O Código da Inteligência - Resenha crítica - Augusto Cury
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O Código da Inteligência - resenha crítica

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Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 8543101751, 978-8543101750

Editora: Editora Sextante

Resenha crítica

Os códigos da inteligência

Os códigos da inteligência atuam em diversas áreas: educação, psicologia, sociologia, filosofia, psiquiatria. Ainda que tenha estudado mais de cinquenta deles, Cury discorre apenas sobre os nove considerados mais relevantes para serem aplicados na educação atual e na sociedade estressante em que estamos vivendo.

Primeiro código da inteligência: Eu como gestor do intelecto

Para ser um gestor inteligente e eficiente do intelecto, deve-se aprender a trabalhar estas ferramentas:

1. Ter consciência da existência do Eu, que representa a capacidade de escolha, a autodeterminação e a consciência crítica.

2. Treinar o Eu para administrar pensamentos, ideias, imagens mentais e fantasias.

3. Ter plena consciência de que não apenas a qualidade dos pensamentos pode comprometer a saúde psíquica, mas também a quantidade de pensamentos é importante. Uma hiperconstrução de pensamentos, como preocupações, sofrimento por antecipação e ruminação de experiências passadas pode gerar a síndrome do pensamento acelerado (SPA).

4. Saber que a SPA compromete uma série de códigos da inteligência, como o código da interiorização, concentração, observação, dedução, indução, bloqueando funções vitais do intelecto.

5. Dar um choque de gestão na psique usando a arte da dúvida para questionar tudo o que nos controla, todas as falsas crenças, os dogmas doentios, as verdades absolutas.

6. Dar um choque de gestão na psique usando a arte da crítica para reciclar cada ideia pessimista, cada imagem mental perturbadora.

7. Dar um choque de gestão para desacelerar os pensamentos, aliviar a SPA e estimular o Eu a deixar de ser um espectador passivo do teatro psíquico, além de assumir seu papel como ator principal desse teatro, como diretor da peça existencial.

8. Fazer a mesa-redonda do “Eu” fora do foco de tensão, reunindo-se com medos, angústias, fantasias, inseguranças, questionando suas causas e consequências.

9. Reeditar o filme do inconsciente. Fazer a mesa-redonda do “Eu” dentro do foco de tensão no exato momento da crise, do ataque de pânico, da reação fóbica, do sentimento de perda.

10. Filtrar estímulos estressantes usando os procedimentos de 5 a 9.

Segundo código da inteligência: autocrítica

O código da autocrítica é o código de quem se autoavalia, pondera seus atos, julga seus comportamentos, ajusta-se, autocorrige-se, reflete sobre suas reações, conjetura consigo mesmo. É o código que nos faz sair da esfera do endeusamento para a da humanidade.

Quem almeja decifrar o código da autocrítica deve levar em consideração as seguintes observações

1. Quem gasta compulsivamente no presente poderá se angustiar no futuro.

2. Quem acha que o sucesso é eterno poderá se deprimir ao descobri-lo mais efêmero do que se imagina.

3. Quem se sufoca de atividades achando que sua saúde é de ferro poderá surpreender-se quando seu corpo entrar em colapso.

4. Quem leva os estudos na brincadeira se surpreenderá ao descobrir que perdeu os melhores anos para se preparar para uma sociedade que exclui os que não levam a vida a sério.

5. Quem acha que o amor dura para sempre e não se preocupa em cultivá-lo poderá se assustar quando o parceiro perder o encanto e pedir o divórcio.

Terceiro código da inteligência: psicoadaptação ou resiliência

Resiliência é a capacidade de um material de suportar tensões, pressões, intempéries, adversidades. É a capacidade de se esticar, assumir formas e contornos para manter sua integridade, preservar sua anatomia, manter sua essência.

Transportado para a psicologia, o termo com frequência é atribuído a processos que explicam a “superação” de crises e adversidades em indivíduos, grupos e organizações.

Entre os códigos mais notáveis da inteligência está o da psicoadaptação, que reflete a capacidade de suportar dor, transcender obstáculos, administrar conflitos, contornar entraves, adaptar-se às mudanças psicossociais.

