Liderando Equipes para Otimizar Resultados - Resenha crítica - Antônio Limão
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Liderando Equipes para Otimizar Resultados - resenha crítica

Liderando Equipes para Otimizar Resultados  Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Gestão & Liderança

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 8502177680, 978-8502177680

Editora: Saraiva Uni

Resenha crítica

Mudanças da sociedade e das organizações

As mudanças têm sido tão intensas que, em um período muito curto, estamos experimentando grandes transformações na sociedade e, por consequência, nas organizações. Ao mesmo tempo que influenciamos as organizações, elas nos influenciam a tal ponto que temos dúvidas acerca do que vem primeiro, a sociedade ou a organização. A cultura ou a tecnologia. A educação ou o entretenimento. A realidade ou a ficção.

Liderar a Geração Y

Quais são as variáveis da questão dessa nova geração e por que está tão difícil liderá-los assim? Essa pergunta incomoda as lideranças nas organizações e coloca em prova a capacidade de obter resultados nas equipes, em que pessoas de gerações diferentes trabalham juntas. Temos, pelo menos, quatro delas em choque permanente. A Tradicionalista, representada por aqueles que nasceram antes do término da Segunda Guerra Mundial. Os Baby Boomers, aqueles que foram gerados após a Segunda Guerra Mundial até 1964. A geração desconhecida até aquela oportunidade, que foi designada com um “X”, como se fosse a incógnita de uma equação matemática, entre 1965 e 1981. A geração seguinte, em referência à geração anterior, ganhou nome relacionado com a segunda variável da equação, a “Y”, nascidos entre 1982 e 2000. E, hoje, está surgindo uma nova geração, a “Z”, ou geração digital, de pessoas nascidas após 2001, que ainda não chegou às organizações, mas em breve fará parte desse caldeirão.

Motivadores da Geração Y

São seis os seus motivadores:

  • O primeiro motivador dessa geração: fazer a diferença no mundo;
  • O segundo motivador: querem ter a sensação de estar contribuindo;
  • O terceiro motivador: querer ser inovador;
  • O quarto motivador: querer ser ouvido;
  • O quinto motivador: querer saber se está se saindo bem;
  • O sexto motivador: querer se expressar por meio do trabalho.

A primeira lição de liderança: entender pessoas

Uma das características do líder é a sua capacidade de perceber, entender e compreender aspirações, expectativas, anseios e desejos dos seus liderados. Em breves contatos com seus liderados no dia a dia, deve extrair o máximo de informações sobre eles. É importante criar vínculos de forma natural, atentando-se a esses aspectos:

  • Como gosta de ser chamado.
  • Seus projetos: pessoais e profissionais.
  • Suas principais características: habilidades e dificuldades.

A segunda lição de liderança: criar compromisso

A melhor forma de comprometer uma equipe é estabelecer um termo de compromisso. Uma espécie de meta que irá unir todos envolvidos no mesmo projeto.

A terceira lição de liderança: tomar atitudes

Normalmente, define-se comportamento como a forma de fazer as coisas e atitude como a forma de agir em determinado momento. Ou comportamento é o modo de ser, e atitude, o modo de agir. Ou, ainda, comportamento é reação e atitude é iniciativa.

A quarta lição de liderança: assumir riscos

O risco é minimizado quando se tem conhecimento e habilidade. Que se tomem atitudes, mas correndo um risco calculado.

A quinta lição de liderança: ter um objetivo comum

Um grupo de pessoas não é uma equipe. Um grupo é formado por pessoas reunidas com propósitos diferentes. Podem estar juntas por um motivo qualquer. É o caso de amigos ao final de um dia de trabalho tomando uma cerveja. Ao final do dia, quando pessoas saem para uma happy hour, elas formam um grupo. Entretanto, algumas vão tomar cerveja, outras, caipirinha, refrigerante ou água, pois estão de dieta. Uma equipe tem um objetivo. Todos trabalham em função de uma meta comum. O objetivo direciona a energia das pessoas e as coloca lado a lado na intenção de atingi-lo. Um objetivo comum gera compromisso e cria sinergia entre as pessoas na busca de resultados.

