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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: B07C1XNB93
Editora: Editora Independente/Não Encontrada
O conceito de “recursos” refere-se a todos os elementos necessários para o funcionamento de uma organização e para manter a continuidade de seus processos e negócios. É nesse sentido que falamos em recursos financeiros, naturais, humanos etc.
A alocação de recursos deve envolver o planejamento de todos esses elementos, de modo que você empregue, apenas, aqueles que são necessários. Todos sabemos que a situação econômica atual agrava os ambientes de negócios, resultando em uma dura competitividade, especialmente no que se refere aos recursos financeiros.
Isso significa que o custo operacional de fazer negócios aumentou ao longo do último período. As empresas, de modo geral, possuem orçamentos limitados, portanto, não há margem para desperdício ou mau uso de materiais, insumos ou, mesmo, de potencialidades.
O SuperFoco é sustentado por quatro pilares que, na prática, são diferentes processos articulados entre si: Focar, Motivar, Presenciar e Ritualizar. O painel de bordo da metodologia, apresentado em detalhes no livro, ajuda no acompanhamento e na mensuração da eficiência de cada um deles.
Embora independentes, há uma forte conexão entre esses processos, fomentando o surgimento de novas funcionalidades no interior da organização.
“Focar” é um processo central na metodologia, dado a sua imprescindibilidade para manter a atenção nos pontos que levam ao cumprimento dos objetivos estratégicos da empresa.
Além de ser o local de aplicação da energia extraída das pessoas (obtida por meio do engajamento e da motivação), segundo o autor, o foco é responsável, entre outras funções, por identificar o que, de fato, é essencial.
Nesse sentido, dois processos são adotados: “Foco Estratégico” e “Foco Operacional”. A partir de sua implementação, a organização passa a identificar, com maior riqueza de detalhes, os fatores e tarefas cruciais para o sucesso.
Após determinar os pontos específicos de intervenção do SuperFoco, é preciso desenvolver uma forma de despertar a energia interior dos colaboradores e demais envolvidos nos projetos, de modo a causar o maior impacto possível. Em outras palavras, é preciso motivar as pessoas.
Para tanto, há dois gatilhos utilizados: “Fatores Motivacionais” e “Alinhamento de Expectativas”. Ao concentrarmos nossa energia nas tarefas e nos fatores críticos de sucesso, ambos produzem excelentes resultados.
A melhor imagem para descrever esse potencial transformador é a do loop, no qual uma intervenção positiva engendra um efeito multiplicador que pode ser sistematizado da seguinte forma:
Desenvolvimento do espírito de equipe > adoção de comportamentos fundamentados nos valores organizacionais > geração de comprometimento > qualificação da comunicação > promoção da motivação.
Basta focalizar toda essa energia nos poucos pontos que são, de fato, importantes.
Esse pilar depende, em grande medida, da habilidade dos líderes em se fazerem notar, fortalecendo os relacionamentos profissionais e assegurando o alinhamento dos colaboradores com a identidade e os valores da empresa.
A presença é imprescindível para a motivação e para assegurar a qualidade da comunicação e do processo de tomada de decisões, componentes fundamentais de qualquer gestão.
Os gestores devem se esforçar para estarem presentes na hora e no local certo. Dessa forma, eles poderão articular os três elementos centrais da presença: individual, intencional e inspiracional.
Como fazer isso? Fonseca esclarece que, para desenvolver esse processo, é preciso definir um mapa, uma espécie de roteiro capaz de guiar a presença, por meio de perguntas (quando, quem, onde) que levem os gestores a uma melhor percepção da realidade;
Os rituais acontecem sempre que reunimos diferentes indivíduos em um determinado local e momento. As reuniões são, talvez, o melhor exemplo de rituais corporativos: quando elas são eficazes, liberam um potencial fantástico, valorizando e motivando todos os envolvidos em prol da colaboração e da realização das tarefas críticas.
A metodologia do SuperFoco incentiva a adoção de rituais operacionais e estratégicos, além daqueles propriamente voltados à avaliação do desempenho e da eficácia da aplicação dos quatro pilares.
Entretanto, a periodicidade dos rituais é variável, de acordo com as características gerais de cada organização e as especificidades de seus processos, podendo ser anual, semanal, trimestral, diária etc.
Nosso autor recomenda que o tempo destinado aos rituais sejam avaliados, a fim de incrementar a produtividade de cada encontro e/ou reunião de negócios.
As organizações, assim como acontece com o corpo humano, dispõem de uma quantidade limitada de energia: saber como utilizá-la (para realizar atividades-chave) e, também, como poupá-la (para que não se esgote em meio a ações absolutamente secundárias), é indispensável para o sucesso.
A despeito do que possa parecer à primeira vista, o processo de aquisição de novos conhecimentos não está entre os elementos que mais drenam a energia das organizações.
De fato, eliminar procedimentos antigos e adotar novas práticas são coisas que gastam muito mais energia, uma vez que, segundo o autor, há uma força de inércia que as prendem aos hábitos do passado, levando-as a conservarem, inclusive, a repetição de ações danosas ao seu próprio desenvolvimento.
Efetivamente, dispender tempo e recursos em esforços mal direcionados ou francamente inadequados tende a minar a disposição dos colaboradores e dos gestores, desviando a necessária precisão do foco.
O pensamento sistêmico é capacidade desenvolvida pelo profissional apto a enxergar a sua organização como um todo, compreendendo como funcionam e, sobretudo, interagem seus diferentes processos.
