Made in America - Resenha crítica - Sam Walton
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Made in America - resenha crítica

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Startups & Empreendedorismo

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 0553562835

Editora: Alta Books

Resenha crítica

Sam Walton, "um cara que entendia pessoas como Thomas Edison entendia inovação, e Henry Ford entendia produção", assim descreveu Jack Welch. No presente microbook você entende mais de Sam Walton, um herói que representa o sonho americano, e que foi capaz de transformar uma simples mercearia do interior dos Estados Unidos na maior rede de varejo do mundo - o Walmart.

O autor aqui é John Huey, um jornalista executivo de publicações, tendo sido o editor-chefe da Time na época a maior editora de revistas dos Estados Unidos. No presente microbook ele fala de Sam Walton, o fundador da maior rede de varejo do mundo, a Walmart e da Sam's Club. Entenda mais sobre este homem nos próximos 12 minutos.

Um começo improvável

O Walmart é hoje a maior cadeia de varejo do mundo e o maior empregador dos Estados Unidos. O que pouca gente sabe é que ele foi fundado por um garoto do interior que aprendeu cedo a trabalhar duro. Na grande recessão americana, a mãe de Sam começou um pequeno negócio familiar, onde ela vendia leite fresco para seus vizinhos. Sam ordenhava as vacas, sua mãe engarrafava e vendia o leite e ele fazia as entregas para toda a vizinhaça. Aos 8 anos de idade ele já arrumou seu segundo emprego, vendendo jornais e entregando-os de bicicleta na região. O garoto trabalhou duro nesta iniciativa e chegou até a ter assistentes na sua rota de entregas, o que já lhe gerava algum dinheiro. Além de valorizar o trabalho duro, Sam focou em desenvolver suas habilidades interpessoais. Na faculdade ele aprendeu um truque que usaria para o resto de sua vida. Ele notou que um dos segredos da liderança no campus era extremamente simples: fale com as pessoas vindo a sua direção antes que elas falem com você. Ele fazia isso na faculdade e fazia isso enquanto entregava os jornais. Ele chamava as pessoas pelo nome, mas mesmo quando não sabia o nome, ele ainda falava com as pessoas. Rapidamente ele conhecia mais estudantes que qualquer um na faculdade e eles o reconheciam e o consideravam um amigo. Academicamente, Sam não era considerado um grande estudante. Ele era esforçado, sem dúvida, e tirava boas notas, mas não se destacava. Mas era ávido por conhecimento e, quando foi para o exército, usava a bibilioteca para buscar todos os livros possíveis sobre negócios no varejo. Ele lia tudo que encontrava e se tornou um apaixonado estudante de gestão. Ao sair da faculdade, Sam foi trabalhar em uma loja da rede J.C. Penney, com um gerente de loja chamado Duncan Majors, que era um gerente bem sucedido da rede. Ele considerava Duncan um mentor e aprendia com ele o tempo todo. Eles trabalhavam juntos 6 dias por semana e, nos finais de semana, iam à casa de Duncan para jogar ping pong, baralho ou conversar sobre o mercado. Seu gerente uma vez lhe disse: Sam, eu já teria te demitido se você não fosse tão bom comerciante. Pois é, o gerente estava realmente certo e Sam realmente se tornou o maior comerciante de todos os tempos. Sua história nos conta muito sobre como você pode buscar o sucesso e a maestria em sua própria vida. Aos 27 anos, Sam começou algo que mudaria sua vida para sempre: uma loja chamada Walton's Five and Dime.

As primeiras lojas

A primeira loja de Sam tinha um aluguel alto e muita competição e isso fazia que ele ficasse incomodado com seus resultados e buscasse boas ideias nas lojas vizinhas. Com o tempo, Walton conseguiu multiplicar as vendas e gerar bons lucros. Quando chegou o dia de renovar o contrato de aluguel, o proprietário do imóvel não quis renovar. Ele queria que seu filho assumisse a loja e isso frustrou Walton, que começou uma nova loja em outra cidade pequena do Arkansas. Ele adotou uma nova ideia, de fazer uma loja self service, onde as pessoas pegavam o que queriam e pagavam no caixa, que ficava na frente da loja. Ele comprou um neon fluorescente para a placa da loja, que se tornou lucrativa rapidamente. Ele havia acabado de descobrir que existia muito mercado em pequenas cidades e suas cidades vizinhas, onde os preços geralmente eram mais altos. Quando o preço era baixo e atraente, as pessoas estavam dispostas a dirigir por alguns quilômetros para conseguir boas ofertas.

