Novo normal? - Resenha crítica - Luís Mauro Sá Martino
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Novo normal? - resenha crítica

Novo normal?  Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Sociedade & Política

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Novo normal? Provocações sobre tempo, liderança, relacionamento e o si-mesmo

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-65-5713-058-2

Editora: Editora Vozes

Resenha crítica

Nós e o tempo

Que tempo é esse vivido por nós? Existem vários conceitos diferentes para medir o passar das horas, dos dias, das semanas, dos anos. Mas em uma era de hiperconexão, tudo parece correr mais rapidamente. 

Isso porque, além do conhecimento sobre o tempo, também é importante compreender o sentimento sobre ele. Quando nos vemos bombardeados com notícias segundo a segundo, a um clique de distância, parece até que estamos há anos vivendo essa pandemia do novo coronavírus. 

Mas de que forma você tem aproveitado o tempo sem sair de casa em meio a tanta confusão? Estudando, se aprimorando, trabalhando? Ou se desesperando? Você dominou o tempo pandêmico ou ele te engoliu? Sua relação com o passar dos dias é de conforto ou de confronto? 

Quando o monstro do relógio nos engole 

Cronos é o deus grego do tempo. Não se sabe, ao certo, se o termo é relacionado à palavra grega chronos, mas ambas se referem ao passar das horas, dos dias, das semanas e dos anos. Segundo o mito de Cronos, ele faz parte da primeira geração divina presente no surgimento e estabelecimento do mundo tal como o conhecemos. 

No começo, tudo era Caos. Dele surge o Cosmos. Kháos é uma palavra derivada do verbo khaíein, que significa abrir-se. Num vazio com cara de abismo, surge a existência. Dali saem Gaia, Tártaro e Eros. Gaia é a terra, deusa primordial e mãe de tudo. Tártaro são as profundezas, as entranhas da terra, o mundo abaixo do mundo, depois transformado no lugar da danação eterna. Eros pode ser entendido como a força dos desejos e depois vira a entidade do amor na mitologia grega. 

Todos os deuses primordiais surgem do Caos. Trazendo para nosso tempo, dias caóticos também podem criar um novo mundo. Basta pensar que antes da pandemia, ninguém se arriscava em dizer o que seria da humanidade ao precisarmos nos isolar uns dos outros. 

Cronos nos mostrou que do Caos conhecemos pessoas interessadas em disseminar conhecimentos, preocupadas com a vida, solidárias e gentis, ao mesmo tempo em que o egoísmo ficou às claras, com aglomerações e campanhas contraproducentes à saúde pública. Dando tempo ao tempo, aos poucos tudo se mostra como é de verdade.

Encontrando o tempo cronológico 

A forma com que mais nos deparamos com o tempo é a cronológica. Cronos nos mede o tempo todo. Ao dizer que temos 30 anos, que alguém é criança ou chegou à terceira idade, o deus grego volta à tona para deixar claro como seu trabalho é permanente. 

Também é Cronos quem determina nossas relações e atividades, com as horas marcadas para encontros, horários a cumprir e cronogramas para a realização de projetos. Um minuto a mais ou a menos faz toda a diferença. 

Mas a experiência do tempo cronológico não é dada automaticamente. É uma experiência sentida dia após dia. E quando um vírus invisível faz desmanchar todos os planos e prazos, a maneira como vivenciamos o passar do tempo é completamente bagunçada. Se isso afetou sua rotina e até a saúde mental, não se preocupe. O hábito de achar que temos o tempo em nossas mãos é comum, normal e muito humano. 

Em tempos de pandemia! 

Passamos da metade deste microbook para lembrar de quando todos os monstros foram colocados à solta. Seguíamos um ritmo tradicional, fosse ele bom ou ruim. Mas a ameaça do novo coronavírus se apresentou como uma verdadeira monstruosidade, tirando as amarras de Cronos e nos aprisionando a outra forma de sentir a passagem do tempo.

De um momento para outro, tudo mudou. Foi como se o mundo recomeçasse, as horas nos engolissem e nos sentíssemos caindo em um abismo. Passamos a nos ver obrigados a passar o tempo todo trabalhando, com filhos e cônjuges em casa. Compromissos foram adiados sem previsão de serem realizados.

A forma de sentir o tempo nunca mais será igual, mesmo depois de tomarmos a vacina e voltarmos a uma vida razoavelmente normal. Daqui para frente, vamos enxergar o tempo com muito mais carinho do que antes do coronavírus. Será que ele vinha sendo aproveitado da melhor maneira, ou apenas passava, corria, voava sem que déssemos a devida importância ao que realmente merece nossa atenção?

