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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 9786550120016
Editora: Editora CLA
Há duas importantes correntes de pensamento a separar os especuladores dos investidores junto ao mercado de capitais.
A operação especulativa de curto prazo (chamada de day trade, ou seja, quando o processo de compra e venda do ativo ocorre no mesmo dia) ou a swing trade (nesse caso, o processo de compra e venda ocorre em poucas semanas) tendem a se basear em análises gráficas ou técnicas, por meio da evolução das cotações.
Ao operar por esse modelo, o investidor busca prever as futuras movimentações a partir dos padrões verificáveis dos gráficos – o que nem sempre se conforma. O objetivo consiste em prever as margens de lucro para encerrar os negócios. Para tanto, ignora-se completamente a contabilidade da empresa que está sendo avaliada.
O investidor de longo prazo, contudo, está mais alinhado com a análise fundamentalista da empresa por trás de cada ação. Além de analisar os perfis dos gestores e dos controladores do negócio, assim como seu porte e segmento de atuação, o investidor busca colher informações cruciais, tais como:
Esses fundamentos são capazes de determinar o valor de um ativo a longo prazo. Nesse contexto, a contabilidade é considerada acertadamente como a linguagem dos negócios, à medida que transmite informações a partir das quais é possível extrair quase tudo acerca de um empreendimento (por exemplo, se ele está com dificuldade financeira, se está saudável ou em declínio).
Se a contabilidade, em si, apresenta tamanha importância, o Balanço Patrimonial (BP) é a peça-chave para todo negócio. Ele permite que toda a sua estrutura patrimonial seja resumida e facilmente compreendida, inclusive, para quem ainda é leigo no assunto.
Sendo assim, o balanço patrimonial não é útil apenas para garantir o cumprimento de exigências legais, pois ele também permite que o seu planejamento estratégico seja alcançado.
Trata-se de uma espécie de fotografia da situação das empresas ao final de cada trimestre. A analogia apresentada pelos autores nos ajuda a compreender os aspectos mais relevantes desse documento contábil. O primeiro deles versa sobre o ajuste do cenário e dos seus personagens, antes que a foto seja tirada.
Um bom exemplo oferecido por Reis e Tosetto pode ser encontrado na comparação da família que se reúne em uma festa de casamento. É permitido tirar a garrafa de champagne vazia das mesas, pentear os cabelos das madrinhas, alinhar a gravata dos padrinhos e do noivo etc.
O que não deve ser realizado é uma edição posterior da fotografia: converter os azulejos do salão em um painel de mármore, tirar a papada do pai da noiva e afinar a silhueta da sogra. Afinal, não faz sentido, para o casal, guardar fotos adulteradas em seu álbum de casamento.
Para as empresas, é aceitável, antes de publicar o Balanço Patrimonial, que os seus gestores injetem capitais para deixar os caixas positivos, sobretudo, se, com essa iniciativa, eles obtiverem linhas de créditos com juros menores a fim de financiar novos projetos.
Pode ser que, dentro de pouco tempo, uma parte desse mesmo capital seja tirada do caixa, como alguém que estava mal posicionado no momento da foto. A empresa não deve, por exemplo, manipular os números após inseri-los no Balanço Patrimonial e as dívidas de curto prazo também não podem ser lançadas com prazo maior.
Os empréstimos, por sua vez, não podem ser lançados como se fossem os lucros de uma dada operação. Vale lembrar que o Balanço Patrimonial é uma fraude contábil bastante grave. Enquanto demonstração contábil, o BP analisa a situação financeira e econômica da empresa.
Por meio dele podemos entender quais são as origens dos recursos empresariais e como o dinheiro vem sendo aplicado. Organizações lucrativas, isto é, aquelas que recebem recursos à vista, podem investir seus capitais no mercado financeiro.
Porém, em outros casos, os recursos podem ser utilizados para a distribuição de dividendos, o financiamento de operações e, ainda, o pagamento de compromissos e dívidas. Dito de outra forma, a capacidade de oferecer retorno e pagar dívidas deve ser evidenciada no BP.
Agora, que já chegamos na metade da leitura, é chegada a hora de conhecermos os documentos contábeis que mais colaboram para embasar a tomada de decisões nas empresas.
Se o BP pode ser tido como uma fotografia do status da organização no final de cada trimestre contábil, a DRE (Demonstração de Resultado do Exercício) conta a história desse período, como em um filme.
A Demonstração de Resultado representa, portanto, a formação dinâmica dos resultados líquidos obtidos ao longo de todo um determinado trimestre, sendo empregada para mensurar o desempenho econômico, à medida que propicia análises de resultados diretamente ligados às operações da empresa.
Entre as informações mais relevantes apresentadas em uma DRE, encontra-se o faturamento do negócio em um dado trimestre. De forma geral, o faturamento é equivalente à receita bruta alcançada com a prestação de serviços ou a venda de produtos.
Toda empresa, obviamente, tem custos de diversos tipos para conseguir manter suas operações em funcionamento. A diferença entre esses custos e o faturamento é expressa pela margem de lucro com a qual a empresa opera em seu segmento de atuação.
