Flow: A Psicologia do Alto Desempenho e da Felicidade - Resenha crítica - Mihaly Csikszentmihalyi
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Flow: A Psicologia do Alto Desempenho e da Felicidade - resenha crítica

Flow: A Psicologia do Alto Desempenho e da Felicidade Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Psicologia

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Flow: The Psychology of Optimal Experience

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-4700-113-1

Editora: Objetiva

Resenha crítica

A felicidade revisitada

Aristóteles, há mais de 2300 anos, concluiu que todos desejam a felicidade. Até hoje, essa a procura de cada um de nós para saciar a sede por felicidade continua existindo. 

Encontrar e descobrir a felicidade, como Csikszentmihalyi comenta, não depende de eventos externos, mas de como interpretamos a vida. Ainda que enxerguemos o mundo que nos rodeia como um ambiente de metas e de fenômenos que nos trazem felicidade, esses são prazeres momentâneos. O jeito certo de ser feliz, não é ser feliz “quando”, mas ser feliz agora.

É mais importante a percepção de felicidade que temos dentro de nossos corações do que o que acontece de fato. A maneira que lidamos com o mundo é mais importante do que os próprios fatos do mundo.

A felicidade não pode ser perseguida, ela é colateral, não intencional e vem da dedicação de alguém ou da mera existência desse indivíduo. Mas pode ser frustrante perceber ou receber a informação de que a felicidade estaria assim, ao alcance das mãos de qualquer pessoa. Por isso, é necessário fundamentar um pouco melhor essa questão.

O crescimento do peregrino

Na jornada da vida, muito se fala a respeito da procura da felicidade. Mas, uma vez que percebemos que a felicidade está dentro de cada um de nós, como uma semente esperando ser nutrida, podemos notar que é necessário focarmos em nós mesmos, sem nos sobrecarregar pelas coisas que nosso entorno carrega. 

Precisamos procurar oportunidades de autodesenvolvimento, e não prazeres passageiros e momentâneos no mundo que nos cerca.

Na maior parte das vezes, seguimos pela contramão, procurando dar significado às nossas vidas ao modificar o ambiente ao nosso redor. Ainda que ter um bom emprego, uma boa casa e dinheiro sejam fontes de alegrias, essas não se sustentam por si só. A felicidade real, duradoura e perpétua deve ser fomentada dentro de cada um de nós.

Essa busca pelo crescimento pode ser dolorosa, por isso alguns esconderijos muito bem arquitetados foram criados pelas pessoas, como as religiões e a ideia da opulência trazida pelo capitalismo.

Tal adoração é capaz de oferecer certa sensação de conforto, uma vez que é possível sentir-se parte do sistema, e em harmonia com o que está sendo pautado ao nosso redor. Quebrar esse padrão é algo difícil, principalmente porque nossa própria natureza tenta priorizar o imediatismo e valorizar prazeres efêmeros, em vez de uma alegria diluída e consistente com o passar dos dias. A paciência é algo que deve ser desenvolvido, já que contribui para o desenvolvimento de um “paladar sofisticado” para experiências.

Um exemplo disso é o fato de que grande parte das pessoas, após um dia de trabalho puxado, opta por assistir séries ou filmes, colocando-se numa posição passiva e de distração. Essa fonte externa de alegria não nos permite exercer habilidades ou nos abre portas para focar em nossos objetivos.

As condições do Flow

Uma vez que você tem consciência de si, e foca no crescimento pessoal, ainda pode  se chocar com alguns problemas específicos. Por isso, é importante encontrar a linha tênue que existe entre o completo tédio diante do mundo, e a imensa ansiedade que pode vir associada aos momentos desafiadores.

É nesse cenário que está a chave das atividades de Flow, aquelas que fluem com maior leveza. É necessário, sempre que possível, associar atividades pouco desafiadoras a um baixo investimento energético, deixando as habilidades para serem usadas sempre em momentos desafiadores.

Quando se faz pouco investimento em habilidade perante demandas exigentes e desafiadoras, a ansiedade encontra um terreno fértil, e pode facilmente desorientar uma pessoa.

Por outro lado, se alguém se defronta com uma atividade pouco exigente e investe alta energia na resolução desta, a obsessão ou o tédio podem nascer enquanto resultado.

Concentração no que se faz

Para determinar o nível de habilidade ou nível energético de uma atividade, é necessário ter autoconhecimento. Controle sobre nossas atividades e sobre quem somos diante delas é uma das chaves indispensáveis quando o assunto é o convívio social e o cumprimento de qualquer objetivo que se possua.

É apenas com esse autoconhecimento que é possível saber quais campos de sua vida pedem por desenvolvimento de novas habilidades para enfrentar desafios. Mas, aqui não se pode apenas agir com a paciência comentada previamente, entendendo e assistindo de forma pacífica o que se pode melhorar em si mesmo para conquistar uma vida mais plena e feliz.

