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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Master mind
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-65-5047-413-3
Editora: Citadel
Napoleon Hill se tornou famoso por causa dos seus livros sobre riqueza. No entanto, ele também sabe bem o que é pobreza. Sua infância se passou em uma cabana simples, de um só cômodo, no sudoeste da Virgínia. Já aos quatro anos, quase morreu de febre tifoide.
Os médicos não tinham esperança em sua sobrevivência. No entanto, o pai nunca perdeu a fé. Ele orou para que o filho fosse salvo. Napoleon conseguiu se curar da doença, mas várias outras dificuldades ainda estavam pelo caminho. Seu entorno era pobre e ele tinha tudo para não prosperar.
Sua grande aspiração era crescer e se tornar um fora da lei, como o Jesse James que conheceu dos livros. Sua madrasta trouxe a inspiração para mudar e o influenciou a se tornar um escritor. Já na adolescência, Napoleon escrevia pequenas colunas para jornais do interior dos Estados Unidos.
A madrasta era a grande fonte de apoio da família. Ela incentivou Napoleon e seu pai a se formarem, seguirem carreira e prosperarem. Ao sair da adolescência, o autor começou a fazer pequenos trabalhos administrativos para um empresário influente da região. Aos poucos, cresceu na carreira e chegou à posição de gerente-geral em uma mina de carvão.
O que fez com que conseguisse esse cargo foi a confiança que conquistou de seu patrão, o general Ayers. Por isso, foi para uma posição de destaque surpreendente para sua idade. Isso fez com que o senador Bob Taylor, que publicava uma revista popular na época, passasse a prestar atenção em Napoleon.
O autor decidiu usar a recém-adquirida atenção em seu favor. Ele teve o desejo de escrever inflado pelos incentivos de sua madrasta na adolescência. Então, propôs uma matéria para a revista de Bob Taylor. Nela, contaria histórias sobre pessoas bem-sucedidas da época.
O senador gostou da ideia e designou Napoleon a entrevistar o magnata do aço Andrew Carnegie. Esse evento mudou a sua vida. A entrevista que deveria durar três horas durou três dias. O empresário contou quais foram os princípios pelos quais acumulou sua fortuna.
Andrew contou que um dos segredos de seu sucesso era o “MasterMind”, a coordenação de esforço em grupo para alcançar um fim em comum. Ele não sabia tudo sobre o aço. No entanto, não era preciso ser uma enciclopédia ambulante para dar certo em um setor. Bastava se cercar dos grandes especialistas no ramo.
O magnata se certificou de participar de um grupo de MasterMind no qual estavam pessoas que sabiam tudo sobre fabricar e vender aço. Para ele, com a ajuda das pessoas certas, é possível acumular riqueza em qualquer setor com facilidade. Andrew também enfatizou a importância de ter um objetivo principal definido.
Quando temos um propósito maior, todas as outras metas se subordinam a ele. Para focar, é preciso fechar as portas de tudo o que atrapalha a busca pela realização. Napoleon precisou fechar as portas do seu passado sombrio na pobreza de Virgínia.
Andrew também contou as causas comuns do fracasso, como personalidade negativa e falta de persistência. A principal é o hábito de andar à deriva. Isso acontece quando somos levados pelas circunstâncias, sem objetivos, propósito ou planos. Para o magnata, sucesso é conseguir tudo o que se quer sem violar os direitos dos outros.
Andrew fechou a entrevista com uma última lição: a de que devemos desenvolver o hábito de tirar proveito do fracasso, porque ele traz consigo a semente do sucesso equivalente. Ninguém chega ao topo sem errar. As pessoas bem-sucedidas só chegaram lá quando usaram as derrotas como um trampolim.
Por fim, Andrew sugeriu que Napoleon, em vez de produzir uma matéria curta para uma revista, passasse as duas décadas seguintes pesquisando o sucesso de pessoas bem-sucedidas para criar a primeira filosofia de realização pessoal do mundo. Para o magnata, a educação formal não é suficiente.
