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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Quem ama, educa! Formando cidadãos éticos
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-8599362167
Editora: Integrare
Nos últimos 50 anos, o papel da mulher mãe mudou bastante. Sua evolução trouxe consequências para a família em si, especialmente aos maridos em sua forma de lidar com a educação dos filhos.
No começo dos anos 1960, o uso da pílula anticoncepcional deu à mulher o controle de sexualidade e natalidade. Aconteceu aí um passo fundamental, uma modificação que parece pequena mas tirou poder do machismo, já que a autonomia das mulheres influenciou diretamente nas decisões a ser tomadas.
Porém, o ser humano não foi preparado para as mudanças que estavam por vir e isso tornou a educação um processo mais complexo e isso dificultou a visão de futuro dos filhos.
Podemos usar como exemplo o caso de pessoas que têm filhos com 10 anos de diferença. Eles já pertencem a gerações diferentes e podem até mesmo não se identificar em valores comuns, enquanto há 50 anos a mudança geracional demorava mais de duas décadas.
Atualmente, tudo muda muito rápido. Não é à toa. E tanto dinamismo fundiu o pai e a mãe, antes personagens mais separados e com mais que pouco se misturavam.
Içami Tiba opta por usar o termo “mãe e pai” no lugar de “os pais” ao comentar sobre quem tem o papel de educar os filhos. Quando falamos “os pais”, a mãe desaparece na fala, ainda que tenha parcela fundamental e crucial na criação.
Pode-se citar como exemplo as reuniões escolares. Nas convocações de diretores e professores, são as mães que sempre comparecem para resolver os problemas disciplinares dos filhos.
Não faz muito tempo que a mulher saiu para o mercado de trabalho. Ainda assim, ela não deixou de ser mãe e acumulou duas funções. E os pais não passaram a ser “mais” pais com tantas mudanças. Alguns só passaram a se preocupar com a educação dos filhos há poucas décadas.
É importante entender que há diferenças entre homens e mulheres, o que não nos impede de dividir, sempre que possível, a responsabilidade na educação entre os dois.
Os comportamentos sociais que distinguem o homem da mulher não são pura invenção, mas possuem bases científicas dentro da evolução de nossa espécie.
A socialização é um processo criado pelo ser humano, no qual a sofisticação e educação nos permite ter mais convivência pacífica. Temos muitas semelhanças com o reino animal. Enquanto os homens são mais fortes fisicamente, as mulheres são mais elásticas e têm outras habilidades.
De toda forma, tais diferenças precisam ser respeitadas, sem que haja discriminação na hora de passar ensinamentos produtivos aos nossos filhos.
A subserviência da mulheres perante o homem foi a base do machismo por milênios. A cada dia que passa, seus aspectos são desconstruídos, em especial depois dos anos 1950.
De lá para cá, a empregabilidade do homem caiu de 70% para 52% e a da mulher subiu de 30% para 48% nos Estados Unidos, a economia mais desenvolvida do mundo.
Quando a mulher estuda mais tempo, tem mais diplomas e títulos, já não se pode refutar sua capacidade e excluí-la de cargos de chefia.
Entre os anos de 1995 e 2005, houve um crescimento de oito vezes de mulheres atuando como chefes de família. 28% dos lares brasileiros são chefiados por mulheres.
Isso faz com que o papel do homem como provedor da casa seja repensado. Não é mais uma obrigação o homem sair para trabalhar enquanto a mulher fica relegada a cuidar da casa e dos filhos.
Se o homem não evoluir e entender que há várias formas de se constituir uma família, ele vai ficar para trás como alguém atrasado dentro de um ambiente em permanente transformação. Em 72% dos casos de divórcios não consensuais, os pedidos são feitos pelas mulheres em busca de independência. Por isso, o casal deve ser pensado como mais que um, sem subserviência.
Se formos levar em conta aspectos históricos, a mulher é mãe há mais tempo que o homem é pai. Nos tempos das cavernas, o instinto as levava a criar os filhos até seu crescimento e independência, tanto quanto qualquer outro animal faz. As tarefas que exigiam força física eram feitas pelos homens da família.
Os seres humanos fixaram-se mais na terra há pouco mais de 12 mil anos com a descoberta da agricultura. Até então, a gravidez era vista como presente dos deuses. Os homens continuaram saindo para caçar, construir moradias e defender territórios. O lar era função da mulher.
Por isso, é normal que a mulher ainda tenha maior aptidão para cuidar dos filhos, da casa, de tarefas práticas do dia a dia para o bom funcionamento do lar. Mas, os tempos das cavernas ficaram no passado. Hoje, a criação pertence aos dois, não a um só. E cada passo dado pelo pai também é visto como exemplo entre seus filhos.
Quem não se atenta a isso tende a sentir mais culpa quando as coisas dão errado no futuro.
Chegamos à metade do livro para tratar da culpa. É comum que as mães tenham uma relação mais próxima com o filho, pela maior proximidade desde os primeiros minutos de vida no parto, amamentação e mesmo os costumes da sociedade.
