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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 858679645X ; 978-8586796456
Editora: Editora Sextante
Do trabalhador braçal ao profissional de colarinho branco (e de bermuda, em seu home office), estamos caminhando em direção a uma sociedade que fundamenta não mais no trabalho, mas no tempo livre. Baseada em um mercado de trabalho que valoriza o cérebro e a criatividade.
A nossa sociedade atual, que De Masi chama de pós-industrial, oferece libertação da alma. Oferece o ócio criativo. Mas para isso acontecer, é preciso se livrar de hábitos adquiridos na velha sociedade, como trabalhar de tantas a tantas horas, dormir com o despertador ligado, e reservar um tempo para nos instruir e nos divertir.
A sociedade pós-industrial privilegia a produção de ideias, o que por sua vez exige um corpo quieto e uma mente irrequieta.
Exige aquilo que De Masi chama de "ócio criativo". As máquinas trabalharão num ritmo sempre mais acelerado, mas os seres humanos terão sempre mais tempo para refletir e para idear. Essa tendência vai continuar no futuro.
É evidente que o mundo agora é uma grande aldeia. Sentimos impulsos de conhecer o todo, de trocar mercadorias com mercados distantes. Queremos colonizar pessoas com nossos produtos e ideias. Expandir capitais, moedas e fábricas.
Esses impulsos produzem reações de esquizofrenia, com euforia pela sensação de poder estar em toda parte. Ao mesmo tempo, por outro lado, temos a sensação de fragilidade, com o impulso de buscar segurança nas próprias raízes e no próprio ambiente.
Devemos dar ao tempo livre um sentido mais pleno e ao ócio um realce mais positivo. Dosar nosso tempo livre em três partes, em medidas adequadas, de acordo com nossa vocação e situação de vida.
Em nosso período pós-industrial, atividades cerebrais predominam em relação às manuais. E as atividades virtuais também. O grande lance é a "criatividade".
Criatividade requer emoção, fantasia, racionalidade.
E sem emotividade não se cria nada de novo. E emotividade vem basicamente da feminilidade, o que nos levará a uma sociedade do tipo andrógina. Sem papéis hierárquicos e rígidos para homens e mulheres.
O carisma é algo essencial nos processos criativos de grupo.
A criatividade aflora com materiais conscientes e inconscientes, emocionais e racionais. É uma mistura de fantasia e concretude.
Para que ela aconteça em um time, equipe e até em uma nação, são necessários:
O chefe carismático sempre deve estar presente para entusiasmar a equipe, cortar procedimentos inúteis, gratificar os criativos, promover a inovação e a coragem de enfrentar o desconhecido.
Quanto mais uma organização é capaz de estabelecer um ambiente que estimule a criatividade, mais eficiente ela é.
Quem é fera na área digital dificilmente deixa de produzir. Produz cinema, música experimental, disponibiliza jornais e revistas, viaja na internet, vende bijuteria, anima amigos, centros comunitários e por aí vai.
Os digitais criaram uma nova cultura material, social e de ideias. O turbo-capitalismo (capitalismo que corre desenfreado) não os aceitou de cara, mas esses jovens batalham para mudar o mundo e estão por toda parte.
O trabalho à distância pode nos manter em casa, mas também nos leva longe por meio da internet. E nos permite mudar de cidade e, mesmo assim, trabalhar para a mesma empresa. Precisamos ter uma mente elástica e com flexibilidade prática para gerir todos os tipos de situações.
A tecnologia a serviço do trabalho à distância permite:
Mas exige:
Overtime é o tempo que ficamos esquentando a cadeira do escritório sem que seja necessário. Para Domenico De Masi é preciso uma ação drástica para combater isso. Com os microprocessadores e máxima automação isso não é preciso.
Muita gente poderia se limitar a trabalhar cinco ou, no máximo, seis horas por dia. Muita gente poderia sair para dar uma volta mesmo nesse horário de trabalho, sair do “aquário” para receber estímulos criativos.
Para o autor, as pessoas passam, seja nas empresas, seja nas repartições públicas, o dobro do tempo necessário. E ele vai além: sugere uma semana feita de, no máximo, três dias úteis, e mês com, no máximo três semanas de trabalho.
É bom pra você?
Um horário mais flexível para o trabalho teria efeitos positivos, seja dando emprego a quem não tem, seja gerando mais eficiência e criatividade dos que já estão empregados.
