
Movimentos como este acontecem pois existem hábitos relacionados ao grupo de amigos, vizinhos e grupos com relação a uma causa. A ação de Rosa cresceu, pois foi adotada pela comunidade e as pessoas queriam demonstrar uma nova identidade e participar de um grupo que se unia através do desejo pelos direitos civis.
O poder dos laços fracos explica como um protesto pode deixar de ser apenas algo de um grupo de amigos e se tornar um movimento social forte.
Convencer milhares de pessoas a buscar um mesmo objetivo é difícil, mas usar a ligação entre as pessoas para criar uma pressão de companheiros tende a funcionar para mudar os hábitos de uma sociedade.
Hábitos ditam muito das suas atividades e dizem muito sobre quem você é. Entendê-los é o primeiro passo para ser capaz de transformar sua vida, sua produtividade e seus resultados nos negócios.
Você se torna melhor naquilo que você repete constantemente e isso são seus hábitos. Trabalhe para conhecer a si mesmo, transforme-se e exercite a sua força de vontade para se tornar uma pessoa com um grande autocontrole.
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Charles Duhigg é um repórter estadunidense ganhador do Prêmio Pulitzer que trabalha para o jornal The New York Times, graduado pela Universidade Yale e Harvard Business School, situado em Nova York. O livro de Duhigg sobre a ciência da formação de hábitos, intitulado O poder do hábito: por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios, foi publicado pela Random House em 28 de fevereiro de 2012. Um extrato foi publicado no New... (Leia mais)
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