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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
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ISBN: 9788545201359
Editora: Gente
É muito comum iludir-se com campanhas publicitárias que fazem certas compras parecerem irresistíveis. Todos os dias, milhões de brasileiros adquirem produtos que estouram o orçamento, e acabam recorrendo para empréstimos para fechar a conta do mês. Mas empréstimos devem ser pagos, e os juros são altos. Para fugir disso, muitas famílias optam por fazer essas compras no cartão de crédito, pensando que assim controlam melhor seu orçamento.
Essa, porém, é uma falsa escolha. Quem nunca estourou o cartão e se desesperou ao pensar que não conseguiria pagar a conta no mês seguinte? A angústia ocorre devido ao medo de ver as dívidas se acumulando e ter que tomar decisões muito difíceis, como escolher entre pagar a prestação da casa e comprar comida. Frequentemente, porém, a queda do padrão de vida em famílias de classe média começa ocorrendo nos detalhes: é o cancelamento da TV a cabo, o fim dos passeios com as crianças, a impossibilidade de renovar o seguro do carro...
Como sair dessa situação? Ao longo de muitos anos de experiência na área de consultoria financeira, Ben Zruel aprendeu que não basta apenas ganhar mais dinheiro. Na verdade, é uma questão de falta de conhecimento das regras do jogo do dinheiro, o que faz com que as pessoas repitam os mesmos erros de forma consecutiva, e falta de paciência, o que faz que com que aqueles que tentam mudar sua vida financeira desistam depois de não ver bons resultados rapidamente.
Um questionamento comum entre aqueles que procuram mudar de vida é pensar qual é, afinal, o segredo do sucesso financeiro. Será que alguns apenas nascem com a estrela da sorte? Claro que não. Muitos pais e mães aconselham seus filhos a fazerem uma boa faculdade, que seria a garantia de um bom emprego. Na época deles, era realmente um bom conselho, mas não agora, quando há abundância de pessoas formadas e prontas para exercer as mais diversas profissões. Por consequências, os diplomas se desvalorizam, os salários caem e as exigências aumentam.
Trabalhar duro também é um conselho comum dado por pais e mães. Embora certamente este seja um conselho louvável, é também ingênuo, podendo levar à super exploração se não foi acompanhado por uma mudança de mentalidade. Para Zruel, é a programação mental do indivíduo que define ou não o seu sucesso financeiro. Um exemplo útil é o dos ganhadores da loteria, que costumam gastar seu prêmio em luxos, exatamente porque não conseguem administrar tanto dinheiro sem uma alteração da mentalidade. O contrário também é verdadeiro, como no caso de milionários que vão à falência e recuperam tudo em poucos anos.
Mas o que é esta programação mental a que Zruel tanto se refere? Para o autor, o conceito se refere à soma de todos os conceitos, crenças, ideias e conhecimentos da parte consciente e subconsciente da mente. Existem muitos fatores e influências que moldam os seres humanos, mas a mais fundamental é a que vem da casa onde se é criado. Não é à toa que muitas gerações da mesma família costumam ter o exato mesmo nível social e financeiro de seus antepassados. Qualquer boa oportunidade que for apresentada ao indivíduo que se confronte com esse conjunto de crenças instaurado pelo convívio familiar costuma ser descartada sem muita reflexão.
O mesmo pode ser dito em relação à vivência com o dinheiro. Se uma decisão lógica se confrontar com aquela baseada na programação mental do indivíduo, fatalmente a segunda ganhará, mesmo que a escolha seja a mais prejudicial do ponto de vista financeiro.
Logo de início, é preciso compreender que alterar o padrão mental é um longo e difícil processo. A velocidade da mudança depende de dois fatores: a profundidade das crenças antigas e a abertura para as crenças novas. Mas quais seriam aquelas benéficas para o sucesso financeiro? Antes de saber quais são, é interessante entender as diferenças de mentalidade entre as classes sociais. Enquanto os pobres precisam de sobrevivência, a classe média precisa de conforto e os ricos precisam de liberdade financeira. Assim, a busca da classe média a torna dependente dos caprichos dos ricos. Mas por que os ricos não precisam também de conforto? Eles de fato precisam, e esse conforto vem juntamente com a liberdade que almejam em primeiro lugar.
