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Este microbook é uma resenha crítica da obra: The ultimate happiness prescription: 7 Keys to Joy and Enlightenment
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-8581221403
Editora: Rocco Digital
Seu primeiro e mais confiável guia para a felicidade é seu corpo. O corpo é projetado para dar suporte à mente, e, trabalhando juntos, eles criam o estado conhecido como felicidade.
Quando você estiver tomando a decisão de agir ou não, pergunte ao seu corpo: “como você se sente em relação a isso?” Se seu corpo enviar de volta um sinal de estresse físico ou emocional, reconsidere a ação. Se seu corpo enviar um sinal de conforto e entusiasmo, prossiga.
Juntos, corpo e mente formam um campo único. É artificial separá-los como costumamos fazer. Toda experiência tem um componente físico. Se você está com fome, a mente e o estômago estão com fome ao mesmo tempo.
Se você passa por uma experiência espiritual incrível, seu coração e as células do fígado compartilham dessa experiência. Você não pode ter um único pensamento, sensação ou sentimento sem que seu corpo responda.
A primeira chave para a felicidade nos diz que, estando atentos ao corpo, nos conectamos ao campo fundamental de infinitas possibilidades. Por que a mente, o corpo e o espírito sentiriam de forma separada quando, na verdade, não estão separados? Pela falta de consciência.
A consciência tem um poder enorme. Ela cria sintonia com cada célula. A consciência é o agente invisível, silencioso, que deixa seu corpo saber o que sua mente está pensando e, ao mesmo tempo, dá retorno do corpo para que a mente se sinta apoiada e compreendida.
Em condições ideais, quando você tem a experiência de ser amado, sua mente captará que você é amado, suas células serão nutridas por esse amor, e sua alma exultará por você ter chegado fundo o suficiente a seu interior para encontrar a fonte do amor.
Sendo assim, quando seu corpo está no estado natural, você está experimentando a felicidade. Quando você está feliz em um nível que não necessita de esforço, você recobra a memória de quem é na realidade.
Sua consciência está plena, porque, em todas as células, há um estado de conhecimento, de contentamento e a certeza da imortalidade. Na Índia, isso é chamado de “a consciência da eterna felicidade”.
Nesse estado do ser, seu corpo se cura simplesmente por se conhecer. O que ele conhece? Que os maiores atributos do divino – onisciência, onipotência e onipresença – são, na verdade, as coisas mais simples da vida.
Para ativar a primeira chave na vida diária, prometa a si mesmo fazer o seguinte:
Meu corpo é minha conexão com o fornecimento da energia infinita do universo. Se eu estiver sentindo falta de energia de alguma forma, significa que estou resistindo ao fluxo do fornecimento dessa energia infinita.
Perguntarei ao meu corpo o que ele precisa e seguirei seu conselho. O estado ideal é vivenciar esta leveza de modo que eu não me sinta limitado pelo meu corpo. Meu corpo e o universo são um só.
Meu coração é um guia fiel quando deposito minha confiança nele. Ele me ajuda a vivenciar empatia, compaixão e amor. O coração é a sede da inteligência emocional.
A inteligência emocional me permite entrar em contato com meu eu mais profundo. Ela ampara todos os relacionamentos, lembrando-me de ver a mim mesmo no outro.
Se eu sentir opressão ou tédio em meu corpo, prestarei atenção especial, pois esses sentimentos são sinais de que estou sofrendo de inércia ou força do hábito em vez de experimentar o potencial de vigor e renovação da vida que há em cada momento.
A melhor maneira de reabastecer meu corpo é dar-lhe aquilo do que ele mais precisa, seja sono, descanso, alimento revigorante, alegria do movimento ou a comunicação com a natureza.
A felicidade é natural da vida porque é parte do eu. Quando você se conhece, acessa a felicidade diretamente da sua fonte. No entanto, a maioria das pessoas confunde-se com sua autoimagem.
Nossa autoimagem é criada quando nos identificamos com coisas exteriores a nós. Essas coisas podem ser pessoas, acontecimentos e situações, bem como objetos físicos. As pessoas almejam dinheiro, por exemplo, acreditando que, quanto mais conseguirem, mais felizes serão.
Embora todos nós saibamos que dinheiro não compra felicidade, a busca pelo dinheiro não chegou ao fim, porque nos identificamos muito fortemente com a quantidade de dinheiro que ganhamos, o quanto nosso emprego é bom e que tipo de coisas possuímos.
Dinheiro, status, posses e a opinião dos outros têm uma influência poderosa sobre quem somos.