As escolas e as faculdades não ensinam os princípios da realização pessoal. Por isso, ele defendia que o mundo precisava de uma filosofia que ensinasse às pessoas como chegar ao sucesso. Napoleon gostou da ideia. Então, Andrew o designou a essa tarefa. Ele usou sua rede de contatos para que o autor conhecesse as pessoas mais bem-sucedidas da época.
Andrew fez a ponte para que Napoleon conhecesse Henry Ford, o magnata fundador da Ford e pioneiro na indústria de automóveis nos Estados Unidos. Embora fosse uma pessoa reservada, Ford ensinou o papel do autocontrole e da união de esforços para realizar um objetivo.
Henry também ensinou a Napoleon os segredos do financiamento dos sonhos. Sua participação enriqueceu a filosofia de realização que Napoleon estava compilando. Ele também conheceu Graham Bell, o criador do telefone, e Elmer Gates, criador de mais de duzentas patentes, como a do extintor de incêndio de espuma e a do ferro elétrico.
Assim, aprendeu com a obstinação e o método de trabalho de cada um desses gênios. A rede que Andrew apresentou também levou Napoleon a conhecer outras figuras bem-sucedidas, como Cyrus H. K. Curtis, dono e editor da revista Saturday Evening Post; Edward Bok, editor do Ladies’ Home Journal e vencedor do prêmio Pulitzer; e John Wanamaker, o pioneiro do marketing.
Com eles, Napoleon acrescentou à sua filosofia de realização pessoal a importância de uma personalidade agradável. Isso inclui traços como:
Já passamos da metade do microbook e Napoleon conta que também testou a filosofia de realização pessoal em sua própria vida. Ele atuou como publicitário ajudando a divulgar a universidade de LaSalle e depois virou sócio da empresa de doces “Betsy Ross”. No entanto, sofreu com outros sócios que o passaram para trás e precisou enfrentar processos judiciais.
O autor se aborreceu com o empreendimento frustrado. No entanto, lembrou da lição de Andrew, que dizia que todo fracasso carrega a semente do sucesso equivalente. Napoleon decidiu voltar a empreender e virou sócio de outra faculdade, agora para oferecer um curso de vendas. Dessa vez, transformou-a em uma fonte de renda lucrativa.
A habilidade de persuasão que Napoleon desenvolveu com os grandes magnatas também foi importante para o futuro dos Estados Unidos. Durante a Primeira Guerra Mundial, ele trabalhou em campanhas de publicidade para ajudar o presidente Woodrow Wilson a conseguir apoio na guerra.
Com essas experiências na publicidade e com as lições de todos os magnatas e inventores que conheceu, Napoleon decidiu pôr tudo no papel. Ele criou uma revista, a “Hill’s Golden Rule”, que promovia estratégias para alcançar o sucesso. Com um bom nível de investimento e habilidade para divulgá-la, ela foi um sucesso.
No entanto, Napoleon teve uma segunda frustração. O sucesso da revista despertou o ressentimento de vários desafetos, como o dono da revista concorrente, a “Specialty Salesman”, e até um espião alemão que o autor havia ajudado a deter durante sua participação publicitária na Primeira Guerra. Eles se juntaram para difamar o autor e a revista.
A pressão foi grande e ele resolveu deixar sua revista para trás. Napoleon voltou aos planos de empreender no campo da educação e comprou uma nova escola de negócios, em Ohio. Ele usou o que aprendeu com Henry Ford para financiar o projeto e o empreendimento foi bem-sucedido. O passo seguinte era publicar um livro sobre a filosofia de realização.
Napoleon encontrou seu financiador e divulgador. Era Don Mellett, um influente editor de jornais que usou sua influência para dar voz a seus princípios de sucesso no jornal Canton Daily News. Eles também se associaram para lançar um livro. No entanto, o autor teria mais algumas dificuldades para concretizar seus planos.
Don Mellett começou a publicar matérias sobre os policiais corruptos e os gângsters da cidade. O sócio de Napoleon foi assassinado e ele próprio teve que se esconder, ao receber ameaças de morte por sua amizade com o editor. O autor ficou deprimido ao ver seus planos frustrados mais uma vez.
