O plano perfeito - Resenha crítica - Nath Finanças
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O plano perfeito - resenha crítica

Investimentos & Finanças

Este microbook é uma resenha crítica da obra: O plano perfeito

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-65-5539-586-0

Editora: Melhoramentos

Resenha crítica

O clubinho da turma do Maluquinho

Em um dia de sol no Bairro Novo, Maluquinho teve a ideia de uma nova brincadeira: criar um clubinho no quintal de um de seus amigos, o Bocão. A ideia era criar uma barraca debaixo de uma árvore grande, que faria sombra para os dias ensolarados. Todos da turma toparam, exceto Junim.

O plano era construir uma barraca grande para caber todo mundo, com tecidos que não eram mais usados pelos adultos. Eles providenciaram com seus pais algumas cordas e fios para a amarração. 

Cada membro da turma teria um papel na montagem. Sugiro fez a pesquisa de como construir a tenda. Bocão foi o encarregado de convencer os pais a emprestarem aquele espaço no quintal. Julieta e Lúcio se revezaram na montagem junto com Maluquinho. Carolina cuidou da decoração. Janaína ficou responsável por levar uns lanchinhos para a primeira reunião. 

Junim, no entanto, tinha objeções. Ele achou que a brincadeira daria muito trabalho e se recusou a participar. Disse até que choveria e que o clubinho seria alagado. Maluquinho tentou convencê-lo de que a dinâmica seria divertida, mas não obteve sucesso. Junim fez de tudo para que a turma desistisse da ideia. No fim, quem desistiu foi ele.

A construção da barraca

Apesar da desistência de Junim, o resto da turma seguiu com a brincadeira. Depois de um longo dia de trabalho, Maluquinho e seus amigos finalmente montaram a barraca. Eles se divertiram ao passar o dia escalando os galhos para fazer as amarrações. Antes de começarem, estudaram bem os modelos e instruções que Sugiro conseguiu na internet. 

A barraca não tinha iluminação, o que fez com que cada um levasse a própria lanterna para os encontros depois do pôr do sol. Durante esse tempo todo, Junim não apareceu. 

Dona Ana Lúcia, mãe do Bocão, ofereceu assistência levando suco para refrescar a turma durante a montagem. Carolina se pendurou, testou e reforçou os nós que prendiam os vários tecidos da tenda. Janaína conseguiu vários retalhos coloridos de uma vizinha costureira. Quando a enorme tenda terminou de ser montada, a turma estava pronta para a inauguração da sede do clubinho. 

Maluquinho saiu de casa no fim da tarde levando uma lanterna e uma mochila cheia de papeis, lápis e canetinhas. Normalmente, pararia em frente ao prédio do Junim e sairiam juntos. Dessa vez, no entanto, foi sozinho até a casa do outro lado da rua, onde a turma já esperava por ele. Mas não estava confortável com isso. 

Junim pede desculpas

Da janela de sua casa, Junim podia ver a tenda. Percebeu que seus amigos estavam se divertindo nela e se arrependeu de não participar da brincadeira. Encorajado pela mãe, decidiu visitar os amigos na barraca, desculpar-se e pedir para participar.

Com exceção de Maluquinho, todos os outros foram contra a volta de Junim. A razão parecia justa: Junim não havia participado do trabalho de criação da barraca. Não fazia sentido que ele brincasse sem ter feito nenhum esforço, enquanto todos os outros precisaram suar. 

Maluquinho, então, refletiu sobre como fazer com que seus amigos aceitassem Junim. Foi quando ele teve uma de suas ideias brilhantes: pedir ajuda para a Nath Finanças. Fazia alguns meses que ele via sua mãe assistindo a vídeos dela no celular por dias seguidos, sempre concentrada e com uma caderneta nas mãos.

A brilhante ideia de Maluquinho

Quando Maluquinho perguntou para dona Naná o que despertou sua atenção por tanto tempo, ela apresentou a Nath Finanças, uma orientadora financeira que ensinava a economizar dinheiro. 

Ao assisti-la com a mãe, Maluquinho finalmente entendeu as razões por trás das broncas de seu pai, que sempre reclamava das luzes acesas sem necessidade ou da televisão ligada quando ninguém estava na sala. 

