O evangelho de Coco Chanel - Resenha crítica - Karen Karbo
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O evangelho de Coco Chanel - resenha crítica

O evangelho de Coco Chanel Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Biografias & Memórias

Este microbook é uma resenha crítica da obra: The gospel according to Coco Chanel

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-9890-314-9

Editora: Seoman

Resenha crítica

Sobre estilo

Para Coco Chanel, uma mulher precisa ser duas coisas: chique e fabulosa. Ela não se via como dotada de uma beleza clássica, mas foi considerada diversas vezes como a mulher mais elegante em todos os tempos. Em suas fotos de antes da fama, chamam a atenção a cabeleira preta, os olhos negros e a boca rasgada. 

Alegre, flexível e ágil para fugir dos problemas, era o tipo de garota capaz de convencer todos os colegas de escola a romperem as normas, mas depois desaparecia e fazia os outros levarem a culpa pelo que aprontaram. 

Desde a juventude, as imagens de Gabrielle Chanel, seu nome de batismo, mostram o quanto a beleza genuína não precisa se prender aos padrões vigentes. A futura revolucionária da moda tinha um estilo capaz de ofuscar quem estivesse ao seu lado. Já adulta, foi definida como um touro, pela determinação presente no olhar de quem sabia o que queria, sem desistir antes de conseguir alcançar os próprios objetivos. 

Quando se observa os primeiros retratos de Coco, é possível notar como suas roupas não possuíam relação com seu corpo, apenas exprimiam a moda da época. Era Chanel quem determinava o estilo pessoal. Ela, com sua imposição e postura, ficaria bem adaptada e combinaria com qualquer vestimenta. 

A personalidade forte ficava nítida mesmo em retratos. O olhar fixo deixava claro que ela não se intimidava por estar inadequada ao padrão de beleza. Coco Chanel era cheia de estilo. Não precisava se enquadrar em modelos já criados. Uma mulher não só chique e fabulosa, mas também inovadora, por isso ainda tão relevante no mundo contemporâneo, muito além da moda. 

Sobre autoinvenção

Deixamos muitas preocupações de lado quando decidimos nos tornar alguém, não algo. Essa frase foi citada por Coco na época da apresentação das acolchoadas bolsas Chanel 2.55. Lançadas no ano de 1955, custam uma fortuna. Além do espaço para guardar carteira, batom e seus documentos, também levam um estilo de vida às compradoras. 

A estilista costumava soltar frases alegres e intuitivas, mesmo sabendo ser mais fácil falar do que fazer. Mas isso não tirava a legitimidade e o peso de suas falas. Para ela, bem-sucedida no mundo da moda, as preocupações de quando perseguia uma carreira musical perderam importância e ficaram para trás. As aflições de quando era uma moça pobre, estudando em um convento e sonhando em casar com um comerciante ou com um chefe de estação rodoviária já não faziam sentido. 

Em meados do século XX, Chanel tinha tamanha importância para o mundo das estilistas que pensar em quanto tempo desperdiçou indo atrás do que não era seu destino soava curioso. E quantas vezes não perdemos noites de sono por motivos que pouco tempo depois perdem completamente o sentido? Quantas chances desperdiçamos pelo puro medo de deixar para trás coisas irrelevantes, mas que parecem sugar nossas energias?

No tempo de Chanel, a mulher perfeita precisava ser uma esposa perfeita. Quebrando paradigmas, ela inventou uma nova personalidade e ajudou a pavimentar o caminho seguido por tantas de nós, sonhadoras do século XXI. Com pureza no coração e empenho, ela chegou muito longe. E você, ainda se aflige por coisas que não levam a lugar algum? 

Sobre audácia

O ato mais corajoso é pensar pela própria cabeça. E em voz alta. Sem audácia, sem a coragem de fazer o que queria, Coco Chanel não iria tão longe e sucumbiria ao pensamento padrão de sua época.

Seu estilo revolucionário era uma resposta atrevida ao fato de não se ajustar ao meio elegante do mundo da moda, que exigia parâmetros não só de vestimenta, mas também de conduta. Coco era maior do que isso. 

E a autora desta obra passa o tempo todo se perguntando o que é preciso para ser notável como foi Coco. A audácia é indispensável. Não só para quebrar paradigmas da moda, reinventando padrões e deixando de lado pensamentos sobre a melhor forma de se vestir e se portar nos ambientes. 

Também é necessário ter a coragem de encarar um mundo cheio de desafios impostos às mulheres, que precisam se desdobrar em várias para vencer preconceitos e oportunidades escassas em diversos ramos de atuação. Muitas vezes, a carga é pesada demais, mas Coco também teve que encará-la em anos de uma sociedade ainda mais conservadora do que atualmente.

Você não precisa ter roupas caras e um estilo de vida privilegiado para fazer a diferença. Mas é fundamental se alimentar da valentia para perseguir as vontades e chegar lá, vencendo um mundo ainda hostil para mulheres em posição de poder. 

