Fintech - Resenha crítica - António Manuel da Rocha
×

Novo ano, Novo você, Novos objetivos. 🥂🍾 Comece 2024 com 70% de desconto no 12min Premium!

QUERO APROVEITAR 🤙
63% OFF

Operação Resgate de Metas: 63% OFF no 12Min Premium!

Novo ano, Novo você, Novos objetivos. 🥂🍾 Comece 2024 com 70% de desconto no 12min Premium!

234 leituras ·  0 avaliação média ·  0 avaliações

Fintech - resenha crítica

Fintech Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Startups & Empreendedorismo

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-97-2407-847-2

Editora: Almedina

Resenha crítica

Os desafios da tecnologia financeira

Fintech é a abreviação em inglês para tecnologia financeira. O termo abrange as inovações causadoras de transformações tanto no mercado financeiro quanto na prestação de serviços envolvendo transações com dinheiro, implicando diretamente na vida dos consumidores, investidores, pequenas e grandes empresas. 

De aplicativos a bancos inteiramente digitais, passando por novas formas de investimento, como os blockchains, que descentralizam completamente a economia mundial, são muitos os aspectos modificadores de tecnologias que há poucas décadas sequer existiam, mas hoje se mostram fundamentais em nosso cotidiano. 

Em Portugal, país dos autores, somente em 2018 surgiu a preocupação de criar regras mais claras, buscando a regulação e o desenvolvimento pleno, em igualdade de condições, de toda a indústria impactada pela disrupção recente nesse segmento. Por lá, esse fenômeno foi intitulado como RegTech e entrou no vocabulário dos agentes dispostos a democratizar seu acesso. 

E não são poucos os estudos acadêmicos lusitanos que vêm se debruçando sobre os desafios a serem enfrentados pelas fintechs nos próximos anos. Além do regramento mais definido, aspectos como a combinação entre disrupção e colaboração, formas de rentabilização e mesmo as maneiras de tornar as fintechs mais seguras para os usuários comuns não saem do radar dos pesquisadores. 

O fato é que para se manter relevante, a tecnologia financeira precisa estar conectada a um mundo cada vez mais digital, de comunicação instantânea, multitelas e diante de velozes atualizações. 

Fintechs e a banca digital

Nos últimos 10 anos, mudanças significativas no setor de serviços financeiros foram induzidas por constantes transformações. Mas desde 2020, esse processo se intensificou de forma inédita. 

O exemplo mais claro é a progressiva e irreversível digitalização das transações com dinheiro, causada por avanços tecnológicos, pressionando a redução de custos. Além disso, boa parte dos consumidores migrou para contas em bancos que sequer possuem agências físicas. 

Não é à toa que as fintechs também são definidas como inovações tecnológicas que implicam potencialmente na transformação de todo o sistema financeiro, mudando os costumes de agentes, intermediários e utilizadores. Elas tanto aproveitam a revolução digital quanto a impulsionam. 

Instituições financeiras tradicionais também se veem desafiadas a melhorar sua oferta de serviços e produtos, adequando-se a esse novo mundo e vendendo a ideia de sofisticação e acesso mais próximo aos clientes. 

Não para por aí. Fintechs permitem experiências intuitivas, integradas, personalizadas e seguras em sua utilização. Com o crescimento de consumidores das gerações Y e Z, a utilização de canais virtuais aparece com uma naturalidade nunca antes vista. Deixa de ser novidade, passa a ser uma tarefa comum do cotidiano. 

A revolução causada pelas fintechs é tão grande que entrar em uma fila de banco ou mesmo buscar um atendimento presencial parece coisa do passado, de outra era, de povos antigos. A automatização dos serviços bancários tradicionais é um caminho sem volta.

Fintech e seguros

O ramo de seguros também sente no dia a dia uma profunda mudança causada pela tecnologia. E isso é ótimo, já que facilita tanto o trabalho das seguradoras, mas também o acesso por parte de clientes. 

Se voltarmos brevemente no tempo, podemos pontuar a difusão de computadores e da internet como os propulsores da transformação nesse setor. No começo, os primeiros sites facilitavam a comunicação entre clientes e empresas. Avançando um pouco, o uso de smartphones foi o passo fundamental para a disrupção completa da área. 

Com um pequeno aparelho em mão, é possível realizar as mais diversas operações, como comparações entre concorrentes em tempo real, contratar o plano que mais se adequa a suas necessidades, acionar sua seguradora com um clique após um sinistro. Tarefas que demandariam horas, ou até dias, são resolvidas em uns poucos segundos. 

Algumas seguradoras também desenvolveram aplicativos sofisticados, nos quais todos os serviços são realizados ainda mais rapidamente. Já não se faz necessário perder tanto tempo em ligações para centrais de atendimento. Basta dar poucos cliques para resolver um problema. 

Essa revolução é benéfica tanto para empresas quanto para usuários. O atendimento e a prestação de serviços ganha em agilidade, proximidade e em facilidade. Tratar seguradoras como protagonistas das novas tecnologias financeiras não é exagero. 

Fintech e mercado bancário

Após a metade deste microbook, precisamos nos aprofundar um pouco mais sobre o impacto das mudanças tecnológicas da última década nos serviços relacionados aos bancos. 

Trata-se de um fenômeno tão gigantesco que mesmo as instituições tradicionais não passaram ilesas. Quantas vezes você não pagou suas contas, fez transferências ou investimentos apenas com o smartphone em mão ou na frente de um laptop? Para isso, nem é preciso ter conta aberta nos bancos inteiramente digitais. 

Bancos antigos, alguns centenários, não só enxergaram nas fintechs uma forte concorrência, mas vislumbraram a necessidade de modernização. Assim, absorveram suas funcionalidades para evitar a perda de clientes. A movimentação financeira mais ágil, praticamente instantânea, beneficiou a todos. 

