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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 1626567409, 978-1626567405
Editora: Berrett-Koehler Publishers
Os produtos mobile são extensões de nós mesmos e nós não nos desligamos deles. O smartphone é sempre colocado próximo da cabeceira da cama, é última coisa que desligamos ao ir dormir e a primeira que ligamos ao acordar. Não somos obrigados a ficar com os celulares ao nosso redor, nós é que queremos ficar próximos deles! Usar um dispositivo móvel é quase um ato inconsciente. A Revolução Mobile não é sobre tecnologia: é sobre nós mesmos, aquilo que nos fascina, tem sentido e nos torna mais espertos.
Mobilized é sobre a natureza humana, a necessidade por beleza e praticidade, aquilo que alimenta nossos sentimentos mais profundos e nos faz sentir únicos. É sobre o porquê de sermos fidedignos àquilo que nos encanta.
Canalizar esses sentimentos para o mercado é o truque que as gigantes como Google e Apple estão fazendo. Elas descobriram cedo o que nos seduz e transformaram isso em aplicativos de celular. Nós confiamos nessas empresas e admiramos como são competentes. Esse apps funcionam bem e sua beleza cria dentro de nós o sentimento de “wow”. Esse é o ponto-chave de todo o processo. Somos fisgados pela aparência e pela experiência única que se traduz no contato direto com o aplicativo. E essa sensação é muito importante para o sucesso do mundo mobile, pois o enlace permite alcançar integralmente o usuário.
Um excelente exemplo é a potencialização do marketing: é incrível com o mundo mobile amplia os horizontes da publicidade empresarial: fora dele as empresas têm poucas possibilidades de anúncios, restringindo-se a publicar nas redes sociais e nos aplicativos de conversa. Um site responsivo aumenta um pouco as chances de a empresa ser visualizada nas buscas por produtos (o Google recentemente começou a favorecer os sites responsivos em sua máquina de pesquisa), mas ainda é pouco. A questão em voga não é apenas a visibilidade da publicidade, mas a efetividade e o direcionamento para o público-alvo: usuários mobile são mais fiéis do que aqueles que usam computadores de mesa. Um público fiel é mais fácil de ser cativado pela companhia que eles seguem e admiram. Por meio do app, os publicitários sabem com maior fidelidade as características do seu público-alvo: isso permite campanhas personalizadas e de maior profundidade nos consumidores daquele setor. O aplicativo também permite medir quais campanhas tiveram maior impacto no público (e descobrir o porquê disso). Por exemplo, pode-se saber quais campanhas foram mais eficazes para o público masculino de 35-44 anos na cidade de Nova York no mês passado – e essa informação faz toda a diferença na hora de escolhermos o foco da equipe de marketing. O aplicativo ainda fica disponível na loja de apps para ser baixado em qualquer lugar em que o consumidor esteja – aumentando, em muito, a visibilidade da marca. Adicionalmente, a empresa pode negociar com a fábrica ou a distribuidora de celulares para que o seu aplicativo seja disponibilizado pré-instalado com o sistema operacional. O cliente, então, já adquire o dispositivo com o app da loja. Por último, a companhia pode enviar mensagens para seus consumidores a partir do aplicativo, mantendo-se em evidência na mente do consumidor sem que ele necessariamente busque pela empresa conscientemente. O produto vai além das expectativas do consumidor e rende além das alternativas convencionais.
Entretanto, uma ressalva deve ser dada para o mercado mobile: ele, em geral, custa caro e necessita de atenção cuidadosa para que os aplicativos sejam funcionais. Estima-se que o lucro no mercado mobile seja por volta de 100 bilhões de dólares, enquanto o investimento em infraestrutura esteja na casa dos 2 trilhões. Aparentemente, um grande contra-senso para qualquer empresa, não? Muitas companhias se esquivam de entrar no mundo mobile dado o custo inicial, tratando o caso como se fosse um fardo. Mas o mesmo aconteceu com o mercado “.com” (o mercado da internet). Nos anos 90, ter um site era um peso morto para muitas empresas. Mas rapidamente o mercado mudou e atualmente é obrigatório que sua companhia tenha uma página para vendas on-line. Os ganhos superaram muito os custos e hoje a conectividade é o mainstream. O mobile deve ser visto como uma nova estratégia para os negócios, motivada por clientes fiéis, e que esperam uma boa experiência com o app.
