Sonhar Alto, Pensar Grande - Resenha crítica - Theunis Marinho
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Sonhar Alto, Pensar Grande - resenha crítica

Sonhar Alto, Pensar Grande Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Biografias & Memórias

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 8545200927

Editora: Gente

Resenha crítica

A solidão do topo e as maneiras de calcular o sucesso

Theunis gosta de pensar na construção de uma carreira de sucesso como uma escalada rumo ao topo de uma alta montanha, o “Everest Financeiro”. Como toda aventura que exige determinação, preparação e empenho, essa também não é fácil.

A maioria dos que tentam acabam por abandonar seus desejos ou aceitam que ter chegado a determinado ponto do caminho é o suficiente. Eles se acomodam, deixam de sonhar alto e de pensar grande.

A primeira lição para os que desejam realizar a empreitada é sempre sonhar alto e projetar o sucesso, mesmo que pareça impossível no começo. Não desistir nem se deixar abater pelos obstáculos é essencial para que o sucesso localizado lá no topo seja alcançado.

Evidentemente, a dificuldade em manter o foco faz torna o ar mais rarefeito durante a subida na montanha. Por isso, poucos conseguirão chegar ao topo. Esta é a solidão de que fala Theunis: a solidão da sala do chefe, que deve ser combatida intensamente pela constituição de relações humanas, pela proximidade que o líder genuíno deve manter com sua equipe, com o núcleo de profissionais que são a base fundamental da empresa.

De início, é preciso dizer que a lição de sonhar grande e manter o foco deve ser acompanhada de humildade e da consciência de que um líder irá lidar com pessoas. Este aprendizado foi absorvido por Theunis porque ele tem o “RH no DNA”.

O chefe que se sente superior e não vê a importância dos outros vai ver seu sucesso arruinado pela solidão. Especialmente em momentos de crise na empresa, nos quais é necessário o trabalho em equipe para uma maior agilidade na resolução de problemas. Ser um campeão exige intuição aguçada e proximidade com o time.

Este tipo de pensamento, que coloca em primeiro plano as relações entre as pessoas, não se separa do olhar que se deve construir a respeito do sucesso.

Segundo Theunis, a melhor maneira de calcular o sucesso é fazer uma comparação entre dois lugares: aquele em que uma carreira teve início e aquele onde ela está agora. É diferente, por exemplo, o caso dele, que nasceu em uma comunidade pobre e atingiu o auge do sucesso, do caso de quem nasceu em família abastada e com renome. George W. Bush é uma mostra daqueles que chegaram ao poder sem dificuldades. Já Barack Obama, o de que pessoas que lutaram pelo seu lugar. O segundo tem mais ferramentas para calcular seu sucesso do que o primeiro. Nisso reside uma das lições principais do livro: nunca esquecer a sua origem.

Aprendendo a aprender com a vida

Theunis não escreveu uma mera biografia. Ao traçar suas origens familiares na cidade de Alto Rio Doce, Minas Gerais, traça as virtudes importantes para todos que desejam chegar ao topo.

A capacidade de adaptação foi aprimorada cedo. Seu pai, de quem herdou o nome Theunis, era um homem de determinação inabalável. Por isso mesmo, desde cedo o pequeno Theunis se acostumou com mudanças drásticas. Seu pai, então empregado de um banco mineiro já extinto, estava constantemente se mudando, pois se dispunha a resolver problemas em outras cidades. A aventura de deixar Alto Rio Doce para viver em Angra dos Reis foi um dos pontos culminantes na capacidade de adaptação do garoto que, com dois anos de idade, já a mudança de ares na própria história.

Mudanças são necessárias e estimulantes: este é o aprendizado das viagens a trabalho por mais de 50 países e dos “oito invernos” vividos na Alemanha. Mudar de lugar, adaptar-se, entrar em movimento são capacidades necessárias para quem deseja ir longe na vida.

A determinação também é legado de uma família de “desbravadores”. Na história contada como um álbum de fotos antigas, descobrimos que seu pai, com 19 anos, não desistiu até conseguir casar-se com Lia, sua mãe, na época ainda com 13.