Nath poderia ser a força de negociação que faltava para trazer Junim de volta para a turma. Então Maluquinho pediu para sua mãe mandar uma mensagem à Nath contando tudo o que havia acontecido.

A moça não só respondeu, como decidiu visitá-los, e Maluquinho preparou um encontro com Nath, Junim e o resto da turma. 

Todos tomamos más decisões de vez em quando

Após ser apresentada às crianças, Nath propôs que todos recordassem coisas que fizeram e se arrependeram, assim como Junim quando se recusou a participar do clubinho. Aos poucos, cada um foi dando exemplos de más decisões que haviam tomado. Maluquinho contou como se arrependeu de ignorar alguns pedidos do pai, enquanto Lúcio contou como era uma má decisão dormir tão tarde. 

O clima foi ficando leve o suficiente para reintegrar Junim ao grupo. Ainda assim, os membros da turma ficaram com uma sensação de injustiça ao pensar que haviam trabalhado tão duro para fazer a tenda e que Junim desfrutaria dela sem ter ajudado. Então Nath propôs que Junim compartilhasse algo que pudesse ajudar o resto da turma.

Algumas ideias surgiram, como:

  • levar tapetes para a turma deitar na grama;
  • emprestar jogos de tabuleiro durante os encontros;
  • achar as melhores pedras para segurar a tenda nos lugares em que não estava muito bem presa;
  • fazer um bolo e levar para o lanche.

Quando terminaram a lista, Junim já estava enturmado novamente e cheio de ideias para ajudar os amigos a melhorarem o clubinho.

A origem do dinheiro

Já passamos da metade do microbook e, nessa altura da história, a turma estava cada vez mais curiosa sobre as lições de Nath. As crianças começaram a extrapolar a ideia das trocas para outras situações e a se perguntar sobre o que aconteceria se pudessem adquirir todas as coisas que existem com uma lista de habilidades e objetos que pudessem oferecer. 

Sugiro citou os jogos de computador que compraria se as coisas fossem simples dessa forma. Carolina também fantasiou com a possibilidade de trocar balas e biscoitos por flores para alegrar o mercadinho do seu Antônio. As crianças se empolgaram com a possibilidade, cada uma com a sua própria lista, que aumentava com itens de habilidades que poderiam ser trocadas.

Foi nesse momento que Lúcio perguntou de onde vinha o dinheiro, afinal, não seria mais prático simplesmente trocar favores? Nath logo explicou que, no início da sociedade, as trocas aconteciam dessa forma. Só que isso dava muita confusão, porque algumas coisas duravam mais ou eram mais úteis do que outras.

Nem sempre o dinheiro foi necessário

Antigamente, tudo o que as pessoas precisavam era se defender do frio e da fome. Elas se abrigavam em cavernas e se alimentavam de frutos ou do que conseguissem caçar e pescar. 

Com a evolução da espécie, aprendemos a observar outros humanos e a buscar mais conforto. Foi assim que surgiram as trocas. Uns trocavam com os outros o que sobrava por aquilo de que precisavam. 

Uma pessoa que criava cabras poderia trocá-las pelos tijolos que um oleiro fabricava, por exemplo. Com eles, ela poderia construir uma casa, que duraria por muito tempo. Mas as cabras que oferecia em troca, com o tempo, produziam menos leite. Elas poderiam até adoecer e parar de produzir. Por isso, as pessoas começaram a atribuir o que chamamos de “valor” às coisas. Por exemplo, dez tijolos poderiam ser trocados por dois couros de cabra — porque couros eram mais fáceis de armazenar e mais duráveis, sendo uma troca mais justa.

A criação das moedas

Mesmo com atribuição de valor às coisas, a troca ainda era complicada, pois não dava para fazer grandes compras. Transportar 20 ovelhas para um povoado distante era impensável. Não tinha caminhão na época. As pessoas precisavam fazer todo o caminho a pé sem perder as ovelhas, porque elas seriam trocadas por um boi, por exemplo. 