Novas realidades estão aparecendo com o florescer do mundo móvel: o estabelecimento da Economia Dividida é uma delas. Economia Dividida é o nome que se dá ao compartilhamento de recursos entre indivíduos e/ou empresas para assim gerar trabalho e lucro. Ela permite que você ganhe dinheiro disponibilizando/dividindo para os outros bens que você já possua. Um bom exemplo é quando você aluga o seu carro para que um entregador o utilize para trabalhar. Essa dinâmica entre pessoas e empresas é extremamente favorecida pelo mercado dos aplicativos: é por meio deles que se pode agendar, organizar, consultar e distribuir os recursos que fazem a Economia Dividida andar.
Como tudo o que existe, a Economia Dividida tem pontos contra e a favor. Talvez o maior ponto positivo seja a flexibilidade: você poderá trabalhar quando quiser, onde quiser, e, frequentemente, como quiser. Essa liberdade só é conseguida por meio dos aplicativos que permitem, por exemplo, um motorista associado ao Uber decidir em quais dias da semana prefere trabalhar (de acordo com sua rotina e com suas metas de ganho mensal). Uma coisa ruim é que você deverá aprender sozinho o que funciona e o que não funciona em seu negócio. Sem chefes dirigindo as tarefas e sem modelos seguros para seguir. O caminho dependerá de você, de sua organização. Já existem aplicativos que auxiliam quem está começando, num esquema mobile “ajudando” mobile. Uma outra desvantagem é que os salários pagos ainda são baixos. Isso impossibilita que o funcionário usufrua do próprio serviço da empresa da qual faz parte. A economia dividida ainda está engatinhando e, como tudo em seu início, apresenta problemas. No entanto, não demorará para que estes pontos se alterem e surja uma nova classe média sustentada inteiramente pela Economia Dividida.
No início do texto dissemos que existe uma fórmula para ser mobile. Então, de que ingredientes ela é composta? A autora nos apresenta três pontos fundamentais que todos os aplicativos de sucesso têm: corpo, mente e espírito. Resumidamente definimos assim:
Essas três regras simples constroem o cerne do produto móvel. Atualmente os consumidores se associam a uma empresa pelo capital mobile, não mais pela loja física ou pela compra em si. Aplicativos que exploram esses pontos ao máximo obtêm maior adesão do seu público-alvo; são mais fidedignos e mais funcionais. Consequentemente, mostram maior sucesso na opinião do público. Por sua vez, as empresas “desatentas” a essa fórmula tendem ao fracasso: ela mostra uma visão pela qual as companhias devem canalizar sua cultura para atingir êxito. Negócios que não entenderem a nova cultura tenderão a desaparecer e outros tomarão o seu lugar; “a negação é a oportunidade do outro”.
Vamos agora analisar os componentes da fórmula mais detalhadamente.
O ponto do “corpo” de um app nos diz que ele deve ser bonito e funcional. Mas o que significa isso? Filósofos, artistas, matemáticos e outros observadores mostram que a beleza está na simplicidade das formas e na funcionalidade das partes de um objeto. Para um produto mobile, a beleza aparece por meio da fórmula de George David Birkhoff, M = O/C. Nessa fórmula, a beleza (M) é o quociente entre a simplicidade (O) e a complexidade (C), o que significa que quanto mais simples, mais belo é o aplicativo. A fórmula de Birkhoff é muito usada por grandes profissionais de design e por pessoas preocupadas com a usabilidade de seus produtos. Nesse sentido, “beleza é criar ordem no caos”. Ela cria empatia e nos traz um sentimento profundo de “wow”, nos faz sentir apaixonados. Mas a beleza está atrelada à eficiência: aplicativos que apresentam botões sobrepostos, demoram para carregar páginas, mostram links corrompidos, janelas cobrindo informações são exemplos de “quebra” da beleza da funcionalidade. Esses “errinhos” tiram a confiança que depositamos no app e, principalmente, na empresa que o produz; Em suma, eles criam repulsa.
