Guia Suno Dividendos - Resenha crítica - Tiago Reis
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Guia Suno Dividendos - resenha crítica

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Investimentos & Finanças

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 8585454903

Editora: Editora CLA

Resenha crítica

O que é dividendo?

O termo dividendo é um derivado do verbo “dividir”, equivalendo a algo que possa ser fracionado. Eles são, no mercado de capitais, frações de lucros repassadas aos acionistas de uma determinada empresa.

No Brasil, a maioria das empresas segue a convenção, mais ou menos generalizada, de distribuir, pelo menos, 25% dos lucros aos seus acionistas, dentro de intervalos periódicos (que podem ser anuais, semestrais, quadrimestrais, trimestrais, bimestrais ou mensais).

Como todas as regras têm exceções, há organizações que definem outros valores por meio de seus estatutos sociais. A Universo Online S.A. (UOL), por exemplo, estabelecia que somente 1 % de seu lucro líquido seria obrigatoriamente repassado aos seus sócios.

Se o mercado de ações atrai especuladores e investidores que se interessam pela valorização de cotações, os dividendos representam um modo extra de remuneração, sobretudo, para os investidores que mantêm ativos por longo prazo em suas carteiras.

Os especuladores que realizam transações de curta duração, como nas negociações do Day Trade (venda e compra de ativos em um mesmo dia), dificilmente obtêm vantagens através do recebimento de dividendos. Eles tendem a ser associados ao chamado Value Investing (ou Investimento em Valor, em tradução livre).

Os dividendos são isentos de tributos em nosso país, pois representam frações do lucro aferido após o pagamento de impostos. Com efeito, nossa legislação veta a bitributação. Todavia, não há nada que impeça que tal medida seja futuramente revista pelos congressistas.

Balanço Patrimonial

O Balanço Patrimonial, segundo os nossos autores, é composto por 3 elementos fundamentais: o Patrimônio Líquido, o Passivo e o Ativo. Os Ativos respondem pelos direitos e bens: tratam-se de recursos disponíveis, isto é, os investimentos em bens patrimoniais, equipamentos e máquinas, além dos recursos e dívidas a receber.

Em uma empresa, eles são separados em não circulantes (bens estruturantes que a empresa mantém a longo prazo, tais como fábricas próprias ou sedes administrativas) e circulantes (Ativos que podem ser convertidos rapidamente em dinheiro, como os produtos em estoque).

Os Passivos, por sua vez, relacionam-se às obrigações: vendas efetuadas com entrega futura de serviços ou bens, eventuais perdas judiciais, salários dos colaboradores, impostos devidos, compromissos com terceiros (credores, por exemplo).

Os Passivos, assim como os Ativos, são divididos em não circulantes (como as quitações de financiamentos com prazos superiores a um ano) e circulantes (por exemplo, os empréstimos realizados por bancos com vencimentos inferiores a um ano ou compromissos com fornecedores diversos).

O Patrimônio Líquido é composto pela reunião de contas cujos valores contábeis pertencem aos cotistas ou acionistas, como o prejuízo (ou lucro) acumulado, as reservas legais para assegurar proteção aos credores e o Capital Social.

Esse elemento representa, também, a diferença (expressa pelos valores das classes) entre os Passivos e os Ativos. O Balanço Patrimonial representa, portanto, um retrato das obrigações, direitos e bens de uma empresa.

As 5 classes de vantagens competitivas

Nos ambientes competitivos cada vez mais acirrados da atualidade, as empresas devem buscar atingir, pelo menos, algumas das cinco vantagens competitivas a seguir:

  1. marca forte. Durante décadas a fio, a Coca-Cola consolidou-se como a mais valiosa marca de todo o mundo. Recentemente, porém, ela perdeu essa posição para o Google e a Apple, embora ainda reine absoluta no que se refere à influência sobre as escolhas de consumidores;
  2. efeito de rede. Em termos de network effect, não há quem supere os serviços oferecidos pelo Facebook, a maior de todas as redes sociais, com cerca de 3 bilhões de usuários;
  3. escala. A estadunidense Walmart possui alcance global: são 11 mil lojas distribuídas em 27 países. Uma vez que as margens de lucro de empresas varejistas tendem a ser reduzidas, a saída é buscar eficiência logística;
  4. propriedade intelectual. A Monsanto é uma organização de biotecnologia e agricultura com atuação multinacional. Boa parte de suas receitas advém de patentes com barreiras de acesso e sob seu controle, o que impede a atuação da concorrência;
  5. custo de troca. Quando o assunto é switch cost poucas empresas superam a eficiência da Microsoft e o seu Windows. Por ser um programa tão difundido, os consumidores receiam arriscar uma alternativa.

Maior o risco, maior o retorno?

A estratégia de realizar investimentos em organizações cujos dividendos parecem promissores é menos arriscada do que investir naquelas que se encontram em uma situação financeira desafiadora. Afinal, a tendência é que as empresas saudáveis sejam vencedoras a longo prazo.

A decisão de investir em organizações que pagam dividendos foi tomada sistematicamente pelos mais renomados investidores, com John Rockefeller e Luiz Barsi.

Os autores apreciam essa estratégia por uma simples razão: ela é capaz de gerar maiores retornos, com menor risco, ao longo dos anos. Pin Van Vliet, consagrado escritor holandês e gestor de fundos conservadores sustenta que o retorno e o risco não são inseparáveis.