O líder e a liderança

O equilíbrio emocional é decisivo para a personalidade de um líder e se manifesta mediante decisões rápidas e definitivas. O equilíbrio emocional faz o líder merecer confiança e apoio de seus liderados. Manter-se controlado e equilibrado significa agir do mesmo modo, perante uma crise ou uma situação tranquila. Outra característica do líder é a confiabilidade gerada pelo senso de justiça. Nas maiores dificuldades, o tratamento justo leva as pessoas a confiar e aceitar as situações, por mais difíceis que elas sejam. Um ponto importante é a coerência ante as situações. A coerência leva à confiabilidade. Não se nasce líder, torna-se líder.

O ambiente da liderança para o novo líder

As pessoas são mais valorizadas, os direitos são destacados e a população atua em defesa de ações de interesses de toda a comunidade. As empresas são fiscalizadas em sua busca de lucro pelo lucro e são cobradas suas responsabilidades nas áreas social e ecológica. Tornam-se ambientes de cooperação, de trabalho de equipe, de responsabilidade compartilhada, de objetivo comum, eliminando burocracias e relações hierárquicas. Há vários estilos de administração, cada um melhor utilizado de acordo com o momento.

Estilos de liderança

Não há apenas um modo de liderar, eles podem ser dominantes ou complementares, de acordo com a postura tomada pelos líderes.

Os estilos dominantes

O estilo autocrático de liderança era a designação para o estilo impositivo, que dirigia, comandava e controlava com o objetivo de executar a tarefa, sem se importar com o lado humano da organização. Decidia sozinho e mandava fazer, sem considerar a opinião dos liderados. Definia a tarefa, o executante e o processo. Elogiava pessoalmente aqueles que cumpriam suas determinações e criticava duramente aqueles que não obedeciam ou erravam, utilizando ameaças.

Os estilos complementares

Segundo o paternalista, o lado humano era o mais importante e o liderado deveria ter ajuda na execução de uma tarefa, pela sua condição de subalterno. As relações com os liderados são parecidas com aquelas entre pais e filhos. Para o paternalista o papel do líder era dizer o que deveria ser feito, como ser feito e resolver os problemas de todos. O estilo liberal ou laissez-faire - deixar fazer, que é a tradução livre do termo em francês - preconizado por Platão em sua obra A República, sustentava que o dirigente deveria ser educado baseado na “razão” e utilizar essa forma de condução com os liderados. Nesse estilo, os liderados têm plena liberdade em suas tarefas, indicando que estão tratando com pessoas e equipes maduras e, portanto, não necessitam de acompanhamento.

O melhor estilo

De acordo com as inúmeras pesquisas e estudos sobre estilos de liderança, o melhor estilo a ser adotado vai de acordo com a equipe e a circunstância. Haverá momentos em que ser autocrático é a única alternativa. Em outros, deve-se adotar maior flexibilidade.

A liderança em ação

O ciclo da liderança em ação (CLA) é a curva do gráfico de estilo do líder que sai do estágio 1, segue para o estágio 2, passa pelo estágio 3 até atingir o estágio 4. Significa que o líder utilizará um estilo específico em cada momento, de acordo com o grau de maturidade do liderado ou da equipe. Esses quatro estágios foram elaborados com base no trabalho da Ohio State University. O CLA conta com três regras básicas em sua aplicação:

  1. O líder utilizará o estilo de acordo com a maturidade da equipe ou do liderado.
  2. O líder voltará um quadrante no estilo, caso encontre um problema de maturidade.
  3. O líder permanecerá no quadrante do estilo, caso não haja problema e o liderado ou a equipe estejam naquele grau de maturidade.