Desse modo, o app deve passar pelo “teste do dedo”: ao ser solicitado, um usuário comum deve facilmente completar uma tarefa no aplicativo usando seu dedo, sem incidentalmente esbarrar em botões, acionar links não desejados ou outro “impedimento” qualquer de design. Outro teste bastante similar é o “teste da mãe”. Quando um engenheiro estiver desenvolvendo um novo produto, ele deve pensar em como sua mãe se sentiria se usasse esse mesmo produto pela primeira vez. Quando ele explicasse para ela como o app funciona e como ela navegaria por meio dele, será que ela entenderia com facilidade? O olhar dela brilharia diante do novo produto? Despertaria a curiosidade dela? Esses testes simples dirão se o app tem a capacidade de ser usado pela população em geral e dará uma estimativa da sua eficácia. O ponto aqui é como uma pessoa comum, que não é muito afeiçoada à tecnologia, pode reagir a um aplicativo recém-desenvolvido. É necessário que ela entenda de imediato como ele funciona e, principalmente, que desperte dentro dela a real necessidade por aquele produto.
Para centrar o design nos humanos é necessário que a equipe mergulhe fundo no cotidiano dos usuários e descubra quais são os fatores limitantes que eles enfrentam no seu dia-a-dia, procurando, com o aplicativo, contornar esses limites. Assim, eles vão surpreender os clientes e cativar a empatia deles com o app. O Instagram é um exemplo de empresa que prima pela beleza e eficiência de seu produto: eles conseguiram transformar o trabalhoso processo de edição de fotos e vídeos em passos simples ao alcance de um clique. O processo é tão primoroso que se tornou uma forma de se autoexpressar e de se relacionar com o mundo. Empresas como Facebook e Google levam seu compromisso com a beleza ao máximo. É por isso que não conseguimos desgrudar de seus produtos!
O “espírito” é outro ponto muito importante. Um dos pontos altos dos produtos mobile é que eles andam sempre conosco: Eles entendem o que importa para nós tanto como indivíduos quanto como socialmente; eles entendem nossos sentimentos e nossas regras de grupo. O “espírito” versa sobre nossa relação conosco e com aqueles que amamos. Nós queremos ser cuidados pelo app. Baseados nisso, podemos evidenciar dois importantes conceitos aplicados pela indústria mobile: Personalização e Comunidade.
A Personalização é o resultado da nossa interação diária com o aplicativo. Quanto mais o usuário interage mais ele se torna dependente da experiência. Muito apps recolhem informações sobre a saúde do usuário, podem alertá-lo sobre futuras complicações que ele possa eventualmente ter. Até mesmo as informações sobre localização podem ser usadas para cuidar de nós. Quando o google, numa busca qualquer, nos mostra todos os restaurantes a nossa volta, sentimos satisfação por ele estar trabalhando por nós.
A Comunidade é o valor da segurança e das normas que garantem nossa privacidade perante os outros, sejam eles os indivíduos que nos cercam, empresas ou governos. A possibilidade de compartilhar fotos, textos e conversas com os outros por meio de aplicativos nos mostra como os laços podem ser estreitados por meio do mundo mobile. Sentimo-nos próximos daqueles que estão longe. Todos esses dados que compartilhamos devem ser protegidos por empresas e governos a fim de zelar pela nossa privacidade. Quando disponibilizamos nossas informações pessoais, estamos confiando profundamente na capacidade sigilosa daquele algoritmo. Esse é o sentido implícito no conceito de Comunidade. A Personalização e a Comunidade são alcançados por filtros aplicados sobre os nossos perfis e sobre os dados que disponibilizamos. Filtros Internos são capazes de colher as informações que o usuário disponibiliza. Filtros Externos permitem que interajamos com aqueles que amamos de forma sigilosa e segura.