Fintechs representam uma inevitável mudança na maneira como enxergamos os serviços financeiros e a interação com as instituições. Elas precisam provar que são capazes de satisfazer, a longo prazo, desafios como o cumprimento de promessas feitas atualmente. 

Quem já mudou de banco pela sedução de produtos mais vantajosos que os das instituições tradicionais atualmente dispõe de mais mecanismos para cobrar o cumprimento desse compromisso. 

Atualmente, o sistema bancário vive uma espécie de crise existencial. Não é possível antecipar claramente como seus agentes vão funcionar em um futuro não muito distante. Por outro lado, o consumidor ganha com cada vez mais opções à disposição, de acordo com suas necessidades na forma de tratar o dinheiro. 

Tendências disruptivas e colaborativas das fintechs

A virada do milênio foi o ponto-chave a partir do qual surgiram continuamente novos players no mercado, alterando de forma duradoura o setor financeiro. No novo século, bancos deixaram um vácuo depois da crise financeira de 2008, ocupado pelas fintechs que dia a dia promovem rupturas no jeito ultrapassado de entender o mundo do dinheiro. 

Basta pensar na revolução dos serviços de pagamento. Hoje, plataformas digitais diversas vão muito além dos antigos boletos. Não podemos esquecer também que é possível realizar empréstimos com poucos cliques, depois de uma análise de crédito inteiramente automatizada em sites modernos e funcionais. 

Tais inovações demonstram que a disrupção não é o único caminho trilhado pelas novas tecnologias financeiras. É importantíssimo notar que as transformações sem precedentes surgidas nos últimos anos causaram uma ruptura em velhos modelos, mas não podemos esquecer o quanto o aspecto colaborativo faz parte desse processo. 

Serviços que democratizam o acesso ao consumo para pessoas que sequer tinham contas-correntes e modelos de fintechs que dependem de financiamentos coletivos para sua manutenção são bons exemplos de como o setor não tem no lucro sua única finalidade. Afinal, essas novas tecnologias facilitam a vida de toda a cadeia de consumo. 

Se, para uns, isso é visto como uma verdadeira uberização do mundo financeiro, para outros, se trata de um mar de oportunidades recém-criadas. Saber navegar por elas permite uma vida mais tecnológica, útil e democrática para todos nós. 

A contribuição da Internet das Coisas

IoT é a sigla para a expressão em inglês Internet of Things. Em português, trata-se da Internet das Coisas, a interconexão digital de objetos do cotidiano com a web, ou seja, uma rede de itens físicos capazes de reunir e transmitir dados. 

A IoT consiste em um sistema de equipamentos com sensores eletrônicos que podem se comunicar conosco ou com outros aparelhos, transmitindo informações e comandos. Se você dispõe de itens domésticos que podem ser acionados por meio de aplicativos, comandos de voz ou mesmo interagir com você no cotidiano, saiba que é justamente disso que falamos. 

Se hoje parece impossível passar muito tempo sem usar o que há de mais avançado em termos de tecnologia, não é à toa. 

O próximo passo das fintechs é ligar-se cada vez mais diretamente à IoT, transformando mais uma vez a forma como trabalhamos e vivemos. Essa conexão direta com objetos do cotidiano para realizarmos compras e fazer transações cotidianas demonstra o quanto a ligação de tecnologia com serviços financeiros não tem mais volta. 

Se a revolução das fintechs vem transformando nossa forma de consumir, investir, nos relacionarmos com o dinheiro, esse movimento de inovação não parou. Cada vez mais, a automação fará parte de nossas vidas. Certamente, novas disrupções estão por vir.

Notas finais 

Quando paramos para pensar na forma como realizamos pagamentos e transferências bancárias, temos acesso a crédito e consumimos, é notável a diferença que a tecnologia trouxe com relação a tempos passados. Com um smartphone em mão, acionamos o seguro, contratamos empresas, fazemos compras e conferimos nosso saldo na conta de um banco que sequer tem uma agência física. As fintechs quebraram barreiras e transformaram a economia mundial. O mais impressionante é perceber que esse processo ainda não acabou. 

Dica do 12min

Outro bom microbook que você pode conferir aqui no 12 para se aprofundar nesse assunto é Fintech para leigos.

Leia e ouça grátis!

Ao se cadastrar, você ganhará um passe livre de 7 dias grátis para aproveitar tudo que o 12min tem a oferecer.

Quem escreveu o livro?

É doutora em Direito e Professora Associada da Facul... (Leia mais)

António Manuel da Rocha e Menezes Cordeiro é pro... (Leia mais)

Diogo Pereira Duarte é sócio e coordenador da área de Financeiro da Abreu Advogados e profes... (Leia mais)

Aprenda mais com o 12min

6 Milhões

De usuários já transformaram sua forma de se desenvolver

4,8 Estrelas

Média de avaliações na AppStore e no Google Play

91%

Dos usuários do 12min melhoraram seu hábito de leitura

Um pequeno investimento para uma oportunidade incrível

Cresca exponencialmente com o acesso a ideias poderosas de mais de 2.500 microbooks de não ficção.

Hoje

Comece a aproveitar toda a biblioteca que o 12min tem a oferecer.

Dia 5

Não se preocupe, enviaremos um lembrete avisando que sua trial está finalizando.

Dia 7

O período de testes acaba aqui.

Aproveite o acesso ilimitado por 7 dias. Use nosso app e continue investindo em você mesmo por menos de R$14,92 por mês, ou apenas cancele antes do fim dos 7 dias e você não será cobrado.

Inicie seu teste gratuito

Mais de 70.000 avaliações 5 estrelas

Inicie seu teste gratuito

O que a mídia diz sobre nós?