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Este microbook é uma resenha crítica da obra: The Moment of Lift: How Empowering Women Changes the World
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-4310-749-3
Editora: Sextante
Quando ainda era pequena, Melinda Gates vivia imersa num mundo em que lançamentos espaciais tinham uma importância imensa. Afinal de contas, ela vem de uma família católica, com três irmãos, uma mãe dona de casa e um pai engenheiro espacial do Programa Apollo.
Todas as vezes que as aeronaves estavam prestes a levantar voo, ela e as outras crianças que assistiam as decolagens ficavam ansiosas com as rodas, com a demora de sair do chão e com todo o processo de lançamento.
É assim também que Melinda enxerga a sociedade. Por vezes, as rodas demoram a sair do chão, e no caso do contexto social, por que especialmente para as mulheres, existe uma demora para alcançar voo?
Enquanto um grupo único, a sociedade poderá apenas voar quando todos decolarem, e é por isso que quando mulheres ascendem, toda a sociedade ascende.
Para descobrir como as mulheres podem ascender socialmente, é necessário entender o poder que as mulheres possuem, e como elas podem usar essa força para fazer com que a nossa comunidade global avance rumo a um destino muito mais saudável.
A fim de compreender melhor o poder das mulheres, Melinda, por meio de sua fundação, viaja o mundo para entender todo tipo de realidade que acomete mulheres ao redor do globo.
Essa viagem não tem por objetivo único o conhecimento da realidade das mulheres, mas tornar evidente a força de todas elas e, assim, retirá-las das margens e motivá-las a ocupar mais espaços, nem acima nem abaixo dos homens — mas lado a lado, no centro da sociedade.
Esse inclusive é um dos pilares principais da Fundação Bill e Melinda Gates, que nasceu no ano 2000.
Na Índia, Melinda pôde conhecer mulheres por meio de grupos femininos de autoajuda. Esses grupos nasceram de maneira espontânea nas comunidades e demonstravam como elas podiam elevar-se umas às outras.
Tudo se mostrava possível quando juntas e com os mais diversos objetivos, se uniam. Foram realizados projetos para impedir a disseminação do HIV, para auxiliar na concessão de empréstimos, até mesmo na compra de melhores sementes para mulheres do campo.
Melinda então notou que, à medida que as mulheres foram conquistando poder aquisitivo pela venda de produtos agrícolas, as famílias às quais elas pertenciam começaram a prosperar e as comunidades locais também.
E é de exemplos como este que podemos perceber: sempre que um grupo excluído é incluído na trama social, todos se beneficiam. Quando trabalhamos globalmente para incluir mulheres e meninas, podemos beneficiar todas as comunidades. A igualdade de gênero é positiva para todo mundo.
Por meio dessa igualdade é possível trazer maiores índices de educação, oportunidades de emprego, crescimento econômico, menores índices de gravidez na adolescência, redução da violência doméstica e da criminalidade.
A inclusão dessas mulheres na sociedade local também trouxe consigo sinais de uma sociedade mais saudável. Os direitos femininos e a saúde da sociedade caminham juntos. Países dominados por homens sofrem não apenas por desperdiçar o talento de mulheres, mas por serem regidos por um projeto de exclusão e manutenção dessa necessidade de excluir.
Nem todas as mulheres possuem acesso à educação. Seja por viverem em países subdesenvolvidos que não oferecem o ensino necessário para a população como um todo ou seja por amarras misóginas que as mantém fora do sistema educacional.
São as instituições de ensino que oferecem oportunidades vitais para empoderar mulheres. Essa trilha precisa estar associada a pilares como:
A escola possui uma capacidade incontestável de desenvolver pessoas. Enviar mulheres para ambientes de ensino produz avanços imensuráveis tanto para elas, individualmente, quanto para a comunidade. Quando enviamos uma menina para a escola, o ensino se perpetua por gerações, tal qual uma onda em um lago é capaz de movimentar toda a superfície.
Uma menina na escola traz um maior nível de alfabetização para o país, salários médios mais altos, maior crescimento na renda, maior produtividade e eficiência, reduz a maternidade infantil e o casamento precoce.
Metade da queda da mortalidade infantil das duas últimas décadas é atribuída ao aumento no número de mães que estudaram. Além disso, mães que estudaram possuem mais que o dobro da possibilidade de enviar filhos para a escola.
Para Melinda, uma das iniciativas mais inspiradoras a respeito da educação de garotas está no México. Em 1997, José Gómez de León junto a parceiros, acreditaram que figuras femininas poderiam ser “agentes de desenvolvimento”, oferecendo estímulos financeiros para famílias que mantinham as filhas no sistema educacional.
Passados 20 anos, o México se tornou o país com a maior porcentagem de mulheres com diploma em Ciências da Computação, e hoje, 52 países contam com programas que se espelham nele.
Preconceitos e segregações aplicadas ao gênero feminino acontecem em diversos recortes sociais, e acabam impedindo a ascensão de mulheres em ambientes dominados por homens. Expor esses preconceitos é uma experiência espantosa e muitas vezes assustadora para pessoas que vivem nesses círculos.
