Marketing 5.0 - Resenha crítica - Philip Kotler
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Marketing 5.0 - resenha crítica

Marketing 5.0 Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Marketing & Vendas

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Marketing 5.0: Technology for Humanity

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-65-5564-240-7

Editora: Sextante

Resenha crítica

Bem-vindo ao marketing 5.0

Precisamos fazer uma breve viagem no tempo para entender conceitos tão recentes quanto complementares. Primeiro, voltamos ao Marketing 3.0. Nele, o consumidor busca nas marcas escolhidas uma gratificação espiritual, não só a mera satisfação funcional e emocional. 

Com isso, as empresas constroem seu diferencial em valores, não apenas na busca evidente pelo lucro. Para chegar a este patamar, foram necessários quase 70 anos, evoluindo do puro foco no produto para a ideia de centralidade humana. 

Já o 4.0 pode ser entendido como uma transição. Ele marca uma diferença do marketing no mundo digital para o marketing digital desde a origem. Antes, os trabalhos não se baseavam em mídias e canais virtuais. Havia um fosso separando os que tinham acesso à internet daqueles que estavam off-line. 

Ligeiramente baseado na indústria 4.0, o Marketing 4.0 ainda deixava algumas ferramentas e tecnologias de fora. Ainda havia pontos de contatos híbridos entre o digital e o físico ao longo da jornada de apresentação de produtos e serviços. 

Com a pandemia de covid-19, acelerou-se a transição e a adaptação por completo, trazendo à tona o Marketing 5.0. Aqui, empresas se veem obrigadas a usar a força das tecnologias existentes de forma plena, com estratégias, táticas e operações dignas de uma sociedade 5.0. 

Neste novo momento, ainda há desafios a serem superados, mas as novas gerações já têm o mundo digital correndo em suas veias, tendo o trabalho remoto não como exceção, mas como possibilidade palpável. E essa nova forma de interpretar e experimentar o mundo veio para ficar. 

O abismo entre gerações

Um dos grandes desafios a serem superados pelo Marketing 5.0 está presente em empresas de diversos segmentos. Profissionais de todo o mundo se deparam com a necessidade de atender a visões muito diferentes. 

Baby boomers e as gerações X, Y e Z já compõem a atual força de trabalho. Atualmente, é a geração X quem mais detém postos de liderança em corporações de todo o planeta. Já a Y representa a maior fatia de força de trabalho, tendo os Z como os novatos, que estão chegando agora ao mundo profissional. 

Cada uma delas possui diferentes domínios das tecnologias existentes. É fundamental olhar com atenção para entender como profissionais conseguem ajudar na implementação de um novo jeito de entender o marketing. 

Não se pode desprezar o conhecimento dos mais antigos, que passaram por tantas transformações. Ao mesmo tempo, é um erro primário achar que os mais novos não entendem nada de como as transformações do mundo impactam nossas vidas. 

Atualmente, já se fala também na existência da geração Alfa. Com acesso desde o nascimento a streamings e outras maneiras de escolher todas as possibilidades do mundo sem sair de casa, apenas com um celular e uma conexão, eles crescerão tendo o Marketing 5.0 ao lado de forma natural, sendo mais digitais do que nunca. 

O mundo se transforma continuamente. Respeitar o passado é fundamental para compreender o futuro, sempre tão inesperado e desafiador para todas as gerações. 

A polarização da prosperidade

Se o mundo predominantemente conectado merece nossa atenção para não pararmos no tempo, há outra questão importante a ser observada nos próximos anos. Cada vez mais, o abismo entre ricos e pobres cresce. 

Temos a iminência de uma sociedade ainda mais polarizada em muitos aspectos da vida. Discussões sobre igualdade de gênero, energia limpa e cidades inteligentes com planejamento podem estar ficando relevantes apenas entre as elites e grupos privilegiados. 

Enquanto isso, ainda encontramos pessoas lutando para não sucumbir à pobreza e à fome, buscando acesso à saúde e educação básicas, com escassez de saneamento básico. 

Se não houver uma preocupação genuína para reduzir esse fosso de distância entre quem tem o privilégio de desfrutar do mundo 5.0 e aqueles que lutam pela simples sobrevivência, de nada adiantará ver uma sociedade mais tecnológica. 

Infelizmente, a tendência para os próximos anos é de ter gente mais abastada aumentando seu poderio financeiro, com os mais pobres vivendo a miséria no dia a dia. 

Considerando que a sociedade 5.0 tende a optar pela automação em diversos serviços, a possibilidade de eliminar empregos aumenta. Assim, apenas aqueles com acesso ao ensino superior terão chances de manter empregos que possibilitem bons salários. 

Se não nos atentarmos à desigualdade agora, o futuro pode ser tão sombrio quanto as possibilidades de um mundo mais tecnológico. 

Deixando a tecnologia mais pessoal, social e experiencial

Já passamos da metade deste microbook com a certeza de que, de alguma maneira, a automação tecnológica pode ameaçar substituir até 25% dos empregos no mundo. Isso acontece especialmente nos trabalhos que envolvem tarefas repetitivas. 

