Milionários acidentais: A fundação do Facebook - Resenha crítica - Ben Mezrich
×

Novo ano, Novo você, Novos objetivos. 🥂🍾 Comece 2024 com 70% de desconto no 12min Premium!

QUERO APROVEITAR 🤙
63% OFF

Operação Resgate de Metas: 63% OFF no 12Min Premium!

Novo ano, Novo você, Novos objetivos. 🥂🍾 Comece 2024 com 70% de desconto no 12min Premium!

6048 leituras ·  4 avaliação média ·  937 avaliações

Milionários acidentais: A fundação do Facebook - resenha crítica

Milionários acidentais: A fundação do Facebook Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Biografias & Memórias

Este microbook é uma resenha crítica da obra: The Accidental Billionaires: The Founding of Facebook: A Tale of Sex, Money, Genius and Betrayal

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 0307740986, 978-0307740984

Editora: Lua De Papel

Resenha crítica

Que sonho seria, estar trabalhando em algo que se gosta e "puff", você se torna um milionário. Essa é a história de alguns bilionários que passaram por isso de certa forma - pessoas que quase literalmente tropeçaram no sucesso e hoje se tornaram pessoas extremamente ricas, por terem acreditado em suas ideias. 

O autor aqui é Ben Mexrich, um escritor americano graduado na Universidade de Harvard, sendo o nome por trás de livros como "Bringing Down the House" e "Bitcoin Billionaires". No presente microbook, Ben aborda especificamente as histórias de Mark Zuckerberg e Eduardo Saverin. Entenda mais sobre o que ele tem a compartilhar contigo nos próximos 12 minutos.

Antes do Facebook, o Facemash

Eduardo Saverin e Mark Zuckerberg se tornaram melhores amigos ao se conhecerem em Harvard, em outubro de 2003. Mark Zuckerberg estudava ciência da computação e era de Nova York, filho de um dentista e de uma psiquiatra. Enquanto estava no ensino médio, Mark criou um software chamado Synapse. O software era um plug-in para os MP3 players que permitia que o aparelho aprendesse as preferências do usuário e criasse playlists personalizadas. Mark postou seu programa e distribuiu gratuitamente para quem quisesse baixá-lo. Isso fez com que inúmeras empresas entrassem em contato com ele para comprar o software. Os rumores eram de que a Microsoft fez uma oferta de dois milhões de dólares para que Mark trabalhasse para a empresa, entretanto ele recusou a oferta.

Por outro lado, Eduardo Saverin não sabia muito sobre computadores e programação. Ele era apenas um aluno de administração. Porém, durante suas férias de verão, Eduardo ganhou cerca de trezentos mil dólares investindo em petróleo com seu irmão, utilizando uma estratégia de investimento baseada em entender como condições metereológicas afetavam o preço do petróleo. A família de Eduardo era judia e havia se mudado para o Brasil depois do holocausto, mas quando Saverian ainda era um garoto ele teve que se mudar novamente, desta vez para a Flórida, onde o pai de Eduardo se tornaria um banqueiro muito bem-sucedido.

Como alunos de Harvard, Mark Zuckerberg e Eduardo Saverin estavam longe dos grupos de alunos mais populares, pois eram diferentes. Eduardo estava trabalhando duro para entrar no Clube Phoenix, uma espécie de irmandade popular de Harvard, que era conhecido por sua exclusividade. Além de ter contato com futuros bilionários, pessoas poderosas e até mesmo futuros presidentes, se você pertencesse a um destes clubes, poderia passar os fins de semana nas melhores festas no campus, rodeado de garotas. Esse último ponto em particular – conhecer garotas – foi o que mais chamou atenção de Eduardo.

Em uma terça-feira à noite, na última semana de outubro de 2003, Mark e Eduardo saíram com duas garotas asiáticas que Eduardo conheceu. Mark foi embora cedo, voltou para seu quarto e acessou à Internet. Ele começou a navegar pelo site da sua república – um banco de dados de fotos dos estudantes que moravam no mesmo prédio que ele. Mark também enviou e-mails a seus amigos e um deles sugeriu que Mark criasse um código para comparar as fotos dos estudantes e criar uma lista de quem era mais bonito e quem não era. Outro amigo também sugeriu, como uma brincadeira, que ele comparasse as pessoas do banco de dados com animais.