Hora de expandir

No pós guerra, a América estava mundando rapidamente e as pessoas começavam a se mudar para os subúrbios e se locomover para as cidades para trabalhar. O carro era um grande sucesso. Redes de fast food explodiam nas estradas aproveitando-se do tráfego de automóveis. Porém as pessoas não paravam nas cidades, apenas nas "paradas". As cidades continuavam com seus pequenos comércios locais, mas não eram destino dos compradores motorizados. Sam optou por desafiar esta convenção, junto com seu irmão Bud Walton. Ele se perguntava: e se alguém oferecesse menores preços, grande variedade de produtos em um mercado aberto o dia todo? Foi isso que ele fez com suas novas lojas e a receita parecia funcionar muito bem. As pessoas agora queriam parar seus carros para fazer compras diversas, não só lanches fast food.
No início da década de 60 os irmãos Walton já tinham 9 lojas de variedades. Quando alguém perguntava a eles o quanto mais eles iriam expandir, Sam respondia: "provavelmente, muito pouco". Se eles tivessem mais, não conseguiriam gerenciar as novas lojas. Porém, pouco tempo depois compraram um pequeno avião que mudaria a ideia inicial de Sam. O pequeno avião permitia que eles encontrassem novas cidades, novas oportunidades para abrir lojas e gerenciar as existentes com mais agilidade.

A Simples e Genial Estratégia dos Walton

Os irmãos Walton gostavam de comprar direto dos fabricantes desde o início, cortando os intermediários. Para eles, se você comprava produtos pelos menores preços, você também comprava a ineficiência e a fraqueza dos seus competidores. Essa estratégia não era óbvia na época, e posteriormente ficou conhecida como a estratégia do Walmart. Para os Walton, você sempre vai ter maiores lucros vendendo mais coisas a um preço menor do que vendendo poucas coisas a menor preço. Até hoje, sempre existe um novo jeito de economizar para os irmãos. O Walmart trabalha com escritórios lotados de gente e com pouco espaço para economizar e quando os executivos da empresa viajam, eles tem que dividir quartos de hotel para reduzir custos.

Nasce o Walmart

Apesar de já terem uma rede de lojas, a primeira loja com o nome Wal-mart (na época com o hífen) foi aberta em 1962, aos seus 44 anos. A rede rival Kmart também entrou nos negócios naquele mesmo ano. Sam sempre fazia benchmarking com seus concorrentes. Aprender com os concorrentes ensinou a Sam que ele podia aprender de qualquer um. Ele aprendeu mais com seus concorrentes do outro lado da rua do que em seus livros e suas pesquisas sobre o varejo. Ele passava muito tempo pesquisando o que seus vizinhos faziam, vendo seus preços, a disposição das mercadorias e porque ele era bem sucedido. Além disso, ele encorajava seus funcionários a fazerem o mesmo. Sempre existia algo que eles estavam fazendo que era melhor dp que o que o Walmart fazia e isso era o que eles buscavam. Sam Walton gostava que sua empresa não era levada tão à sério pela competição. Ele era o caipira do Arkansas. Sam fazia constantes benchmarks com o rival. Ele chegava até a visitar a sede da empresa. Eles não o levavam a sério e o recebiam, pois ele era muito pequeno para ser considerado um competidor. Sam também gostava de fazer benchmark com outras empresas do setor. Ele se juntou a uma organização da classe para aprender com outros empresários do mercado e passou a convidar pessoas de outras empresas para ir às suas lojas e criticar livremente o que ele estava fazendo. Quando eles vinham até a empresa, traziam novos pontos de vistas e isso os ajudava a terem um melhor entendimento da competição, chamando sua atenção para competir de verdade com o Kmart. No início da década de 70, enquanto Sam tinha 70 lojas, o Kmart já tinha 500 lojas. Em 1976, a rede Kmart já tinha 1000 lojas e os Waltons tinham apenas 150. Comparado às lojas Kmart, as lojas do Walmart eram feias e mal planejadas. Porém seus preços eram em média 20% inferiores. Com o benefício da estratégia integrada aos fabricantes dos produtos vendidos, o Walmart sempre conseguia estar lotado de clientes ávidos pelo menor preço. E isso permitiu que eles começassem a crescer mais rápido que o rival. Eles começaram a investir agressivamente, crescendo 70% ao ano. Nessa época também, Sam aprendeu a abraçar a tecnologia, especialmente se ela reduzia custos para o cliente. Ainda antes da popularização dos computadores no mundo dos negócios, Sam queria que o Walmart se modernizasse. Ele queria muito aprender sobre os computadores da IBM e se matriculou em aulas sobre o assunto. Em pouco tempo, ele estava 10 anos na frente dos concorrentes quando o assunto era a revolução dos computadores, pois tinha assimilado sua importância cedo. Em 1980 eles já tinham quase 300 lojas e em 1990 eles chegaram a U$1 bilhão em lucros, com mais de 1500 lojas. Quando Sam escreveu sua biografia, o Walmart era tão grande que havia vendido 280 milhões de pares de meias, o suficiente para dar mais de uma para cada habitante dos Estados Unidos naquele ano.

