O mais importante para o investidor - Resenha crítica - Howard Marks
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O mais importante para o investidor - resenha crítica

O mais importante para o investidor Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Investimentos & Finanças

Este microbook é uma resenha crítica da obra: The most important thing

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-65-5660-021-5

Editora: Edipro

Resenha crítica

O pensamento de segundo nível

Ao investir, não desejamos retornos médios: queremos estar, sempre, acima da média. Dessa forma, o seu pensamento deve ser melhor e mais poderoso que o das outras pessoas.

Por mais que os outros investidores sejam altamente informatizados, bem informados e inteligentes, é necessário desenvolver alguma vantagem, um diferencial positivo em relação a eles.

Isso implica em pensar criativamente, vislumbrar coisas que os outros não enxergam ou notar o que eles deixaram passar despercebido. Você deve se comportar e reagir de modo diferente.

O autor considera o “pensamento de primeiro nível” superficial, simplista e comum a quase todos – esses não são bons sinais para quaisquer coisas que envolvam tentativas de superioridade.

Os “pensadores de primeiro nível” se satisfazem com opiniões acerca do futuro, tais como: “o cenário é favorável para determinada empresa, logo, suas ações subirão”. Por outro lado, o “pensamento de segundo nível” é descrito como complexo e profundo, pois considera aspectos como:

  • Quais são as probabilidades de obter bons resultados futuros?
  • Quais resultados esperar?
  • Quais são as hipóteses de minhas análises estarem corretas?
  • Em torno de quais premissas têm se formado os acordos?
  • Como os preços atuais dos ativos se comportam, baseados na visão consensual de futuro? E quanto à minha perspectiva?
  • Há uma psicologia muito pessimista ou otimista incorporada?
  • O que ocorrerá com os preços dos ativos no caso de o consenso estar certo? E o que acontecerá se eu tiver razão?

A eficiência do mercado

No mercado, há diversos participantes. Todos compartilham um acesso similar às informações mais importantes. Igualmente, todos podem ser considerados, de acordo com Marks, trabalhadores, motivados, objetivos e inteligentes.

De fato, seus modelos analíticos são de conhecimento público e amplamente utilizados. Em decorrência dos esforços conjuntos desses participantes, as informações se refletem imediata e plenamente nos preços de mercado dos ativos.

Uma vez que os participantes tendem a se movimentar rapidamente para efetuar a compra de ativos baratos ou para vender os mais caros, estes itens são precificados de modo justo, seja em termos relativos ou absolutos.

Desse modo, os preços representam estimativas precisas dos valores intrínsecos a cada ativo. Por esse motivo, nenhum participante será capaz de lucrar constantemente com a identificação dos momentos em que os valores estiverem errados.

Portanto, os ativos são negociados de tal modo que, desde um ponto de vista prático, entreguem retornos ajustados aos riscos. Dito de outra forma, os ativos que forem mais arriscados oferecerão retornos maiores, de modo a atrair mais compradores.

Nesse sentido, embora o próprio mercado defina os preços, não oferecerá “almoços grátis”. Isto é, não existirão retornos incrementais que não estejam relacionados (e que não sejam compensatórios) aos riscos incrementais. 

Valor

Você sabe o que torna um determinado ativo valioso? Certamente, há muitas possibilidades: potencial de crescimento, marcas, recursos humanos, patentes, lojas de varejo, fábricas, gestão, recursos financeiros e, sobretudo, a capacidade de gerar fluxo de caixa e lucros.

Com efeito, muitas abordagens analíticas explicam que todos esses elementos são valiosos precisamente porque podem ser traduzidos em fluxo de caixa e lucros. A ênfase nos investimentos em valor compõe os chamados “fatores tangíveis”, tais como os ativos físicos.

Existe, inclusive, algo que o nosso autor chama de “investimento net-net”. Nessa modalidade, as pessoas realizam compras sempre que o valor de mercado da empresa analisada é inferior ao seu ativo circulante (estoques, recebíveis e dinheiro).