A liderança em busca de seu novo normal 

Um verdadeiro líder sabe que, mesmo nas crises, deve buscar lições para aplicar na sua equipe. Em momentos importantes como o da chegada do novo coronavírus, lideranças se viram obrigadas a tomar decisões muito rapidamente com o avanço da pandemia. 

Mas e daqui para frente? Tal como outros animais na natureza, o ser humano busca se adaptar às mudanças surgidas de tempos em tempos. A frase “só os fortes sobrevivem”, por mais cruel que possa parecer, não está errada. 

Ao ver a própria equipe mais distante fisicamente, com a rotina de trabalho remota e decisões importantes tomadas a distância em reuniões virtuais, um bom líder precisa aprender a lidar com isso, enxergando com outros olhos a relação com cada liderado. 

Afinal, já não é possível conversar olhando diretamente nos olhos, sem a intermediação de um equipamento eletrônico. Com isso, perde-se muito, já que o contato diário permite bons insights e interpretações da satisfação de cada membro da equipe. 

No novo normal, a boa liderança exige uma preocupação maior em não se distanciar de cada colaborador, levando em conta o maior estresse proporcionado por ter levado trabalho para casa, literalmente. Também é preciso estar atento a insatisfações com os rumos atuais. Não é um período fácil para liderar, muito menos para ser liderado. 

Mas é a oportunidade de colocar em prática a missão de atuar como muito mais que um mero chefe. Chegou a hora de provar como as relações humanas são mais importantes que vínculos profissionais. Faça a diferença. 

Novo normal?

É intrigante e talvez contraditório falar em novo normal. Isso porque o novo nunca é normal. Ou quando se normaliza, já está velho, habitual, usual, comum, estabelecido e conhecido. Podemos dizer até tradicional. 

Para o surgimento do novo, é preciso negar a tradição. Sem isso, nada se renova. A locução adjetiva que tanto ouvimos desde o comecinho de 2020 soa como uma tentativa de nos adaptarmos a uma realidade inesperada e diferente de tudo que já vivemos.

Como normalizar o fato de nos sentirmos presos a nossas casas, sem a liberdade de sair e nos divertirmos em aglomerações? De que maneira podemos entender a importância de ter dificuldades para respirar por causa do uso de uma máscara, que nos impede de ter dificuldades ainda maiores de respirar intubados em um hospital?

Velhas e tradicionais estruturas foram rompidas de uma hora para outra, sem que houvesse um aviso ou nos preparássemos para um momento emergencial, de preocupações com a saúde pública e a disseminação de um mal invisível. Tragédias humanitárias não têm nada de novo, mas não podem ser encaradas como normal. 

E os momentos de crise tendem a lançar todos nós, ao menos no começo, a um sentimento de saudosismo, mesmo de um passado recente. Tudo muda o tempo todo. E quem pára no tempo, não se adapta nem ao velho nem ao novo normal. 

O que temos coragem de aprender com estes tempos?

Quando repetimos a expressão novo normal, corremos o sério risco de entender como natural a perda de milhares de vidas diariamente em decorrência do novo coronavírus. Afinal, é um privilégio poder trabalhar isolado em casa, sem se expor ao risco.

Dentre os muitos possíveis aprendizados em tempos de pandemia, um dos mais importantes é o olhar sobre as diferentes realidades ao nosso redor. Repare no quanto alguns dos serviços essenciais são pouco valorizados e recebem salários baixos. Preste atenção na fatia expressiva da população brasileira que era tida como invisível e precisou de auxílio governamental para não passar fome. 

Não esqueça o quanto estamos todos conectados. Neste caso, não é apenas a questão virtual, com redes sociais e meios de comunicação instantâneo nos ligando a qualquer canto do mundo em poucos segundos. Trata-se de como uns dependem dos outros. A Covid-19 vitimou ricos e pobres, ainda que os mais endinheirados pudessem ter acesso a melhores tratamentos de saúde. 

Nada mais é localizado em um único lugar. Tudo atingiu a todos. E nessa época quem não aprendeu nada sobre o tempo passando rapidamente e a necessidade de interações positivas com o mundo e as pessoas ao redor terá dificuldades para tempos futuros. Nada será como antes. 

Notas finais 

Vivemos o momento mais decisivo da nossa geração, atravessando a pandemia mais grave dos últimos 100 anos. E entender não só as questões científicas de disseminação da Covid-19, mas também os impactos nas relações pessoais e profissionais trazidos pela doença que pegou a todos nós de surpresa é o grande mérito dessa série de provocações propositivas. E lembre-se: vamos sair dessa!

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Quem escreveu o livro?

Luís é brasileiro e autor do livro "Novo normal? Provocações so... (Leia mais)

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