Um lado da moeda é que ansiamos por aprovação, pois ela fortalece nossa autoimagem. O outro lado é que tememos a desaprovação porque ela enfraquece nossa autoimagem.
Tudo isso é conhecido como identificação com o objeto, o que significa que você se identifica com objetos fora de você. O oposto da identificação com o objeto é a identificação com o ser, o que significa que você se identifica com o seu verdadeiro ser, uma experiência completamente interior.
O verdadeiro ser possui cinco qualidades, nenhuma das quais é criada por coisas externas, acontecimentos ou outras pessoas:
Para ativar a segunda chave na vida diária, prometa a si mesmo fazer o seguinte:
Simplesmente irei me observar até que não me sinta mais pressionado ou aflito. Tendo em vista que o ego é uma versão muito constrita do meu eu verdadeiro, ele cria a sensação de tensão e contração no corpo.
Geralmente isso é sentido no peito, coração, estômago, plexo solar, ombros, pescoço ou costas. Sempre que meu ego estiver tentando dominar a situação, sentirei desconforto em um desses lugares.
Neste momento, é suficiente estar consciente de que é ele que está criando a sensação. Ao observar o que o ego está fazendo, posso ficar à parte de uma sensação falsa do eu.
A motivação do ego sempre tem origem no seu vício pelo poder, controle, segurança e aprovação. O eu verdadeiro é sempre motivado pelo amor.
Hoje começarei a mudar meu eu verdadeiro, ficando consciente das minhas motivações e percebendo o quanto é amor e o quanto é ego.
Relembrarei cada acontecimento como um observador neutro. Farei isto por cinco minutos, deixando que todo o dia seja projetado como um filme na minha mente. Enquanto assisto, pedirei para me tornar consciente de quando eu estava atuando como ego e quando estava atuando como meu verdadeiro eu.
As raízes da infelicidade geralmente são invisíveis. Isso é especialmente verdadeiro com relação ao condicionamento que cria toxicidade na vida de uma pessoa. O condicionamento mais poderoso existe em um nível sutil na mente.
Ele tem início no primeiro ano da vida de uma criança, assim que seu cérebro aprende como pensar, sentir e se comportar, começando com as influências de casa. O condicionamento torna-se uma característica dominante em todos nós muito cedo, antes de começarmos a andar.
É nessa época que programamos padrões de longa duração em nossos cérebros. Até hoje, você continua repetindo scripts que aprendeu quando tinha dois ou três anos. Pense em uma criança pequena passeando com sua mãe.
Ela vê um pirulito gigante e quer um. O que ela faz? O padrão mais comum é o seguinte: primeiro a criança é simpática, pedindo com uma voz sedutora para a mamãe lhe comprar um pirulito.
Se a tática não funciona, ela tenta o oposto, agindo de forma hostil. Ela choraminga, grita e faz uma cena. Se isso não funcionar também, o passo seguinte é a teimosia e a indiferença.
Ela se recusa a prestar atenção à mãe, que quer que ela pare de ficar infeliz e de dificultar as coisas. Essa é uma abordagem mais sutil do que ser sedutora ou hostil.
Se a teimosia falha, o passo seguinte provável é bancar a vítima – pobre de mim, ninguém me ama o suficiente para me comprar um pirulito. Quando a mãe finalmente cede, a criança fica condicionada, pensando que acabou de descobrir algo que “funciona”.
O condicionamento é a forma mais sutil de toxicidade. Não podemos atingir a verdadeira felicidade sem nos libertarmos dos nossos condicionamentos mentais. Em nossa sociedade, há uma onda de interesse em levar uma vida mais natural, livre de substâncias tóxicas.
Purificação de qualquer tipo é benéfica. O segredo da desintoxicação do corpo, porém, está mais na mente do que em qualquer outro lugar. Há sete passos para você se libertar das toxinas em um nível sutil:
Esses sete passos podem ser aplicados se você estiver tentando mudar uma emoção, um hábito, um desejo ou um relacionamento tóxico, pois seus condicionamentos passados estão no coração de todos eles.
Para ativar a terceira chave na vida diária, prometa a si mesmo fazer o seguinte:
Começo assumindo a responsabilidade pelas minhas próprias reações, e não culpando outras pessoas. Qualquer reação que me fizer infeliz será responsabilidade minha modificar.
Encontrarei o poder de mudar, fugindo de meus velhos condicionamentos que me mantêm infeliz. Essa é a maneira mais poderosa de desintoxicação.
A nutrição pode vir na forma de uma comida benéfica, mas também de emoções benéficas e todas as influências curativas. Não forçarei a mudança de nenhum hábito.