A performance financeira da empresa, resultado da diferença entre despesas e receitas, não leva em consideração apenas o faturamento, mas fatores como a margem operacional, os níveis de endividamento, os custos fixos, o ticket médio, a rentabilidade e a lucratividade do negócio.
Para os autores, é indispensável lembrar as diferenças existentes entre os conceitos de rentabilidade e lucratividade:
O conceito de ticket médio, por sua vez, refere-se ao resultado da divisão do faturamento pela quantidade de vendas fechadas no período estudado, sendo calculado de modo setorizada para identificar onde os líderes empresariais podem desenvolver estratégias de aprimoramento das atividades de negócio.
A Demonstração de Resultado aponta, por fim, se a empresa opera no prejuízo ou no lucro. Dependendo da quantidade de detalhes nos relatórios que acompanham a DRE, será possível, analisar quais serviços e/ou produtos são mais rentáveis e quais são mais dispendiosos.
Em posse desses dados, investidores e gestores estarão ainda mais amparados para tomar melhores decisões, distribuindo os recursos pelas diversas operações da empresa, segundo o potencial verificado de cada uma.
Leonardo da Vinci, um dos maiores artistas do Renascimento, afirmava que “a simplicidade é o último grau de sofisticação”. No caso da Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), estamos diante de uma ferramenta que, a um só tempo, é bastante simples e extremamente eficiente.
Conforme mencionado, o BP é uma espécie de fotografia capaz de registrar o momento específico de uma empresa e a DRE, um relato de sua história ao longo de um determinado período. Qual seria, então, a função da Demonstração do Fluxo de Caixa?
A DFC é, para seguir a analogia de nossos autores, um documentário, algo como o making-of das divulgações financeiras anteriores, aquelas que costumamos ver como cenas extras dos filmes lançados em DVDs.
Esse documento calcula as variações de caixa, sendo utilizado pelos gestores ao avaliarem a capacidade da empresa em gerenciar seus próprios fluxos líquidos positivos.
Com efeito, é o documento que reflete com mais acuidade a performance financeira de um negócio, uma vez que fornece dados referentes tanto às origens quanto às destinações dos recursos.
Se a DRE de uma empresa informa a existência de lucros em suas operações, é a DFC que informa se tal lucro foi convertido em recursos a serem reinvestidos ou usados, por exemplo, para honrar compromissos.
Sendo assim, uma Demonstração de Fluxo de Caixa deve demonstrar claramente as movimentações da empresa, incluindo suas atividades de financiamentos e investimentos.
O último documento que traremos até você refere-se aos Indicadores de Desempenho e os recursos fundamentais para quantificar a performance da sua empresa à luz dos objetivos estratégicos traçados em seu planejamento.
Os investidores diligentes, que estudam o mercado em busca de oportunidades e bons negócios, podem ser comparados aos cinéfilos que não passam uma semana sem frequentar uma sala de cinema.
Os mais entusiasmados entre eles, leem as resenhas e as críticas dos filmes, publicadas por revistas e jornais com graus específicos de especialização no assunto. Todavia, há indivíduos que se contentam em escolher o próximo filme que assistirão apenas olhando os cartazes.
Além de estampar o nome dos protagonistas e o título da história, os cartazes costumam informar as premiações e indicações recebidas pela obra. Em muitas ocasiões, são esses indicadores que levam as pessoas às salas de cinema. No mercado de capitais, ocorre algo parecido.
Embora existam investidores que analisam os relatórios elaborados por casas independentes e os documentos contábeis, a grande maioria acompanha determinadas ações devido aos indicadores de desempenho ostentado pelas empresas.
Diferentemente dos critérios adotados pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas na definição dos vencedores do Oscar, os indicadores de desempenho são constituídos a partir das demonstrações financeiras das empresas.
Os indicadores, dessa forma, subsidiam as decisões tomadas pelo investidor. Com efeito, os resultados dos indicadores podem servir de comparação perante a concorrência. Isso dependerá muito de elementos como o setor de atuação, as estratégias competitivas e a qualidade de seus respectivos gestores.
Mensurar a performance de uma organização é imprescindível para determinar se os negócios estão no rumo certo ou se, pelo contrário, ainda falta algumas coisas para atingir os seus objetivos.
Vale lembrar que, ao iniciar uma rota decadente, a empresa avisa seus investidores (ou, pelo menos, os mais atentos) com antecedência, proporcionando-lhes a oportunidade de vender as suas posições.
O mercado de capitais está sujeito, como nenhum outro, às ondas especulativas, respondendo irracionalmente ao menor sinal de crises que, frequentemente, são de origem externa.
Até mesmo as empresas mais sólidas podem ver suas cotações afetadas pelas oscilações do mercado. Daí a relevância de efetuar análises contábeis precisas, a fim de aproveitar as boas oportunidades que certamente surgirão em sua trajetória.
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Jean Tosetto é profissional de educação financeira, e ex... (Leia mais)
Formado em administração de empresas pela FGV, com mais de 15 anos de experiência no mercado fina... (Leia mais)
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