Às 11 da noite daquela terça-feira, Mark percebeu que precisaria de mais fotos se quisesse fazer um ranking de quem era bonito e quem não era. A solução era simples – hackear o servidor da Universidade de Harvard e acessar as fotos de todas as repúblicas do campus. Às 4 da manhã, Mark Zuckerberg havia baixado em seu laptop milhares de fotos dos bancos de dados online dos dormitórios de Harvard. Mark decidiu dar um nome para o domínio do seu projeto e registrou o domínio Facemash.com.

Por volta de 72 horas depois, Mark estava com o Facemash.com online. Era um website simples que permitia que os usuários comparassem as fotos de duas alunas e votassem em qual era a mais bonita. Então, o usuário observava os algoritmos calculando matematicamente quem eram as garotas mais bonitas do campus. Ele enviou e-mails para alguns amigos para perguntar o que acharam e foi para uma aula. Quando ele voltou algumas horas depois, descobriu que o Facemash.com havia viralizado e em apenas duas horas, ele havia computado 22 mil votos.

A dupla Winklevoss

Os resultados da existência breve do Facemash.com (apenas uma tarde) foram impressionantes. Por isso, não foi surpresa nenhuma quando Mark foi chamado para comparecer diante do conselho disciplinar estudantil de Harvard. No dia em que ele compareceu, o conselho era composto por três reitores e um par de especialistas em segurança computacional. Mark admitiu prontamente sua culpa e se desculpou pela controvérsia que gerou. Para tentar amenizar a situação, apontou para o conselho que suas ações haviam demonstrado sérias falhas de segurança no sistema de computadores de Harvard e até se voluntariou para ajudá-los a consertar algumas dessas falhas em seus sistemas. Ele também ressaltou que tirou o site do ar imediatamente ao descobrir que ele havia viralizado, salientando que não tinha más intenções.

Influenciados pela óbvia estranheza social de Mark Zuckerberg, os reitores decidiram que não iriam expulsá-lo e nem mesmo suspendê-lo de Harvard. Em vez disso, Mark recebeu um tipo de “liberdade condicional” e foi avisado de que deveria se manter fora de problemas pelos próximos dois anos. A reputação de Mark com os outros estudantes também ficou prejudicada, especialmente em relação às garotas.

Logo depois do desastre do Facemash, Mark recebeu um e-mail de alguns alunos de Harvard, convidando-o para trabalhar em um projeto. Esses alunos eram os gêmeos Tyler e Cameron Winklevoss e Divya Narenda, que cursavam o último ano em Harvard. Quase todos no campus sabiam quem eram os gêmeos Winklevoss, atletas loiros com quase 2 metros de altura. Eram também membros do time de remo de Harvard, com grandes chances de chegarem às Olimpíadas.

O amigo deles, Divya Narenda, era menos conhecido em Harvard, porque não era um atleta como os gêmeos. Todos os três eram membros do Porcellian Club, o clube mais exclusivo de Harvard, cujos membros eram reconhecidos por terem grande sucesso depois da graduação. Os gêmeos Winklevoss e Divya Narenda estavam trabalhando há dois anos em um plano de negócios para lançar uma nova startup chamada “The Harvard Connection”, que pretendia ser um site que colocaria a vida social de Harvard online e facilitaria o encontro dos alunos. Seria um lugar para encontros online em que os estudantes poderiam compartilhar informações e se conectar. O único problema era que nem os gêmeos, nem Divya tinham as habilidades necessárias para montar o site.

Depois que Mark Zuckerberg ficou famoso com o Facemash, os gêmeos e Divya decidiram convidá-lo para o projeto do Harvard Connection. Eles enviaram um e-mail para Mark e ele respondeu que estava interessado.

Tyler e Cameron se encontraram com Mark para conversar sobre o site The Harvard Connection. Eles sugeriram que o site precisaria de apenas dez ou quinze horas de trabalho para ficar pronto.

