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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-7881-386-4
Editora: Alaúde
A cognição reflete os vários atributos mentais que compõem a visão de mundo que cultivamos. É nela que estão a racionalidade, o conhecimento e as tomadas de decisão. Ela se divide em:
A divisão é didática, já que os processos dependem uns dos outros. A própria capacidade de recordar depende de criatividade, atenção, percepção e linguagem. Uma boa memória não é só a capacidade de lembrar de várias coisas. E, sim, a capacidade de separar o joio do trigo, esquecendo o irrelevante e fixando o relevante.
A memória é uma ideia abrangente que envolve gestão de informação, limiar de evocação, gatilhos e ritmo de vida. Sua melhoria depende de mais fatores qualitativos do que quantitativos. É uma função complexa e nobre, servindo como a cola do tempo que traz sentido a várias situações. Sem ela, seríamos seres de reflexos e prazeres transitórios.
A função que mais se relaciona com a percepção de inteligência é a memória. Se uma pessoa tem uma capacidade de memorização prodigiosa, é vista como inteligente. É um ponto de destaque. Isso faz sentido, já que recordar depende de muitas outras funções mentais. Essa habilidade é uma vantagem evolutiva.
A memorização leva ao acúmulo do conhecimento que propulsiona outras habilidades mentais. Dá para definir “inteligência” como a capacidade de resolver problemas. Mas o termo é abrangente, envolvendo cognição e questões emocionais. Uma pessoa considerada inteligente tem bom raciocínio lógico, criatividade e outras capacidades mentais.
Só que existem outros tipos de inteligência. São as “assimétricas”. Eles aparecem quando alguém tem um talento diferenciado para alguma função mental específica. Isso destaca a memória como a função isolada que mais traz a percepção de alguém ser inteligente. Essa capacidade intelectual é percebida por impressões ou por testes. Mas são medidas aproximadas.
Todas as pessoas têm um potencial individual pronto para aparecer. Contextos desfavoráveis limitam essa expressão, enquanto os favoráveis a ampliam. O autor usa a metáfora da lupa, como um amplificador de potencial, e funil, como um limitador. Por isso, o foco é reconhecer e modificar os vários determinantes ambientais.
Isso vale para a memória e para qualquer outro ponto da cognição. Você não pode mudar sua genética, mas pode ajustar o ambiente. Isso demanda reduzir ruídos, desligar o piloto automático do cérebro, controlar as emoções, se organizar e se comprometer com o que foi memorizado.
Se você estacionar o carro no shopping, mas estiver no modo automático, pensando em outras coisas, vai esquecer onde parou. Se tiver um estilo de vida desorganizado, vai ter dificuldade de lembrar de coisas básicas. A dificuldade de evocação pode ser efeito da pressão emocional, falta de tempo, sobrecarga de atividades, privação de sono e excesso de cobranças.
Estamos na era da informação rápida, fugaz e leve. Nos expomos a uma overdose de sensações que nos privam de tempo, paz e sono. Há experiências demais. Não conseguimos parar e viver tudo com o total de suas complexidades. Perceber e integrar sensações, um dos momentos críticos da memorização, ficou mais difícil.
Há informações excessivas. Somos encontrados on-line há qualquer momento, mas ninguém nos encontra em uma cafeteria. Mantemos o multitarefas ativado toda hora. Está tudo muito fácil. Qualquer um pode encontrar qualquer conhecimento na internet. O problema é que a dificuldade é o que impulsiona o cérebro. Para o autor, a receita para memorizar é se envolver.
Faça a atividade passiva ficar ativa. Viva situações emocionais e multissensoriais. É mais fácil se lembrar de uma conversa profunda em uma cafeteria, com uma pessoa que você gosta na sua frente, do que de uma cutucada no Facebook. Não sobrecarregue o sistema nervoso com tecnologia. Dê vida para o que quer lembrar.
A nossa percepção de tempo depende da fixação de novas memórias. É o que nos dá uma ideia do rendimento das nossas experiências. Quando temos muitas atividades e poucas lembranças, sentimos como se o tempo passasse mais rápido. Isso também se relaciona com o contexto e o ritmo da atividade do cérebro.
Quando você espera algo ou está entediado, sem nada para fazer, o tempo parece mais lento. Ao esperar na fila do banco, o ócio faz os minutos se prolongarem. É o mesmo para quando esperamos alguém se arrumar para sair, a preparação de uma comida gostosa ou a última meia hora de trabalho.
O tempo é relativo. Parece lento ou rápido dependendo de qual dos lados da porta do banheiro você está. Em tese, seria bom que fizéssemos com que o tempo parecesse mais lento, para sentir que vivemos mais. No entanto, o que é bom sempre parece durar menos. É uma característica do prazer.
Muito da memória depende do contexto. Se você é multitarefa, está sob um grande nível de cobrança ou lida com falta de sono, vai ter mais dificuldade para evocar informações. Para mudar o ambiente, você precisa alterar seus hábitos. Eles são comportamentos automatizados pelo cŕebro.
Não adianta mudar os paradigmas para a memória, se você não levá-los ao nível das ações. Não espere resultados diferentes com a mesma conduta. O cérebro humano, embora brilhante, é acomodado. A inércia nos mantém conservadores. Resistimos às mudanças que precisamos. Procuramos a zona de conforto e vagamos no mar do cotidiano.