Nesse momento, é importante sintonizar-se com a consciência da disciplina, do foco. É também aqui que podemos parar de olhar apenas para dentro, buscando no mundo externo por inspiração. O nosso meio é rico em combustíveis para nos ajudar a perseguir nossos objetivos, quer sejam pessoas que já trilharam trajetórias semelhantes às nossas, quer sejam livros que tenham sido escritos a respeito de temas que possam nos ajudar. 

O caos do universo e da mente

Nem sempre estaremos felizes. O universo é regido pelo caos, e é impossível que nos desliguemos dessa energia de entropia. É apenas pela compreensão de que o plano de fundo de nossa existência sempre estará relacionado aos riscos e perigos do acaso, assim, poderemos melhor aproveitar os momentos de felicidade que nos acometem.

É nesse contexto também que temos de perceber que passamos pela escalada de expectativas. Ainda que diante de um cenário caótico, nossas necessidades crescem, incham, e passamos a desejar cada vez mais. É necessário ter cada vez mais daquilo que nos deu o primeiro estalo de felicidade, quer seja dinheiro, sexo, ou qualquer outro fator.

É necessário ter muito controle da própria vida para trilhar esse caminho de demandas e caos. Segundo a obra, os objetos principais do controle da própria vida seriam:

  • Controle do desempenho ou comportamento;
  • Controle das pulsões fisiológicas subjacentes;
  • Controle das funções intelectuais, quer sejam pensar, estudar e entender;
  • Controle e compreensão das emoções.

Se o crescimento pessoal está baseado no fortalecimento desses pilares, é possível sustentar o grande monumento que vamos nos tornando, pouco a pouco, ao encher nossos corpos de experiências e opiniões.

Isso pode ser difícil, uma vez que também temos um universo dentro de nós. O estado normal da nossa mente, assim como o do universo, é o caos. A diferença é que podemos controlar o caos interno, trazendo harmonia e maior sensação de ordem para nossos templos internos.

Aqui, também vale a lembrança de que é por meio do nosso prisma interno que podemos perceber o mundo externo e suas pluralidades e dualidades.

Imergir-se e aproveitar a humanidade

Um dos diferenciais que fizeram com que os seres humanos passassem a dominar a Terra certamente foi a capacidade de interagir uns com os outros e aprender em sociedade. Ao sermos capazes de interagir e nos comunicar com outras pessoas dotadas de experiências de vida diferentes, conseguimos aprender mais e crescer enquanto indivíduos.

Essa imersão pode ser feita com nossas famílias ou em nossa comunidade estendida, através de ambientes de trabalho, eventos ou qualquer contexto social. Qualquer troca com outras pessoas é uma forma de enxergar o mundo de outro ponto de vista.

Boas relações acabam por nos influenciar a praticar ou deixar de praticar alguns atos. Nossas amizades são extensões de quem somos. É a partir delas que somos capazes de crescer enquanto indivíduos de uma forma mais rápida e consistente.

Precisamos também das comunidades para acessar oportunidades de novidades, saindo de nossas bolhas e tendo contato com novos hábitos.

Ao darmos o real valor às relações interpessoais, somos capazes também de nos tornarmos mais receptivos e abertos a compartilhar nossas experiências com outras pessoas, construindo assim uma comunidade mais apta a lidar com pessoas.

A resposta que sempre esteve em você

Não há nada mais frustrante que procurar obsessivamente por algo que esteve sempre no lugar mais óbvio. Esse é o dilema que se passa com a felicidade, e que, muitas vezes, não é percebido cedo o suficiente para que as pessoas possam aproveitar a felicidade por grande parte da vida.

Para descobrir o que lhe faz feliz, é necessário procurar. Dentro de si, e por meio das visões de outras pessoas. 

Crescer soa como algo sempre externo, mas para alcançar o alto desempenho e a felicidade, é necessário crescer internamente, não se deixando levar por recompensas externas ou opiniões alheias.

É possível alcançar o gozo da vida se concentrando apenas no momento presente, vivendo a realidade e aprofundando-se em seus interesses.

Notas Finais

O mapa da felicidade existe, e ele não pede uma viagem em alto-mar, em busca de ilhas perdidas e um baú enterrado na areia. Mas pede um mergulho em nossas próprias mentes, algo que exigirá que naveguemos pelos mares de nossas emoções, que compreendamos quem somos verdadeiramente e o que nos motiva.

Essa busca, ainda que majoritariamente imersiva e introspectiva, também nos leva a colaborar com outros viajantes, esses que nos acompanham no mundo real e estão também em suas próprias trajetórias internas.

Por meio da colaboração, do trabalho e da dedicação, é possível encontrar a fonte inesgotável de alegria que existe dentro de nós.

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Quem escreveu o livro?

Mihaly Csikszentmihalyi é um psicólogo de origem croata (Rijeka). Ele criou o conceito psicológico de fluxo, um estado mental altamente focado. Ele é o Professor de Psicologia e Gestão da Claremont Gr... (Leia mais)

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