Nasce o Facebook

Quando Mark e Eduardo voltaram para Harvard depois de duas semanas de férias no inverno de 2003, Mark estava repleto de entusiasmo por um novo site que ele queria construir. Esse site seria uma extensão do experimento do Facemash – uma plataforma de rede social que seria muito exclusiva. As pessoas poderiam criar seus próprios perfis com as fotos que quisessem. Os usuários poderiam então descrever seus interesses e o que eles estavam procurando online – amizades, interesses amorosos, etc. Mark também sugeriu que as pessoas pudessem ter a habilidade de convidar seus amigos para entrar no site.

De muitas formas, a inspiração de Mark veio do Friendster, uma outra rede social que estava crescendo na época. TheFacebook seria uma mistura das melhores características do Facemash e do Friendster. Ele também tinha alguns elementos do Course Match, um projeto antigo de Mark, que permitia aos alunos terem acesso às matérias de outros estudantes. Eduardo gostou da ideia imediatamente.

Mark pediu para Eduardo o dinheiro para começar, alugar os servidores e colocar o site online. Eduardo concordou em fornecer $1,000 para começar e os dois amigos decidiram dividir a empresa em 70%-30%, respectivamente para Mark e Eduardo. Eles também discutiram sobre Eduardo se tornar o primeiro CFO da companhia.

Embora Mark estivesse trabalhando muito em seu próprio site, por uma razão ou outra ele continuou a dar aos gêmeos Winklevoss e Divya a impressão de que estava entusiasmado com o site deles também. Ele trocou mais de cinquenta e-mails e conversou com eles diversas vezes, ao telefone. Com o passar das semanas, os gêmeos estavam ficando ansiosos porque Mark não fazia nenhum progresso.

É claro que, sem que eles soubessem, Mark estava trabalhando duro em seu próprio projeto, TheFacebook. O nome do domínio foi registrado em 12 de janeiro de 2004. No início de fevereiro de 2004, Mark estava faltando aulas para terminar de programar o TheFacebook.

Para se registrar no site, você precisava ter um endereço de e-mail do domínio de Harvard.edu. e poderia então montar seu perfil com figuras, atributos – seu ano, seu curso, clubes, de onde você vem, uma lista de amigos, seu status de relacionamento e outras questões importantes que você podia escolher.

No final de cada página do TheFacebook.com, Mark inseriu a linha: “Uma produção de Mark Zuckerberg”. Eduardo não tinha problemas com isso, já que foi Mark quem desenvolveu o site. Então, em fevereiro de 2004, TheFacebook.com entrou no ar pela primeira vez. Eduardo enviou um e-mail para os membros do Phoenix, anunciando o lançamento do site e convidando a todos para se registrarem.

Os Winklevoss dão o troco...

TheFacebook.com tinha mais de 900 alunos de Harvard registrados em quatro dias de operação. Dentro de duas semanas, 5.000 pessoas se registraram – quase 85% dos alunos de graduação de Harvard. Rapidamente o TheFacebook começou a se tornar parte da rotina diária de todos.

Então uma carta chegou por e-mail, direto de um escritório de direito de Connecticut. Nela, os irmão Winklevoss e Divya informaram que ficaram sabendo do TheFacebook e exigiram que ele retirasse o site do ar imediatamente.

Mark informou Eduardo da carta, que naturalmente ficou aflito, afinal ele também havia investido no TheFacebook.

Antes mesmo de Eduardo ficar sabendo sobre as reinvindicações dos Winklevoss, Mark já havia respondido. Ele conversou com um amigo que estava no último ano de direito e enviou uma carta de volta para Cameron Winklevoss.

Então, Eduardo e Mark começaram a pensar em como lidar com o crescimento contínuo do site. Eles decidiram chamar os colegas de quarto de Mark para ajudar na empresa. Chris Hughes seria o diretor de publicidade. Dustin Moskovitz, que estudava economia e computação, ajudaria na programação. Eduardo ainda lidaria com os negócios da companhia e seria o CFO. Mark se descrevia como “fundador, mestre e comandante, e inimigo do estado”. Com essa nova estrutura de gestão, a estrutura societária da empresa também foi realinhada: Mark ficou com 65%, Eduardo manteve seus 30%, Dustin Moskovitz recebeu 5% e Chris Hughes ganharia uma porcentagem depois que mostrasse seu valor.

