The leader who had no title - Resenha crítica - Robin Sharma
×

Novo ano, Novo você, Novos objetivos. 🥂🍾 Comece 2024 com 70% de desconto no 12min Premium!

QUERO APROVEITAR 🤙
63% OFF

Operação Resgate de Metas: 63% OFF no 12Min Premium!

Novo ano, Novo você, Novos objetivos. 🥂🍾 Comece 2024 com 70% de desconto no 12min Premium!

1 leituras ·  0 avaliação média ·  0 avaliações

The leader who had no title - resenha crítica

The leader who had no title Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Desenvolvimento Pessoal

Este microbook é uma resenha crítica da obra: The leader who had no title: a modern fable on real success in business and in life

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-1-4391-9971-8

Editora: Free Press

Resenha crítica

Todo mundo nasce com um potencial genial

O autor começa o livro com uma mensagem otimista para todos aqueles que possam estar frustrados em suas vidas. Não importa se o problema é na área pessoal, nos relacionamentos, nos estudos ou na vida profissional, para Robin tudo é uma questão de esforço e domínio de si.  

Todo mundo é um gênio, mas nem todos alcançam seu potencial. Na verdade, seria mais justo dizer que, de acordo com Sharma, muitos nem tentam chegar ao seu máximo potencial. O desânimo do dia a dia, traumas e estresses impedem as pessoas de alcançarem seus sonhos e objetivos. 

Como resposta para essa geração de trabalhadores que acordam desejando voltar a dormir, Sharma nos traz uma parábola de um desses jovens com grande potencial, mas grandes traumas que o impedem de acessá-lo. Vamos acompanhar a vida de Blake Davis, que trabalhava numa pequena livraria em Nova Iorque quando conhece seu mentor.

A vida de Blake Davis

A vida de Blake se parece com a de muitos jovens norte-americanos. Em certo momento, ele percebeu que nada do que imaginou para si estava se tornando realidade. A vida seguiu seu caminho e ele foi pulando de emprego em emprego até ser enviado para a Guerra do Iraque, de onde retornou sem ferimentos físicos, mas com lembranças que o atormentariam por muitos anos.

Após voltar aos Estados Unidos, entrou numa espiral depressiva, na qual sua rotina era apenas assistir a bobagens na TV até o momento de voltar para a cama. De repente, lembrou que sempre gostou de ler. Então começou a passar seu tempo aprendendo e se desenvolvendo e percebeu que poderia fazer isso como meio de sobrevivência. Assim, encontrou uma nova posição como livreiro, vendendo livros numa livraria simpática. 

Apesar de estar trabalhando com algo que gostava, lidar com o público, com chefes, colegas e expectativas ainda era algo pesado para Blake. Passava dias fugindo do gerente e de suas demandas e sentia que a qualquer momento poderia ser mandado embora. No entanto, havia algo no seu interesse genuíno pelos livros que o tornava extremamente agradável para os clientes. Eles o procuravam nominalmente e, por meses, isso foi o suficiente para que continuasse a receber seu salário.

Um dia, escondido atrás de uma estante cheia de livros sobre negócios, Blake foi abordado por uma figura estranha. Um homem vestindo roupas velhas, com alguns buracos, um sapato esquisito e um lenço estampado do Mickey Mouse saindo pelo bolso da camisa veio cumprimentá-lo. A princípio Blake ficou bem reservado, mas aos poucos a conversa foi se tornando atrativa. Tempos depois, esse homem se tornaria o  seu mentor.

Apesar das roupas que poderiam parecer pouco profissionais à primeira vista, Tommy era um dos melhores vendedores da franquia de livrarias para a qual Blake trabalhava. Essa unidade estava precisando de ajuda e quando Tommy reconheceu o nome de Blake, viu que era a hora de realizar uma antiga promessa. 

Esse senhor excêntrico havia conhecido o pai de Blake há décadas e chegou a fazer uma promessa de que daria bons conselhos a seu filho. Com o tempo, a família Davis se mudou para outra cidade e a promessa foi postergada. Depois, o pai de Blake faleceu e Tommy sabia apenas o nome do filho que deveria aconselhar. 

Mas o destino cumpriu seu papel, e o rapaz aceitou com prontidão a vaga que lhe foi oferecida naquela livraria.

As queixas que o senhor de 77 anos escutou de Blake não são incomuns. Como ele poderia tentar se reerguer e construir uma vida extraordinária quando todos os dias tudo que ele conseguia fazer era apenas sobreviver? Mas com empatia e contando como venceu suas próprias adversidades através de uma nova filosofia de vida e ajuda de seus próprios mentores, Tommy conquistou a simpatia do jovem.