As diferenças de mentalidade das diferentes classes também acabam por estabelecer o padrão de planejamento de cada uma. Enquanto os pobres costumam planejar diariamente, a classe média tem por hábito planejar mensalmente e os ricos focam em planejar anualmente, ou até mesmo por um período mais longo! Isso permite que tenham vidas muito diferentes da classe média, que gasta tudo o que tem para manter um padrão acima de suas posses. E, como todos em seu meio social vivem da mesma forma, um indivíduo da classe média não julga que há qualquer coisa de errado nisso, e às vezes acha mesmo que está progredindo por ter mais bens.
Existem vários erros na perspectiva financeira da classe média em geral. Em primeiro lugar, é comum que o indivíduo neste meio acredite que basta ganhar mais dinheiro para resolver seus problemas no orçamento. Embora o pensamento pareça correto em teoria, ele tem uma lógica falha facilmente percebida na prática. À medida que o salário de um indivíduo da classe média cresce, também sobem seus gastos, impulsionados pela inevitável ascensão do padrão de vida. Isso acaba por gerar um padrão falso, que inevitavelmente conduz à estaca zero no fim de cada mês.
Muitos acham que os ricos podem ser definidos pela quantidade de dinheiro que gastam. Para Zruel, este é outro pensamento errôneo de classe média. O autor defende que, na verdade, os ricos se diferenciam pelo método que empregam em seus gastos. Eles sempre vivem com um padrão de vida abaixo de seus ganhos mensais, gastando sempre menos do que ganham. Essa diferença é, então, investida para ganhar mais dinheiro, enquanto mantém o mesmo padrão de vida inicial.
Mas como seguir esse modelo na prática? Para começar, saber exatamente o quanto se gasta por mês. De forma chocante, a maioria das pessoas não tem ideia, o que gera uma despesa bastante acima do previsto em cheques e cartões de crédito. Para conter isso, é necessário registrar cada centavo que é gasto durante o dia, para no fim do mês ter o custo exato do padrão de vida. Se os ganhos forem maiores do que os gastos, o primeiro passo surpreendente proposto pelo autor é cortar ainda mais os gastos. Isso deve ocorrer para prevenir a mentalidade de classe média, que costuma exatamente aumentar os gastos assim que aumentam os ganhos. Depois, é preciso investir o dinheiro que sobra, cuidando para que esse modelo prossiga sempre com mais recursos.
Se os gastos forem maiores do que os ganhos, Zruel sugere que não é necessário se punir desnecessariamente ao cortar radicalmente os gastos, até mesmo porque essa medida tem limites de ação bastante discerníveis. Ao invés disso, propõe ele mudanças doloridas, mas necessárias, para reequilibrar o orçamento: voltar à casa dos pais, colocar os filhos na escola pública, andar de ônibus... Apenas depois de medidas assim derem resultado é que será possível conquistar a liberdade financeira, muitas vezes tendo um padrão de vida superior ao de antes das medidas drásticas.
Para isso, é muito importante saber separar a vida pessoal da profissional, principalmente nos casos de microempreendedores. Em casos de crise financeira, esse segmento muitas vezes opta por cortar custos nos negócios, o que é sempre um erro. Sem investimentos, o negócio murcha, o que corta a renda do indivíduo.
Anteriormente, aprendemos como lidar com o dinheiro e tomar algumas decisões considerando suas regras. A partir de agora, veremos como virar a partida e ganhar no final. Para começar, como solucionar de vez as dívidas acumuladas com erros passados? Muitos livros de finanças sugerem pedir orientação ao gerente do banco, mas Zruel vê essa medida como apenas temporária. Ao invés disso, sugere um método radical para corrigir de vez a vida financeira e criar um padrão de vida superior.
De início, devemos lembrar que não vivemos em qualquer país: estamos no Brasil, onde os juros legais dos bancos são os mais altos do mundo inteiro. Por que isso acontece? Não há qualquer justificativa para taxas tão altas em cartão de crédito e cheque especial. Por mais que os bancos afirmem alta inadimplência por parte de seus clientes, o fato é que a relação entre empréstimos em atraso e crédito total no Brasil está dentro da média mundial.
