A Cura Quântica - Resenha crítica - Deepak Chopra
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A Cura Quântica - resenha crítica

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Autoajuda & Motivação

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Quantum Healing

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 9788576847816

Editora: Best Seller

Resenha crítica

Ayurveda e cura quântica

No Ayurveda (sistema de conhecimentos fisiológicos e médicos tradicionalmente desenvolvidos na Índia), o mais importante requisito para curar quaisquer desordens orgânicas consiste em um nível completo e profundo de relaxamento. A base desse princípio pode ser encontrada na ideia de que o corpo saberá como preservar o equilíbrio.

Na cura quântica, o indivíduo tem consciência de que vai sarar, sentindo que a energia da cura está em si mesmo. Todavia, ele não deve se limitar, buscando estender essa energia para além dos seus limites pessoais, atingindo toda a natureza.

Os métodos do autor são diferentes das práticas médicas dependentes da alta tecnologia, penetrando nos recônditos do sistema mente-corpo. A cura se inicia nesse núcleo. Para acessá-la e aprender como provocar respostas de cura é preciso que você ultrapasse todos os mais densos níveis do corpo: sistemas, órgãos, tecidos e células.

Durante muito tempo, a medicina trabalhou com a hipótese de que muitas enfermidades possuem componentes psicossomáticos. Lidar com tal aspecto, porém, tem sido tão complicado quanto represar o vento.

Somos levados a crer que há algum “corpo pensante” em nosso interior, respondendo aos comandos mentais, mas, de que ele é feito e onde pode estar localizado?

Mensageiros do espaço interior

Até o presente momento, não foi possível captar exatamente como as inúmeras substâncias químicas se modelam no organismo humano para realizar tudo o que a nossa mente consegue. Sonhos, lembranças e as atividades cotidianas da mente continuam sendo um mistério inescrutável no que se refere aos seus mecanismos físicos.

Agora, no entanto, sabemos que o corpo e a mente podem ser comparados a universos paralelos. Nem sempre tudo o que ocorre no universo mental deixa sinais no universo físico.

Com milhões de substâncias químicas em nossas “prateleiras”, uma célula, tomada individualmente, não é forçada apenas a selecioná-las, articulá-las e analisar cada resultado. Antes, as células precisam produzir essas substâncias, descobrindo incontáveis fórmulas e criando novas moléculas a partir de uns poucos elementos básicos – nitrogênio, oxigênio, hidrogênio e carbono.

Para tanto, é indispensável uma inteligência. Logo, ao acompanhar o movimento dos neuropeptídeos (cadeias de aminoácidos), Chopra adotou uma radical mudança de perspectiva, pois, pela primeira vez, a ciência reconhece que a mente possui uma base visível para o seu posicionamento.

Anteriormente, o conhecimento científico afirmava que os homens são máquinas físicas que aprenderam, de alguma forma, a pensar.

Agora, surge com força inaudita a hipótese de que “somos pensamentos que, de alguma forma, aprenderam a criar uma máquina física”.

Fantasmas da memória

As células possuem memórias capazes de viver por mais tempo do que elas próprias. Em quaisquer pontos do corpo-mente há duas coisas que se aliam: partículas de informação e partículas de matéria. Entre ambas, a informação tem uma vida mais duradoura do que sua correspondente matéria sólida.

Enquanto os átomos de nitrogênio, hidrogênio, oxigênio e carbono giram por nosso DNA, as partículas de matéria se modificam, mas sempre há uma estrutura aguardando os próximos átomos.

O DNA, por sua vez, não se movimenta mais do que o necessário, pois os 3 bilhões de genômios (isto é, as partículas de informação presentes no DNA), são capazes de lembrar para onde tudo deve ir. Esse simples fato gera a compreensão de que as memórias devem ser mais permanentes do que a matéria.

Assim, em que consiste uma célula? Trata-se, segundo o autor, de uma memória que desenvolveu alguma matéria em seu entorno, compondo um modelo específico.

O organismo humano, portanto, não é mais do que um lugar para as memórias chamarem de lar.

O corpo mecânico quântico do homem

Todas as vezes que um evento mental necessita de uma contrapartida física, ele atua pelo mecanismo quântico do organismo.  Esse é o segredo do modo pelo qual se associam sem falhas ambos os universos: o da matéria e o da mente. Ainda que pareçam diferentes, o corpo e a mente estão plenos de inteligência.

Chopra ressalta que a ciência tende a se mostrar cética diante de quaisquer argumentos que sustentam o trabalho da inteligência sobre a natureza. Para o autor, trata-se de uma anomalia histórica, uma vez que as gerações precedentes aceitavam diferentes tipos de ordem universal.