O último ponto, “mente”, refere-se à capacidade de o aplicativo, e da empresa, aprenderem com seus usuários. Dados estatísticos coletados sobre o uso das ferramentas, das informações disponibilizadas, do perfil de compras são estocados em grandes servidores e analisados coletivamente por times de especialistas no novo campo do Big Data, a ciência dos dados volumosos. Analisar esses dados permite à empresa atualizar constantemente seus aplicativos, suas ofertas e seus anúncios, alcançando melhores resultados. A geração de novidade nos apps é um fator importante para continuar cativando o usuário e melhorar a relação da empresa com seu público consumidor. Esse aprendizado pode ser classificado em dois tipos principais: rápido e lento.
O aprendizado lento diz respeito aos rumos que a empresa toma ao longo do tempo e deve refletir sua filosofia. A empresa deve manter o compromisso com a inovação, o lançamento de novos produtos ou novos modelos de negócio. Para alcançar esses pontos, elas dispõem de dois conjuntos de ferramentas: as científicas e as artísticas. As primeiras são importantes para se entender o que as pessoas realmente querem do seu produto; as segundas permitem pensar fora da caixa e construir a experiência “wow”.
De outro modo, aprendizado rápido diz respeito ao aplicativo em si: o time da empresa deve perceber rapidamente quando algo não funciona bem, além das preferências dos usuários durante a utilização; a percepção das tendências, a corretude e a atualização constante fazem parte da eficiência do app. Elas são importantes para se maximizar a experiência do usuário com o aplicativo. Um exemplo simples vem do Facebook: os engenheiros estavam notando que muitas pessoas viam algo ofensivo na rede social e iniciavam uma reclamação mas não concluíam o processo, desistindo de fazer a denúncia. Um time de especialistas foi contratado para entender o motivo; a conclusão foi que fazer a reclamação fazia com que as pessoas se sentissem mal com os seus amigos que publicaram o post ofensivo. Aprendendo isso, o Facebook mudou a forma de se fazer a queixa: na nova forma, o usuário deveria destacar no formulário apenas os sentimentos que ele teve com aquela publicação. Esse pequeno “truque” fez com que a completude das novas reclamações chegassem a 100 por cento. Essas pequenas abordagens devem ser aprendidas rapidamente e implementadas com rigor, para que a experiência do usuário com o aplicativo seja a melhor possível.
Essa Revolução Mobile tem muitas facetas. Uma coisa pouco evidente para muitos é que ela é, majoritariamente, constituída por softwares bem pensados e pouco por hardwares robustos. Não é uma câmera de alta resolução que empodera o Google ou a Apple: é algo mais tenro: o conteúdo do celular! Em outras palavras, os seus aplicativos favoritos! A Revolução Mobile é, acima de tudo, sobre o acesso e o gerenciamento de informações. Estar atento a isso faz toda a diferença!
Se você é dono de uma empresa, seja ela grande ou pequena, já pensou em migrar para o mundo mobile? Para isso você precisa entender bem do seu produto, as caracerísticas do seu público-alvo e desenhar um aplicativo mente, corpo e espírito: bonito, eficiente, útil e que se aprimore com o tempo. Tudo isso já explicamos acima. Você deve contratar um time de engenheiros dedicados e treinados para o desenvolvimento de aplicativos. Essas perguntas abaixo podem nortear o seu trabalho:
Muitas outras perguntas podem ser feitas, mas essas, seguramente, são fundamentais. Nunca se esqueça que a realidade está acima de qualquer coisa e que somente os usuários poderão decidir o que funciona para eles. Além disso, você só poderá melhorar seu produto se você se fixar nos pontos fracos que ele tem. E quem lhe mostrará isso é a experiência do usuário.
Agora que você já conhece um pouquinho desse mundo mobile, pode pensar em se aventurar por ele. Com os três pontos em mão (corpo, mente e espírito), você estará preparado para alcançar êxito em sua jornada – e, quem sabe, transformar a sua empresa numa gigante do mundo móvel. Boa sorte!
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SC Moatti é uma visionária da tecnologia, além de grande investidora, escritora e autora do presente livro. Sendo uma das parceiras da Mighty Capital, uma fi... (Leia mais)
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