O emocional inteligente - Resenha crítica - Vera Martins
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O emocional inteligente - resenha crítica

Desenvolvimento Pessoal

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-7608-936-0

Editora: Alta Books

Resenha crítica

O ser humano é um ser emocional 

Para lidar de forma saudável com as emoções, é fundamental entender como elas trabalham em nossa mente, além de sua formação e impacto em todas as decisões tomadas no cotidiano. Porque só administrando nossas vulnerabilidades podemos fortalecer o eu, permitindo assim uma vida mais plena e leve. 

Isso significa ser bem resolvido internamente, solucionando problemas e dilemas típicos da existência humana. Compreender as próprias emoções não significa ter uma vida perfeita, mas lidar com os obstáculos de forma clara, otimista e positiva. 

Trata-se de uma escolha consciente, de ter a sensação de comando, adotando escolhas sensatas em situações conflitantes. Um bom começo é entender que somos seres emocionais. Quem nunca teve uma reação explosiva e impulsiva, da qual se arrependeu depois? Faz parte de nossa vivência. 

Esse entendimento é um bom primeiro passo para não se deixar ser dominado pelas emoções negativas que, fatalmente, aparecerão até na mais racional das pessoas. Só é possível desviar de cada uma delas compreendendo seu funcionamento e trabalhando diariamente o autoconhecimento. 

Saber os próprios limites, forças e fraquezas é um poder que não pode ser subestimado. Um cotidiano mais harmônico exige equilíbrio emocional. E ele só é alcançado quando revisitamos nossos pensamentos, emoções, modos de ser e agir, colocando uma lupa sobre nós mesmos e refletindo diariamente sobre erros e acertos. 

Esse processo não leva você a ser 100% racional, e este nem deve ser o objetivo. Mas uma relação saudável com as emoções é a garantia de mais leveza e serenidade. 

Nossa bagagem emocional 

A forma com que você interpreta os acontecimentos ao redor e expressa suas emoções são um reflexo de sua trajetória, do nascimento à vida adulta. Durante esse percurso, foram acumuladas bagagens, algumas necessárias e outras nem tanto, que influenciam todas suas escolhas. Sua personalidade é o resultado dessa soma. 

É fundamental entender o que está sendo carregado e o que precisa ser esquecido por não agregar valor à sua vida. Um bom exemplo é deixar para trás todas as mágoas e memórias que prejudicam sua autoestima. 

Mas isso só é possível quando entendemos o que são, de fato, as emoções. A palavra deriva do latim emotionem, que significa movimento, comoção e ato de mover. Em resumo, cada emoção é o movimento de resposta a um estado de excitação, prazer ou desprazer. 

É um conjunto de todas as respostas motoras que o cérebro faz aparecer no corpo em resposta a algum evento, como a aceleração ou desaceleração do batimento do coração, a tensão ou relaxamento dos músculos e assim por diante. 

Já o sentimento é a interpretação do cérebro, podendo revelar o estado da vida dentro de nosso organismo. Com isso, a raiva pode gerar o sentimento de mágoa. Cada emoção destrutiva gera uma lacuna entre o que é e o que parece ser. 

O apego excessivo não nos permite ver um equilíbrio entre o que é agradável ou desagradável, gerando a obsessão por um desejo, enquanto a aversão nos deixa cegos contra aquilo que queremos nos afastar. 

Da mesma forma que as emoções permitem uma compreensão do mundo ao redor, elas também podem afetar nosso juízo de valor sobre cenários, outras pessoas e até sobre nós mesmos. Assim, carregar a bagagem emocional adequada também exige deixar pelo caminho os sentimentos que podem distorcer nossa visão de mundo e de nós mesmos.

A importância de conhecer o funcionamento do cérebro

Tudo que está ligado ao comportamento humano, aos sentimentos e às formas de pensar surge no cérebro. Ele é um conjunto de vários sistemas, que nos permitem sentir, interpretar consciente e inconscientemente, reagir, adaptar e interagir com o ambiente ao redor. 

E quando entendemos esse sistema, podemos modificar resultados cognitivos, emocionais ou comportamentais por meio da comunicação verbal e não verbal. Isso se dá porque o impacto das emoções no cérebro e no corpo humano é constante, não para de acontecer. 

Um exemplo disso pode acontecer com você no trânsito. Você está dirigindo, e é ultrapassado pelo acostamento. Nesse momento, pode sentir o sangue fluindo pelas mãos, que vão esquentando enquanto os batimentos cardíacos aceleram e a adrenalina no corpo gera energia suficiente para uma reação imediata, impulsiva e até inconsequente. Seu organismo dá sinais de que a raiva lhe dominou enquanto conduz o veículo. 

São muitas as ocasiões em que nossas ações são orientadas por um pensamento negativo. Quando não nos damos conta dessa dinâmica, somos dominados e agimos de forma automática, sem refletir sobre as consequências do impulso imediato. 

Só é possível entender os processos cerebrais com dedicação e reflexão. E não é preciso decorar grandes teorias e técnicas mirabolantes para notar o quanto a empolgação e a raiva são capazes de transformar seu humor, seus atos e suas reações. 

Como funciona seu emocional

Já passamos da metade deste microbook e chegou a hora de entender quais são as fases do ciclo de emoções negativas. Quando acionadas, o cérebro e todo o organismo se conectam, reagindo de imediato a um acontecimento que lhe desagradou. 