Todos devemos ser líderes

A primeira grande lição que iria abalar as estruturas da vida de Blake pode parecer chocante e ela tem a ver com o ato de liderar. Ao iniciar na busca por uma vida melhor, o papel da liderança se tornaria essencial. Vamos explicar agora o porquê.

Temos a impressão de que as coisas mudaram muito depressa nos últimos anos. O que antes era certo já não é mais, e os métodos tradicionais para o sucesso parecem não fazer tanto sentido quanto já fizeram antes. Aprendemos que para grandes empresas e corporações funcionarem do modo esperado devem haver estruturas verticais firmes, com lideranças e papéis bem definidos, cada um seguindo a sua função. 

No entanto, de acordo com o autor, esse é um modelo antigo que já não funciona mais. Agora, estamos todos inseridos em um mercado de trabalho cruel, e para que uma empresa prospere em meio a tantas outras, é preciso que haja um germe de liderança em cada pessoa que faz parte dela — sejam donas, sejam funcionárias.

Isso pode parecer confuso, afinal, como pode haver líderes sem seguidores? Tommy não se referia à ideia de que toda pessoa deva mandar e passar tarefas às outras. A hierarquia é importante, mantém a ordem dentro do ambiente corporativo. Mas se cada um entender que seu papel é importante e que pode influenciar os outros a fazer mais e melhor, fica fácil construir um ambiente empresarial mais saudável para todos e, ao mesmo tempo, mais lucrativo.

Os títulos dentro de uma empresa são importantes e devem existir, mas todos devemos aprender a liderar de acordo com o papel e influência que possuímos. Quanto mais liderarmos, mais impactaremos as pessoas e o ambiente ao nosso redor. Todos temos um “líder interno” esperando para ser acordado. E você pode acordar o seu nos próximos minutos.

O LWT

Tommy estimulou Blake a buscar a mudança que ele sempre sonhou para sua vida e finalmente revelou o que significava “LWT” — letras estampadas em seu lenço de bolso, que disse que explicaria quando fosse a hora. Quando o momento chegou, Tommy contou que LWT significava “leader without a title” ou, em português, “líder sem título”.

Como já mencionamos, parte da filosofia que Tommy queria passar para Blake se relaciona com a ideia de liderança e como todos devemos explorar essa qualidade independentemente do papel exercido na vida profissional. E LWT reforça essa ideia. O título é algo que alguém atribui a você, mas a liderança só pode ser conquistada de fato por mérito próprio. E para isso, é preciso prática.

Como primeira lição, o mentor apresentou os “10 arrependimentos”. Todos eles se referem à possibilidade de chegar ao último dia de vida, olhar para trás e se arrepender de tudo que não foi feito ou vivido. Da mediocridade que foi aceita com resignação. 

O último arrependimento diz: “Você chega ao seu último dia e descobre que poderia ter sido um líder e deixado este mundo muito melhor do que o encontrou, mas você recusou essa missão porque estava com medo demais e, por isso, fracassou e desperdiçou sua vida.”

É importante lembrar que criamos a nossa própria vida, nossas oportunidades, e temos o poder de transformar nossos sonhos em realidade. O sucesso é algo criado com pequenos passos todos os dias, não espere que caia no seu colo de uma hora para outra.

A ideia de fracassar parece muito mais assustadora do que realmente é, e isso pode se tornar um empecilho. Quantas pessoas você conhece que nem tentam uma nova empreitada, uma entrevista de emprego, por considerarem aquilo impossível de ser conquistado? Falhar é apenas mais um passo em direção ao sucesso — mesmo que ele vá acontecer agora, na semana que vem ou só daqui a um ano. Nunca pare de tentar.

Os quatro mestres

Tommy explicou em seu primeiro encontro com Blake que não alcançou as graças do LWT sozinho, mas precisou da ajuda de quatro mestres, com os quais Blake também deveria se relacionar para alcançar o verdadeiro potencial. 

O primeiro mestre foi Anna. Para ela, o sucesso é algo que escolhemos. As pessoas verdadeiramente bem-sucedidas tomaram decisões que, por mais que pudessem não parecer as mais corretas ou espertas, as levaram ao êxito. Anna dizia que muitas vezes acreditamos que “demos sorte” ou que estamos passando por uma “boa fase”, mas sorte ou acaso não tem nada a ver com isso. Na verdade, essas “fases” nada mais são que recompensas por nossas boas escolhas. Portanto, sucesso é algo que pode ser deliberadamente criado, é uma escolha que tomamos todos os dias (ou não). Não tenha medo do fracasso, pois os verdadeiros líderes constroem suas muralhas com as críticas que recebem.