A verdade é que no Brasil o sistema bancário cobra as taxas que quer naquele momento, nunca querendo discutir os contratos de adesão com os consumidores, o que gera distorções absurdas na vida financeira do cidadão comum. A concentração bancária que ocorre no Brasil é tão absurda que o FMI inclusive já estudou suas características típicas de cartel. Nessa situação esmagadora, como sair das dívidas? Zruel aponta e detalha quatro regras essenciais:
Pessoas endividadas costumam fazer isso, acreditando verdadeiramente que os funcionários podem ajudá-las com seus conhecimentos e experiência. Isso apenas não condiz com a realidade. Bancários só costumam ser treinados para vender crédito para o cliente e, assim, gerar lucro para a instituição financeira. Tanto isso é verdade que, algumas vezes, os funcionários do banco fazem dívidas imensas por pura falta de esclarecimento de questões financeiras básicas.
É preciso enfrentar o fato que o bancário não quer e não tem qualquer interesse em ajudar o cliente. Ele quer apenas convencer o indivíduo endividado em contrair novo empréstimo, preferencialmente ainda maior do que o anterior. Mesmo se o bancário sabe que essa não é a orientação correta, ele ainda precisa cumprir as abusivas metas impostas. Tanto quanto o cliente, ele é vítima do sistema. Mas será o cliente a se sair pior se for negociar com ele.
Quando os altos juros da dívida começam a prejudicar a própria sobrevivência da família, deve-se optar ou por quitar tudo ou quitar nada, focando nas despesas do lar. Não é vantajoso aceitar qualquer outra opção nessa situação, uma vez que um pagamento parcial de nada adiantará. Os juros simplesmente irão devorar a parcela paga no mês seguinte, e tudo retornará ao mesmo ponto. É a mesma coisa do que colocar fogo no seu dinheiro. Para combater o poder destrutivo dos juros bancários do Brasil, é necessário não ter medo e quitar inteiramente a dívida de uma vez só.
Muitos temores culturais podem resistir a essa abordagem, como o de ficar com o nome sujo no SPC e no Serasa. Na verdade, para um endividado, ser impedido de contrair novos empréstimos é a melhor coisa que poderia acontecer para reequilibrar o orçamento. Além disso, o nome não fica sujo para sempre, uma vez que o Novo Código Civil é explícito ao afirmar que o direito de cobrança de dívidas prescreve no prazo de cinco anos. Este é, aliás, um dos motivos pelo qual os credores tendem a renegociar a dívida o mais rápido possível.
Outro ponto é a possibilidade de bloqueio de bens por parte do banco. É difícil isso acontecer, exceto no caso de um bem financiado e quando a instituição tem certeza absoluta que o devedor tem posses para quitar a dívida. Se os bancos fossem entrar com ações de cobrança judicial contra cada pessoa que deve a eles, seria o caos e, ao final, uma medida pouco lucrativa, considerando-se a quantidade de medidas judiciais. Dessa forma, a instituição financeira pode infernizar a vida do devedor e ameaçá-lo psicologicamente, mas nada poderia fazer com que ele tomasse a casa que o cidadão vive com sua família.
Da mesma forma, um devedor não pode ser preso, exceto no caso de estelionato e falha em pagar pensão alimentícia. Se as cobranças começarem a ser intimidatórias ou impróprias, pode-se acionar a justiça. Por fim, o maior medo de quem prioriza as despesas da família sobre a dívida é a possibilidade que os juros acabem tornando o empréstimo uma verdadeira bola de neve. Contudo, um dado que não costuma ser repassado pelos gerentes de banco é que a atribuição de juros só cessa seis meses após o cliente parar de pagar a dívida. Pouco depois disso, a instituição deixa de tentar ganhar com os juros e passa a negociar com o devedor para recuperar o que verdadeiramente emprestou. Contudo, essas condições mais vantajosas só se manifestarão para o devedor se este se mantiver firme na sua recusa em pagar renegociações mínimas.
Fazer um novo empréstimo para pagar um antigo é um dos erros mais comuns dos endividados, e é uma ação a ser evitada a qualquer custo. Ao invés disso, deve-se admitir que não se tem condições de pagar e começar a poupar, de forma a quitar a dívida de uma só vez. Dessa maneira, se evita que a dívida cresça de forma alarmante.