Precisamos agir para tirar o cérebro da inércia. Sem uma atuação nos comportamentos, nada muda. Nosso cérebro vai continuar com a automatização cognitiva, porque é o caminho mais fácil. Os hábitos são estruturas enraizadas e robustas. Mudá-los e manter a mudança exige força de vontade.
Já passamos da metade deste microbook e o autor conta que o primeiro passo para mudar um hábito é notar sua presença e sua necessidade de alteração. Depois, você vai precisar dedicar energia para isso. No começo, a tarefa é mais exigente. É necessário pôr mais energia para conseguir o que quer.
É como um foguete se distanciando da terra. O início da decolagem vai exigir uma propulsão forte. Mas a partir de um certo momento, o processo fica autônomo e a força para manter o veículo espacial no ar diminui.
Assim é com o abandono de um vício, para o ajuste do sono, para a prática de atividades físicas e para a reeducação alimentar. É um princípio básico e universal. A energia mental mais importante para vencer um hábito ruim é o entusiasmo. O sentimento nasce quando a vontade triunfa sobre a obrigação.
Para memorizar alguma coisa, você precisa seguir a tríade “estímulo, cérebro e modo”. Exponha o estímulo de forma atrativa ao cérebro, da forma certa. Às vezes, guardamos a informação como uma criança guarda uma bola em um quarto bagunçado. Ao buscar a informação, vasculhamos as lembranças e perdemos tempo.
Quando vem, costuma ser tardia. Isso acontece quando somos descuidados na fixação, com uma evocação de baixo rendimento. A bola está no quarto. Mas buscá-la é trabalhoso. Por isso, precisamos caprichar na exposição ao estímulo, sinalizando que aquilo é importante. Um aluno raramente fixa bem o que aprende na sala de aula porque é um recebedor passivo.
Se não trabalhar para fixar a informação longe do ambiente passivo da sala de aula, em um ambiente personalizado e de forma que desperte interesse, dificilmente vai fixar os conteúdos. O mesmo adolescente que não lembra dos conteúdos da sala se recorda com detalhes dos momentos engraçados e empolgantes da festa que participou no dia anterior.
O cérebro usa alguns critérios para atribuir importância a uma lembrança. Ele gosta de estímulos repetidos, intensos, interessantes, emocionantes e esquisitos. Ainda assim, podemos entrar em contato com estímulos que não seguem nenhum desses critérios, mas que são importantes.
Para isso, precisamos ajustar a informação, destacando itens memoráveis e se colocando fora do piloto automático. Você precisa garantir que o cérebro prestou atenção e destacou o que quer memorizar. Distorça, amplifique, simplifique e faça associações bizarras. Vale tudo para a memória. Mas na tríade “estímulo, cérebro, modo”, o tempo é subestimado.
Toda interação neurológica precisa de tempo. Quanto maior, melhor para a memória. Embora o cérebro seja rápido, a pressa diminui sua eficiência. Se você parar em frente a uma informação importante que precisa memorizar e esperar, vai ajudar o cérebro a fazer parte do trabalho. Cada segundo importa. Seja lento.
Os minutos são proporcionais à quantidade de obrigações que você tem na vida. Por isso, desenvolva atitudes que “criem tempo”, ou seja, que liberem espaço na sua rotina para que você possa ter mais horas disponíveis para investir em si próprio. Comece dizendo “não” para o irrelevante e “sim” para o importante.
Dizer “não” também é sinal de saúde, hierarquia e prioridades. É também sinal de que, quando estiver diante de uma tarefa, vai executá-la com dedicação e profissionalismo. Outra forma de conseguir tempo é com a automação. Não faz sentido gastar horas na fila do banco quando existe o internet banking.
Invista no que economiza tempo. Por fim, a terceirização também traz horas a mais para seu dia. Isso vale tanto para empresários, quanto para pessoas comuns. Se todas as pessoas da sua casa lavarem seus copos e pendurarem suas toalhas, você fica menos sobrecarregado.
O autor lista algumas técnicas que chama de “mnemônicas”, feitas para facilitar o processo de fixação. É o caso das que você vai ver a seguir.
Crie associações. Use a imaginação. Associe o que quer lembrar com coisas exageradas ou familiares. Se quer lembrar da data “1170”, pode associar o “11” ao número de jogadores de um time de futebol, e o “70” a 1970, o ano do tricampeonato mundial da seleção brasileira. Se quer lembrar onde parou o carro no shopping e a placa do estacionamento diz “F4”, pode associar o “F” à fórmula 1 e o “4” às quatro rodas do bólido. Então, imaginar um carro de fórmula 1 estacionando.
Em seguida, o autor explora o poder do encadeamento, regras, pistas e revisões, como você vai ver.
Em “Antes que eu me esqueça”, Leandro Teles não expõe só técnicas de memorização. Em vez disso, ele conta como é a neurociência da memória e os cuidados que precisamos ter para melhorar seu potencial. Entre essas explicações, há dicas práticas, como a revisão e as associações criativas.
Leandro Teles mostrou o funcionamento da memória e as condições para evocar as informações bem. O campeão brasileiro de memorização, Alberto Dell’Isola, usa toda sua experiência em competições para ensinar como melhorar o potencial de recordar informações. Confira o microbook “Mentes geniais” no 12 min!
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Leandro Teles é neurologista formado pela Universidade de São Paulo. Cursou sua especialização no Hospital das Clínicas. M... (Leia mais)
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