O Poder da Energia - Um guia inspirador para a única coisa que nós todos queremos: mais vida em nossas vidas - Resenha crítica - Brendon Burchard
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O Poder da Energia - Um guia inspirador para a única coisa que nós todos queremos: mais vida em nossas vidas - resenha crítica

O Poder da Energia - Um guia inspirador para a única coisa que nós todos queremos: mais vida em nossas vidas Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Espiritualidade & Mindfulness

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN:  978-85-8163-246-9

Editora: Editora Novo Conceito

Resenha crítica

Você pode ter 3 diferentes tipos de vida

O que constitui, a seus olhos, uma vida plena? Ter um emprego bem remunerado, morar em uma casa confortável e levar as crianças para a praia nas férias? Bem, isso é o que a sociedade gostaria que você acreditasse – que a felicidade é a soma de uma equação materialista. Mas, a matemática da sociedade é falha.

De fato, viver uma vida prescrita por terceiros é como viver em uma jaula. E as grades dessa prisão são erguidas desde muito cedo. Quando jovens, somos recompensados pelo desenvolvimento de certos atributos, como a autodisciplina e a ambição. Quando adultos, continuamos a buscar essas mesmas recompensas.

Procurar fazer o que outros esperam que façamos e trabalhamos com o tipo de trabalho que deixaria nossos pais orgulhosos. Em algumas ocasiões, nos sentimos infelizes, limitados e insatisfeitos, contudo, ainda não saímos da jaula, porque tememos perder o que tivemos tanto trabalho para conquistar: aceitação.

Sem embargo, algumas pessoas não se sentem totalmente enjauladas. Elas encontram conforto naquilo que a sociedade chama de “boa vida”: uma bela casa, um belo marido ou esposa e um bom salário ao final de cada mês.

Se você tem tudo isso, é natural que se sinta agradecido, mas, no fundo, há questionamentos que, conscientemente ou não, nos esforçamos para ignorar: “é isso o que eu realmente quero? Não posso desejar nada além disso?”

Como os nossos semelhantes enjaulados, ansiamos pela autorrealização. Mas, em vez de persegui-la, contamos nossas bênçãos e nos convencemos de que estamos felizes e realizados.

Por outro lado, há aqueles que vivem a Vida Intensa. Vamos simplesmente chamá-los de energizados: eles se libertaram das expectativas alheias e não se preocupam com a chamada “vida boa”. Seu mundo transborda de possibilidades enquanto seguem seus próprios caminhos, cada qual perseguindo sua própria felicidade.

Se você está vivendo uma vida confortável ou enjaulada, chegou a hora de aprender a ser um energizado e experimentar a Vida Intensa! E isso começa mudando sua abordagem sobre os impulsos básicos da existência!

Os cinco impulsos básicos

Independentemente de sua vida estar enjaulada, confortável ou energizada, uma coisa é certa: você quer ser feliz. E, segundo o autor, as pessoas que vivem Vidas Intensas são mais felizes porque ativaram os principais impulsos humanos.

Os primeiros cinco impulsos básicos sustentam os sentimentos de bem-estar interior, como a autoconfiança e o senso de pertencimento. São eles: o controle, a competência, a congruência, o cuidado e as conexões com os outros. Vamos começar com o controle:

Assuma controle de sua abordagem sobre a vida e o trabalho

A maioria dos eventos da vida está fora do seu controle. Afinal, não podemos controlar o trânsito, o que as pessoas pensam a nosso respeito ou a intensidade das chuvas. No entanto, você pode controlar a forma com qual reage a essas coisas e isso pode fazer uma enorme diferença.

Se você vive uma vida enjaulada e algo desagradável acontece, provavelmente interpretará esse evento como mais uma prova de suas próprias limitações. Se você vive uma Vida Intensa, porém, você considera todos os eventos negativos como nada mais que novas informações, e não algo que possa arruinar seu dia ou definir sua autoconfiança.

Depois de obter controle pessoal, você pode começar a estabelecer o controle profissional em seu ambiente de trabalho. Isso começa com o que Burchard chama de “apropriação”: a sensação de que você possui certos projetos e que suas contribuições são palpáveis e apreciadas.

A apropriação pode transformar as atividades que você mais teme no trabalho dos seus sonhos. Caso não se sinta responsável por algum projeto no momento e não há nenhum no qual você possa participar, considere lançar um por iniciativa própria. Você será mais feliz por isso!

Todavia, lembre-se de que o sucesso dessa medida dependerá, em grande parte, de sua competência.

Desenvolva a sua competência

Você se lembra daquele excelente professor que inspirava toda a classe? Ou, quem sabe, de um colega de trabalho que era capaz de resolver qualquer problema? Essas pessoas tão raras incorporam o segundo impulso básico: a competência.

Trata-se de uma habilidade tripla, no sentido de que você pode entender, executar e, eventualmente, dominar o que decidir empreender. Ao saber que pode fazer essas três coisas, até mesmo os maiores desafios deixaram de parecer intransponíveis.

Os ambientes de trabalho modernos, infelizmente, tendem a amortecer a competência. Em geral, os funcionários são encorajados a executar várias tarefas, em vez de dominar determinadas habilidades, o que causa uma espécie de curto-circuito no ciclo de competência.

Um profissional que nunca se sente competente jamais terá a confiança necessária para se envolver em projetos que alimentarão a sua autoconfiança. O ciclo de competência converte-se, assim, em um círculo vicioso.

Não obstante, sempre surgirão momentos nos quais a competência será necessária e, se você não estiver pronto para lidar com eles, começará a se sentir inseguro, amplificando sentimentos negativos, como dúvidas, ansiedades e decepções.