Agora que outras pessoas estavam ajudando, Mark e Eduardo discutiiam sobre abrir o TheFacebook para outras universidades. Eles decidiram que iam começar com as grandes universidades de elite americanas primeiro – Yale, Columbia e Stanford.

Infelizmente, Mark e Eduardo foram ingênuos ao achar que o problema com os Winklevoss estava resolvido. Os gêmeos se encontraram com Larry Summers, presidente da Universidade de Harvard, alegando que Mark havia violado o código de honra dos estudantes ao roubar a ideia deles e começar o TheFacebook. Eles não tiveram sucesso e o presidente não considerava que esse era um problema da universidade.

Sean Parker entra na jogada

O crescimento do TheFacebook foi assustador. Oito semanas depois do seu lançamento, 50.000 estudantes de Harvard, Stanford, Columbia e Yale haviam se registrado. Eles descobriram que 67% das pessoas que se inscreviam voltavam ao site todos os dias para checar o que estava acontecendo. Essas estatísticas eram uma ótima publicidade para que Eduardo pudesse marcar reuniões com anunciantes potenciais em Nova York. Saverin levou Mark a essas reuniões e o resultado foi um desastre: ele se recusava vestir qualquer coisa diferente de moletons e chinelos, e dormia durantes as reuniões ou só ficava sentado em silêncio. As reuniões não geraram nenhum interesse e os anunciantes não entendiam o site.

No entanto, enquanto estavam em Nova York, os dois marcaram uma reunião com Sean Parker. Sean havia entrado em contato com eles algumas semanas antes, quando viu que alguns alunos de Stanford estavam usando o TheFacebook. Sean Parker era uma figura muito conhecida no Vale do Silício por ter sido o fundador do Napster, junto com Shawn Fanning. O Napster foi um case de sucesso espantoso de compartilhamento de arquivos de músicas, mas no final o site teve que ser fechado por questões ligadas a pirataria. Parker estava buscando novos negócios e marcou um encontro com os dois co-fundadores do TheFacebook.

Sean Parker não tinha muito dinheiro, mas tinha carisma. Sean e Mark em particular se deram bem, já que os dois eram nerds. Mark adorou a ideia de trabalhar com Sean Parker. Eduardo era muito mais desconfiado do valor potencial de Sean Parker para ajudar o TheFacebook a crescer.

Depois da primeira reunião deles, Eduardo achava que Sean Parker era uma fraude, mas Mark gostava de Park, quase o idolatrava. Independentemente disso, TheFacebook gastou rapidamente seus primeiros $1,000 e estava claro que precisavam de mais servidores para lidarem com o crescimento. Mark e Eduardo também perceberam que precisariam contratar algumas pessoas para trabalhar com programação. Eduardo abriu uma nova conta no banco e depositou $10,000 nela.

As reuniões com os anunciantes potenciais não geraram nenhum tipo de renda para o TheFacebook, mas seu crescimento acelerado estava sendo notado. Investidores e representantes das maiores empresas de software e Internet começaram a procurar por Mark e Eduardo no campus de Harvard.

Formalizando a empresa

Com o final do ano acadêmico, Mark e Eduardo decidiram que precisariam se organizar melhor para lidarem com o crescimento. As pessoas estavam usando o site 24 horas por dia agora, então algumas atualizações e manutenções contínuas eram importantes. Além disso, era preciso encontrar anunciantes para que o TheFacebook começasse a gerar dinheiro.

Eduardo e Mark formalmente incorporaram o TheFacebook LCC em 13 de abril de 2004, registrando a empresa na Flórida. Os documentos da incorporação estabeleceram a propriedade da empresa como havia sido acordado antes: 65% para Mark Zuckerberg, 30% para Eduardo Saverin, 5% para Dustin Moskovitz e uma porcentagem ainda indeterminada para Chris Hughes.

Com o fim do ano acadêmico, Eduardo aceitou um estágio de verão em um banco de investimentos em Nova York. Ele conseguiu o emprego com a ajuda do pai, porque queria encontrar anunciantes para ajudar o TheFacebook a gerar receita. Mark, por outro lado, decidiu que ele e Dustin se mudariam para a Califórnia no verão e trabalhariam no TheFacebook do Vale do Silício. Naquele verão, o objetivo era expandir o TheFacebook para mais de 100 universidades.