Possíveis consequências de quem decifra o código da resiliência:

1. Torna-se uma pessoa segura, estruturada, que não se submete às derrotas.

2. Usa dificuldades, crises, perdas e adversidades como oportunidades.

3. Expande níveis de tranquilidade, prazer de viver, compaixão, tolerância.

4. Contribui para educar pensadores com uma visão humanista e realista da vida.

5. Desenvolve saúde psíquica nas intempéries existenciais.

Quarto código da inteligência: altruísmo

O código do altruísmo é o segredo da afetividade social, da capacidade de se doar, de cuidar e proteger quem nos cerca. É o código que expressa a grandeza da alma, a generosidade, a bondade, a compaixão, a indulgência e o desprendimento.

Quem deseja decifrar o código do altruísmo ao longo da vida deve entender e aplicar estes fenômenos:

1. Quem ama o poder não é digno dele.

2. Quem controla as pessoas que lidera não é digno de ser um líder.

3. O poder político, científico, social, deve ser usado para promover os outros e não para subjugá-los ou silenciá-los.

4. Os olhos físicos enxergam comportamentos visíveis; os olhos altruístas enxergam o que está por trás deles.

5. Ser apaixonado pela humanidade: doar-se e contribuir com a sociedade não deve ser um sacrifício nem uma forma de autopromoção, mas um insondável prazer que não deve ser propagandeado.

6. Apostar no ser humano e acreditar na vida, mesmo que as pessoas e as circunstâncias que nos cercam nos estimulem a ser pessimistas.

7. Ser uma pessoa repleta de gratidão. Ser rápido em agradecer e lento em reclamar.

Quinto código da inteligência: debate de ideias

O código do debate de ideias é o alicerce do processo de formação de pensadores, o segredo que fundamenta intelectos livres, destemidos, intrépidos, seguros, participativos. É o código que habilita a trabalhar em equipe, interagir, trocar experiências, romper o cerco da insegurança.

Para decifrar o código do debate de ideias, é necessário:

1. Ser instigado a expressar seus pensamentos.

2. Ser provocado a questionar o conhecimento transmitido.

3. Ser estimulado a indagar o processo de produção do conhecimento.

4. Saber a história básica do produtor de conhecimento, suas batalhas, dificuldades, ousadias, fragilidades; descobrir os preconceitos enfrentados, os desafios vivenciados.

5. Ter intimidade com a arte da dúvida.

6. Aprender a expor e não impor suas ideias.

7. Jamais considerar seus paradigmas, conceitos, opiniões e ideias como verdades absolutas.

8. Dar o direito para os outros confrontarem suas ideias.

9. Não ter a necessidade neurótica de estar sempre certo. Saber que a unanimidade de pensamentos é burra. A sabedoria está em respeitar as diferenças.

10. Trabalhar em equipe estimulando todos os participantes a expressar suas ideias. No ambiente do debate, trocar conhecimentos, cruzar experiências, procurar caminhos, construir metas.

Sexto código da inteligência: carisma

O código do carisma é o código da capacidade de encantar, envolver, surpreender, admirar os outros e a si mesmo. É o código da afetividade, da amabilidade, da afabilidade, do romantismo existencial. O código do altruísmo é o segredo da paixão pela humanidade; já o código do carisma é o segredo da paixão pela vida.

Para decifrar o código do carisma é necessário aprender as seguintes ferramentas:

1. Elogiar quem está próximo.

2. Exaltar e agradecer às pessoas com funções simples mas fundamentais, como cozinheiros, garçons, porteiros, seguranças.

3. Ter prazer com o sucesso dos outros.

4. Ter prazer em ser altruísta.

5. Ter um romance com a vida.

6. Reciclar o ciúme oculto, a inveja sutil.

7. Romper o cárcere do tédio. Surpreender a si e aos outros.

8. Aprender a valorizar o que se tem, e não o que não tem.

Sétimo código da inteligência: intuição criativa

O código da intuição criativa liberta o imaginário, expande a inventividade, produz novos conhecimentos e refina o olhar multifocal diante dos fenômenos físicos, psíquicos e sociais para vê-los sob múltiplos ângulos. É o código que alicerça o processo de observação, dedução, indução, raciocínio esquemático.

