As coisas que você só vê quando desacelera - Resenha crítica - Haemin Sunim
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As coisas que você só vê quando desacelera - resenha crítica

As coisas que você só vê quando desacelera Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Desenvolvimento Pessoal

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-4310-529-1

Editora: Sextante

Resenha crítica

Quando a vida decepcionar, descanse um momento

Volta e meia, nossa confiança é quebrada e as esperanças parecem desaparecer. Isso pode acontecer quando a pessoa amada vai embora, perdemos o emprego, brigamos com amigos ou as expectativas não são atendidas em diversos campos da vida.

Quando estiver decepcionado, a melhor coisa a fazer é uma pausa. Descanse. Se for possível, cerque-se de amigos, coma, beba e jogue conversa fora com eles. Desabafe sobre traições e mágoas. Vá ao cinema, sozinho ou acompanhado. Se for possível, assista a uma boa comédia para dar muitas risadas. 

E não tenha vergonha de chorar, como se ninguém estivesse olhando. Você também pode passar o tempo ouvindo músicas, deixando-as tocar livremente, repetindo-se incontáveis vezes. Se preferir, pegue a estrada sem rumo, faça aquela viagem há tanto tempo adiada para um momento ideal, que nunca chegava. 

Ao descansar, reavalie a própria vida. Converse com seu interior. Se a compaixão interna não tem sido alimentada entre vitórias e derrotas nos desafios enfrentados durante sua vida, é hora de repensar. Muitas vezes, ajudamos todas as pessoas ao redor e não nos ajudamos. A autocobrança excessiva por resultados positivos é prejudicial. 

Diga para si mesmo o quanto tem de amor próprio. Anote em um papel tudo o que lhe deixa estressado. Essa pausa será capaz de recarregar todas suas energias. 

Seja amigo das suas emoções

Desde que Haemin Sunim se tornou ativo nas redes sociais, muita gente passou a lhe enviar mensagens pedindo conselhos. Pessoas de todos os lugares do mundo desejam saber a melhor forma de lidar com emoções negativas fortes. Raiva, ódio, inveja... Como enfrentar esses sentimentos tão humanos? 

Quem levanta essa questão já percorreu parte do caminho. O simples fato de ter interesse em lidar melhor com as próprias emoções ruins mostra a consciência do estado negativo da mente. E isso não é fácil. 

Boa parte das pessoas se envolve tanto com os sentimentos que limita a autoconsciência, sem ter noção do que sente, porque sente e como sente. Todos os dias, somos arrebatados por um turbilhão de emoções e a correria do trabalho e dos afazeres domésticos nos impedem de parar e pensar sobre o que estamos sentindo. 

Nosso primeiro impulso quase sempre é tentar controlar as emoções negativas, evitando um sufocamento e a ameaça de dominação pelo que nos faz mal. Mas se livrar delas é pura ilusão. Em vez de gerenciar a raiva ou superar o ódio, é preciso ser amigo das próprias emoções. 

Não é tarefa fácil controlá-las. Quanto mais tentamos, mais elas ressurgem. Na verdade, você precisa identificá-las e vivê-las até o fim. Dessa forma, é possível entender e destrinchar cada sentimento ruim, sem se deixar ser dominado. Nomeie suas emoções sem medo. Reconheça os maus momentos, não fuja deles. 

Da mesma forma que boa amizade pode nos ensinar muito, não é diferente com as emoções. Mesmo as ruins e negativas. 

Quando estiver para baixo

Está se sentindo para baixo, sem respostas para os problemas, desanimado com a vida? Primeiro, tenha calma, o momento ruim vai passar. Fique em silêncio e observe o sentimento negativo. Não tente modificá-lo, isso ocorre naturalmente e sem a necessidade de sua intervenção. 

Da mesma forma que olhamos para uma árvore ou contemplamos a água de um rio correndo, sem buscar alterar seu rumo, as emoções ruins devem ser encaradas como se fossem exteriores a você. Conte três minutos e perceba como a energia e a textura dos sentimentos se modificam lentamente. 

Eles costumam nascer de um conjunto de condições externas muito além do seu controle. Assim como não é possível controlar o humor de seu chefe ou o clima lá fora, você não é capaz de controlar os próprios sentimentos. 

Eles passam, como nuvens no céu. E também se dissipam sozinhos, sem intervenções. Quando são levados muito a sério, você internaliza emoções negativas e sua identidade é modificada, ressuscitando as más lembranças sempre que pensa no passado. 

Seus sentimentos não são você. Sua identidade está no vasto silêncio que leva embora as emoções negativas. Esse é o verdadeiro sentido da meditação. 

O importante não é ter razão; é estarmos felizes juntos 

Passamos da metade deste microbook para falar de felicidade. Ser feliz junto às pessoas que você ama é muito mais importante do que ter razão nos embates e discussões. 