Se estiver acrescentando qualquer coisa tóxica à minha vida – seja na forma de substâncias, emoções ou relacionamentos –, não lutarei contra meus impulsos. Em vez disso, descobrirei a mudança na raiz da causa, que é o condicionamento emocional.
Sempre que perceber que algo se tornou complicado demais, verei que isso leva somente a mais complicações. Meu objetivo é ficar livre de coisas supérfluas que pesam em mim.
Em primeiro lugar, vem a simplicidade de espírito, que não tem nada a ver com as aparências, e tem tudo a ver com a felicidade que acompanha meu verdadeiro eu.
A maioria das pessoas está aprisionada por uma armadilha, tentando impor seus pontos de vista ao mundo. Elas carregam crenças sobre o que é certo e errado e ficam agarradas a essas crenças por anos.
“Eu estou certo” traz conforto, mas não a verdadeira felicidade. As pessoas pelas quais você se sentiu ofendido nunca se desculparão e farão suas feridas ou ressentimentos desaparecerem.
As pessoas que você julga ficarão isoladas de você. Ninguém jamais se tornou feliz provando ter razão. O único resultado é conflito e confrontamento, pois a necessidade de estar sempre certo faz com que alguém esteja errado.
Não existe nada como uma, e apenas uma, perspectiva correta. Certo é aquilo que está de acordo com a sua percepção. Você vê o mundo como você é. Os outros veem o mundo como eles são também.
Este insight é extremamente libertador porque, antes de tudo, faz de você uma pessoa única. No fim das contas, faz de você um cocriador com Deus. Quando a sua consciência se expande, a realidade também o faz. Um enorme potencial escondido é revelado.
Para experimentar esse estado, não é possível trabalhar nisso ou tentar controlá-lo. Você se permite estar acessível. Observa o que está acontecendo, você se solta e espera pacientemente e obedece quando o impulso certo assume o controle.
É dessa forma que se vive espontaneamente. Seja o que for que aconteça, é a coisa certa. O que você precisar em um nível mais profundo lhe é dado automaticamente. É possível existir nesse estado, embora poucas pessoas o façam.
Na verdade, essa é a maneira mais natural de se viver. No entanto, se você julga sua vida, se se prende a ter razão, se insiste em colocar limites, então o mistério não o atingirá.
Viver em harmonia com o mistério leva tempo. Renunciar, como qualquer outra coisa, é um processo, e não um salto. Apesar dos altos e baixos, o caminho sempre segue em frente, e cada passo é um passo de amor.
Em última instância, essa é a razão dos relacionamentos, nos tornarmos capazes de olhar dentro dos olhos de alguém e compartilhar o conhecimento que o poder do amor deu a ambos.
Para ativar a quarta chave na vida diária, prometa a si mesmo fazer o seguinte:
Quando isso acontecer, observarei o impulso e o deixarei passar. Ao vigiar esse comportamento, inicio minha transformação. Cada lembrete reforçará meu objetivo na vida, que é ser feliz, e não ter razão.
Encontrei liberdade em uma perspectiva mais ampla que leva a soluções criativas, em vez de julgamentos e acusações. Minha felicidade reside na quietude calma que está além de todos os rótulos.
Perguntarei a mim mesmo: “o que estou fazendo nesse estado de consciência em que estou criando isso?” Apenas por fazer essa pergunta, mudarei do estado de vítima para o de criador.
Embora todos nós tenhamos ouvido que devemos viver no presente e não no passado, há uma lição espiritual mais profunda a ser encontrada nessas palavras. Antes de um pensamento surgir em sua mente, você está em um estado perene, não temporal.
Depois de o pensamento ter servido ao seu propósito, ele pode trazer um desejo ou a memória de um acontecimento passado, e você retorna ao estado de atemporalidade. Ali, você não precisa de um motivo para ser feliz. Você simplesmente é.
A felicidade baseada em motivos é, na verdade, outra forma de infelicidade. Seja qual for o motivo da sua felicidade – um bom relacionamento, uma situação agradável ou posses materiais –, ela pode lhe ser retirada a qualquer momento.
Portanto, sua felicidade é frágil e dependente de coisas externas. A felicidade sem motivos é a felicidade real. Frequentemente nos referimos a ela como um estado de graça. Essa é uma felicidade que jamais poderá ser levada.
É importante não tentar ou fazer esforço. Qualquer coisa em que você coloque sua atenção lhe trará para o momento presente, dando-lhe a experiência de presença.