Walmart hoje

Apesar de o Walmart ser criticado por ser fechado para lidar com os sindicatos e fazer poucas doações a causas, Sam defende a empresas mencionando seu objetivo principal: ajudar as pessoas e economizar. Com estas economias, ele ajuda a melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas ao redor de suas lojas. Se ele oferecesse maiores salários ou mais doações não seria possível viver esta missão. Walton reforça que o Walmart sempre prefere trabalhar com fornecedores americanos para criar mais empregos e tornar a indústria mais competitiva.

O jeito Walton dos negócios

Walton tem um jeito único de fazer negócios e para isso ele tem regras para que você construa um negócio de sucesso. Confira: * Comprometa-se com seu negócio. Acredite mais nele do que qualquer outra pessoa. Se você amar seu trabalho, vai focar em melhorar a cada dia e todos serão possuídos pela sua paixão. Compartilhe seus lucros com seus colaboradores. Em troca eles te tratarão como um parceiro e terão uma performance melhor que suas expectativas. Com colaboradores felizes, os clientes são bem tratados e voltam. O programa de divisão de lucros com funcionários faz com que o Walmart tenha, por exemplo, metade da taxa de roubos por funcionários da indústria. * Motive seus parceiros. Dinheiro e sociedade não são o suficiente. Defina objetivos grandes, encoraje e abrace a competição e acompanhe o placar. Não se torne previsível. Além disso, a presença da competição força que você se refine. Uma empresa precisa abraçar sua competição pois ela torna sua empresa melhor. * Comunique tudo aos seus parceiros. Quanto mais eles sabem, mais eles entendem e se importam. Uma vez que eles se importam, vocês estão alinhados para o sucesso. * Aprecie o que seus colaboradores trazem para o negócio. Nada substitui a apreciação dos seus colaboradores. Ela não custa nada e valem muito. * Celebre seu sucesso. Não se leve a sério demais, solte-se e todos se soltarão. Divirta-se e entusiasme-se sempre.Tudo isso é mais importante do que você imagina. * Ouça a todos na empresa. Encontre maneiras de fazer com que eles falem e não coloque a responsabilidade na base da sua empresa. Grandes ideias vem de todos os lugares e você nunca sabe quem vai te trazer a próxima grande ideia. Sam gostava especialmente de conversar com os motoristas do Walmart para buscar ideias frescas. * Supere as expectativas do seu cliente. Dê a eles o que eles querem e sempre algo mais. Corrija todos os seus erros e nunca invente desculpas. * Controle suas despesas melhor que a concorrência. É aqui que você tem um diferencial competitivo. Você pode cometer dezenas de erros e ainda ser bem sucedido se seu barco é bem pilotado. Você pode ser brilhante e ainda assim quebrar, se não é eficiente financeiramente. * Nade contra a maré. Se todos fazem de um jeito, contrarie-os e faça diferença. Você vai encontrar seu nicho na direção oposta. Você também não pode ter medo de errar ou de mudar sua cabeça. Você vai errar e é preciso estar aberto à mudança.

Notas Finais

Made in America é um clássico. Sam Walton conta as dores e os fatos que permitiram que o Walmart fosse um sucesso de todos, funcionários, clientes, acionistas e da família Walton. Sam começou a empresa sabendo pouco, mas seu esforço e aprendizado constantes foram cruciais para seu sucesso. Se você quer empreender, a lição mais importante de Sam é que o trabalho do empreendedor é criar valor onde não existia. Para ganhar dinheiro, você precisa enriquecer o mundo de alguma forma. Estude, aprenda e trabalhe duro, que os resultados virão.

Dica do 12':Já que estamos falando sobre grandes vitórias e motivação, leiao nosso microbook Como Fracassar Em Quase Tudo E Ainda Ser Bem Sucedido e saiba como as experiências ruins de Scott Adams o ajudaram a alcançar o sucesso.

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Quem escreveu o livro?

Samuel Moore Walton foi o fundador da maior rede de varejo do mundo, a Wal-Mart, e de outra também entre as maiores, o Sam's Club. Ele é o patriarca da Família Walton, a família mais rica do mundo. Na época de estudante, foi eleito o rapaz mais versátil e tornou-se presidente do corpo de estudantes. Formou-se em economia no ano de 1940. Seu sócio e irmão Hugo Menor (apelidado de Bud), formou-se pela... (Leia mais)

John Huey é jornalista da Time e co autor da biografia de Sam Walton, Made In Americ... (Leia mais)

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