Nesse caso seria possível, em teoria, adquirir todas as ações dessa empresa, liquidando ativos circulantes, pagando dívidas, mantendo os negócios e ficando com algum dinheiro.

Caso o caixa que sobrar seja equivalente aos valores desembolsados para a compra das ações e, mesmo assim, ainda restarem outras sobras, então, você pagaria “menos que nada” por essa empresa.

Em outras palavras, os investimentos em valor buscam o que é mais barato. Essa modalidade, geralmente, prioriza métricas financeiras, como valor empresarial, ativos físicos, dividendos, fluxo de caixa e lucros.

De acordo com essas métricas, muitos realçam a característica de “comprar barato”. Um dos principais objetivos dos investidores com esse perfil pode ser encontrado na quantificação dos valores atualizados das empresas e, também, na compra preferencial de ativos relativamente baratos. 

Agora que chegamos à metade da leitura, vamos conhecer alguns dos elementos mais relevantes para os investidores.

Investir de forma defensiva

A margem de erro (também conhecida como “margem de segurança”) é o mais importante elemento dos investimentos defensivos. De modo geral, não é difícil efetuar investimentos exitosos quando o futuro se desenrola conforme o esperado.

Há pouco mistério em lucrar a partir de suposições sobre o comportamento da economia e a reação de certas empresas e setores. Assim, investimentos direcionados rigidamente podem ser altamente benéficos.

Os problemas aparecem, contudo, quando o futuro não segue as nossas previsões. Em resumo, o que garante resultados toleráveis mesmo em ocasiões nas quais as expectativas criadas não são correspondidas?

A resposta a essa questão é: “margem de erro”. Reflita, por um instante, no que ocorre quando algum credor realiza um empréstimo. Fazer empréstimos não é difícil quando eles podem ser pagos caso as condições permaneçam como estão (se, por exemplo, o tomador continuar empregado e não houver recessão econômica).

Porém, o que viabilizará o pagamento desse empréstimo se as condições forem adversas? A resposta é a mesma: “margem de erro”. Quando o tomador fica desempregado, mas tem uma poupança, conta com ativos que possam ser negociados ou fontes de renda alternativas, as probabilidades de pagamento serão maiores.

Essas características propiciam margem de erro ao credor. O contraste é bem simples. Ou seja, o credor que insiste em emprestar somente a tomadores sólidos tenderá a sofrer poucas perdas.

Contudo, os altos padrões dessa categoria de credor farão com que desista de várias oportunidades de empréstimo que, assim, serão repassadas aos credores menos assertivos em suas qualidades creditícias.

Os credores agressivos parecerão mais inteligentes do que os prudentes (e ganharão mais dinheiro) desde que o contexto econômico permaneça salutar. As recompensas dos credores prudentes surgirão nos períodos ruins, sob a forma de perdas menores de crédito.

Logo, os credores que insistirem na “margem de erro” ficarão impossibilitados de desfrutarem os pontos máximos das altas. Não obstante, serão capazes de evitar os pontos mínimos dos movimentos de baixa. Isso, precisamente, é o que ocorre com aqueles cujos perfis priorizam a defesa.

Evitar armadilhas

Para evitar armadilhas, é imprescindível que você fique mais alerta com relação aos elementos que se apresentarem como problemáticos. O ponto inicial consiste em identificar a existência de diferentes tipos de perigos, aprendendo a percebê-los.

No entendimento de Marks, a maioria dos erros provém de duas fontes principais: as psicológicas ou emocionais e as analíticas ou intelectuais. Estas últimas são relativamente simples: coletamos poucos dados ou eles estão incorretos.

Os erros oriundos dessa fonte podem ocorrer, ainda, como resultado da aplicação de processos analíticos e cálculos incorretos, bem como pela omissão em realizar aquilo que deveria ter sido feito.

Há tantos erros dessa natureza que o nosso autor considera difícil enumerá-los. De qualquer modo, o foco de sua abordagem é a mentalidade dos investidores. Assim, um erro analítico priorizado na presente obra é a chamada “falta de imaginação”.