Segundo De Masi, no futuro, vamos poder descansar em qualquer hora do dia ou em qualquer dia da semana. A própria família vai fazer o trabalho doméstico sem delegar a terceiros, pois o trabalho doméstico ficará mais rápido com os eletrodomésticos, alimentos pré-cozidos, casas menores e funcionais.
Com a redução drástica dos horários de expedientes, o álibi do trabalho para ficar fora de casa o dia todo vai para o espaço. Isso restitui os maridos às suas mulheres e vice-versa.
As mulheres não vão ficar com todas as responsabilidades familiares, como organização, criação dos filhos, entre outras. A paternidade pode e deve se igualar à maternidade.
Nós estamos atravessando uma passagem de época, da atividade física à atividade intelectual. Estamos desativando mais o corpo e ativando mais a mente.
Os publicitários já sacaram que, para criar um slogan, podem estar até embaixo do chuveiro, pois, a cabeça carrega o trabalho para onde quer que vá.
As empresas são orientadas pelo mercado e, portanto, precisam que seus funcionários estejam imersos na sociedade, não destacados dela.
Antigamente, enquanto o trabalho exigia esforço físico, as pessoas eram obrigadas a trabalhar, porque, se a escolha fosse delas, não trabalhariam. As religiões foram muito duras com isso. Pregavam o preconceito de que gozar do ócio é pecado.
A nossa solução para sair do tédio é convertê-lo em ócio criativo. Preencher o tempo com ações escolhidas por vontade própria em vez daquelas que se faz por coação.
A nutrição da criatividade são as horas de reflexão ou exercício, que podem parecer perda de tempo. Mas na verdade é o perambular com o corpo e a mente que resulta numa ação positiva: numa obra de arte, num novo teorema, num romance.
O ócio criativo é aquela trabalheira mental que acontece até quando estamos fisicamente parados, ou mesmo quando dormimos à noite. “Ociar” não quer dizer não pensar. Significa não pensar em regras obrigatórias, não ser assediado pelo cronômetro.
O ócio criativo é o alimento das ideias. Do mesmo modo que as máquinas usavam certas matérias primas, o cérebro precisa de ócio para produzir ideias.
E ideias são necessárias para a sociedade se desenvolver. Precisamos educar os filhos e jovens tanto para trabalhar, quanto para aprender a aproveitar o ócio.
Pela primeira vez o homem enxerga o seu verdadeiro e constante problema: como utilizar a liberação de seus opressores e empregar o tempo livre (que a ciência lhe proporciona) para viver bem, prazerosamente e com sabedoria.
Em 1935, Bertrand Russell, um dos mais importantes matemáticos, filósofo, escritor, sociólogo e outros mais, publica o seu Elogio do Ócio. Já nas primeiras páginas ele diz a que veio:
"Eu acho que neste mundo se trabalha demais e que incalculáveis males derivam da convicção de que o trabalho seja uma coisa santa e virtuosa. Mas, em vez disso, o caminho para a felicidade e prosperidade acha-se na diminuição do trabalho.
A ética do trabalho é a ética dos escravos e o mundo moderno não precisa de escravos”.
Esse conceito resume perfeitamente o pensamento do nosso autor.
Um dos “poréns” de quem critica o trabalho de De Masi é: quem financia uma sociedade na qual o tempo livre predomina?
De Masi explica: as máquinas agora trabalham cada vez mais e os cidadãos, portanto, podem trabalhar menos. Isto não significa ficar de pernas para o ar, e sim que não devemos mais nos matar de trabalhar, como os operários da sociedade industrial.
"Descansar? Descansar de quê? Eu, quando quero descansar, viajo e toco piano." Arthur Rubinstein
Resumir o Ócio Criativo para você foi ao mesmo tempo produtivo, aprendizado e o prazer de passar conhecimento. Portanto, nós praticamos ao pé da letra o que De Masi prega no livro.
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Domenico De Masi é um sociólogo italiano que se tornou famoso pelo conceito de "ócio criativo" segundo o qual o ócio, longe de ser negativo, é um fator que estimula a criatividade pessoal. De Masi residiu em 3 cidades italianas: Nápoles, Milão e Roma. Aos dezenove anos, já escrevia, para a revista Nord e Sud, artigos de sociologia urbana e do trabalho. Aos 22 anos, lecionava na Universidade de Nápoles. Mais recentemente, assumiu o posto de prof... (Leia mais)
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