Nesse momento, ele lembrou de outro conselho de Andrew. O magnata dizia que eram os momentos de dificuldade que nos faziam encontrar nosso “outro eu”, aquele capaz de nos levar ao sucesso. Então, Napoleon decidiu enfrentar as próprias dificuldades com coragem e propósito.
Seu “outro eu” o incentivou a ir para Filadélfia procurar ajuda para publicar sua filosofia de sucesso. Não era a hora de desistir. Ele podia se guiar pelo medo ou pela fé. Optou pela segunda opção. O “outro eu” dizia o que era preciso fazer. Bastava acreditar que ia dar certo e seguir em direção ao sonho.
A fé fez as coisas acontecerem. Napoleon acionou sua rede de contatos em busca de um financiador para publicar seus livros com a filosofia de realização e encontrou A. L. Pelton, um dos anunciantes da antiga revista Hill’s Golden Rule. O maior sucesso veio quando Napoelon, com ajuda da esposa, decidiu reescrever um dos manuscritos.
O “Os treze passos para a riqueza”, depois de uma breve inspiração, foi rebatizado de “Quem pensa enriquece”. Napoleon reescreveu várias vezes o livro até ficar satisfeito com o resultado. O autor enviou o livro para um editor, que era cético. Ele achava que a obra não teria mercado.
O próprio Napoleon não achava que o livro seria grande coisa. No entanto, sua esposa estava convicta de que o livro seria um sucesso. Quando a primeira edição saiu, todas as cópias se esgotaram nas livrarias em só três semanas. Estima-se que “Quem pensa enriquece” tenha vendido mais de 120 milhões de cópias desde a sua publicação, em 1937.
Parte desse sucesso vem da simplicidade da filosofia de realização pessoal. Ela tem 17 princípios, que são:
Esse último se tornou um dos conceitos mais famosos difundidos por Napoleon.
O autor percebeu que, quando enfrentou crises, demorou para se reerguer por causa do seu estado de espírito abatido. Ele se lembrou de Graham Bell, que dizia que cada coisa que existe no mundo emite uma vibração específica. Napoleon levou essa ideia para o campo dos pensamentos.
A “força cósmica do hábito” é o ímpeto da mente para fixar os hábitos de pensamento de uma pessoa. Ela converte, com o tempo, um estado mental transitório em permanente. Para praticá-la, precisamos adotar um propósito e saturar a mente, sem mudar de ideia, até que ele se realize.
A cada minuto, o desejo da mente tem que ser realizá-lo. Isso deu origem a famosa dica que aparece nos livros de Napoleon, de escrever o desejo em um pedaço de papel e lê-lo antes de dormir e depois de acordar. A ideia é pôr em prática a força cósmica do hábito, levando seu estado mental de fé até o subconsciente.
Napoleon Hill conta a sua versão sobre seu contato com Andrew Carnegie e seu pioneirismo no campo da autoajuda. Ele é o fundador do gênero e tem uma história repleta de altos e baixos.
O grande sucesso de Napoleon Hill foi “Quem pensa enriquece”. O livro tem mais de 120 milhões de cópias vendidas e é um best-seller até hoje. Veja o microbook dele aqui no 12 min!
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Napoleon Hill foi um escritor estadunidense muito influente na área de Desenvolvimento Pessoal e Autoajuda. Foi consultor de Relações Externas da Casa Branca durante o mandato do Presidente Woodrow Wilson e também o responsável por escrever e preparar os célebres discursos pronunciados pelo Presidente Franklin Delano Roosevelt durante seu mandato. Dentre outras personalidades que fizeram parte da pesquisa de Napoleon Hill temos: Thomas Edison, Alexander Graham Bell, Henry Ford, Elmer Gates, Theodore Roosevelt, William Jennings Bryan, George Eastman, John D. Rockefeller. O resultado de sua pesquisa foi apresentado em 1928, ano que publicou sua primeira obra “A Lei do Triunfo”. Antes de sua publicação oficial esta obra foi submetida a banqueiros, comerciantes e professores universitários, que, pelo seu esp... (Leia mais)
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