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Este microbook é uma resenha crítica da obra: The $100 startup: reinvent the way you make a living, do what you love, and create a new future
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-0219-752-7
Editora: Benvirá
Seja muito bem-vindo ao estranho novo mundo do microempreendedorismo. Aqui, é preciso atuar independentemente de boa parte de outros negócios mais conhecidos. Nesse campo, há blogueiros indianos ganhando 200 mil dólares por ano, editores itinerantes atuando de Buenos Aires a Bangcoc e empresas de uma pessoa só lançando produtos e gerando milhares de dólares em um único dia.
Diariamente, gerentes de banco ficam nervosos ao fechar contas bancárias sem saber o que está acontecendo nesta verdadeira revolução das startups promissoras. É estranho perceber como neste meio há muitos negócios prosperando e dando coisas de graça, recrutando, atraindo uma legião de fãs e seguidores dispostos a pagar o preço que for quando produtos ou serviços forem finalmente oferecidos.
No mundo da tecnologia, há quem possua planos de marketing fundamentados nessas doações estratégicas, usando como principal iniciativa a capacitação de pessoas e levando conteúdo de qualidade para pessoas de diversos países. Quantas vezes você não viu a divulgação de sessões de treinamento, algumas até fornecendo os materiais gratuitamente e respondendo dúvidas sobre as aulas sem nenhum tipo de cobrança?
O mais curioso é notar que, em alguns aspectos, esses novos empreendedores, aparentemente rebeldes, não apresentam novidades ao atuar de maneira mais arrojada e visando ao futuro.
Micronegócios, normalmente operados por apenas uma pessoa, existem desde os primórdios do comércio. Se há muitos e muitos anos os comerciantes percorriam as ruas de Atenas e Roma apregoando suas mercadorias, as abordagens não convencionais ao marketing e às relações públicas existem há tempos, mas foram sofisticadas com o advento da internet e da comunicação instantânea.
Hoje, por exemplo, o mundo virtual replica a prática das bandas de rock que se comunicavam diretamente com os fãs, evitando ao máximo a estrutura tradicional das gravadoras. Nos micronegócios, a criação de comunidades leva a um papo direto com os clientes, causando aproximação, confiança e uma autoridade que se converte em crescimento e faturamento.
Existe uma frase clássica e que nunca perde atualidade: pesque um peixe e você pode vendê-lo a um homem, ensine um homem a pescar e você arruinará uma maravilhosa oportunidade de negócios.
Imagine a seguinte situação: sexta-feira à noite, você vai jantar em um bom restaurante. A semana de trabalho foi dura, um momento de lazer é merecido. Ao beber uma taça de vinho para relaxar, o garçom se aproxima para informar sobre o prato do dia. No cardápio, um risoto de salmão parece delicioso e você aceita a sugestão. Ao anotar seu pedido, o profissional se afasta enquanto você segue conversando e degustando um bom drinque.
Depois de algum tempo, o chef se aproxima da sua mesa, pergunta se você pediu o risoto e após sua confirmação vai até à cozinha, pedindo que você o ajude na preparação do prato. Se quisesse fazer seu prato, cozinharia em casa, não é mesmo? Você não foi ao restaurante para cozinhar, mas para descontrair e ser servido, certo?
Muitos negócios atuam baseados na ideia de ter os clientes indo à cozinha preparar o próprio jantar. É preciso dar às pessoas o que elas realmente querem. Há proprietários dedicando boa parte de seu tempo a envolver o público nos bastidores do trabalho.
Isso é culpa da frase sobre o peixe aplicada de maneira incorreta. Quando mal interpretada, pode causar prejuízos incalculáveis e comprometer a imagem de sua companhia. Dê o peixe e fature mais.
Quantas vezes você não se deparou com histórias de sucesso, com gente trabalhando naquilo que ama e, ainda, ganhando uma fortuna? Como elas conseguem? De que maneira é possível rentabilizar nosso propósito de vida?
Primeiramente, é preciso seguir duas regras básicas. A primeira é escolher algo específico, nada genérico. Não seja um consultor de negócios ou orientador motivacional, é preciso detalhar minuciosamente o que pode fazer pelos seus clientes.
O segundo passo é entender que ninguém valoriza um consultor barato. Por isso, deve-se cobrar um preço razoável pelos serviços prestados. Considerando que a metodologia de startups de sucesso não envolve as tradicionais 40 horas de trabalho semanais, é preciso fazer a conta de um valor compatível com seu estilo de vida e o benefício proporcionado por seu trabalho.
Para abrir as portas do negócio, coloque no papel sua forma de atuação. É preciso deixar claro em que ajudará os clientes. Ao ser contratado, deixe claro o que eles receberão como benefício essencial e secundário. Também inclua quanto cobrará por hora de trabalho, além de uma taxa fixa pelo serviço prestado, como um preço justo tanto para os contratantes quanto para você.
É preciso também criar um site com tudo de bom que é oferecido à clientela e o que lhe qualifica a proporcionar isso. Lembre-se: qualificações podem não ter nada a ver com formação ou certificações. Deixe em seu portal ao menos duas histórias de sucesso com depoimentos de pessoas ajudadas por você.