Do ponto de vista dos quatro pilares do SuperFoco, é possível afirmar que um gestor que ainda não tenha desenvolvido plenamente o pensamento sistêmico encontrará sérias dificuldades em cumprir adequadamente o processo de “Presença”.
Vislumbrar separadamente as distintas partes da organização, negligenciando o contexto, pode levar os gestores a tomarem decisões injustas e precipitadas. Para a performance de uma equipe, por exemplo, isso pode gerar a perda de lucros e de valiosas oportunidades.
O pensamento sistêmico, desenvolvido com a metodologia do SuperFoco, deve canalizar energia criadora para a solução de problemas. A ação voltada a partes específicas apenas limita o potencial transformador e pode engendrar questões de ainda maior complexidade.
A alternativa apresentada pelo autor por meio do pensamento sistêmico é eficazmente simples e, portanto, elegante. Afinal, ao entender minuciosamente o todo da sua organização, você desenvolverá melhores condições para atingir os seus objetivos e, assim, implementar medidas consistentes.
Enxergar a organização enquanto comportamento, enquanto processo e sob a ótica da informação.
O crescimento sustentável de uma empresa depende, em grande medida, do sucesso da implantação de um sistema capaz de interligar os elementos centrais da organização, estendendo-os ao mercado. Dessa forma, a capacidade de adaptação aos ambientes externos pode se elevar sensivelmente.
O nivelamento dos colaboradores em relação aos processos diários é indispensável para a efetivação dessa conexão.
É por isso que, ao analisar o contexto de realidades específicas nos mais diversos ambientes corporativos, a metodologia do SuperFoco prioriza uma perspectiva tríplice, operacionalizando os conceitos de processo, comportamento e informação, a fim de simplificar e qualificar as rotinas internas de cada organização.
Uma das razões para o sucesso do SuperFoco deve-se ao fato de considerar as organizações como sistemas sociais abertos e voltados à realização de um determinado objetivo. Sendo assim, o comportamento organizacional representa um elemento de importância capital, uma vez que articula indivíduos, grupos e tarefas.
O conceito de “tarefa” refere-se, obviamente, ao trabalho que deve ser realizado para que a organização alcance suas metas. Entretanto, é preciso discernir entre dois tipos principais de tarefas: as organizacionais e as operacionais.
As tarefas organizacionais são geradas pela estratégia adotada em determinado momento, sendo preciso que todos os colaboradores, de uma forma ou de outra, atuem para a realização de seus objetivos.
“Empresa” é um conceito abstrato e, como tal, não pode realizar tarefas: quem, de fato, as executa são os colaboradores, isto é, os indivíduos. Há três características que, embora fundamentais, variam conforme a pessoa em questão: habilidades, características psicológicas e atitudes.
Em uma organização, há tarefas que requerem a ação coordenada de um conjunto de profissionais: tal é a relevância dos grupos. A profundidade e qualidade da interação entre esses indivíduos confere variados tipos de combinações, de acordo com as capacidades e necessidades de cada um.
Nesse quesito, elementos como a natureza das tarefas atribuídas ao grupo e sua capacidade de organização também podem ser otimizadas com a aplicação das metodologias do SuperFoco.
Para explicar a perspectiva dos processos, nosso autor ressalta que o desenvolvimento de uma organização se inicia a partir da atividade daqueles que a impulsionam.
Esses impulsionadores carregam consigo uma determinada bagagem social, ética, tecnológica, legal, ambiental, política etc. O objetivo do enfoque em processos consiste na análise das formas pelas quais a empresa responde a seus impulsionadores.
Isso acontece de duas maneiras: planejamento e operações. Os processos recebem a entrada dos fornecedores e as transformam em serviços e/ou produto para aos seus clientes.
As operações, por sua vez, podem ser entendidas como um composto de tecnologias, pessoas e processos apoiados pela infraestrutura. Além de apresentarem certa tendência ao dinamismo, as operações mudam em resposta aos impulsionadores.
A informação é o elemento responsável por guiar e suportar, dialeticamente, todos os processos. As informações externas e internas agem como insumos para fundamentar as decisões diárias. Isso inclui materiais para treinamentos e capacitação de colaboradores, dados sobre as preferências dos clientes e competidores etc.
As informações são recursos críticos justamente por permearem todos os processos e os elementos que os compõem. Ao serem processadas e transformadas soluções acionáveis, resultam, por um lado, em melhor desempenho e, por outro, no aprofundamento do conhecimento organizacional.
A informação armazenada em bancos de dados, atualizada e utilizada pelos processos, eleva-se a um verdadeiro guia para incrementar quesitos fundamentais para o sucesso empresarial, tais como a inovação, a conformidade e a eficiência.
Essa mudança de enfoque leva os gestores a tratarem a informação como um produto em si, isto é, não apenas como algo derivado de uma determinada ação ou experiência.
Além disso, os líderes empresariais podem cultivar o conhecimento organizacional como o seu núcleo de capital intelectual, uma vez que uma informação pertinente é algo transformador para qualquer organização, seja qual for o seu segmento de atuação.
Este microbook, obviamente, não tem a pretensão de esgotar todos os assuntos e métodos trazidos pelo autor que, em seu livro, apresenta uma abordagem detalhada de cada um dos elementos apresentados aqui.
Se você deseja adquirir o seu SuperFoco ou saber mais sobre método, conferindo como aplicá-la de acordo com as necessidades de sua organização, visite o site oficial e saiba como tornar sua empresa e seus colaboradores mais efetivos!
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