Amor pelas coisas imperfeitas - Resenha crítica - Haemin Sunim
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Amor pelas coisas imperfeitas - resenha crítica

Amor pelas coisas imperfeitas Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Love for imperfect things

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-431-0723-3

Editora: Editora Sextante

Resenha crítica

"Amor pelas coisas imperfeitas", de Haemin Sunim, é um livro dedicado a todas as pessoas que, embora vivam em um mundo em constante busca pela perfeição, precisam aprender a acreditarem em si mesmas.

Haemin Sunim é um monge zen-budista de origem sul-coreana que dedica suas obras à meditação e a auxiliar os leitores a superarem os desafios de seus cotidianos. Neste microbook, você aprenderá como incrementar o amor-próprio e estender esse belo sentimento a todos que lhe cercam. Não perca! Ouça agora, em 12 minutos.

Não seja bonzinho demais

Uma das primeiras recomendações aos leitores consiste em se lembrar de que o que você sente não deve, em hipótese alguma, ser negligenciado. Na realidade, os seus sentimentos são muito significativos, pois, tudo o que se passa em seu íntimo não desaparece simplesmente ao decidir ignorá-lo ou reprimi-lo.

A maioria dos problemas psicológicos origina-se em momentos nos quais a repressão se converte em hábito e, consequentemente, a energia de tais emoções não encontra uma saudável válvula de escape. Assim como águas estagnadas se tornam fétidas e tóxicas, o mesmo ocorre com as nossas emoções.

Portanto, antes de concordar ou aceitar o que terceiros desejam fazer, escute a sua voz interior. Ela revelará o que você realmente quer. Mesmo ao se sentir extenuado por constantes exigências, caso não deseje fazer alguma coisa, jamais tente se obrigar, exaurindo-se ao ponto de ser incapaz de lidar com aquela situação.

Tente, em vez disso, exprimir verbalmente o que está sentindo, a fim de que os outros consigam entendê-lo. Quando se expressar, não tenha receio de que as pessoas deixem de apreciá-lo ou de que isso desgastará a relação. Caso os outros soubessem, efetivamente, como você se sente, o mais provavelmente é que não fariam tantas exigências.

Siga esse preceito, até mesmo, nas situações mais corriqueiras. Quando, por exemplo, todo disserem “vamos tomar café” e você prefira um suco, não há problema em manifestar sua preferência. Embora seja positivo ser bom com os outros, não se esqueça da sua responsabilidade de ser bom consigo mesmo.

“Por favor, cuide da mamãe”

Todas as pessoas do mundo são preciosos filhos de alguém. Com um monge budista, isso não é diferente. A despeito de deixarem suas casas para se ordenarem em busca de iluminação espiritual, a maioria não corta as relações com os seus pais.

Um dos mais próximos discípulos de Sakyamuni Buddha, chamado de Maudgalyayana, é célebre pelo amor filial que nutria por sua mãe. Segundo as escrituras budistas, ele teria descido ao inferno apenas para resgatá-la.

O grande mestre zen do século XIX, o coreano Kyeongheo continuou, também, sendo um filho atencioso para a sua mãe após ter se convertido em um monge. A primeira coisa que fez, depois de sua experiência de iluminação, foi partir à procura de sua genitora.

Com efeito, Kyeongheo cuidou e residiu com ela por quase vinte anos. Muitos monges, seguindo o seu exemplo, hoje dedicam cuidados aos pais idosos de um modo ou de outro.

Ouvir é um ato de amor

O autor relata que, certas vezes, se pergunta por qual motivo ficamos acordados até altas horas da noite postando mensagens e fotos no Instagram, no Twitter, no Facebook etc. Ninguém obriga as pessoas a fazerem isso. Simplesmente, desejamos compartilhar com todos o que fizemos no dia, as fotos que tiramos, os pensamentos que tivemos.

Esse fenômeno vincula-se com o anseio de que outros escutem o que queremos dizer, ainda que sejam indivíduos desconhecidos presentes no chamado mundo virtual. Desse modo, sentimos que as nossas ações têm valor e nossa existência tem significado.

Sem ter pessoas que prestem atenção em nós, as nossas vidas parecem vazias, algo similar a estar sozinho em um palco sem plateia. Tendo isso em mente, Sunim encoraja as pessoas a refletirem se algum familiar ou amigo está atravessando momentos difíceis.

Por mais que você não tenha condições de oferecer a solução para o problema enfrentado, eles se sentirão gratos, apenas, por saberem que você está pronto a ouvi-los.

Quando perdoar é difícil

Na vida de cada pessoa, haverá, sempre, alguém que fará algo absolutamente imperdoável. Entretanto, sabemos que o perdão deve ser concedido para nosso próprio bem. Afinal, continuar tomados pela fúria e pelo ódio não traz nada de bom. Sabemos, também, que o exercício do perdão não é algo fácil de ser feito.