Quando você está perto de uma pessoa iluminada, por exemplo, sente a divindade que tem origem em algo muito mais simples na verdade: ela vem de estar presente. Estar presente é o suficiente para garantir calma e um sentimento sutil de segurança, amor e contentamento.
Frequentemente perdemos essa experiência em nossas vidas, pois, assim que temos um sentimento ou uma sensação, começamos a avaliá-lo ou analisá-lo. Ao fazermos isso, o presente desaparece e leva a presença com ele.
Estar presente e vivenciar a presença é a mesma coisa, e nenhum deles requer esforço. Você não consegue se esforçar para estar presente. Você simplesmente está. Quando pratica a atenção plena, a qualidade da presença alegre começa a estar com você o tempo todo.
Se estiver desatento, simplesmente notar que está desatento o trará para o presente. O tipo de atenção plena da qual nosso autor fala não tem nada a ver com o vazio, ou com sair de cena.
Ela não requer concentração nem intensidade. É o estado mais relaxado e natural, pois nada é mais relaxado que o seu “eu”. Você recai nele percebendo simplesmente cada desatenção e a deixando ir embora.
“O que vem fácil vai fácil” na realidade tem um significado espiritual. O que vem e vai não é o seu eu real. Seu eu real é o estado de graça que existe além do tempo.
Para ativar a quinta chave na vida diária, prometa a si mesmo fazer o seguinte:
O que é me traz para o momento presente. Isso afasta a preocupação e a antecipação. Ao focar somente no que está diante de mim, coloco-me em um ajuste mental novo que é muito mais relaxante e tolerante.
Estou permitindo que meu ser esteja presente. Desse modo, experimento a plenitude da presença divina.
Eu não sou a atividade incansável da mente. Não sou a história que minha mente está constantemente me contando. Não sou minhas memórias nem meus sonhos para o futuro.
Eu sou o ponto de equilíbrio, agora e sempre. Assim que eu parar de ficar agitado, obterei a atenção plena. Agora posso prestar atenção ao momento presente e à plenitude que ele contém.
Toda situação surge e passa. As coisas mudam, mas eu permaneço. Se uma situação estressante continua, encontrarei um lugar calmo para me recompor. Se não for possível, prometo me afastar na primeira oportunidade.
Esse é o valor prático da atenção plena. Ele me lembra que meu principal objetivo na vida é estar presente com meu eu verdadeiro. Somente então poderei apreciar o que é.
Saiba que o mundo exterior reflete sua realidade interior. Não há outra opção. Como vimos, você vive em dois domínios ao mesmo tempo, e o domínio não manifesto, invisível, é o principal.
O que quer que aconteça no nível mais profundo do não manifesto chega ao ser como um acontecimento, uma situação, um desafio, uma crise ou oportunidade no mundo exterior. O não manifesto é o roteiro com base no qual sua vida se desenrola.
Sendo assim, naturalmente você gostaria de escrever um roteiro que inclui felicidade, alegria e amor. Então por que é tão raro que a vida nos traga essas coisas?
Sem entender os níveis profundos de consciência, você não será capaz de tirar vantagem deles. Várias condições devem ser aceitas por você como verdadeiras:
Estamos acostumados a pensar que o oposto dessas afirmações é verdadeiro. Limitamos a consciência ao cérebro, assumimos que o nível de consciência de uma pessoa é fixo e acreditamos que a realidade é essencialmente a mesma para todos.
A ironia é que o universo, sendo uma entidade consciente, reflete essas mesmas crenças. Para verdadeiramente unir seus mundos interior e exterior, é necessária uma mudança no seu sistema de crenças.
Agora você pode tomar uma atitude em um nível mais alto, sabendo que as consequências de sua ação beneficiam todos. Os benefícios podem ser óbvios ou sutis, imediatos ou não.
Não cabe a você manipular as coisas para que todos fiquem felizes. Sua obrigação é somente executar o desenvolvimento sequencial da consciência em seus níveis mais altos: ser, sentir, pensar e fazer.
O Novo Testamento usa uma expressão enigmática para isso: ser no mundo, mas não ser do mundo. Agora já esclarecemos o que estas palavras querem dizer. Você considera tudo ao seu redor – pessoas, circunstâncias, situações e seus estresses – quase irrelevantes.
Você ainda participa desse mundo, mas está arraigado à realidade mais profunda da qual ele brota. Viver da sua fonte une os mundos interior e exterior. Isso transcende ambos e dá aos seus pensamentos a força da natureza.
Para ativar a sexta chave na vida diária, prometa a si mesmo fazer o seguinte:
Hoje estarei plenamente atento; meditarei; aperfeiçoarei a conexão com meu verdadeiro eu. Somente ao vivenciar o ser puro poderei encontrar uma fundação sólida para tudo o que sinto, penso e faço.
