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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Same as ever
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-3900-793-6
Editora: Objetiva
É chocante pensar na quantidade de coisas no mundo que está por um fio. Algumas das mudanças mais importantes da história aconteceram por fruto de um fator aleatório, impensado e imprevisível. É o caso da luta do exército de George Washington na Batalha de Long Island.
Os britânicos tiveram a chance de acabar com a Guerra de Independência dos Estados Unidos. Isso não aconteceu porque o vento não soprou na direção favorável e as tropas não conseguiram subir o rio East. Parte da razão pela qual os Estados Unidos são um país independente hoje foi a direção do vento.
Fatores fortuitos explicam vários outros eventos históricos importantes. Franklin Roosevelt, o presidente por trás do New Deal, foi salvo de um atentado porque um outro político foi apertar sua mão e acidentalmente ficou na mira do atirador. A resposta à Grande Depressão poderia nem ter existido se não fosse um aperto de mão.
Qualquer evento depende de várias circunstâncias aleatórias. A dificuldade para enxergá-las explica a incompetência humana para fazer previsões e o caráter duvidoso da política. Tentar estimar o futuro com base nos eventos do passado é caminhar para o erro. O autor defende outro ponto de vista.
Para ele, é mais fácil prever o futuro com base no comportamento humano em vez de se basear em eventos específicos. Não dá para saber como o mundo estará nas próximas décadas. No entanto, podemos apostar que as pessoas continuarão reagindo da mesma forma às incertezas, ao medo, à ganância e à persuasão.
Cada evento desencadeia outros, tornando as previsões excepcionalmente difíceis. As conexões passadas ajudam a diminuir a confiança na nossa capacidade. Expanda sua imaginação. O amanhã pode parecer óbvio, mas um evento minúsculo que ninguém pensou é capaz de mudá-lo drasticamente.
Não somos de todo ruins para prever o futuro. É possível acertar. O problema é que as pessoas deixam passar as surpresas, que são as coisas mais importantes. O maior risco é sempre um evento não antecipado. Quando ele chega, não estamos preparados. Por isso, seus prejuízos serão maiores.
Mesmo com o melhor planejamento do mundo, imprevistos acontecem. Risco é o que sobra depois que achamos ter pensado em tudo. É aquilo que não enxergamos. Eventos como covid-19, Grande Depressão, Pearl Harbor e Onze de Setembro são exemplos. Todos eles provocaram surpresa. Escaparam ao radar de todos.
Ninguém conseguiu antecipá-los. Quando olhamos do futuro, parece que os eventos do passado eram óbvios e inevitáveis. É o caso da Grande Depressão. No entanto, ao colher as opiniões dos economistas da época, percebemos que ninguém previu. Nós, do presente, ficamos iludidos com a visão em retrospecto.
O risco está sempre no que não esperamos. O problema é que é impossível se precaver para o que sequer podemos imaginar. Só que preparar é melhor do que prever. O estado da Califórnia é um exemplo. Seu governo sabe que um terremoto acontecerá, ainda que não possa prever quando, em que lugar e qual a gravidade.
Ainda assim, as equipes de emergência estão sempre a postos e os prédios são estruturados para aguentar terremotos que podem demorar ainda mais de cem anos para acontecer. O risco só é ruim quando dependemos de uma previsão específica para nos preparar. É melhor se manter preparado antes da previsão.
Expectativa e previsão são coisas distintas. Quando somos tão falhos em enxergar os riscos, a primeira importa mais do que a segunda. Se você pensar só nos riscos que é capaz de conceber, estará sempre despreparado para o que não está em seu radar.
A felicidade tem mais a ver com expectativas do que com qualquer outra coisa. No mundo, a vida tende sempre a melhorar. No entanto, uma habilidade importante é a de garantir que suas metas não sejam sempre reajustadas para cima. Durante a história, o mundo realmente progrediu.
A riqueza aumentou, a tecnologia trouxe novidades e a medicina salvou inúmeras vidas. A qualidade de vida cresceu. No entanto, as expectativas das pessoas subiram na mesma medida, porque os que estão ao redor, com base nos quais baseamos nossos parâmetros, melhoraram.
Se só quiséssemos a felicidade, seria muito mais fácil. O problema é que queremos ser mais felizes do que os outros. Isso é um problema, já que a vida alheia parece sempre melhor do que ela realmente é. Nosso bem-estar é sempre comparativo. Isso faz com o que era um luxo no passado se torne uma necessidade do presente.
O que move o mundo não é a ganância, mas a inveja. Reajustamos nossas expectativas para o alto. As preocupações econômicas de hoje deixariam uma família da década de 1950 chocada. Nossas projeções mudam drasticamente como interpretamos as circunstâncias.
O autor conta sobre um amigo africano, que cresceu em um cenário de fome e pobreza, prosperou e hoje trabalha com tecnologia nos Estados Unidos. Ele diz que fica admirado toda vez que come uma refeição quente e espantado com a abundância de alimentos no país.
A maior parte dos cidadãos dos Estados Unidos nem pensa em algo que seria motivo de agradecimento para muita gente. O autor também cita a história de um imigrante judeu cuja família foi para o país para fugir do Holocausto. Ele era uma das pessoas mais felizes que já tinha conhecido.
Já passamos da metade do microbook e o autor conta que o dinheiro gera felicidade como as drogas geram prazer. É algo que pode ser bem usado, mas ganha uma dimensão perigosa quando não há quantidade que baste. As pessoas são mais felizes em sociedades mais igualitárias, ainda que pobres.