É muito difícil ficar equilibrado em meio a uma grave situação financeira. Nos sentimos abalados e atingidos diretamente no ego, e mesmo sem vontade de viver. Mas é preciso lembrar que nenhum devedor está nessa situação porque quer, mas porque errou, como poderia acontecer com qualquer ser humano. Assim, não é razoável criar novos problemas, sejam familiares ou conjugais, por isso. Isso dificultaria que o indivíduo mantivesse consigo a coragem e determinação necessárias para tomar as atitudes certas para controlar a vida financeira.
Já percebemos que de nada adianta procurar sua liberdade financeira sem antes controlar o padrão de vida e quitar todas as dívidas de vez. Mas e depois? A partir do momento que se passa a fazer investimentos com o dinheiro poupado, já se iniciou o caminho para alcançar uma renda mensal vitalícia. E fazer efetivamente os investimentos, e não apenas deixar o dinheiro parado na poupança, é muito importante para alcançar esse objetivo.
Na poupança, o retorno financeiro sempre estará ligado ao valor poupado. Hoje em dia, a inflação é maior do que os juros da poupança, o que faz com que alcançar a liberdade financeira utilizando-se esse meio não seja apenas bastante difícil, como no passado, mas praticamente impossível. Com investimentos já é diferente. Dependendo de qual é feito, o retorno pode ser muitas vezes desproporcional ao dinheiro investido.
Então, qual investimento é o mais vantajoso? Como Zruel demonstra, depende em parte do objetivo de cada pessoa, mas ao final o tipo não realmente importa tanto. O mais crucial, defende o autor, é o investimento que fazemos em nós mesmos, em nosso conhecimento, em nosso desenvolvimento pessoal, em nossa saúde. Uma pessoa saudável tem menos chances de desenvolver doenças e gastar dinheiro em remédios e hospitais, o que dá ela menos chances e disposição para crescer.
Tomados estes cuidados para garantir uma maior eficiência no uso do tempo, deve-se atentar para o uso do cartão de crédito. Um dos maiores vilões do orçamento, ele parece tão cômodo que qualquer pessoa pode se descontrolar em seus gastos e acabar endividada ao pagar juros absurdos. Poderia ele ser um aliado para atingir a independência financeira? Certamente. Além de ser mais seguro do que um cheque, usado com parcimônia ele permite um fácil controle dos gastos. Além disso, pode-se economizar ao aproveitar benefícios oferecidos por ele, como no programa de pontos.
Contudo, as variadas armadilhas disponibilizadas pelo cartão de crédito fazem com que, hoje, apenas uma pessoa muito controlada e disciplinada possa usufruir dele e ter vantagens. Se não for o caso, o indivíduo corre sério risco de descontrolar-se novamente em sua vida financeira. É mais seguro na maioria dos casos, então, manter-se apenas no uso de um cartão de débito. Para Zruel, as únicas compras que de fato justificam o uso de um cartão de crédito são aquelas voltadas para realizar um novo negócio ou adquirir capital de giro. Segundo o autor, todas as demais são desnecessárias e perigosas.
Guardar dinheiro é um dos passos mais importantes para alcançar a liberdade financeira, mas muitas pessoas tem dificuldade em fazê-lo. Um erro muito comum é que a maioria da população que economiza espera até o fim do mês para colocar o dinheiro que restou na poupança. Como não há nenhuma força externa forçando o indivíduo a poupar, é fácil gastar quase todo o dinheiro que recebe, tornando a economia feita ínfima. Por isso é tão importante retirar o dinheiro a ser economizado e investi-lo no mesmo dia em que receber o salário.
Vale lembrar que o valor a ser separado deve ser realista em relação aos ganhos. De nada adianta estabelecer uma meta impossível que afetará o pagamento de contas fundamentais da casa, uma vez que fatalmente a pessoa não conseguirá economizar e acabará se sentindo fracassada. É preciso estabelecer um valor desafiador para economizar, mas suportável. Mesmo que seja necessário cortar alguns gastos para atingi-lo, certamente estas serão despesas supérfluas e desnecessárias. Depois de algum tempo, gastos do mesmo tipo até começarão a ser evitados pelo indivíduo para que este atinja mais facilmente seu objetivo de economia.