Os que criavam vacas teriam que trocar com muita gente, porque não existia geladeira para tanto leite. Então, as pessoas começaram a utilizar peças de metal, que eram mais valiosas e fáceis de transportar. Assim, surgiu o que hoje chamamos de “moeda”. 

Os governos fiscalizavam a atividade para evitar fraudes, com o uso de metais falsos, por exemplo. As moedas se modernizaram, assumindo a forma do papel que conhecemos hoje. 

Salário pago com dinheiro (ou com sal)

Outro elemento de troca com fácil transporte era o sal. É por isso que a palavra “salário” começa com “sal”. Antes das moedas de metal, o sal era um elemento de troca muito valioso. 

Não existiam geladeiras, então, as pessoas usavam o sal para conservar os alimentos por mais tempo e também faziam pagamentos com ele. Nath contou que “salário”, agora na forma de dinheiro, é o que os pais das crianças recebem todo mês em troca de seu trabalho. 

Ela também contou que era possível conseguir dinheiro de outras formas. Algumas pessoas, por exemplo, tinham o seu próprio negócio. Era o caso do dono do mercadinho. Ele recebia dinheiro pelas compras que as pessoas faziam ali. 

Semanadas e mesadas

No meio da conversa, Maluquinho teve outra ideia brilhante. Ele perguntou se, mesmo sendo crianças, poderiam oferecer algumas de suas habilidades em troca de dinheiro. 

Nath disse que eles poderiam oferecer suas habilidades para a própria família, recebendo dinheiro na forma de mesadas ou semanadas. Em mesadas, elas receberiam por mês. Em semanadas, por semana.

Nath sugeriu que as crianças combinassem com os pais algumas tarefas, como:

  • arrumar a cama todos os dias;
  • manter o quarto limpo;
  • ajudar a colocar a mesa;
  • guardar os brinquedos.

Em uma semanada, cada tarefa poderia valer um ponto. Então, quem conseguisse cumprir todos os pontos da semana, poderia receber 5 reais.

Alcançando metas financeiras

Nath sugeriu que as crianças tivessem um objetivo para a semanada, chamado de “meta financeira”. Lúcio, por exemplo, gostaria de comprar um livro de 10 reais. Então, essa era sua meta financeira. Ele precisaria cumprir suas tarefas por duas semanas para reunir o valor do livro.

Junim teve a ideia de uma meta financeira coletiva: todos reuniriam dinheiro por algumas semanas até que tivessem o suficiente para comprar um novo jogo de tabuleiro para o clubinho. E Nath recomendou que criassem cofrinhos com materiais recicláveis, como potes, garrafas PET e caixas de papelão. Isso facilitaria a contagem do dinheiro. 

A consultora financeira também aconselhou a turma a contar seus objetivos para suas famílias, afinal, quando mais pessoas reúnem forças para realizar um objetivo, a conquista acontece mais rapidamente. A família pode ajudar a pensar em quanto tempo é preciso para alcançar a meta financeira se cumprir os combinados todas as semanas, por exemplo. 

Graças à conversa com a Nath, Maluquinho conseguiu elaborar uma lista de melhorias para o clube e um plano de metas financeiras. Ele até cogitou a possibilidade de usar o clubinho para ensinar outras crianças a aprenderem sobre finanças. 

E, ao final, a turma ficou ainda mais unida ao compartilhar a mesma meta financeira: juntar dinheiro suficiente para a festa de inauguração do clubinho.

Notas finais

“O plano perfeito” vai além de usar o Menino Maluquinho para atrair a atenção de crianças e jovens para a educação financeira, trazendo também ideias de como fazer isso na prática. Nath Finanças e Ziraldo sugerem o uso lúdico de semanadas e mesadas para recompensar a disciplina financeira desde cedo.

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Nath Finanças também é autora de “Orçamento sem falhas”, o livro que traz lições básicas para evitar passar aperto financeiro todos os meses. Veja no 12min!  

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Quem escreveu o livro?

Ziraldo foi autor de literatura infantil, cartunista, chargista, pintor, dramaturgo, apresentador, humorista e jornalista. É o criador do Menin... (Leia mais)

Nathália Rodrigues se tornou voz de destaque sobre a forma como usamos dinheiro e é conhecida no mund... (Leia mais)

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