Não há o que reclamar de viver em uma casa pequena se todos os seus vizinhos fazem o mesmo. As pessoas do século XIX não se lamentavam pela falta de alangésicos porque nunca souberam que um dia eles existiriam. As redes sociais aumentaram o problema, porque todos podem ver o estilo de vida alheio.
Muitas vezes, uma vida exagerada, distorcida e cheia de filtros. Você compara sua imagem à dos outros por uma lente turva. As pessoas realçam os pontos positivos e disfarçam os negativos. “Redes sociais” são um nome incorreto para uma ferramenta que tem mais a ver com se exibir do que com se comunicar.
Com as redes sociais, vemos os carros, as casas e as escolas caras das pessoas. Isso traz frustração e aumenta as expectativas. A economia atual é boa em gerar riqueza, ostentação e inveja do que os outros têm. Parte desse sentimento é útil, porque querer uma grama tão verde quanto a do vizinho é uma motivação para progredir.
O problema é que, mesmo com rendimentos maiores, riqueza mais expressiva e casas mais chiques, tudo é sufocado rapidamente pelas expectativas infladas. O desafio da felicidade é fazer com que as expectativas cresçam mais lentamente do que as circunstâncias.
O autor cita o ex-presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, como exemplo. Ele assumiu depois de Roosevelt. A sociedade tinha projeções pessimistas em relação a ele. No entanto, seu nome aparece nas listas como um dos maiores de todos os tempos. Parte da razão talvez seja a surpresa que sucedeu as expectativas baixas.
Investimos esforço na busca por melhorar nossa vida. Isso é louvável. No entanto, negligenciamos as expectativas, principalmente quando se trata de geri-las com o mesmo trabalho que investimos para mudar as circunstâncias.
Sua vida pode melhorar e você sequer valorizar isso, porque suas expectativas ficaram igualmente altas. A regra mais importante para uma vida feliz é baixá-las. Se você faz projeções irreais, vai se sentir miserável a maior parte do tempo. Tenha expectativas razoáveis e aceite serenamente o que a vida lhe dá.
Isso inclui as coisas boas e as ruins. Felicidade é o equilíbrio entre o que você tem e o que você espera ter. Cada parte dessa equação importa. Damos uma atenção exagerada à necessidade de ter mais e reparamos pouco nas expectativas irreais. O que projetamos é mais passível de controle do que as circunstâncias.
Cada vez que vemos um ídolo, sentimos admiração. Pense no seu jogador de futebol ou músico favorito. Você os admira porque são capazes de fazer coisas que sequer compreenderíamos. Esses são traços incríveis. Talvez devêssemos tentar copiá-los. No entanto, há outros que não. Talvez muitos que não.
Pessoas que admiramos pela visão de mundo única terão também uma visão de mundo única que não admiramos. É fácil perder isso de vista, o que leva a um discernimento pobre sobre quem deveríamos admirar. Essas pessoas normalmente são aceitas como um pacote completo. Passamos a romantizar todos os traços.
Existem vários exemplos disso. Um deles é Isaac Newton, um dos gênios mais influentes da história. Sua contribuição para a Revolução Científica é intocável. No entanto, ele também dedicou boa parte do seus estudos a assuntos sem valor científico, como alquimia e feitiçaria. Uma de suas metas era encontrar o elixir da vida eterna.
99% das espécies não existem mais. As que sobraram terão o mesmo destino em algum momento. É assim que funciona a evolução. O máximo que dá para uma espécie fazer é ser boa o suficiente. Não há perfeição na natureza. Animais que se tornam bons em alguma coisa ficam mais frágeis em outra.
Os fracassos, a ineficiência e a imperfeição têm sua utilidade. Devemos dar atenção a isso e levar essa ideia para nossas vidas. Uma pessoa bem-sucedida que deixa, de propósito, lacunas de tempo livre na agenda pode se sentir ineficiente.
No entanto, se você aprimorar sua criatividade e alcançar raciocínios complexos, o relaxamento no sofá pode ser valioso. Um pouco de ineficiência traz benefícios para certas tarefas. Quando perambulamos e somos curiosos fora do trabalho, voltamos revigorados, cheios de ideias criativas e prontos para contribuir.
Os incentivos são a força mais poderosa que existe. Eles podem nos fazer justificar quase qualquer coisa. O autor conta a história de Akinola Bolaji, um nigeriano que ganhou dinheiro com golpes na internet por duas décadas. Quando foi perguntado como se sentia ao prejudicar tanta gente, ele contou que a consciência pesava.
No entanto, a pobreza o impedia de sofrer com dilemas éticos. O autor também conta que muitos cientistas no tempo de Galileu já sabiam que a Terra girava ao redor do Sol. Só que eles tinham famílias que precisavam alimentar, o que fez com que permanecessem calados. Poucas pessoas são malucas.
Mas, sob os incentivos certos, muitas estariam dispostas a fazer algo certo. O que fundamenta a persuasão é o interesse, não a razão. Incentivar é mais poderoso do que dar conselhos. Os estímulos nem sempre são verdadeiros. Às vezes, agimos de forma questionável para não perturbar o grupo social ao qual pertencemos.
O mesmo de sempre compila pequenas ideias contraintuitivas para nos incentivar a pensar de forma diferente da que estamos acostumados. O livro desafia nossa capacidade de prever o futuro.
Existem várias outras obras que nos desafiam a enxergar o mundo por outro ângulo. É o caso de “A arte de pensar claramente”, de Rolf Dobelli. Confira esse também no 12 min.
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