Morando na Califórnia

Por coincidência, na California, Mark se encontrou com Sean Parker novamente. Parker estava temporariamente sem casa para morar e Mark o convidou para morar com eles enquanto trabalhavam no TheFacebook. Foi uma oportunidade que Sean nem pensou em recusar, pois ele queria se envolver com o negócio desde a primeira vez que encontrou o site.

Sean era um bom conselheiro pois ele conhecia o mercado e quem eram os players importantes no Vale do Silício. Sua experiência anterior com o Napster demonstrava que ele sabia como construir uma startup de tecnologia. Era fácil enxergar que aquela era uma boa oportunidade, embora Mark soubesse que Eduardo não gostava de Sean.

Sean também ficou surpreso por Eduardo não estar lá e concluiu que ele talvez fosse um investidor iniciante e não alguém que vivesse e respirasse o projeto como Mark.

Enquanto isso, em Nova York, Eduardo não ficou nem um dia em seu estágio. Ele se sentou em seu cubículo, olhou para a pilha de ações que deveria analisar e percebeu que não precisava aprender sobre como ser um investidor e que deveria se esforçar para construir o negócio que ele e Mark fundaram nos dormitórios de Harvard. Então, ele começou a buscar anunciantes potenciais, desenvolvedores e qualquer um que expressasse interesse no TheFacebook. Dentro de um mês, ele conseguiu um acordo publicitário para a empresa e voou para o Vale do Silício para conversar com Mark sobre isso.

O TheFacebook estava crescendo em alta velocidade e precisava de dinheiro. No entanto, quando Eduardo chegou na Califórnia, descobriu que Sean estava se reunindo com potenciais investidores para o TheFacebook no vale do silício. Eduardo não gostou do que viu e decidiu, então, congelar a conta bancária da companhia.

Sem dinheiro, Mark pediu ajuda para Sean Parker. Sean o apresentou a Peter Thiel, um renomado investidor e fundador do PayPal. Thiel se encontrou com Mark e Shawn e três horas depois concordou em investir $500.000 em troca de 7% em uma nova empresa recém aberta chamada TheFacebook LLC.

Com esse dinheiro, Mark e Sean alugaram uma nova casa em Los Altos, Califórnia, para trabalharem. Mark também decidiu que não voltaria para Harvard com o fim do verão e ficaria na Califórnia desenvolvendo o TheFacebook. Seu antigo colega de quarto, Dustin Moskovitz, decidiu fazer a mesma coisa. Eduardo voltou para Harvard para terminar seu curso. Oito semanas depois, Eduardo voou para a Califórnia a pedido de Mark, para assinar alguns papéis da nova empresa, que reestruturariam algumas questões burocráticas.

Em sua próxima viagem para a Califórnia, Eduardo recebeu documentos para ler e assinar e assinou sem pensar nas consequências ou prestar muita atenção.

Caminhos distintos

Em abril de 2005, o Facebook continuava a crescer em alta velocidade, se aproximando de 3 milhões de membros. Ele já estava em 500 campus e aparecia em diversas notícias na imprensa.

Mark enviou um e-mail para Eduardo no começo de abril, perguntando se ele poderia ir para a Califórnia participar de uma importante reunião de negócios. Ele mencionou que alguns grandes fundos de investimento estavam interessados no Facebook. Eduardo decidiu que iria para a Califórnia e que iria reestabelecer seu papel de sócio-fundador ao lado de Mark.

Quando Eduardo chegou na Califórnia, em abril de 2005, ele foi recebido por um advogado. Mark não estava lá e o advogado insistiu que os documentos fossem assinados prontamente.

Eduardo recebeu um documento que pretendia aumentar o número de ações do Facebook dando mais ações para Mark, Sean, Dustin e os investidores. Eduardo percebeu imediatamente que ele estava sendo diluído da companhia. Seus atuais 34.4% seriam diluídos a uma porcentagem muito pequena.