Sobre o sucesso

Passamos da metade do microbook, apresentando mais uma frase marcante da biografada: a mansidão não faz as coisas acontecerem, a menos que, por acaso, você seja uma galinha chocando ovos.

Ela adorava tiradas bem-humoradas sobre a necessidade de se impor. Mesmo rica e bem-sucedida, tinha que provar o tempo todo a que veio e o quanto seu talento era fundamental para o mundo da moda. 

E Coco fazia questão de mostrar o quanto o estilo era uma preocupação constante para ela. Ao comprar uma propriedade que custou o equivalente a um milhão de dólares, pagando à vista, levou no ombro uma bolsa de matelassê que demorou muito tempo para ser criada, como um símbolo de sucesso por empenho e bom gosto. 

Mesmo quando já era milionária e consolidada, fazia questão de priorizar a organização financeira como um de seus pilares. Isso deixa claro a necessidade de nunca descuidar dos detalhes, já que não sabemos até quando vamos permanecer no topo. Coco cuidava de todas as minúcias de sua vida. 

Sempre que possível, usava a clássica paleta Chanel ao se vestir, seja em ocasiões festivas ou em reuniões sérias: bege, cinza-acastanhado, cinza, azul-marinho e preto, às vezes com um salpico de vermelho. E seu estilo marcante não diminuía a importância de sempre se atentar a miudezas que poderiam fazer ruir todo o sucesso conquistado.

Sobre feminilidade

Segundo Chanel, uma mulher que não usa perfume não tem futuro. Falar de feminilidade é um campo espinhoso, mas precisamos levar em conta suas falas em outra época, quando não se discutia questões das mulheres como no século XXI. 

Ela mesma chegou a dizer: eu não tenho nada de masculino. Partindo de uma mulher competitiva, agressiva, que gostava de julgar, destemida, confiante, ocupada consigo mesma e capaz de grandes façanhas, pode parecer estranho, já que a sociedade atribui essas características à masculinidade. 

Vista pelos olhos de uma sociedade hiperconectada e com inúmeros recursos inexistentes à sua época, Coco Chanel pode causar desconforto. Se hoje o feminismo está por toda a parte, em seu tempo aspectos atribuídos à feminilidade eram mais valorizados. 

Olhando em perspectiva, notamos o quanto todos os desenhos e roupas criados por ela levavam em consideração um conceito de masculino e feminino que hoje soa como retrógrado. E isso é normal, sinal de que o tempo passa e todos nós evoluímos como sociedade. 

De certa forma, Coco foi, sim, uma feminista, mas de acordo com os padrões de sua época. Na primeira metade do século passado, era impensável uma mulher exercendo um cargo de grande poder e transformação de comportamentos sociais. Só por isso, ela causou alguma revolução no mundo. 

Pensar em Coco Chanel pelos olhos de hoje pode soar anacrônico ao não levarmos em consideração todas as transformações vindas a reboque do século XX. 

Sobre viver a vida segundo seus próprios padrões

Com o passar do tempo, Coco Chanel se preocupava ainda menos com padrões e se interessava somente em viver como bem entendia. Um bom exemplo era a forma como tratava antigos clientes que migravam e iam comprar na concorrência. 

Quando alguém desistia de comprar suas roupas e optava por outros fabricantes, era visto como persona non grata, de quem Coco nunca mais queria ter notícias. E nem ligava para as possíveis consequências disso. 

Nos anos de maturidade, é possível notar seus traços e expressão atingindo o supremo refinamento. Pare para pensar no quanto mulheres mais velhas são permanentemente julgadas pela aparência. Agora entenda que mesmo uma das mais poderosas do mundo estava provando a necessidade de valorizar-se mesmo durante a meia-idade. 

Ela se preocupava com o envelhecimento de seu público, especialmente pelo fato de muitas mulheres já não darem tanta importância à aparência como na juventude, investindo menos no próprio conforto. Mas nunca deixou de pensar em moda, de investir em um estilo fashion, de se colocar como a mulher mais importante entre as estilistas de seu tempo. De todos os tempos. 

Para entender Coco Chanel, é preciso levar em consideração sua época. Mas também é mais do que necessário aplicar em nossas vidas seu jeito determinado, audacioso, bem-sucedido e quebrando padrões de tocar a vida, sem medo de ser feliz. 

Notas finais 

Mulheres como Coco Chanel têm muito a ensinar. Mesmo 50 anos depois de sua morte, é importantíssimo que a sociedade contemporânea dê a devida atenção à maneira como a maior estilista de todos os tempos enxergava o mundo ao redor. Sem a determinação que teve para seguir em frente, ela não teria revolucionado a moda como fez, sendo relevante tantos anos depois de seu surgimento. Coco Chanel é a prova de como o crescimento da presença feminina em todos os espaços de poder é um movimento que veio para ficar.

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