Contudo, se não há nada existente fora da realidade que seja capaz de unir acontecimentos e coisas, somos levados a uma enorme gama de impossibilidades.

Isso significa que, na atualidade, somos eficientes em duvidar. Porém, os colapsos misteriosos da inteligência corporal, que ocorrem na Aids e no câncer, podem se originar em uma única distorção – alguma curva errada nas áreas obscuras da inteligência de nosso DNA.

Para vislumbrar como esses problemas podem ser resolvidos, devemos utilizar as contribuições de Albert Einstein, a fim de examinar mais detalhadamente as origens invisíveis dessas curvas.

As contribuições de Einstein

Após a publicação da célebre equação de Einstein, qual seja, E=MC², foi necessário alterar essa visão corriqueira e simples, à medida que se tornou possível (vide bomba atômica) converter a matéria em grandes quantidades de energia. De fato, a chamada “Teoria Geral da Relatividade” cumpriu a mesma função pela separação entre espaço e tempo.

Na atualidade, a física lida com a entidade fundida chamada de espaço-tempo, que pode se curvar, a fim de ajustar-se a determinadas circunstâncias (por exemplo, quando objetos viajam em velocidades próximas à da luz).

Depois de comprovar que a natureza é bem menos compartimentada do que o conhecimento científico sustentava, a relatividade abriu outras possibilidades, ainda mais surpreendentes. Einstein sugeriu que há um campo subjacente para as transformações da massa-energia e do espaço-tempo.

A implicação mais direta é um nível de natureza fundido totalmente. Dito de outra forma, existe uma região de matéria-energia-espaço-tempo. O grande físico estava convencido dessa possibilidade – a máxima demolição do chamado “mundo dos sentidos” – em uma época na qual nenhum outro cientista levava o assunto a sério.

A partir dos anos de 1920, Einstein passou as últimas três décadas de sua vida em completo isolamento e, em grande medida, ignorado por seus pares, na tentativa de computar os algoritmos de sua “Teoria do Campo Unificado”.

Essa teoria articularia as forças elementares da criação e, dessa forma, explicaria todo o universo. Ao invés de quatro compartimentos, haveria apenas um! No entanto, qual seria o papel dos cinco sentidos?

As ferramentas dos sentidos

Ao tocar um objeto, o que faz com que ele  se pareça liso, áspero ou duro etc. é a interpretação realizada pelo seu cérebro. Os cinco sentidos, basicamente, são meras ferramentas.

O toque é, para Chopra, a ação realizada pelo cérebro que se estende para o mundo, utilizando células nervosas especialmente voltadas ao registro de certas informações que, por sua vez, são totalmente diferentes das registradas no cérebro das cobras, quando elas “tocam” o ar com suas línguas.

Similarmente, os terminais nervosos presentes na retina dos olhos humanos também são extensões do cérebro. A retina, em sua estrutura, não é nada mais do que o conjunto de terminais nervosos que se abrem em uma espécie de buquê, com milhões de fibras entrelaçadas.

A despeito do fato de se localizarem mais profundamente que os terminais sob a pele, as células sensoriais dos olhos também “tocam” o mundo exterior. Entre o campo de luz captado e o campo de energia tocado pelos dedos, a verdadeira distinção entre tato e visão se efetiva no cérebro.

A mesma dinâmica é válida para os demais sentidos. O paladar, o olfato e a audição dependem de células que enviam impulsos diretos ao cérebro, a fim de serem interpretados. Com efeito, nada poderia existir sem essa interpretação.

Qualquer indivíduo que deseja absorver os plenos benefícios dos conhecimentos védicos deve reconhecer que estados geralmente tidos por inconcebíveis, como transcendência, eternidade e infinidade, são reais.

Notas finais

O Ayurveda, no futuro próximo, será fundamental na criação de uma nova medicina, baseada na compaixão e no conhecimento. Sob o seu melhor aspecto, esses ingredientes já estão presentes na medicina atual – o sistema médico, embora enfrente problemas, tem seus males transcendidos por profissionais altamente dedicados.

Eles serão as primeiras pessoas a perceber que o Ayurveda não conflitua com a profissão médica: ele só pode ajudar no processo de regeneração e trazer a cura até o controle dos pacientes.

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Quem escreveu o livro?

Deepak Chopra é um médico indiano que vive nos Estados Unidos. É formado em medicina pela Universidade de Nova Deli. É também escritor e professor de ayurveda, espiritualidade e medicina corpo–mente. Chopra acredita que uma pessoa pode atingir a "saúde perfeita", uma condição "livre de doença, que nunca sente dor" e "que pode não envelhecer ou morrer". Vendo o corpo humano como sendo subjugado por um "corpo mecânico quântico" composto não de matéria, mas de energia e informação, ele acredi... (Leia mais)

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