Mas como criar uma renda vitalícia se apenas aplicar na poupança não é o suficiente? Zruel expõe três métodos principais que podem ser seguidos:
Essa é a forma que o autor julga como sendo a mais simples. Aqui, os mesmos juros altos que podem destruir a saúde econômica do indivíduo quando ele se endivida trabalham ao seu favor. Na verdade, um dos melhores países do mundo para aplicar dinheiro é o Brasil, uma vez que a taxa de juros compostos torna essas aplicações muito lucrativas.
Existem diversas maneiras fáceis de aplicar dinheiro assim, como utilizar o Tesouro Direto ou produtos de renda fixa como CDBs. Contudo, essas formas não consideram o efeito corrosivo da inflação. Contudo, ainda existem formas para manter o poder de compra do investimento, como escolher fundos onde os juros são atrelados à inflação. Embora aqui o tempo de acumulação suba consideravelmente, ainda é menor do que aquele que é possível quando se utiliza apenas a poupança.
Normalmente, quando se fala desse método, as pessoas pensam de início que se refere a uma vida recebendo aluguéis, mas não é o caso. No Brasil, com uma taxa de retorno muito baixa, esse seria um caminho longo para garantir a independência financeira, embora seja um método recomendável nos países de primeiro mundo, que têm taxas de retornos altas.
O método exposto por Zruel consiste em comprar imóveis abaixo do preço do mercado à vista, reformá-los, esperar pela valorização e então vendê-los com lucro. Parece simples, mas é necessário cautela. Além de ter acumulado quantidade considerável de dinheiro antes de começar, é preciso um profissional do ramo imobiliário de confiança para auxiliar o indivíduo a localizar os imóveis desvalorizados, que deverão estar cerca de 40 % abaixo do preço de mercado.
Para garantir mais lucratividade, é possível investir no ramo da construção civil. Contudo, ele é mais complicado do que parece, envolvendo inúmeros fatores que podem gerar prejuízos. Dessa forma, algumas precauções são necessárias, como começar com uma construção pequena, trabalhar com profissionais experientes e já contar previamente com atrasos.
O investimento em renda de imóveis, como um todo, costuma envolver alguns gastos imprevistos, além de ausência de lucro por algum tempo. Entretanto, ao repetir a ação de compra, reforma e revenda a longo prazo sem gastar o capital restante, será possível para os mais pacientes garantir com mais segurança a liberdade financeira.
Também conhecido como Marketing Multinível ou Marketing de Rede, o MMN é um modelo comercial de distribuição de produtos onde os consultores ou distribuidores não apenas são remunerados pelas vendas diretas, mas também recebem bônus pela produção das redes de distribuidores que ajudaram a formar. Assim, não há um limite estabelecido nas possibilidades de ganho financeiro.
Zruel enxerga muitas vantagens neste método, e o considera benéfico para quem quer atingir rapidamente sua liberdade financeira. Em primeiro lugar, qualquer pessoa pode usá-lo, uma vez que não há necessidade de grandes investimentos. Em segundo lugar, essa atividade pode ser realizada em tempo parcial, em paralelo ao emprego formal. Em terceiro lugar, o modelo de negócio em si não exige experiência comercial prévia. Muitas empresas inclusive realizam cursos e palestras para ajudar no desenvolvimento pessoal e profissional dos consultores.
Atualmente, o Brasil ocupa o quinto lugar mundial em volume de vendas diretas. Logo, há muito espaço para o indivíduo interessado no modelo se envolver. Entretanto, Zruel aponta alguns pontos que devem ser observados de antemão, como a solidez e força da empresa que se pretende investir, além de seu faturamento anual e plano de compensação.
De forma prática, Ben Zruel nos ensina as regras do jogo do dinheiro e as melhores maneiras para multiplicá-lo. Para conquistar a independência financeira, é necessário adotar a forma de pensamento dos mais ricos e reconfigurar nossa mentalidade para atingir mais facilmente o lucro. Economizar para garantir uma vida digna não deveria ser um esforço por toda uma vida, e não será caso você comece equilibrar seu orçamento desde já com essas fáceis dicas!
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Ben Zruel nasceu em Jerusalém, Israel. É o segundo de uma família de quatro irmãos. Aos 18 anos, entrou para o serviço militar, obrigatório no país por um período de 3 anos. Desembarcou no Brasil em 1999 sem saber uma palavra de português. Começou a desenvolver seu negócio e, em apenas dez anos, tornou-se... (Leia mais)
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