O advogado respondeu que Eduardo não era mais parte do time da empresa, não era um funcionário da companhia e só estava conectado à companhia por sua participação inicial no Facebook. Enquanto Eduardo passava por isso, Mark e Sean estavam ocupados com o crescimento do Facebook. Quase todos os fundos de venture capital do Vale do Silício queriam investir na empresa. Mark e Sean escolheram a Accel Partners.

Eduardo decidiu processar Mark Zuckerberg e o Facebook por 30% da companhia. Embora ele odiasse a ideia brigar com seu amigo Mark, não havia outra saída.

Sean Parker se tornou o presidente do Facebook quando a empresa foi reincorporada e ficou nesta posição até setembro de 2005, quando foi preso por posse de drogas.

Ele deixou o Facebook e se tornou sócio do Founders Fund, o fundo de investimentos criado por Peter Thiel. Sabe-se hoje que os $500.000 investidos no Facebook por Thiel valem mais de 1 bilhão de dólares e o Founders Fund segue tentando replicar esse sucesso em outras companhias.

Da perspectiva de Mark Zuckerberg, o Facebook não era nada além de uma revolução. Ele tinha o poder de mudar o mundo, permitindo uma troca livre de informações sociais na internet.

Em outubro de 2007, a Google e a Microsoft buscavam investir no Facebook. A Microsoft acabou comprando 1.6% do Facebook por $240 milhões, fazendo com que o Facebook tivesse um valor de mercado de mais de $15 bilhões.

Notas Finais

Depois de ter sido lançado, o Facebook cresceu e se tornou uma das empresas mais influentes da Internet. Mark Zuckerberg é hoje um dos bilionários mais jovens de todos os tempos.

Eduardo Saverin se formou em Harvard e começou a trabalhar em bancos de investimento. Seu processo contra Mark Zuckerberg e o Facebook terminou em um acordo que permitiu que ele voltasse a se apresentar como co-fundador do Facebook. Os dados do acordo financeiro na justiça permanecem confidenciais.

Os gêmeos Winklevoss foram para as Olimpíadas e ficaram em sexto lugar na competição. Eles também processaram Mark e o Facebook, e chegaram a um acordo. Os detalhes do acordo também são confidenciais, mas acredita-se que eles receberam por volta de 65 milhões de dólares.

Dica do 12': Se você ainda não assistiu, assista. O Filme ARede Social conta esta história de um jeito simples, divertido e lúdico! Corre pro Netflix aí!

Leia e ouça grátis!

Ao se cadastrar, você ganhará um passe livre de 7 dias grátis para aproveitar tudo que o 12min tem a oferecer.

Quem escreveu o livro?

Ben Mezrich (1969) é um escritor americano. Alguns dos livros em que escreveu, colocou sob o pseudônimo Holden Scott. Graduou-se na Universidade de Harvard em 1991. Criou seu próprio gênero de não-ficção, relatando as incríveis histórias de jovens gênios que conseguem fazer muito dinheiro. Desde que se formou, os livros que publicou tem na soma de impressão de mais de um milhão de exemplares, incluindo impressões em outros idiomas. Autor de grandes sucessos como: Bringing Down the House: The Inside Story of Six M.I.T. Students Who Took Vegas for Millions, ficou tempo suficiente na lista dos mais vendidos do New York Times para realmente ser um fenômen... (Leia mais)

Aprenda mais com o 12min

6 Milhões

De usuários já transformaram sua forma de se desenvolver

4,8 Estrelas

Média de avaliações na AppStore e no Google Play

91%

Dos usuários do 12min melhoraram seu hábito de leitura

Um pequeno investimento para uma oportunidade incrível

Cresca exponencialmente com o acesso a ideias poderosas de mais de 2.500 microbooks de não ficção.

Hoje

Comece a aproveitar toda a biblioteca que o 12min tem a oferecer.

Dia 5

Não se preocupe, enviaremos um lembrete avisando que sua trial está finalizando.

Dia 7

O período de testes acaba aqui.

Aproveite o acesso ilimitado por 7 dias. Use nosso app e continue investindo em você mesmo por menos de R$14,92 por mês, ou apenas cancele antes do fim dos 7 dias e você não será cobrado.

Inicie seu teste gratuito

Mais de 70.000 avaliações 5 estrelas

Inicie seu teste gratuito

O que a mídia diz sobre nós?