Também é necessário ter em mente de que maneira irá atrair mais pessoas para conhecer seu negócio. Propaganda boca a boca, Google, blogs, distribuindo folhetos em uma esquina? Com tudo isso bem claro, você abre as portas de seu negócio e começa um novo estilo de vida, mais saudável e rentável.
Passamos da metade deste microbook. Muita gente acredita que determinados tipos de negócios são mais fáceis de abrir com um investimento inicial. Na maioria dos casos, isso é verdade.
Mas também é fato que começar um micronegócio é muito mais simples do que imaginamos. E, mesmo assim, poucos se aventuram a começar pequeno e talvez até continuar pequeno, o que pode ser melhor em diversos casos.
E se mesmo assim você decidir que precisa de capital inicial, a melhor opção é sempre usar as próprias economias. Dessa forma, seu interesse pelo sucesso do projeto cresce e não haverá a dependência de mais ninguém.
Evidentemente, nem sempre isso é possível. Uma boa alternativa é o financiamento coletivo. Na internet, já existem sites especializados na prática. Você coloca um valor como meta, se apresenta em vídeo explicando a proposta e consegue chegar lá alcançando o público desejado.
O financiamento coletivo também proporciona uma divulgação natural para quem se interessa de verdade naquilo que você oferece. Dá para ganhar um bom dinheiro e fazê-lo multiplicar, dando fôlego para o projeto começar ainda mais promissor. Assim, o sonho vira realidade com você colocando a mão na massa e se apresentando ao mundo.
Tem jeito melhor de dar início à realização profissional?
Há empreendedores que tendem a se arriscar mais, avançando aos trancos e barrancos sem se preocupar muito com detalhes como carreira ou finanças. Outros preferem desenvolver um negócio com ponderação, dando um passo após o outro. Este segundo grupo é maioria.
Muita gente pensa, de maneira equivocada, que quem decide abrir o próprio negócio sempre tem um perfil mais agressivo, hiperativo e disposto a correr altos riscos. Na verdade, pouca gente aposta todas as fichas no sucesso ou fracasso de um projeto. Os empreendedores não são necessariamente propensos a se arriscarem, apenas veem risco e segurança de uma perspectiva diferente das outras pessoas.
Por isso, é importante entender qual o seu perfil para trabalhar a longo prazo em busca de resultados crescentes. Afinal, ninguém nasce empreendedor. E a escolha por permanecer pequeno por toda a vida está longe de ser equivocada, embora muito se fale apenas em expansão, sem levar em conta a viabilidade desse projeto.
Inúmeros microempreendimentos permanecem com o mesmo público-alvo, do mesmo tamanho, com o mesmo faturamento por anos e anos. Sinal de fracasso? Nada disso. Para alguns segmentos, o entendimento de se manter com o mesmo padrão por anos indica expertise, confiança do público e estabilidade.
Quando ouvimos histórias de empreendedores de sucesso, quase sempre há um grande fracasso antecedendo seu maior feito. Em muitos casos, o lançamento de um produto não deu certo, houve uma parceria equivocada ou se perdeu a motivação pelo projeto errado no meio do caminho, ao ver que as coisas não saíram conforme o planejado.
Você não precisa da permissão para realizar seu sonho. Se esteve esperando para abrir seu próprio negócio, pare de esperar e comece agora. E se precisar recomeçar, não tenha medo. Planos podem fugir dos trilhos, mas não é o fim do mundo.
Tome cuidado com os conselhos indesejados. Quando abriu seu negócio, o autor ouviu todo tipo de palpite, variando de por que não daria certo a como deveria administrar as operações do dia a dia. Depois de muita pesquisa, ele já sabia bem o que queria e por onde caminhar.
Algumas vezes, o melhor conselho é nenhum conselho. Se você souber o que precisa fazer, o próximo passo é simplesmente botar a mão na massa, parar de esperar e começar a agir.
Se não der certo, paciência. Recomeçar é a solução. Sem medo, sem vergonha. Faz parte da vida.
Um novo mundo profissional tem sido construído há algum tempo e vai sofrer ainda mais transformações. Nele, é muito mais fácil fazer dos sonhos uma realidade, colocar em prática projetos que ainda estão no papel e levar uma vida de mais qualidade. Nem é preciso pensar em ser grande a qualquer custo, basta entender qual seu lugar dentro do mercado e por onde começar. Com as lições aqui apresentadas, não será mais possível passar os dias reclamando do emprego atual. Se a mudança é necessária, passou da hora de botar a mão na massa.
No microbook O estilo startup, você aprende um pouco mais sobre como administrar sua empresa de uma forma revolucionária, visando ao futuro.
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Chris Guillebeau é um autor, blogueiro e palestrante americano. Sendo o responsável pela redação deste livro, ele é marcado pela iniciativa de trazer livros não convencionais, além de organizar a Cúpula Mundial de Domin... (Leia mais)
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