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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN:
Editora: Editora Lafonte
Macunaíma é apresentado aos leitores como o legítimo filho da noite e do medo. Até a idade de seis anos, ele não desenvolve a fala. Motivo: preguiça. Ainda na infância, “brinca” no mato com Jiguê – a companheira de seu irmão.
Quando a família de Macunaíma passa fome, o nosso herói consegue obter alimentos que a mãe insiste que devem ser divididos com seus irmãos. Como não deseja compartilhar sua comida, ele a faz desaparecer.
Essa atitude motiva sua mãe a expulsá-lo de casa. Embrenhado no mato, Macunaíma desabafa com a cotia que, compungida, transforma-o em adulto e o envia de volta ao lar materno.
Durante uma caçada, o herói abate uma veada que acabara de parir. Ao se aproximar do animal, percebe que ela era, na verdade, a sua mãe. Então, junto a Maanape e Jiguê, seus irmãos, Macunaíma parte para viver no mato.
Ao encontrar Ci, a Mãe do Mato, Macunaíma sente um grande desejo de chamá-la para “brincar”. Indignada com o atrevimento, Ci – uma poderosa guerreira – o espanca até que seus irmãos intervêm e, juntos, conseguem a dominar.
Macunaíma torna-se, então, o Imperador do Mato Virgem e engravida CI. A criança, porém, morre envenenada logo em seguida, após dividir o peito de sua mãe com uma cobra. Entristecida, Ci presenteia o herói com uma muiraquitã – artefato talhado em pedra – e sobe aos céus.
Amargurado, Macunaíma parte, mais uma vez, ao lado de seus irmãos. Depara-se, ao longo do caminho, com Capei, monstro que o derrota e toma sua muiraquitã.
Depois de um certo tempo, o herói fica sabendo, por meio de um pássaro, que seu talismã foi vendido para Venceslau Pietro Pietra um rico fazendeiro de origem peruana que vivia em São Paulo. Sem pensar duas vezes, os irmãos rumam a São Paulo em busca do precioso artefato.
Para chegar a São Paulo, eles descem o rio Araguaia em uma embarcação repleta de Cacau – a moeda vigente na época. Quando chegam na cidade, descobrem que o cacau não tem valor e que o fazendeiro peruano era a encarnação de Piaimã, um gigante canibal.
Macunaíma se dirige à rua Maranhão, onde residia o gigante, a fim de reaver a muiraquitã. Todavia, ele é assassinado pelo Gigante que o corta em pedaços para que possa ser cozido e preparado em uma polenta. Não obstante, seus irmãos conseguem revivê-lo.
Após o fracasso inicial, Macunaíma se traveste de mulher francesa para enganar o Piaimã. Entretanto, o gigante propõe um inusitado acordo: se a francesa concordar em “brincar” com ele, devolveria a muiraquitã. Temendo ser descoberto, Macunaíma foge do monstro, percorrendo, para isso, o território nacional.
Depois desse segundo fracasso, nosso herói decide ir ao Rio de Janeiro em busca de um terreiro de macumba. Nesta cidade, ele pede a Exu que maltrate o gigante. Obtendo os favores da entidade, Macunaíma consegue dar uma sova no gigante.
Ainda no Rio de Janeiro, o nosso herói vivencia outras aventuras. Em uma delas, se encontra com Vei, a deidade feminina do Sol. A deusa desejava que Macunaíma desposasse uma de suas filhas, pedindo-lhe que se furtasse de “brincar” com outras.
O herói se compromete com isso, no entanto, quando se encontra sozinho, não resiste aos encantos de uma moça portuguesa e começa a “brinca” com ela.
Regressando a São Paulo, Macunaíma envia uma carta solicitando dinheiro das amazonas. Na missiva, relata o tipo de vida que está levando na cidade e conta a respeito das mulheres que aceitam “brincar” com ele por dinheiro.
Escrita em linguagem formal, a carta funciona como uma espécie de crítica aos paulistanos que falam de um modo e escrevem de outro.
Graças à surra que levou, Piaimã está convalescente e, assim, se deita sobre a muiraquitã para escondê-la. Macunaíma, não tendo meios de recuperar o talismã, resolve se concentrar no estudo das línguas faladas em São Paulo.
Para tapear seus irmãos, Macunaíma relata ter visto pegadas de caça em pleno centro da cidade de São Paulo. Ingênuos, os irmãos caem na tramoia e se colocam diante da bolsa de valores, esperando a caça aparecer. Essa atitude gera uma tremenda confusão e a polícia intervém, mas não consegue prender o nosso herói.