Como perdoar com facilidade alguém que tenha contado mentiras tenebrosas a nosso respeito ou que tenha nos ofendido e nos magoado profundamente? Essa pessoa nos apunhalou e pisou em nós. Sempre que a vemos, ela tende a agir como se não tivesse realizado nada disso.

Essa ferida é tão intensa que não sabemos se será possível curá-la. Nessas situações, é altamente recomendável tentar não perdoar muito depressa. Para o autor, o primeiro passo visando curar as feridas emocionais profundas consiste em aceitar os nossos sentimentos tais quais são: ódio ardente e fúria intensa.

Eles representam uma tentativa natural de nossa mente, a fim de estabelecer um claro limite entre aquela pessoa e nós. Atuam como uma barreira de proteção, possibilitando que a nossa individualidade, embora vulnerável, possa se curar.

Caso alguém nos incentive a deixar essa ira de lado antes de estarmos realmente prontos, correremos o risco de aprofundar, ainda mais, as feridas, derrubando a barreira protetiva cedo demais.

Não obstante, pode ser problemático manter lembranças vindo à tona após muitos anos, deixando-nos atados – como hamsters em uma roda – inaptos de superar as dores para seguir adiante.

Quanto mais lembramos o surgimento dessa dor, tanto mais passaremos a desprezar nós mesmos por não termos tido a capacidade de nos defender adequadamente. À medida que a nossa mente se prende ao passado, não conseguimos, também, notar que o presente está nos oferecendo diversas oportunidades de aproveitar a vida em toda a sua plenitude.

Em outras palavras, mesmo que a nossa mente resolva perdoar, nossos corações permanecerão teimosamente fechados. Para piorar, como nunca fomos ensinados a perdoar o próximo, existirá uma intransponível lacuna entre o coração e a cabeça – que pode se converter em novas fontes de inquietações.

O verdadeiro lar da mente

Durante a sua próxima refeição, o autor recomenda que você tente fechar os olhos. O motivo é que nos acostumamos demasiadamente a depender mais da visão em comparação aos outros sentidos. Se saborear os alimentos devagar e com os olhos fechados, um mundo inteiramente novo se abrirá para você.

Há, segundo ele, 5 formas de clarear pensamentos e encontrar a paz no presente:

  • Preste atenção ao seu corpo, focando nas sensações nas costas e nos ombros;
  • Caminhe sem destino certo;
  • Ouça músicas com seus olhos fechados;
  • Respire fundo por 10 vezes, com os olhos fechados;
  • Vislumbre uma bela paisagem e sorria.

Enquanto está imerso em seus pensamentos, você não consegue notar o que está logo à sua frente. Porém, quando se concentra no que está à sua frente, será capaz de frear o fluxo incessante de pensamentos que povoam a sua mente.

Não é preciso lutar para interrompê-los: basta olhar para o que está diante de você. Isso trará a sua mente para o momento presente. Não se esqueça de que a respiração é uma incrível máquina do tempo, capaz de resgatar a sua mente de pensamentos sobre o futuro e o passado para o instante presente.

A arte de deixar para lá

Ao longo das ocasiões nas quais, em sua vida diária, a incapacidade ou impossibilidade de deixar algo para lá venha a lhe causar angústia ou desconforto, não tente lutar.

Permita, em vez disso, que elas estejam presentes e observe-as em silêncio. A sua mente, dentro de pouco tempo, se acalmará e se expandirá, tornando mais fácil conviver com os sentimentos negativos.

Desse modo, você verá o olhar compassivo que existe dentro de si a observar suas feridas interiores com amor. Assim que isso ocorrer, a sua mente perceberá que a ferida não é você, mas o silêncio profundo que a reconhece.

Notas finais

Para terminar, cumpre ressaltar que seus esforços acumulados e contínuos, cedo ou tarde, lhe ajudarão a melhorar todas as circunstâncias desafiadoras que você enfrenta. Seus esforços, não importa que sejam pequenos, nunca serão em vão. Pois, mesmo as piores tempestades passam. Logo, segure-se firme e nunca desista: o sol, certamente, sairá de novo!

Dica do 12’

Gostou do microbook? Então, leia também “A voz do silêncio” e saiba como os ensinamentos teosóficos podem lhe inspirar a se tornar um ser humano ainda melhor, tanto para si quanto para as pessoas ao seu redor.

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Quem escreveu o livro?

É escritor e um dos professores de zen budismo mais influentes da Coreia do Sul, país onde seus livros venderam mais de 3 milhões de exempl... (Leia mais)

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