Em um caso hipotético, do estímulo interno até sua expressão externa por meio de seu comportamento, seu emocional atua em cinco etapas. 

Na primeira delas, o evento será provocativo ou não, de acordo com suas crenças e experiências acumuladas em situações semelhantes. Sua percepção passa por um filtro de visões pessoais e moldam um modelo mental, remetendo a lembranças anteriores.  

Na segunda fase, os pensamentos negativos se desenvolvem de forma automática na área racional do cérebro. Se você tiver entendido que o evento em questão lhe provocou, então as emoções negativas são ativadas em poucos segundos. 

Caso você não tenha usado um freio emocional para deter o sentimento ruim, o estresse aumenta, podendo se misturar ao medo, à raiva e a outros pensamentos negativos. 

Então, chega-se à quarta fase, em que escolhemos um comportamento de defesa. O medo e a raiva estimulam sensações como frustração, insegurança, ansiedade, irritação, desprezo e muito mais, alimentando hábitos destrutivos. Nessa hora, você se contamina por emoções ruins, distorcendo a realidade. 

Por fim, chega a hora de se expressar, seja de forma racional ou puramente emocional. Pode ser que você retenha a emoção negativa, ou a exponha de maneira inadequada, por meio da irritação, ridicularização, ou mesmo culpando outras pessoas pelo que aconteceu. Em casos extremos, pode até haver uma agressão.  

É assim, em um processo de cinco etapas, que seu emocional trabalha diariamente. 

Estratégias defensivas 

Em nosso cotidiano, podemos notar que nem todas as pessoas sentem liberdade para expressar sentimentos. Quando mal resolvidas em suas necessidades emocionais, buscam ser amadas, aceitas e reconhecidas a qualquer custo.

Para isso, é comum recorrerem a artifícios como esbanjar bens materiais ou procurarem um status de poder de forma incessante. Deixam de lado as próprias qualidades pessoais, apegando-se à ilusão de situações passageiras. 

Também é recorrente ver essas mesmas pessoas buscando se proteger repetindo comportamentos agressivos. Esse é o alto preço a se pagar por quem não sabe equilibrar atitudes agressivas e submissas com um estado de inteligência emocional. 

Essas estratégias defensivas rendem benefícios questionáveis, já que escondem os verdadeiros sentimentos e emoções. Em nossa sociedade, podemos ver outros indivíduos atuando como verdadeiros cúmplices de quem busca a dominação para esconder os próprios fantasmas internos. 

Nas relações sociais, acabam resultando em uma tentativa constante de agradar o outro e evitar conflitos, ou atacar o próximo para impor os próprios desejos. São as formas mais corriqueiras para resolver os próprios problemas. Em compensação, ocultam desejos, necessidades e opiniões, fazendo da sensação de ameaça constante um enorme gatilho de emoções negativas. 

Quanto melhor resolvidos emocionalmente estivermos, mais livres ficamos dessas armadilhas comportamentais. 

Criando um plano de autodesenvolvimento

Esse é um passo fundamental para quem planeja uma mudança de postura na própria vida. Ele permite lidar com as próprias emoções e sentimentos de maneira assertiva, produtiva e compreensiva. Para isso, são necessárias cinco etapas: 

  1. Entenda como você quer ser. Mudança sem visão vira confusão. Pergunte-se: onde quero chegar, como quero ser, estar e sentir? Como quero pensar, sentir e me comportar? Que benefícios ganharei para ser o que quero ser? Que custos pagarei para chegar lá?
  2. Trabalhe as habilidades necessárias para essa mudança. Assim, você evita a ansiedade por não saber como mudar de comportamento. 
  3. A cada conquista, por menor que seja, dê um presente a si mesmo. Assim, você estimula a própria coragem e determinação, fortalecendo o foco no objetivo final. 
  4. Busque recursos para transformar sua visão em realidade para não se frustrar e minar sua motivação. 
  5. Pare e pense em um plano de ação de mudança, não se deixe vencer pela indecisão. De nada adianta uma visão clara de onde quer chegar, com habilidades e recursos necessários, se o planejamento não for bem elaborado. 

Anotou tudo? Então é hora de pôr todos esses conhecimentos em prática, ligando os circuitos neurais e repensando a própria vida. Seja seu próprio coach e faça da inteligência emocional uma atitude constante em seu dia a dia. 

Notas finais 

Entender o funcionamento das próprias emoções é fundamental para agir com mais serenidade, sem se deixar levar por sentimentos passageiros, negativos e até destrutivos. Ao longo deste microbook, ficou claro que esse conhecimento torna nossa vida mais tranquila, estabelecendo uma melhor relação com as pessoas ao redor, tanto com familiares quanto no ambiente profissional. Porque a inteligência emocional é uma qualidade cada vez mais valorizada, especialmente em um período com tantas preocupações com a saúde mental. Compreender o cérebro e a formação dos sentimentos e pensamentos é parte fundamental dessa tarefa. 

Dica do 12 min

Outro microbook interessante para você conferir aqui no 12 min é o Maturidade emocional. 

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Quem escreveu o livro?

Educadora, é mestre em Ciências da Comunicação e especialista em Medicina Comportamental. Tem formação em coaching pelas metodologias baseadas em neurociência e r... (Leia mais)

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