Mais tarde, ele decide pescar no mesmo local que Ceiuci, a esposa do gigante que, também, era comedora de gente. Ela consegue aprisionar Macunaíma e o leva para servir de jantar.
Macunaíma consegue escapar graças à filha de Ceiuci e, antes de fugir, “brinca” com a menina. Enfurecida, a gigante o persegue sem sucesso por toda a extensão da América do Sul.
Tequeteque, chupinzão e a injustiça dos homens
O fazendeiro peruano viaja à Europa com toda sua família, deixando o herói sem a menor possibilidade de reaver a muiraquitã. Ele decide, então, partir para o Velho Continente e, para evitar gastar todo o seu dinheiro, transforma-se em pintor.
Quando se dirige ao parque para fazer algumas pinturas, Macunaíma é iludido por um golpista e perde todo o seu dinheiro. Ao voltar para casa, nota que já existem muitos artistas viajando para a Europa, logo, o governo não arcará com os custos de sua viagem.
Macunaíma fica doente e acamado. Jiguê, seu irmão, apresenta-lhe sua namorada. O herói não perde tempo e começa a “brincar” com ela. Quando Jiguê descobre, tenta evitar que ela passe tempo com Macunaíma e a manda catar piolhos.
Mesmo assim, o herói encontra uma forma de “brincar” com ela, deixando Jiguê sem outra alternativa que mandar a moça embora.
Quando Piaimã regressa a São Paulo encontra um Macunaíma disposto a matá-lo a fim de recuperar o muiraquitã. Nosso herói se dirige à residência de Venceslau que tenta ludibriá-lo.
Todavia, Macunaíma é mais vivo, consegue virar a mesa e o assassina. O fazendeiro peruano acaba incorporado ao molho de um prato de macarronada e o herói, enfim, consegue recuperar seu precioso talismã.
Macunaíma percorre, junto aos irmãos, o caminho de volta ao Amazonas. No meio do percurso, eles fazem uma parada a fim de se encontrarem com Irique, ex-companheira de Jiguê. Após “brincarem” muito, Macunaíma se lembra de repousar em terra firme.
O herói volta para a terra e se depara com um monstro. Ao fugir, encontra uma linda princesa e a leva até sua embarcação, deixando Irique extremamente enciumada.
No retorno à aldeia, Macunaíma só quer saber de descansar, enquanto seus irmãos saem constantemente para pescar e caçar. Jiguê se incomoda com essa situação e os dois brigam. Para se vingar do irmão, Macunaíma coloca veneno em um anzol.
Jiguê fica doente e começa a sumir, até se tornar apenas uma sombra envenenada. Mesmo na forma de sombra, ele deseja ardentemente se vingar de Macunaíma. Decide, então transformar-se em comida para, também, o envenenar.
Macunaíma fica muito mal e pensa que vai morrer dentro de pouco tempo. Resolve, então, transmitir sua doença a todos os animais que puder, a fim de não morrer sozinho. No final das contas, esse gesto é responsável por curá-lo.
Jiguê considera o irmão muito sagaz e, sentindo falta de sua família, retorna ao lar, come a princesa – sua cunhada – e Maanape, seu outro irmão. Macunaíma, porém, consegue enganá-lo mais uma vez e foge.
Sozinho e faminto, Macunaíma se sente desamparado, uma vez que não há mais ninguém disponível para pescar ou caçar por ele. Como sua casa está prestes a cair, o herói a abandona.
Na mata, ele padece com o calor e com inúmeras vontades, procurando desesperadamente por água gelada. Então, se depara com uma bela mulher que, na realidade, é Uiara.
Macunaíma não resiste à tentação e entra na água. Após uma intensa luta, consegue escapar, mas perde, de novo, o seu talismã. Isolado e sem a muiraquitã, o herói decide subir aos céus e se converter em estrela.
Todas as pessoas que conheceram a verdadeira história de Macunaíma já morreram. O narrador, porém, foi capaz de trazê-la até nós porque a ouviu de um pássaro.
Mário de Andrade, o nosso autor, foi musicólogo, escritor e um grande pesquisador e estudioso do folclore brasileiro. Além disso, ele foi um dos idealizadores da célebre Semana de Arte Moderna que, em 1922, inaugurou o modernismo e promoveu uma radical mudança de paradigmas artísticos e estéticos.
Ele viajou por todos os cantos do país para compreender a cultura popular. “Macunaíma” é, em grande medida, o resultado literário de suas pesquisas.
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Mário Raul Morais de Andrade, ou simplesmente Mário de Andrade foi um poeta, crítico literário, musicólogo, folclorista, ensaísta e fotógrafo brasileiro. Um dos pioneiros da poesia moderna... (Leia mais)
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