Líder eficaz, equipe eficaz

Em muitas situações o fato de os liderados e a equipe não se desenvolverem e estacionarem em um quadrante, exigindo somente um estilo, pode ser causado pelo próprio líder. Este se sente confortável em um quadrante e não muda, criando a dependência dos liderados e da equipe. Ela vai estagnar por culpa do próprio líder. É preciso lembrar que a equipe é o retrato do líder. Se o líder for eficaz, a equipe será eficaz. Se ele for medíocre, ela também será.

As habilidades para liderar

O ciclo de liderança em Ação (CLA) é útil em todas as situações do dia a dia porque permite reconhecer o momento e a ação mais adequados, flexibilizando o estilo. Tal ciclo se constitui das seguintes ações:

  • Delegação;
  • Aplicação do CLA na delegação;
  • Refluxo da maturidade;
  • Aplicação do estilo e a maturidade correta;
  • Feedback para o crescimento profissional;
  • Separe o problema da pessoa;
  • Problema versus pessoas;
  • Reforço positivo.

Os cinco níveis de comunicação do líder

Para o líder ser responsivo e diretivo é necessário saber se comunicar bem. E para isso é importante conhecer os cinco níveis de comunicação. Quando orientamos, o nível de comunicação é um. Quando ensinamos, o nível de comunicação é outro. Quando interpretamos pessoas, é outro ainda. Há cinco níveis de comunicação do líder.

O 5° nível – os outros

Este é o mais externo dos níveis, ou seja, o mais impessoal. Ao utilizá-lo, guardamos distância no relacionamento com o interlocutor. É uma forma ritual, como quando cumprimentamos alguém. Não estamos necessariamente interessados na resposta ou se aquilo que dizemos é, de fato, importante para o outro.

O 4° nível – eles

Este nível de comunicação envolve duas pessoas que conversam referindo-se a um terceiro elemento, ausente e fora da esfera de relacionamento delas. É a linguagem da impessoalidade: eles, nem você nem eu. Geralmente, essa forma de comunicação é um passatempo. É uma comunicação automática e sem alma, não há relacionamento sincero.

O 3° nível – eu

Este é o nível de comunicação da crítica. Quando a pessoa que fala emite suas próprias convicções, como se fossem verdades absolutas. Expressa suas crenças, sua ideologia.

O 2° nível: tu, você

O segundo nível da comunicação é o tu. A pessoa fala sobre o eu do outro, preocupando-se em agradar, bajular ou mexer com o aspecto emocional. Busca as emoções e toca os sentimentos.

O 1° nível: nós. Eu e tu (você)

O primeiro nível de comunicação se dá quando envolvemos o eu e o tu. Quando os fatos e os interesses são comuns. Quando o assunto é de importância para as duas partes, fala-se analisando a situação, com base na realidade e com objetividade.

Liderança e motivação

Motivação é a missão mais árdua do líder. Não basta influenciar as pessoas para obter resultados, é necessário motivá-las para que façam o que a situação exige. A questão é que não motivamos pessoas, elas se motivam por si mesmas. A motivação vem de dentro das pessoas. É o desejo interior de realizar algo que as leva à ação. O que o líder pode fazer é descobrir, dentro das pessoas, a centelha de motivação e, então, soprar, soprar e soprar, para que a centelha se transforme em uma labareda de ações. Antes de mostrarmos como fazer isso, vamos examinar outras formas de estimular o trabalho.

Como motivar pessoas

Descubra o que motiva essas pessoas para a ação. Possivelmente elas têm algo pelo qual dariam a vida. Por exemplo, um liderado tem uma filha que é virtuosa no balé e deseja muito que ela consiga estudar no Ballet de Moscou. A forma de motivar é mostrar a esse liderado como conseguir isso trabalhando, por exemplo, em sua equipe. Como pode ganhar e poupar para mandar sua filha estudar em Moscou.