Mas, como se preparar para essas situações? Você deve garantir a congruência entre a imagem que faz de si mesmo e as ações que realiza na prática, a fim de definir novos hábitos e padrões positivos de comportamento.

Não abra mão de si mesmo: o impulso pela congruência

Se você está se esforçando para ser (como marido, esposa, pai, mãe, filho ou profissional) um ser humano melhor, precisará ativar o impulso pela congruência, alinhando suas ações com a sua auto-imagem e com a pessoa que você almeja ser.

Há três níveis de congruência: entre a forma como você age e o modo como se vê, a congruência pode ser positiva, negativa ou, até mesmo, não existir congruência nenhuma.

Se não houver congruência, suas ações não refletirão a sua auto-imagem. Nesse caso, você acredita, no fundo, que poderia ser uma pessoa melhor, mas constantemente se decepciona com as suas ações.

Caso a congruência seja negativa, você tem uma opinião depreciativa sobre si mesmo e age de acordo com isso. Por exemplo, se você pensa que não é capaz de aprender um novo idioma, então nunca tentará aprender, o que apenas reforçará a visão obscura que tem a respeito de suas habilidades.

Assim, há congruência entre a auto-imagem e a sua falta de ações, porém, você permanece insatisfeito porque nunca realmente busca realizar os seus sonhos.

Se a congruência for positiva, você saberá quem é e quem deseja ser, alinhando suas ações com esses conhecimentos prévios. Você se sentirá confortável com as escolhas feitas, profundamente satisfeito e em paz.

Então, como garantir que a congruência seja positiva? É necessário, conforme mencionado, estabelecer padrões para si mesmo e efetivamente cumpri-los.

Isso pode parecer difícil, no entanto, se os seus padrões pessoais forem realistas e livres de influências externas, será mais fácil se comprometer com eles. Para tanto, você deve cuidar de si mesmo e ser receptivo aos cuidados que os outros lhe destinam.

A importância do cuidado

O cuidado é o quarto impulso básico, funcionando como bússola e âncora emocional, guiando nossas ações em torno dos outros e nos conectando a eles. Mas, antes que possamos verdadeiramente começar a cuidar dos outros, devemos aprender a cuidar de nós mesmos.

O primeiro passo no caminho para o autocuidado consiste em ouvir ativamente suas emoções. Ignorar os seus sentimentos pode transformar a sua vida de formas surpreendentes. Por exemplo, o autor foi treinador de um ex-astro do futebol que passava por problemas para administrar uma concessionária de automóveis que possuía.

Ao longo de toda a sua vida, o atleta havia experimentado a desilusão inerente às decepções emocionais. Como resultado, ele tendia a manter as pessoas afastadas. Entretanto, seus clientes consideravam esse comportamento desanimador, de modo que as vendas de carros começaram a cair.

Burchard, então, o encorajou a ouvir suas emoções, reservando um momento, três vezes por dia, para verificar seus sentimentos. Isso não só o ajudou a restabelecer o equilíbrio emocional, mas, também deu novo impulso aos seus negócios.

Naturalmente, sua saúde corporal é tão importante quanto a emocional. Logo, certifique-se de dormir, pelo menos, 7 horas por dia, de se exercitar 3 dias por semana e de que os vegetais representem um terço de sua ingestão diária de alimentos. 

Cuidar melhor do corpo, além de melhorar sua saúde geral, aguçará sua mente e elevará a sensação de bem-estar.

Depois de estabelecer bons hábitos de autocuidado, é hora de abraçar o cuidado aos outros. Se você tende a manter as pessoas à distância, isso pode ser, em um primeiro momento, francamente assustador.

Contudo, lembre-se: correr o risco de se machucar é uma parte inseparável de ganhar o cuidado dos outros e, certamente, valerá muito a pena. O problema é que as pessoas só destinam cuidados aos indivíduos com os quais estabelecem conexões.

Estabeleça conexões profundas com outros

O filósofo grego Aristóteles já estabelecera que os humanos são animais sociais. Precisamos de pessoas com as quais possamos compartilhar nossos pensamentos e sentimentos.

Se você deseja ativar o quinto impulso básico e forjar conexões profundas, precisará ter clareza sobre o que espera de um relacionamento. Em sua opinião, o que exatamente é um relacionamento próximo? Invente definições claras para todos os seus relacionamentos – de seus amigos e colegas de trabalho a seus pais e cônjuge.

Em seguida, compartilhe cada definição com as pessoas relevantes de sua vida, solicitando que elas também compartilhem suas próprias expectativas.

Nosso autor perguntou à sua mãe o que ela esperava de uma conexão profunda entre mãe e filho. Ela pediu-lhe, então, que ligasse todos os domingos, mesmo que fosse apenas para dizer “olá” e expressar seu amor. Esse ritual, que Burchard vem fazendo nos últimos 15 anos, foi responsável por aproximá-los ainda mais.

Notas finais

Todos podemos viver vidas plenas e felizes. Tudo o que você precisa fazer é ativar os impulsos humanos básicos que constituem o alicerce da felicidade e realização. Após incorporá-los à sua vida, você se sentirá mais motivado, mais conectado socialmente e mais confiante do que nunca.

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Quem escreveu o livro?

Brendon Burchard é um autor americano que fala de motivação e uso de marketing digital para vender "produtos de informação" com base em qualquer experiência que uma pessoa tenha. Burchard usa o fato de ter sobrevivido a um acidente de carro quase fatal como a inspiração para suas principais questões de ensino: "Eu vivi? Eu amei? Eu sou importante?" O autor é o fundador da Academia de Peritos e Academia de Alto Desempenho e ambos os programas de treinamento oferecem aos alunos as lições de Burchard em negócios, empreendedorismo, psicologia, produtividade e persuasão.... (Leia mais)

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