Hoje você já pode se deparar com a inteligência artificial em diversos segmentos. Mas é importante ressaltar que ainda falta muito para que ela alcance as habilidades humanas plenamente. Alguns estudiosos estimam que apenas entre os anos de 2045 e 2050 pode-se chegar mais ou menos perto disso. 

Por isso, torna-se ainda mais importante o investimento em IoT, a Internet das Coisas, na sigla em inglês. Esse é um conceito que se refere à interconexão digital de objetos usados no cotidiano com a internet. Assim, eles permitem que o usuário tenha uma experiência mais personalizada com o mundo digital, fazendo com que ele se torne mais próximo a seu dia a dia. 

Nada mais do que um uso da inteligência virtual a seu favor. Atualmente, são mais de 5 bilhões de pessoas se conectando diariamente à internet no mundo. Isso indica que a mera conexão na grande rede mundial não é mais o principal problema do mundo digital. 

É preciso investir em uma experiência cada vez mais pessoal, como a publicidade tão bem entende ao vender produtos e serviços que curam as dores de seus clientes, tratando-os como seres especiais. Quanto mais pessoal um produto digital, mais o Marketing 5.0 é compreendido e aplicado na prática. 

A mesma estratégia não serve para todos 

Por mais óbvio que isso possa parecer, é comum ver estrategistas de marketing brigando com esse fato. 

Em um tempo de tantas transformações como esse que estamos vivendo, é fundamental entender que as gerações mais jovens estão liderando as mudanças, rumo a um mundo completamente digital. Lembre-se de que juntas, a geração Y e a Z formam o maior mercado consumidor da história. Você certamente já viu empresas alinhando suas estratégias para essas duas fatias de público. Mas e o restante? 

Por mais que elas tenham um impacto socioeconômico brutal no consumo de hoje, é preciso também ter um olhar atento àqueles que não se rendem à digitalização do mundo. Não adianta imaginar que alguém da geração baby boomer será tão impactado por uma campanha tanto quanto os jovens que sequer viram um videocassete pessoalmente. 

Sempre que estiver buscando uma nova estratégia para expor seus produtos ou serviços, lembre também que as condições socieconômicas alteram profundamente a visão do público-alvo sobre o que sua empresa tem a oferecer. O mundo se digitaliza dia após dia. Mas as pessoas, em seus grupos, não são e nunca serão iguais. 

Quando isso é esquecido, as chances do marketing a ser trabalhado estar completamente desconectado da realidade do mundo é capaz de causar constrangimento e exposição negativa. E com nossa realidade cada vez mais digitalizada, a proporção que isso toma é incontrolável. 

As máquinas são legais, mas só o ser humano tem emoções

É cada vez mais comum ver consumidores fazendo uma combinação entre canais on-line e off-line. Por mais que o mundo digital nos permita milhões de opções de tudo aquilo que queremos encontrar, a interação entre pessoas é inigualável. 

Mesmo no mundo do Marketing 5.0, as pessoas valorizam o olho no olho, o contato, o papo presencial sobre o que quer que seja. A maioria dos clientes de produtos e serviços ainda busca uma abordagem híbrida. São poucos aqueles que se interessam pelo consumo apenas de forma digital. 

Cada vez mais, iniciativas que visam à otimização da experiência do cliente, fazendo com que ele sinta o calor humano mesmo em meio a uma compra feita inteiramente digital, ganharão forças. 

Lembre-se de que produtos e serviços são feitos de gente. São pensados para pessoas. E sem pessoas, sequer haveria máquinas capazes de nos ajudar no dia a dia. O Marketing 5.0 também nos ensina que o imponderável e o fator humano vão predominar. 

Se já pensamos digitalmente, é porque percorremos um longo caminho para chegar até aqui. Pensar no futuro não significa esquecer o passado. É tempo de transformação. Vai ficar parado ou se atualizar constantemente? 

Notas finais 

Nos últimos anos, transformações tecnológicas são uma constante. O tempo vai passando e surgem novidades que pareciam impensáveis décadas atrás. São apetrechos dignos de filmes futuristas de Hollywood. Ainda assim, o fator humano sempre é preponderante. E neste Marketing 5.0, a lição deixada por Philip Kotler é de que as futuras gerações vão enxergar o mundo do consumo de uma maneira bem diferente das anteriores. O ideal é não ficar parado para não ficar para trás, mas sem deixar de lado questões sociais e de interações humanas, que nunca vão perder importância, mesmo em meio a tanta modernidade. 

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Quem escreveu o livro?

Nascido na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, em 1931, Philip Kotler primeiro cursou a Universidade DePaul por dois anos na sua cidade natal e fez seu mestrado na Universidade de Chicago. Após seu mestrado, Kotler conseguiu seu PhD em economia no Instituto de Tecnologia de Massachussetts, o MIT. Somado aos dois diplomas em Economia, Kotler ainda fez um pós-doutorado na Universidade de Harvard em matemática e um em ciências comportamentais na Universidade de Chicago. Em 1962,... (Leia mais)

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