Em Malawi, Melinda pôde observar homens e mulheres envolvidos em diálogos estimulados por grupos locais. Nesses diálogos, ambos expunham um dia comum para eles. Enquanto homens passavam o tempo na plantação, comendo, descansando e fazendo pequenas manutenções, o dia das mulheres envolvia o cuidado dos filhos, carregar água e lenha, cozinhar, realizar trabalhos domésticos em tempo integral, entre outras tarefas desgastantes.
A partir dessa simples dinâmica, alguns homens demonstraram espanto, e afirmaram nunca terem notado como as mulheres se ocupavam. Outros, demonstravam surpresa com risos e piadas, pois ficaram incomodados ao descobrir que elas trabalhavam mais que eles.
Depois de passarem por esse tipo de experiência, onde ambas as partes puderam ter uma visão geral acerca da vivência do gênero oposto, os casais passaram a afirmar ser possível compartilhar mais tempo juntos, ajudarem-se e dividirem os afazeres.
Programas como CARE Pathways — uma organização que ensina técnicas convencionais de agricultura em comunidades de baixa renda e aborda questões de igualdade de gênero — guiam mulheres a um estado de maior poder na sociedade. Num dos encontros desse programa, uma mulher chamada Patrícia e seu marido fizeram uma série de exercícios e simulações que procuravam trabalhar a colaboração do casal.
A partir disso, mulheres como Patrícia passaram a contar com um parceiro no campo, que dividia afazeres, fazendo com que o pedaço de terra que cuidavam se tornasse mais produtivo e lucrativo. E a agricultura não seria a única área em que a economia poderia se beneficiar.
Informes do Banco Mundial demonstram que a discriminação de gênero está codificada em lei nos mais diversos cantos do mundo. Na Rússia, existem 456 empregos que mulheres não podem exercer, no Iêmen, mulheres não podem sair de casa sem permissão do marido. Em dezessete países existem limitações de como e quando as mulheres podem viajar.
No Sri Lanka, mulheres que trabalham no atendimento de lojas precisam parar de trabalhar às 22 horas. Na Libéria, se o marido morre, a mulher não tem direito aos bens do casal, mas sim a família do homem. Em trinta e seis países existem regras limitando o que as mulheres podem herdar do marido.
Em diversas partes do mundo, pode-se perceber que o preconceito de gênero e o desrespeito pelas mulheres se faz presente pelos mais variados motivos — quer seja religião, cultura, história, ou muitos outros.
Grande parte do trabalho de fazer com que mulheres saiam da pobreza e ocupem mais espaços reside no desenvolvimento de talentos, na contribuição para as aptidões individuais, e na criação de oportunidades para que o gênero feminino prospere na mesma medida que o gênero masculino.
Essa prosperidade, sob a visão de Melinda, não é apenas um funil que pretende levar todas as mulheres para a formação acadêmica e profissional, mas procura também trazer benefícios na realização pessoal, no lar e no ambiente de trabalho.
Todos os indivíduos que fazem parte da sociedade, podem ser considerados um só, unidos pela humanidade que nos permeia.O que nos une, independente de qualquer questão, é o ponto comum da experiência humana: em algum momento de nossas vidas, já fomos excluídos, ainda que num parquinho infantil ou no escalar de uma equipe no ambiente de trabalho.
No livro predileto da mãe de Melinda, há uma citação que chamou a atenção da autora desde a infância: “Na minha comunidade, em que há muitos homens e mulheres com deficiências graves, a maior fonte de sofrimento não é a deficiência em si, e sim os sentimentos que a acompanham, a sensação de ser inútil, sem valor, não apreciado e não amado. É muito mais fácil aceitar a incapacidade de falar, andar ou se alimentar do que a incapacidade de ter algum valor especial para outra pessoa. Nós, seres humanos, podemos sofrer privações imensas com grande firmeza, mas quando sentimos que não temos nada a oferecer a alguém, perdemos facilmente o apego à vida”.
Sem que as mulheres possam participar no trabalho de levar a humanidade para cima, para o futuro que se pretende ter, de maior igualdade e desenvolvimento, perderemos força a cada passo dado, impossibilitando a vitória.
Por isso, é necessário perceber que todos temos algo a oferecer, e que fazemos parte de algo maior. É somente por meio desses pensamentos que podemos nos sentir incluídos, e na inclusão, todos contribuem, trazendo a possibilidade e o momento de voar enquanto comunidade unida!
Mulheres em todos os cantos do mundo, hoje mesmo, estão passando por limitações baseadas apenas no gênero que performam na sociedade. Melinda Gates percebe que, por meio da conexão entre as pessoas, é possível garantir que todos vivam em igualdade de oportunidades, e que com essas oportunidades, tenham a capacidade de fazer o melhor possível com suas vidas e impactar positivamente suas comunidades.
Buscar igualdade de gênero não é apenas uma questão de respeito ao “outro sexo” que não o masculino, mas sim, uma questão de garantia de melhor qualidade de vida para todos.
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