O pai trabalhou duro. Trocou as garantias de seu emprego por um mal pago num banco porque sentia ter mais chances de crescer no novo estabelecimento. Ele tinha a sabedoria de quem fazia escolhas estratégicas. No universo bancário da época, ainda arcaico e sem calculadoras, o determinado pai tornou-se bem sucedido. Logo depois de ultrapassar algumas dificuldades, oficializou namoro com Lia e casaram-se após ele conseguir os 900 cruzeiros acertados com a família, como era de praxe.

Determinação não é tudo, mas é extremamente importante, especialmente quando problemas começam a aparecer e é necessária uma qualidade essencial ao empreendedor: a resiliência. A capacidade de enfrentar um problema ou obstáculo sem perder o controle da situação ou de si mesmo é vital para quem deseja crescer, pensar grande e alcançar objetivos.

Na infância de Theunis, seu irmão mais novo foi diagnosticado com diabetes. Tratava-se de uma doença genética que nesse período era muito mais ameaçadora do que é hoje, ao ponto dos médicos alertarem que o menino teria apenas mais 30 anos de vida. Uma notícia deste escopo abalou a família, mas não fez com que entrassem em crise. A mãe de Theunis, com a ajuda dos filhos, desenvolveu uma nova rotina alimentar, destituída de açúcar. A construção dessa “casa sem açúcar” foi banhada de afeto e dedicação. E para Theunis, significou o aprendizado da responsabilidade, da dedicação e do zelo que é necessário para a vida. Especialmente, mostrou-lhe como ultrapassar grandes obstáculos com ternura.

Algum tempo depois, seu irmão mais velho também foi diagnosticado com diabetes. Theunis, com apenas 6 anos de idade, conseguiu seu primeiro emprego. Ele tinha a responsabilidade de acordar todos os dias muito cedo para ajudar a mãe a testar a urina do irmão mais velho, enquanto ela testava a do irmão mais novo. Dedicação, responsabilidade e comprometimento foram virtudes herdadas de sua mãe, Lia.

Esta história não deve ser vista como um relato triste, apesar do drama contido nos fatos, mas como a origem de um aprendizado muito valoroso: o pensamento positivo. Para Theunis, é preciso disciplinar-se para pensar positivo. Agora, com os olhos treinados pela vida corporativa, ele pôde perceber que se aquela se tratava de uma situação de prodigioso “crise management”. Afinal, apesar do diagnóstico soturno da época, os dois irmãos continuam vivos e passam bem.

Honestidade e capacidade de driblar os infortúnios

A frase dita pelo pai nunca saiu de sua vida: “meu nome será a sua herança”. Apesar da vida simples que tinham na sua infância, o pai de Theunis progrediu na vida com honestidade e sempre prezou pela idoneidade de seu nome. Enriquecer às custas de infrações e perda de caráter tem um custo alto: o nome se suja.

Theunis se orgulha de ter chegado a diretor financeiro da Bayer mantendo sempre idôneo o nome que seu pai lhe deixou. Ele nunca agiu como os vários funcionários que precisou demitir por motivos que envolviam má conduta.

Os exemplos de integridade e superação de seu pai certamente constituíram-se em suas primeiras lições de como lidar com as finanças. Theunis rememora que todos os meses o pai executava o mesmo ritual quando da chegada do envelope de pagamento: separava o dinheiro, nota a nota, em montes divididos de acordo com as despesas. O dinheiro nunca sobrava em tempos difíceis, mas isso não fazia de seu pai um homem triste. Havia ali, na intimidade do núcleo familiar, as primeiras lições de um planejamento financeiro.

Com 14 anos, Theunis já acompanhava o pai ao banco e pediu que o ajudasse a encontrar o primeiro emprego, pois já não queria mais ficar à toa durante as férias. Conseguiu um trabalho de office boy no departamento de pessoas de uma indústria de autopeças.

A partir daí, o mundo do trabalho não era mais uma brincadeira de criança. Certo dia, Theunis e um colega estavam de gozação um com o outro durante o expediente. O chefe, um armênio carrancudo, quase os demitiu. Essa lição foi importante para que Theunis, então adolescente, compreendesse a seriedade do ambiente de trabalho.