Quem quer decifrar o código da intuição criativa deve aprender as seguintes ferramentas:

1. Fazer um mergulho introspectivo e abrir o máximo de janelas da memória diante dos seus focos de tensão.

2. Expandir o uso do pensamento multiangular tanto ou mais do que o do pensamento dialético.

3. Não cair na armadilha dos paradigmas rígidos, das soluções prontas e das respostas fechadas.

4. Ser resiliente. Enxergar o caos como oportunidade criativa.

5. Desengessar a mente humana. Ter coragem para percorrer caminhos inexplorados.

6. Não ter medo de pensar diferente.

Oitavo código da inteligência: Eu como gestor da emoção

O código do Eu como gestor da emoção é o código que nos posiciona como administrador dos sentimentos, gerenciador da insegurança, dos temores, dos medos, das angústias, da tristeza, do ciúme, da agonia, da aflição.

Para decifrar o código do Eu como gestor da emoção é necessário usar sistematicamente as seguintes ferramentas:

1. Fazer a mesa-redonda do Eu contra todas as emoções que nos controlam, anulam, confundem.

2. Proteger a emoção evitando exigir o que os outros não podem dar.

3. Proteger a emoção se doando sem esperar o retorno.

4. Proteger a emoção entendendo que por trás de uma pessoa que fere há uma pessoa ferida.

5. Ser livre da ditadura da resposta. Não gravitar na órbita do que os outros pensam e falam de você. Ter órbita própria.

6. Desenvolver a consciência de que o território emocional é um espaço particular e inviolável, e não terra de ninguém. Não se deixar ser invadido sem permissão do Eu.

7. Ser autodeterminado, ter metas claras, ter consciência da sua identidade e capacidade, mesmo que o “mundo desabe sobre você” e os projetos deem errado.

8. Ser seletivo, dar prioridade às coisas relevantes, não se prender a picuinhas nem barganhar a tranquilidade por coisas irrelevantes.

9. Desacelerar os pensamentos, administrar a SPA (síndrome do pensamento acelerado), a maior fonte de insatisfação e ansiedade na atualidade.

10. Redesenhar o estilo de vida, fazer pausas, caminhar passo a passo. Aprender a fazer uma coisa de cada vez. Valorizar e desfrutar da trajetória tanto quanto da meta ou do ponto de chegada.

Nono código da inteligência: prazer de viver

O código do prazer é o ápice da experiência existencial das crianças e dos adultos; é o oxigênio da emoção dos pensadores e iletrados, dos abastados e dos desprivilegiados.

É o motor da motivação. Sem o código do prazer, o ânimo se esfacela, a garra perde a força, a coragem dilui-se nos solos das crises.

Possíveis consequências de quem decifra o código do prazer de viver:

1. Torna-se bem-humorado, flexível, generoso.

2. Torna-se uma pessoa paciente e tolerante.

3. É agradável, cativante, uma pessoa que todos amam estar ao lado.

4. Educa, inspira, promove e contribui com a emoção e a inteligência global dos outros.

5. É um sonhador, é um ser humano apaixonante, excitante, que transforma a vida numa eterna aventura.

Notas Finais

Não basta ser o mais inteligente ou genial se um determinado código não for decifrado. Caso contrário, é como se estivéssemos diante de um diamante bruto, longe de ser lapidado.

O código da inteligência, decifrado por Augusto Cury e levado até nós de maneira simples e bem didática, nos ensina que há algo além do que o simples saber, por si só. Somos humanos, falhos, imperfeitos. E é isso o que nos encanta e faz encantar. Tal leitura é essencial por todos aqueles que acreditam em seu potencial e não sabem como usá-lo.

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Quem escreveu o livro?

Augusto Jorge Cury é médico psiquiatra, professor e escritor brasileiro. É o autor da Teoria da Inteligência Multifocal e seus livros foram publicados em mais de 70 países, já tendo vendido mais de 25 milhões de livros somente no Brasil. Nasceu em Colina, São Paulo. Formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e concluiu seu doutorado em Administração de Empresas pela Florida Christian University no ano de 2013 com à tese: "Programa Freemind como ferramenta global para prevenção de transtornos". Na sua carreira dedicou-se à pesquisa sobre as dinâmicas da emoção. É pós-graduado no Centre Medical Marmottan, em Paris, e na PUC de São Paulo. Ele é... (Leia mais)

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