Vliet pesquisou os dados do mercado de ações a fim de provar que o investimento em ações que apresentam baixo risco pode gerar retornos surpreendentemente altos, sensivelmente melhores do que os gerados pelas ações consideradas de alto risco.

Utilizando dados colhidos desde 1929, sua história contraintuitiva traça um paralelo interessante com a célebre fábula da lebre e da tartaruga. O investimento em ações de baixo risco continuará funcionando, ainda que uma quantidade maior de pessoas fique sabendo desse paradoxo.

Selecionando ações

A metodologia proposta por Bazin para os investidores respeita 4 aspectos fundamentais:

  1. na análise inicial, a empresa que está sendo considerada deve apresentar, no mínimo, 6% de dividend yeld. Dito de outra forma, a cotação das ações não deve superar em 16,67 vezes a somatória de proventos que tenham sidos distribuídos por ação ao longo dos últimos 12 meses;
  2. a empresa não pode apresentar endividamentos excessivos ou qualquer outra informação suspeita;
  3. caso existam notícias negativas relacionadas à empresa, que possam comprometer diretamente os seus resultados, os investidores devem desfazer suas posições imediatamente, isto é, vender rapidamente todo o conjunto de suas ações;

Por fim, os investidores que analisam uma determinada empresa devem verificar a sua consistência no que tange à distribuição de dividendos. Lembre-se de que não é suficiente que o DY supere a marca dos 6% se a distribuição de proventos for um episódio isolado no histórico daquela organização.

Regras fundamentais

Há três regras básicas que os investidores conscientes devem seguir para trilhar um caminho de sucesso no mercado financeiro. A primeira delas é que os investimentos devem ser feitos apenas naquilo que você não precisará no curto prazo.

Caso você esteja economizando para reformar um imóvel, viajar ao exterior ou trocar de carro, por exemplo, tais valores não podem ser aportados na modalidade de renda variável. O mais conveniente é aportá-los em aplicações com renda fixa e com previsão de resgate previamente programada.

Você deve levar ao mercado de capitais, portanto, somente as quantias economizadas que visam o longo prazo. Os autores também recomendam que você evite comprar dicas, pois a decisão de investir em uma determinada empresa deve ser de sua inteira responsabilidade, baseando-se nos estudos que você realizou.

Embora seja válido consultar analistas independentes, falar com amigos investidores, ler revistas e jornais especializados em investimentos financeiros, a escolha final é sua.

Além disso, é altamente recomendável abster-se de vender por necessidade, à medida que isso seria uma decorrência da não observância dos princípios aplicados pelos investidores de sucesso.

Quando vende ações para sanar despesas de emergência ou eventuais dívidas, você prejudica o seu processo de acumulação, obtendo reflexos negativos que podem ser sentidos por um longo período.

O mais indicado é manter uma reserva destinada a atender situações imprevistas, totalmente separada do dinheiro voltado à sua carteira previdenciária e à realização de investimentos.

Fundos Imobiliários

Os Fundos Imobiliários podem ser descritos como entidades que administram papéis relacionados ao mercado imobiliário e investimentos em imóveis, remunerando consistentemente os seus cotistas (diferentemente das organizações que distribuem dividendos apenas em certos períodos do ano).

No que se refere à renda variável, esses fundos são mais estáveis em comparação às empresas de capital aberto, já que não se encontram tão sujeitos às especulações financeiras, representando uma excelente alternativa de diversificação para os investidores que focam em dividendos.

Tenha em mente que eles podem entregar uma boa renda média passiva a cada ano. Se excluir os fundos com baixa liquidez, você obterá retornos médios anualizados na faixa dos 7,8%. Esse resultado, bastante expressivo, só é possível por se tratar de um rendimento livre da inflação.

Um dos maiores benefícios obtidos ao se manter Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) em sua carteira reside na renda recorrente: esses fundos são, de fato, os únicos produtos no mercado que pagam rendas mensais com elevado grau de previsibilidade, pois, seus administradores devem obrigatoriamente distribuir semestralmente 95% dos lucros.

Outro benefício dos FIIs consiste no fato de que os seus rendimentos mensais estão isentos de Imposto de Renda (IR) para os investidores que, enquanto pessoas físicas, detenham porcentagem inferior a 10% de um determinado fundo.

Isso representa um importante incentivo, sobretudo, em comparação aos imóveis físicos e os produtos com renda fixa, cuja tributação é alta. Os investidores de FIIs só pagarão o imposto se, quando negociar as suas cotas, obtiver valorização (seja qual for o montante da operação).

Notas finais

Esse microbook não poderia ser finalizado sem recorrermos, antes, ao clássico ditado, segundo o qual, é necessário “dividir para multiplicar”. Afinal, esse princípio se aplica perfeitamente aos investimentos financeiros que focam em dividendos.

Os dividendos, devido aos juros compostos, multiplicam o patrimônio das pessoas que aderem à reaplicação de proventos na aquisição de novos ativos capazes e se mantêm fiéis a essa estratégia geradora de renda passiva.

Por outro lado, os indivíduos que compartilham os seus conhecimentos com os demais, acabam por multiplicá-los ao propagarem conteúdos verdadeiramente relevantes. Logo, se a leitura deste microbook lhe foi útil, divulgue-o para outros investidores!

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