Alguns anos depois, um acidente escolar também acelerou o aprendizado. Certo dia, em uma aula, Theunis brincou com uma professora, fazendo piada com seu nome. Ela ficou enfurecida e quando houve a entrega das notas para o boletim escolar, constava a sua reprovação. Naquela escola, repetir em uma matéria significava repetir o ano todo. Mesmo os pedidos e conversas da mãe não fizeram a professora mudar de ideia e Theunis preferiu mudar de escola, já que teria que repetir o ano.

Às vezes, é em momentos como este que a vida pode te conduzir a caminhos surpreendentes. Na nova escola, Theunis se matriculou em um curso técnico de contabilidade, além do ginásio comercial. Antes de terminar o curso, o rapaz já estava inserido no mercado de trabalho e aos 18 anos comprava seu primeiro fusca. Foi trabalhar como assistente do Departamento de Pessoal do Banco Halles e com 19 anos teve uma promoção para encarregado da folha de pagamento. Era só o início de sua jornada rumo ao topo.

Capacidade de superação

Theunis considera que na realidade da época era fácil trabalhar de dia e estudar à noite. Difícil era superar os obstáculos que a vida impunha.

Já trabalhando no setor de RH do Banco Halles, o jovem começou a desempenhar tarefas difíceis. Cuidava manualmente de todas as folhas de pagamento do banco, atividade complexa para quem não tinha experiência. Apesar disso, Theunis manteve em mente a necessidade de sempre se superar e traçou para si o objetivo principal de ajudar a empresa, plano que executou com esmero.

Criando um novo modelo de folha de pagamento, bastante ágil e eficaz, logo caiu nas graças do chefe, que a partir daí se tornou seu primeiro mentor espiritual. Rapidamente tornou-se encarregado do Departamento de Custos e Orçamentos, onde aprendeu o ofício com o chefe. Estudava muito e trabalhava mais ainda.

Desta incursão no mundo do trabalho, Theunis tirou o ensinamento de que nesta vida tudo se aprende quando se quer, quando se está motivado. Era um momento de ascensão para a sua vida profissional.

Quando um novo diretor foi contratado no Banco Halles, um desses chefes do tipo que ostenta poder com carrões e luxúrias, Theunis viu a situação do banco piorar como consequência da má gestão que se insinuava em gestos de dispêndio.

Aos 22 anos, foi preciso sabedoria para perceber que era hora de desembarcar. Quando o Halles entrou em liquidação, Theunis já estava contratado pela Bayer.

No entanto, quem busca chegar ao topo do “Everest Financeiro” não pode perder de vista o lugar aonde quer chegar. O novo emprego na Bayer foi o início de uma nova jornada.

Estudando e trabalhando, Theunis se formou em Administração de Empresas sem as comodidades que a vida universitária hoje pode representar. Em sua turma, a maioria dos estudantes também trabalhava e eles não tinham tempo para festas e regalias.

Quando terminou a faculdade, foi convidado a assumir a cadeira de RH e decidiu prosseguir na empresa ao invés de seguir carreira acadêmica. Este foi o princípio de um novo ciclo de estudos para o aprendizado da língua alemã, marcado pela primeira viagem de treinamento na Alemanha.

Ele começou a estudar alemão por conta própria, sem comunicar à empresa. O chefe, ao perceber que Theunis já soltava algumas palavras no idioma, se surpreendeu. O empenho do jovem, aliado a sapiência do chefe, levaram Theunis a ganhar um curso de alemão pago pela Bayer e ainda o direito de sair 30 minutos antes do expediente para frequentar as aulas.

Resiliência, foco e objetivo: tudo isso faz diferença a longo prazo.

Relações Humanas

Já na admissão, no momento em que os funcionários novos iam cumprimentar o chefe, Theunis foi surpreendido. O chefe de RH chamou-o para trabalhar com ele, dizendo que resolveria prontamente os papéis concernentes à sua realocação do setor de Custos e Orçamentos.

Depois disso, Theunis foi assistente de RH, chefe do Setor de Administração de Pessoal, e com 29 anos substituiu o diretor o diretor de RH. Apesar de algumas críticas associadas ao ineditismo de um brasileiro ocupando a cadeira de diretor, o presidente da Bayer, Rolf Loehner, estava seguro de sua decisão. E foi assim que, aos 33 anos de idade, Theunis recebeu o cartão com o título definitivo de diretor.

