Michael Jordan - Resenha crítica - Roland Lazenby
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Michael Jordan - resenha crítica

Michael Jordan Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Biografias & Memórias

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Michael Jordan: The Life

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-0-316-22876-3

Editora: Editora Sextante

Resenha crítica

O começo

No ano de 1963, no dia 17 de fevereiro, nasceu, em Nova York, mais precisamente no Brooklyn, nasceu aquele que seria o melhor de todos os jogadores de basquete: Michael Jeffrey Jordan.

Antes, porém, o menino teria que superar dificuldades e a escassez de recursos, entregando-se inteiramente ao esporte. Jordan quebrou inúmeros recordes, levantou dezenas de troféus, criou atritos e polêmicas, superou o falecimento do pai, resistiu às críticas e se aposentou três vezes. Ele mostrou ao mundo que era possível voar.

Embora tenha nascido em Nova York, ele desenvolveu suas habilidades esportivas na pequena Wilmington, Carolina do Norte, cidade onde sua família foi viver. Apesar de seu pai ter sido, desde sempre, um ardoroso fã de beisebol, o jovem Michael era dinâmico.

Na escola, ele se revezava entre a prática de basquete, de beisebol e de futebol americano. Em seu primeiro teste, Michael Jordan foi reprovado por ser “muito baixo”: sua altura (1,80m) o impediu de integrar o time da escola.

Contudo, persistente, demonstrou o seu valor junto à equipe júnior, atingindo 40 pontos, em média, por partida. Durante esse período de provações, Jordan cresceu dez centímetros e treinou intensamente até conseguir ser aceito na equipe principal.

A partir desse momento, sua história de vida se desenrola com a marca do sucesso gravada em seu destino. Antes de concluir o Ensino Médio, as universidades já estavam cientes do talento.

Portanto, não faltaram convites, inclusive da tradicional Duke, cuja equipe de basquete, na época, era comandada pelo célebre Mike Krzyzewski, treinador da seleção americana, o “Dream Team”. Porém, todas as propostas foram rejeitadas: Michael desejava jogar pela Universidade da Carolina do Norte.

NCAA

Ao longo de duas temporadas no basquete universitário, Michael Jordan conquistou o título nacional de 1982 e foi selecionado para integrar o melhor time da liga por 2 anos consecutivos (1983 e 1984).

Além disso, ele foi considerado o melhor jogador de sua Conferência em 1984, sendo honrado com os troféus Adolph Rupp John Wooden, Jogador Universitário do Ano, Naismith e Oscar Robertson.

A despeito de todas as honrarias, Jordan não foi o primeiro escolhido no draft de 1984, tendo sido o terceiro selecionado na primeira rodada, que contava com os jogadores Hakeem Olajuwon e Sam Bowie. Assim, ele chegou ao Chicago Bulls.

O ídolo da NBA

Antes da chegada de Michael Jordan, o Chicago Bulls era uma franquia sem maior expressão na NBA. Contudo, na década de 1990, essa história mudaria para sempre. Os Bulls edificaram uma verdadeira dinastia liderada pelo seu maior astro.

Foram nada menos que 6 títulos conquistados em 8 temporadas. Uma das mais marcantes foi a temporada de 1995/96, na qual o Chicago Bulls venceu 72 jogos em 82 partidas disputadas.

Michael Jordan, tomado individualmente, atingiu por 6 vezes o título de MVP dos jogos finais da NBA (em 1991, 92, 93, 96, 97 e 98), tendo sido escolhido em 5 ocasiões como o jogador mais valioso de toda a liga. Ele obteve, ainda, 14 indicações para o All Star Game e conquistou 3 desses títulos.

Todavia, os números impressionantes de Jordan não se resumem a isso. Ele figurou, por 10 vezes, como o jogador com mais pontos na NBA. A sua icônica camisa número 23 foi aposentada pelo Chicago Bulls e, também, pela equipe do Miami Heat. Ele nunca jogou por esta equipe, mas suas contribuições para o crescimento do basquete motivaram seus dirigentes a prestar-lhe a homenagem.

Pela seleção dos EUA, Michael Jordan integrou a primeira formação da equipe que ficou mundialmente conhecida como o “Time dos Sonhos”, faturando 2 medalhas de Ouro, nas Olimpíadas de Los Angeles (1984) e de Barcelona (1992).

O autor ressalta que o sucesso de Jordan se confunde com o próprio sucesso da liga de basquete profissional, a NBA. Graças a ele, a liga teve um crescimento exponencial em sua popularidade, convertendo-se no esporte americano mais assistido nos quatro cantos do mundo.

A liga, por meio de David Stern, o seu comissário, sempre ressaltou a importância do camisa 23 para a consolidação da NBA enquanto marca.

Aposentadorias

O desejo de competir não se apagou cedo em Jordan: ele se tornou jogador profissional de beisebol em 1993, cumprindo, desse modo, o sonho do seu pai, que seria assassinado neste mesmo ano.

Foi nesse lúgubre período de sua vida que Michael anunciou a sua primeira aposentadoria, retornando à liga de basquete na temporada de 1993/94. A aposentadoria oficial ocorreria apenas em 2003, quando jogava pelo Washington Wizards, equipe que ajudou a edificar na capital do país.

Na atualidade, Jordan é um dos mais bem-sucedidos ex-atletas, possuindo ações de grandes companhias, como McDonald´s e Nike. Ademais, ele é o proprietário do Charlotte Bobcats, uma das mais promissoras novas franquias da NBA.

Pertencente ao Hall da Fama da NBA e do basquete, ainda participou de um longa-metragem da Warner Bros., interagindo com animações de alguns dos personagens infantis mais queridos pelas crianças, como o Pernalonga da Looney Tunes. Esse filme, “Space Jam”, obteve um enorme sucesso de bilheteria em todos os continentes.

Notas finais

As habilidades desportivas de Michael Jordan, como a de realizar saltos, ficou claramente destacada por duas vitórias seguidas no torneio de enterradas de 1987 e 1988.

Contudo, a sua vasta influência sobre as novas gerações de jogadores não pode ser explicada apenas por esses critérios. Muitos dos All-Stars Players da atualidade afirmam que, na infância, tiveram em Jordan um verdadeiro modelo, incluindo Duane James e LeBron James.

Os jornalistas esportivos têm identificado alguns jogadores como o “próximo Jordan”, baseando suas comparações aos resultados obtidos nos primeiros anos de liga. Tal efeito sob a consciência do público denota, por si só, o quanto Michael Jordan mudou, para sempre, o mundo dos esportes e, em particular, do basquete.

Dica do 12’

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