É importante se aceitar e se conhecer, assim como identificar suas aptidões e dificuldades. Cada um de nós, por mais desinteressante que possa parecer, tem seu lugar no mundo, com suas próprias oportunidades. Todos temos um grande potencial para alcançar, a diferença é que alguns parecem escolher só a mediocridade. Quando você se dá a oportunidade de ser o melhor que pode, a transformação interna alcança os olhos dos outros.

O segundo mestre de Tommy se chamava Ty Boyd. Ty ensina a importância da adaptação e explica como essa qualidade é essencial para se tornar um bom líder. Para ele, não devemos nos acostumar a viver em uma única situação, em um único ambiente, pois tudo pode mudar a qualquer instante, exigindo adaptação rápida aos novos desafios. E é muito importante que esses desafios surjam, ou que você vá atrás deles, pois quando nossos limites são ultrapassados, nos tornamos mais fortes. 

A zona de conforto pode parecer ótima na teoria, mas é algo que devemos evitar. Não fique confortável por muito tempo ou pode se acomodar demais. Não é preciso se desesperar todas as vezes que um empecilho surge em seu caminho. Lembre-se de que problemas só se tornam problemas quando damos este espaço e poder para eles; e que tempos turbulentos são responsáveis por grandes líderes.

A terceira característica essencial para se tornar um bom líder foi apresentada por Jackson Chan, o terceiro mestre. Ele acreditava que bons relacionamentos interpessoais são de extrema importância em qualquer desenvolvimento. Muitas vezes a liderança é vista como sinônimo de individualidade. Se você lidera, não pode ficar próximo dos liderados, senão vai perder a autoridade. Para Chan, isso não é verdade e pode ser extremamente prejudicial. Para liderar com qualidade é preciso compreender as pessoas verdadeiramente. Seus desejos, preocupações, como gostam ou não de ser tratadas. Todos somos indivíduos complexos, tentando viver nossa melhor vida. Esqueça o ego e converse com as pessoas, escute o que têm a dizer. Muitas vezes elas vão te surpreender.

O quarto mestre de Tommy foi Jet Brisley. Com ele, Blake entendeu que para se tornar um grande líder, primeiro é preciso se tornar um grande indivíduo. Não negligencie sua saúde e seu desenvolvimento pessoal. Seu estilo de vida, família e inspirações fazem parte da liderança que você quer formar e são muito importantes para o seu sucesso. 

Como exercício de autoconhecimento, tente um diário, um caderno no qual possa escrever suas preocupações e desejos sem medo de se sentir julgado. Nele, escreva cinco ações que você pode tomar imediatamente para energizar seu líder interior.

Notas finais

Alguns dias depois de apresentar seus quatro mestres a Blake e repassar a filosofia de LWT, Tommy faleceu. Ele estava lutando contra o câncer e não queria preocupar as pessoas. 

Deixou uma carta como despedida e agradecimento para Blake pelos últimos momentos que passaram juntos. Nela, destacou o período extremamente difícil que vivemos em nossa sociedade e lembrou que precisamos de líderes sem títulos, cuidando de si mesmos, buscando seu maior potencial e cuidando de suas comunidades. 

Como despedida e último pedido, Tommy pediu que seu aprendiz repassasse o que aprendeu para todos que encontrasse durante sua jornada como líder.

Dica do 12min

Que tal continuar a mudar sua vida com a ajuda de Robin Sharma? Confira “O clube das 5 da manhã”. Aqui no 12min!

Leia e ouça grátis!

Ao se cadastrar, você ganhará um passe livre de 7 dias grátis para aproveitar tudo que o 12min tem a oferecer.

Quem escreveu o livro?

Robin Sharma é escritor. Trabalhou como advogado por 25 anos e escreve livros motivacionais... (Leia mais)

Aprenda mais com o 12min

6 Milhões

De usuários já transformaram sua forma de se desenvolver

4,8 Estrelas

Média de avaliações na AppStore e no Google Play

91%

Dos usuários do 12min melhoraram seu hábito de leitura

Um pequeno investimento para uma oportunidade incrível

Cresca exponencialmente com o acesso a ideias poderosas de mais de 2.500 microbooks de não ficção.

Hoje

Comece a aproveitar toda a biblioteca que o 12min tem a oferecer.

Dia 5

Não se preocupe, enviaremos um lembrete avisando que sua trial está finalizando.

Dia 7

O período de testes acaba aqui.

Aproveite o acesso ilimitado por 7 dias. Use nosso app e continue investindo em você mesmo por menos de R$14,92 por mês, ou apenas cancele antes do fim dos 7 dias e você não será cobrado.

Inicie seu teste gratuito

Mais de 70.000 avaliações 5 estrelas

Inicie seu teste gratuito

O que a mídia diz sobre nós?