Assumir um cargo de direção, especialmente de RH, exige um sujeito capaz de enfrentar problemas e obstáculos que influenciam a vida das pessoas e, especialmente, os resultados da empresa. Sendo assim, a ascensão à esta altitude do caminho não ocorreu sem que Theunis tivesse que manter foco, objetivo e, principalmente, a capacidade de ter a mente clara e optar por decisões certeiras.

Um caso que exemplifica essas qualidades aconteceu logo no início do período de Theunis como diretor de RH. Ele era responsável por um setor de envasamento de Baygon que liberava constantemente pequenas quantidades de gases tóxicos. Acompanhando a produção, Theunis notou que as mulheres tinham bonés de cores diferentes umas das outras. Logo descobriu que as cores indicavam aquelas que tinham feito exame de sangue e apresentavam risco de intoxicação.

Ao conversar com o médico da empresa, Theunis descobriu que as mulheres com risco de intoxicação poderiam ter severos problemas na gravidez. Como diretor de RH, ele tinha o poder de tomar uma decisão a respeito: levou o assunto à diretoria da área e à presidência. Mudanças foram adotadas e a médio prazo as máquinas foram substituídas. Além disso, uma decisão imediata foi tomada: transferir todas as mulheres para outros setores.

No entanto, a situação causou desespero no gerente de produção, que, em retaliação à decisão de Theunis, decidiu demitir todas as mulheres da sessão. No outro dia, ao chegar no trabalho, Theunis encontrou as 30 mulheres, muitas em prantos, na sua porta.

A esta altura da escalada ao topo do sucesso, Theunis já sabia que não podia desistir facilmente. Mesmo diante da insistência do gerente de produção em prosseguir com as demissões, Theunis se dirigiu até seu chefe, presidente da empresa, que, por sua vez, deu-lhe apoio.

Todas as mulheres foram readmitidas e transferidas em 90 dias para outras funções na empresa. A moral desta história fala sobre a necessidade de se manter os princípios acima de toda e qualquer dificuldade, sem cometer injustiças ou abusos com o poder do qual se é investido em uma alta posição na hierarquia do mundo do trabalho.

Job Rotation

Mesmo quando já se é diretor de RH de uma multinacional, os desafios não param de aparecer.

Em uma cerimônia, o presidente da Bayer se aproxima de Theunis e pergunta sobre seus anseios na carreira. O brasileiro responde de forma sincera que aprecia muito a cultura alemã, mas deseja tornar-se diretor de RH em uma empresa ainda maior que a Bayer, no Brasil. O presidente responde que ele deve sair do RH e não da Bayer.

Assim, Theunis adentra em mais um desafio de sua jornada ao topo, agora no programa de Job Rotation, conduzido para maximizar o aprendizado e a flexibilidade dos funcionários. O presidente ainda diz que vai tirar Theunis da lagoa e jogá-lo ao mar para ver se ele sobrevive. Diante de tal desafio, a ferocidade de Theunis para alcançar o topo era mais forte do que nunca.

Após oito meses, desembarcou na Alemanha com a família para trabalhar na área de agroquímica fitossanitária, ainda completamente desconhecida, como gerente de um produto de um herbicida agroquímico. Depois foi transferido para a área de negócios de óxido de ferro, na divisão de Química Inorgânica. Theunis percebeu que estava tendo seus limites de adaptação testados.

O Job Rotation exigia estudos contínuos, enfrentamento de novas questões e saberes, exploração de diversos lugares do mundo. Era uma ótima oportunidade de aprendizado e crescimento na empresa. Desafios como o de lidar com um produto em queda de vendas são necessários para alavancar o poder de ação e a resiliência de um empreendedor.

Depois disso, Theunis obteve cargos mais altos, que o levaram ao topo do “Everest Financeiro”. Assumiu a posição de procurador da empresa - um cargo da direção, e logo foi promovido para dirigir a área de óxidos de ferro, na Alemanha, onde trabalhou por mais cinco anos.