E o instinto materno dificilmente é deixado de lado, mesmo quando as crianças crescem e ficam independentes de quem lhes colocou no mundo. Mas esse instinto pode escravizar a mãe.
Quando ela não se coloca no papel de deixar o filho voar por si só, acaba ficando presa e prendendo sua cria a um modelo de vida que não condiz com o mundo lá fora, sempre duro e cobrador de nossos pecados.
Há quem crie os filhos por medo de se sentir culpado caso algo dê errado. A má notícia é que por muitas vezes as coisas vão dar errado no decorrer da vida. E não temos o que fazer a não ser aceitar. Há momento de ceder e momentos de cobrar. Isso faz parte da existência e de uma criação responsável.
É preciso saber dizer não.
Quando há fragilidade na figura paterna e/ou a mãe atende a todas as solicitações dos filhos, diz-se que eles se comportam feito parafusos de geleia, pois a cada apertão, espanam. Ao ser contrariados, berram, gritam e sentem raiva. Como se a vida fosse uma sucessão de sim a cada pedido.
Em geral, quem se comporta como um parafuso de geleia é educado seguindo a sequência de avós autoritários, pais permissivos e netos sem limites.
O mundo está cheio de “não” para serem jogados em nossa cara, queiramos ou não. E aprender a recebê-los nos torna mais maduros e compreensivos de como a vida funcional pois, no final, o amor criará uma autoestima tão grande que poderemos compreender os motivos de sermos contrariados durante os primeiros passos.
Desde bebês, a autoestima é desenvolvida dentro de nós. Quando sentimos carinhos e cuidados antes mesmo de aprender a falar, ler, escrever e andar, entendemos que ali somos bem acolhidos e a mente ensina que há o sentimento de amor disseminado no ambiente familiar.
Nesse começo de vida, a autoestima essencial é desenvolvida porque o pequeno ser humano entende que é querido por todos que o cercam. Essa mesma autoestima se desenvolve ainda mais quando realizamos nossos desejos e vemos cada passo rumo ao sucesso ser atingido, ainda que haja percalços aqui e ali.
E a autoestima traz a compreensão necessária para não desanimar diante de cada “não” ouvido, desde os primeiros anos até o fim da vida. Mesmo que logo de cara haja alguma irritação, quando há autoestima em abundância podemos tirar boas lições disso para seguir em frente com a devida compreensão para viver com sabedoria.
Proibir pura e simplesmente não é um ato educativo. Cada proibição a uma criança corta sua ação e sua vontade de agir. Evidentemente, ações perigosas devem ser proibidas. Mas para isso, é necessário deixar claro qual a motivação para a proibição.
Caso contrário, a criança desenvolve o pensamento de autoritarismo puro e simples. Quando proibimos algo errado, explicitando os motivos que nos levaram a tomar aquela ação, fazemos os pequenos entenderem a preocupação de fato e os incentivamos a desenvolver a autoestima empreendedora: eles se sentem mais amados e buscam iniciativas que não sejam perigosas ou proibidas.
Para desenvolver a autoestima empreendedora, precisamos ter atenção aos três estilos de agir que certamente vão influenciar na criação, mesmo que não nos demos conta de seguir este ou aquele.
Alguns comportamentos seguidos durante a criação de filhos e crianças pequenas não são humanos. Podemos apenas estar replicando três tipos de atitudes que terão influência direta na vida dos filhos. São eles:
A felicidade só faz sentido quando sua busca inclui liberdade, ética e responsabilidade. São características exclusivas do estilo humano de agir.
Pode ser egoísta, quando a pessoa quer atender apenas às próprias necessidades; familiar, quando a felicidade é voltada apenas ao bem-estar da família e ninguém mais; pode ser uma felicidade comunitária, quando faz-se questão de ajudar outros integrantes de uma comunidade; ou mesmo social, quando a felicidade considera todos os seres humanos dignos dela.
Para chegar a esta felicidade que incluir todos, é importante seguir caminhos rumo a uma nova educação.
Educar não é tarefa fácil, mas é uma missão que deve ser cumprida por todos nós que almejamos um mundo melhor que o atual.
Neste Quem ama, educa! Formando cidadão éticos, Içami Tiba mostra o quanto há lições a serem compreendidas, tanto interna quanto historicamente, para que a educação seja mais que mera tarefa burocrática. Desde os primórdios, o mundo está mudando.
Atualmente, em velocidade maior que antes. Isso não nos exime da responsabilidade de dar o máximo para nossos filhos, sem que façamos deles pessoas mimadas.
Educar com zelo e responsabilidade é missão de cada um de nós!
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Içami Tiba, o autor desse livro, é um médico, psiquiatra, colunista, escritor e psicodramista. Sendo brasileiro, ele é conhecido por ter uma grande profundidade de conhecimento acerca da juventude e da sociedade de nosso país... (Leia mais)
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