Aqui, Marks se refere à incapacidade de conceber os resultados possíveis, não entendendo completamente quais são as consequências de ocorrências mais extremas. 

Quanto às fontes emocionais ou psicológicas, destacam-se os sentimentos de medo, ganância, ceticismo, uma certa “disposição” para suspender regras da realidade, inveja, ego, impulso para a obtenção de altos retornos ao assumir riscos, tendência de superestimar os próprios conhecimentos sobre o futuro, dentre outros.

Esses fatores contribuem para a criação de cenários de crises e de altas, nos quais grande parte dos investidores se reúne para efetuar precisamente a mesma coisa – via de regra, errada.

Outra armadilha importante que, em grande medida, é psicológica (embora tão relevante que poderia constituir uma categoria à parte) consiste na incapacidade de identificar as “manias” e os ciclos do mercado, caminhando em direção oposta a eles.

As extremidades das tendências e dos ciclos não se manifestam com frequência e, logo, não podem ser uma fonte permanente de erros. Contudo, dão origem aos maiores deles.

Trata-se do poder inerente à “psicologia de rebanho”. Quando ativada, essa força obriga todos os participantes a se submeterem e a se conformarem a um consenso quase irresistível. Por essa razão, é fundamental que você resista a essas ideias.

Agregar valor

Para agregar valor é necessário promover o que Marks chama de “ajuste de estilo”. Os investidores defensivos, em anos ruins, perdem bem menos que os agressivos. Isso não significa que eles agregaram valor. No que lhes concerne, os agressivos ganharão mais durante os anos bons.

Entretanto, não devemos supor, partindo dessa conjectura, que um perfil de investidor é melhor que o outro. Em termos práticos, é indispensável analisar cada situação em profundidade.

As habilidades dos gestores não podem ser avaliadas em um único ano, principalmente, quando os resultados se alinham ao esperado (obviamente, com base nos estilos de investimento).

Isto é, significa pouco que os investidores agressivos obtenham altos rendimentos quando o mercado está em ascensão ou que os conservadores sejam capazes de reduzir suas perdas quando o mercado está em queda.

Segundo o autor, a avaliação deve ser efetuada a partir de uma perspectiva de longo prazo e, também, nos locais em que os seus estilos são inadequados. Para exemplificar, Marks oferece aos leitores o seguinte quadro:

  • Investidores agressivos sem habilidade: ganham muito com a subida do mercado e perdem muito nas quedas;
  • Investidores agressivos com habilidade: ganham muito com a subida do mercado, porém, não perdem, no mesmo grau, durante as quedas;
  • Investidores defensivos sem habilidade: não perdem muito com a queda do mercado, mas, não ganham muito nas altas;
  • Investidores defensivos com habilidade: não perdem com a queda do mercado, mas retiram grande parte de seus ganhos das altas.

O elemento crucial dessa matriz é a assimetria ou simetria dos desempenhos. O investidor que não é habilidoso ganhará apenas os retornos de mercado esperados, segundo os ditames de seu próprio estilo.

Desprovido de habilidade, um investidor agressivo se moverá em ambas as direções, enquanto o defensivo se moverá pouco. Dessa forma, esses investidores contribuem com suas respectivas escolhas de estilo. 

Notas finais

Cumpre ressaltar, por fim, que os métodos do autor são comprovadamente rentáveis e podem ser aplicados por quaisquer investidores que tenham estratégias de longo prazo, compreendam os riscos e os ciclos do mercado.

Tenha em mente, porém, que ninguém começa uma carreira de investimentos contando com uma estratégia já amadurecida: esta será, sempre, a soma das ideias acumuladas e derivadas das mais distintas fontes.

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Quem escreveu o livro?

Marks é fundador e presidente da empresa de investimentos Oaktree Capital Management. Além disso, consolidou-se como uma das maiore... (Leia mais)

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