No entanto, o processo de Job Rotation não aconteceu sem seus desafios. Quando Theunis partiu do Brasil, deixou o cargo de Diretor de RH da Bayer S.A para assumir uma posição inferior na Alemanha, como chefe de produto de um herbicida. Isso foi parte do teste. Era mais importante o aprendizado e o sucesso da escalada do que o apego ao título de diretor.

Quando chegou na Alemanha, no entanto, Theunis não foi recebido como imaginava. O diretor da área, seu chefe, não queria atendê-lo. Desviava de suas tentativas e reservava um funcionário subalterno para almoçar com ele. Ele não tinha sequer uma mesa na empresa e instalou-se de maneira itinerante, ocupando as que momentaneamente estavam livres. Não foi difícil compreender que seu chefe não o queria ali.

Theunis percebeu que a paciência não resolveria esta situação. Certo dia, instalou-se no sofá da sala do chefe antes das 8 da manhã, para surpreendê-lo. Após os rodeios de uma conversa em admitiu não querer um brasileiro leigo em agrotóxicos trabalhando na equipe, o diretor, no entanto, viu-se forçado a dar uma função a Theunis, que estava ali para trabalhar e tinha se preparado por um ano. Às vezes é preciso tomar as rédeas da situação, custe o que custar.

Não abandone a sua essência

Em determinado momento, Theunis recebeu um convite que, caso aceitasse, as regras do jogo mudariam completamente. Foi oferecida a oportunidade de obter um passaporte alemão, que alavancaria em muito as possibilidades de crescer na empresa, mas exigiria que abdicasse da nacionalidade brasileira.

Theunis recusou a proposta, abrindo mão da chance de se tornar alemão e ganhar a nacionalidade da terceira maior economia do mundo. Sua justificativa foi simples: “Eu sou brasileiro.” Segundo Theunis, aceitar esta proposta faria dele um alemão falsificado, como um uísque paraguaio ou coisa do tipo.

Os 15 mandamentos para o sucesso no mundo corporativo

Uma síntese das principais lições aprendidas em sua jornada ao topo

#1: Sonhe alto e faça planos desafiadores para o futuro. Lembre-se: nossos olhos não ficam na nuca; #2: Não delegue seu destino a terceiros; #3: Aprenda a dizer “não” sempre que necessário e na hora certa; #4: Não cultive relacionamentos destrutivos. Eles são epidêmicos; #5: Discipline-se com pensamentos positivos. A vida fica mais suave; #6 Reflita sobre as consequências dos seus atos antes de colocá-los em prática; #7: Cultive suas amizades, mesmo que sejam passageiras; #8 Aprenda com seus erros. Eles são ótimos “professores”; #9 Não sofra por antecipação; #10: Não apague seu passado. Ele é seu alicerce mais pro­fundo. Negá-lo é tornar-se um “indivíduo falsificado”; #11: Não adie as soluções para seus problemas. Resolva-os respeitando o tempo e todos os envolvidos; #12: Perdoe quem já o magoou. Você irá abrir espaços para preencher com coisas boas; #13: Estude sempre; #14: Errar é inevitável; #15: Tenha bom humor.

Notas finais

A história de Theunis é um apanhado de sabedoria para o leitor atento, que procura alcançar a altitude do topo. Muitos obstáculos e desafios aparecerão, mas eles devem ser vistos com bom humor e bom senso. Relembrando o começo, é possível sentir o êxtase do sucesso, o prazer de ter vencido a pista de obstáculos e alcançado o fim da jornada. Foco, resiliência, determinação e honestidade são capacidades essenciais a quem deseja escalar a montanha, sem nunca perder de vista quem você é, seus objetivos, o lugar aonde deseja chegar!

Você topa escalar essa montanha? Sonhe alto, pense grande!

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Quem escreveu o livro?

Theunis G. Baronto Marinho é um executivo brasileiro que presidiu a Bayer Polímeros S.A. (Brasil) e foi diretor geral América Latina para a Divisão de Plásticos de Engenharia do Grupo Bayer. Atualmente é presidente da ABRH-SP (Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seccional São Paulo) e membro de cons... (Leia mais)

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