Lembre-se que todos nós temos crenças, valores e pensamentos fundamentais, que não podemos abrir mão. Muitas vezes, acreditamos neles como ideias irrefutáveis, sinônimos de sensatez. Mas as pessoas não são iguais. 

Pode ser necessário conviver com gente que não compartilha de nossas convicções, causando conflitos motivados por visões políticas, crenças religiosas ou valores individuais distintos. Nesses assuntos, conversas viram discussões, ninguém se sente ouvido e é um caminho fácil transformar o bate-papo em raiva, confusão e mágoa. 

Quando esse caminho parece inevitável, pergunte-se o quanto vale a pena insistir. Será mesmo necessário perder amizades e se irritar ainda mais apenas para provar seu ponto? Não é melhor sermos felizes juntos do que termos razão sozinhos? O que temos a ganhar provando nosso ponto à custa de nossos vínculos emocionais?

Com a maturidade e a experiência de vida, aprendemos que não levar os pensamentos tão a sério e moderar o ego ajuda a enxergar cenários de maneira mais ampla. Entendemos que estar certo não é tão importante quanto ser feliz com alguém ao lado. 

Melhor que ser a pessoa mais inteligente do local é ser o amigo caloroso, capaz de reunir diversas tribos para compartilhar vivências. Essa percepção espanta sentimentos negativos de maneira simples, sem muito esforço. 

A arte de manter um bom relacionamento

Quantas vezes você investiu tempo e dinheiro para atingir seus objetivos? Seja uma casa boa, um carro novo ou mesmo uma aparência jovem e bonita. Se identificou? E quanto você investiu em causas intangíveis, como os bons relacionamentos? Pouco? Nada?

Note o quanto ganhamos em qualidade de vida ao estarmos cercados por familiares e amigos que nos amam, que se preocupam com nosso bem-estar e se emocionam com nossas conquistas. Ao lado deles, o sentimento de segurança e estabilidade emocional é constante, mesmo diante de desafios difíceis de serem vencidos. 

Com uma casa luxuosa e um carro do ano, nem sempre isso é possível. É claro, você merece conquistar bens materiais, mas a felicidade só é possível quando seus relacionamentos são positivos. Se os problemas nas relações parecem longe de solução, ficamos deprimidos e desesperançosos. 

Cada um de nós foi criado em ambientes diferentes, com experiências variadas, tanto quanto nossas personalidades e histórias de vida. Por isso, nunca será fácil cultivar bons relacionamentos se não respeitarmos as diferenças, as nuances e as características individuais de cada pessoa, de acordo com seu grupo de convívio. 

Sendo mais compreensivo, você investe em relacionamentos que ajudam a superar o dia a dia. Para isso, é preciso desacelerar, deixar a vaidade de lado e ouvir mais do que falar. Se não estiver disposto a isso, os sentimentos negativos voltarão a atormentar de tempos em tempos, descontroladamente. 

Sua face original 

Certamente, você já ficou muito ocupado, a ponto de parecer estar sendo perseguido. Isso porque as preocupações tomaram sua mente, o futuro pareceu muito sombrio e incerto e como consequência, o mundo pareceu lutar contra suas conquistas. 

Nesses momentos, pare. Mesmo que seja por poucos instantes, é preciso pausar, respirar fundo para recuperar a consciência. Tente ouvir os sons ao redor, identificar as sensações em seu corpo e observar as cores do ambiente em que estiver. Na correria do dia a dia, costumamos ignorar coisas e fatos óbvios, que passam à nossa frente enquanto estamos ocupados demais para reparar. 

Desacelerar permite nos livrarmos das amarras que nos cegam, tomando distância das obrigações preocupantes e apreciando o lado bom da vida. O rosto dos familiares, o local por que passamos todos os dias, as histórias dos nossos amigos que não demos a devida atenção. Tudo isso ganha nova perspectiva e permite recarregarmos as energias para seguir em frente. 

Se você ainda não parou, respirou e olhou ao redor, faça isso agora. Somos maiores que os cargos, riquezas e bens materiais. Ninguém se resume apenas à vida profissional ou à conta bancária. Cada ser humano é múltiplo, mas nem todos param para analisar os tantos pontos formadores de uma personalidade. 

Desacelere agora, não deixe para depois.

Notas finais 

Diminuir o ritmo nos permite olhar com mais clareza para o mundo ao redor. No ritmo acelerado do cotidiano, é comum repetirmos os mesmos erros, sem perceber a necessidade de parar por alguns instantes e repensar a própria rotina e a maneira como encaramos o dia a dia, tanto pessoal quanto profissional. Fica claro o quanto correr sem destino, rodando em círculos, é mais comum do que imaginamos e bem mais prejudicial do que a vida corrida demonstra. Desacelere um pouco, você só tem a ganhar nos relacionamentos e na satisfação pessoal com os caminhos trilhados.

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