A Geração Y no servidorismo público

O serviço público deverá se reinventar para assegurar que a nova Geração Y queira fazer carreira à medida que chega ao mercado. Essa geração tem pressa em ascender profissionalmente. Em virtude disso, está havendo um turnover como nunca no serviço público. . Vê-se, também, muitos profissionais que declaram ter como objetivo profissional a empresa privada. Outros vão montar seu próprio negócio. Alguns ainda dizem não concordar com o modo como as coisas são feitas no ambiente dos órgãos públicos, como o“apadrinhamento político” e outras formas de privilégios que não o mérito. Assim, podemos concluir, de modo geral, que a carreira pública não satisfaz determinadas pessoas que hoje têm outra visão do mercado de trabalho e das possibilidades de realização. E é toda uma geração chegando às organizações.

Liderança de conflitos

O conflito é a matéria-prima para o líder, já que, para obter resultados, lida com pessoas e, quando o recurso é gente, o conflito é inevitável. Um ambiente de equipe é uma permanente fonte de atritos, diferenças de ideias, de percepções e de opiniões. As formas de encarar um conflito são diversas, podendo ser categorizadas em cinco: evitar, acomodar-se, comprometer-se, colaborar e competir.

Liderança e tomada de decisão

Solução de problemas e tomada de decisão são habilidades diferentes. Quando resolvemos um problema, geralmente, é como uma resolução de uma equação do primeiro grau: A + B = C. Você terá 100% da solução.

As fases da tomada de decisão

Em linhas gerais, a tomada de decisão obedece a quatro etapas:

  • Identificação: Qual é o problema?
  • Decisão: Estratégia – como será resolvido?
  • Execução: Agir.
  • Verificação: A solução foi correta?

Bloqueios na tomada de decisão

Existem diversos bloqueios mentais quando se trata de tomar uma decisão. Os piores deles são:

  • Medo de decidir: Falta de confiança e insegurança.
  • A síndrome da solução perfeita: Raciocínio e ponderação em excesso.
  • Compulsão: Decidir sem pensar.
  • Ansiedade: Suposições em excesso.
  • Imobilismo: Procrastinação e falta de ação.

Liderança e criatividade na solução de problemas

Há uma diferença entre tomada de decisão e solução de problemas. As técnicas existentes, até a década de 1990, eram as do processo racional. Definia-se o problema, listavam-se as alternativas, dava-se uma nota a cada uma delas, atribuía-se um peso, multiplicava-se a nota pelo peso e tinha-se um resultado. O resultado maior era aceito como a melhor solução. Era um processo estritamente racional, não significava que a solução era a correta, apenas se podia provar como se chegara até o resultado de um raciocínio, até a solução. Atualmente, está em alta a característica intuitiva do líder, que sempre existiu e fez a diferença, mas ficou obscurecida pela administração científica. Aceitam-se hoje as correntes de pensadores que encaram a administração mais como arte do que como ciência.

Resolução de problemas

Podemos enumerar as quatro principais atitudes para resolver problemas naquilo que gerenciamos e lideramos. São elas:

  • Tenha atitude positiva. “Eu posso solucionar”;
  • Desafie-se. Estimule sua criatividade;
  • Subdivida o problema. Resolva por partes;
  • Problema urgente ou de longo prazo. Planeje a solução.

Liderança e o recurso tempo

Faça um balanço do tempo gasto e do tempo livre. Liderar é gerenciar o tempo de trabalho também. Porque a partir do momento em que não se controla o tempo para moldar nossas tarefas a ele a liderança afundou.

Notas finais

Se liderar grupos não é tarefa das mais fáceis, isso tende a se dificultar ainda mais quando há mudanças geracionais como a que vivemos agora. Diante disso, a obra de A. J. Limão Ervilha faz-se importante ao procurar elucidar as melhores formas de agir para fazer da liderança um aprendizado a cada dia. Pois, como é dito no decorrer da obra, liderança se faz com o tempo, não se nasce líder.

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O autor de nosso livro aqui é Antônio Limão. Escritor, líder e um homem de negócios, Antônio aborda em seus livros os principais pontos que acredita - a organização, a equipe e o líder que orienta toda e... (Leia mais)

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