Eu me conectarei com meu ser, encontrarei os mais puros pensamentos de amor dentro de mim mesmo e deixarei que minha consciência mais profunda transmita a ação que devo tomar.
Oferecer resistência é uma resposta criada por mágoas antigas. Quando abdico dessa raiva, estarei me curando e cooperando com o fluxo do universo.
Sentir-se pleno significa ir além das experiências do dia a dia. Em um nível mais profundo, os seres humanos sempre buscaram o êxtase, um sentimento de euforia, alegria, paz e amor.
O vício em drogas e álcool é uma evidência da avidez e do anseio da nossa sociedade pelo êxtase real. A felicidade do dia a dia nos dá apenas um gostinho, deixando para trás o desejo por uma jornada que busca uma maior plenitude.
Muitas pessoas já experimentaram acidentalmente a felicidade mais intensa, comumente chamada de experiência de pico. Essas experiências podem ter ocorrido em momentos íntimos com a natureza, na dança e na música, em divertimentos ou no ato sexual.
O que define uma experiência de pico não é sua intensidade, mas seu significado – sentimos que uma realidade muito maior, mais livre e mais ampla nos foi revelada. Todos os que tiveram uma experiência de pico tentam vivenciá-la novamente.
A maioria das pessoas fica desapontada, pois um momento de maior consciência não é o mesmo que alcançar uma consciência maior. O que é necessário é um caminho de transformação guiado por uma visão das possibilidades que a primeira experiência inspira.
Como você pode saber quando está fazendo progressos no caminho? Remetendo-se diariamente aos seguintes indicadores:
Ainda assim, é possível reduzir todos esses indicadores a um: você está expandindo a experiência da felicidade aonde quer que vá.
Para ativar a sétima chave na vida diária, prometo a mim mesmo fazer o seguinte:
Ela é minha fonte. Posso retornar a ela a qualquer momento que quiser. O que é preciso é uma mudança de atenção que se afaste dos desejos do ego para os desejos profundos em mim, o que é encontrar meu eu verdadeiro.
Esse processo ocorre na consciência. Não há divisões na realidade. Sentir-se isolado, inútil ou solitário é um indício de que perdemos o contato com o processo. Quando sou parte do fluxo da vida, todas as coisas são aspectos diferentes de uma única coisa: o desenvolvimento do meu ser.
Trata-se de uma jornada a partir da consciência desperta para a consciência da alma, onde a consciência plena nunca será perdida. A partir desse ponto, tem início a vida real, pois meu caminho me levará à consciência cósmica, à consciência divina e, finalmente, à consciência una.
Sempre que eu estiver distraído com o mundo exterior e suas demandas constantes, me lembrarei da minha visão e me manterei no meu caminho. A iluminação é o meu destino. Quando eu chegar, estarei finalmente em casa.
A verdade fundamental parece inegável: minha felicidade pode curar outra pessoa da mesma maneira com que me cura. A contribuição mais importante que posso fazer para a cura do nosso planeta é, portanto, ser feliz.
Ao espalhar essa felicidade aonde quer que eu vá, crio uma resposta curativa. É crucial perceber que isso não requer que se faça nada de especial – não é preciso que você foque ações de gentileza, embora, se elas forem expressões espontâneas de sua felicidade, isso seja maravilhoso.
Não é dizendo ou fazendo que criamos a mudança mais profunda ao nosso redor. Como Ralph Waldo Emerson disse certa vez: “O que você é grita tão alto que eu não consigo ouvir o que você diz.”
Quanto mais intenso for o seu estado de felicidade, maior é seu efeito de cura. Então, levante-se e comece agora mesmo a busca mais importante de sua vida: ser feliz!
Confira o microbook “Em Busca de Sentido” e acompanhe o relato do autor a respeito de como sua experiência em busca do sentido da vida em um campo de concentração nazista mudou sua perspectiva sobre o mundo e sobre as pessoas.
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Deepak Chopra é um médico indiano que vive nos Estados Unidos. É formado em medicina pela Universidade de Nova Deli. É também escritor e professor de ayurveda, espiritualidade e medicina corpo–mente. Chopra acredita que uma pessoa pode atingir a "saúde perfeita", uma condição "livre de doença, que nunca sente dor" e "que pode não envelhecer ou morrer". Vendo o corpo humano como sendo subjugado por um "corpo mecânico quântico" composto não de matéria, mas de energia e informação, ele acredi... (Leia mais)
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