Einstein: Biografia de um gênio imperfeito - Resenha crítica - David Bodanis
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Einstein: Biografia de um gênio imperfeito - resenha crítica

Einstein:  Biografia de um gênio imperfeito Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Biografias & Memórias

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Einstein’s greatest mistake - The life of a flawed genius

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-3781-665-3

Editora: Zahar

Resenha crítica

Infância vitoriana 

Quando Einstein nasceu, em 1879, a ciência europeia trabalhava bastante nas soluções de energia disponíveis para uma civilização cada vez mais industrial. Outro campo muito discutido na era vitoriana era relacionado aos desdobramentos das origens das espécies e teoria da evolução, depois dos grandes impactos gerados pelos escritos de Charles Darwin, 20 anos antes. 

Cientistas da época entendiam que os comportamentos da energia eram regidos por princípios imutáveis. Mal sabiam que novas descobertas no século que estava por vir mudariam a forma como a organização do planeta e do universo era concebida

Nesse contexto, nascia um dos responsáveis por algumas das teorias futuras. Albert Einstein nasceu na Alemanha, na cidade de Ulm. O gênio mais importante do século 20 tinha origens judaicas e veio ao mundo numa cidadezinha bem pequena. 

Um aluno genial e indisciplinado

Ainda bem cedo, Einstein se mudou com a família para a Suíça e estudou na Escola Politécnica de Zurique. Ao atingir a maioridade, queria seguir carreira como cientista pesquisador, mas tinha dúvidas. Durante os estudos, era conhecido por atos de insubordinação. Einstein não era de baixar a cabeça para ninguém e defendia as próprias ideias com convicção.

Por esses atos, o professor Weber, um dos principais instrutores de física, chegou a se recusar a escrever cartas de recomendação de Einstein para outras escolas. Essa era a maneira mais comum de conseguir empregos na área de pesquisa depois de terminar a graduação. 

E foi com muito esforço que Einstein começou a carreira profissional na ciência. Isso depois de escrever seguidas vezes para o professor de matemática Hurwitz. Em sua defesa, Einstien argumentava que, mesmo sendo um aluno muito faltoso, tinha um interesse genuíno pela ciência. 

Por mais que nos tempos de formação ele não tenha sido um aluno exemplar, o mundo tem muito a agradecer aos professores que, mesmo a contragosto, aceitaram as recomendações de Einstein, não é mesmo? 

Annus mirabilis

O ano de 1905 é o começo do estrondoso sucesso profissional de Einstein. Nessa época, ele trabalhava no Departamento de Patentes, parte do serviço público federal suíço. O físico era um entre várias dezenas de pessoas que trabalhavam em escrivaninhas altas, propondo novos aparelhos no campo da engenharia elétrica. Quando eram muito originais, recebiam um parecer dando a patente da nova invenção.

Já naquela época, os superiores de Einstein percebiam um talento especial, diferente, notável e muito particular. Ele conciliava o trabalho com a publicação de uma série de artigos científicos, fazendo crescer sua notabilidade no meio acadêmico. Não era para menos, já que ainda em 1905 ele publicou a famosa teoria da relatividade, que causou um terremoto na compreensão da ciência sobre o universo.

Vislumbrando uma solução

Em 1907, Einstein já era conhecido no mundo científico. Já tinha publicado a mais famosa das teorias e também artigos em que, unindo os domínios da massa e da energia, mostrava como estas poderiam ser vistas como uma única categoria de coisas interconectadas. Daí, surgiu a equação E=mc². 

No fim desse ano, Einstein deu mais passos para o aperfeiçoamento da teoria da relatividade geral, reconciliando a gravidade newtoniana com a relatividade especial. 

Segundo a teoria da relatividade geral de Albert Einstein, a luz é a coisa mais rápida do Universo. Nenhum corpo com massa alcança uma velocidade superior à da luz. Nem a gravidade. Durante muitos anos, o cientista aperfeiçoou os estudos que imaginam três dimensões do espaço e a dimensão do tempo juntas, como uma espécie de tecido que nos rodeia e é deformado pela presença dos corpos celestes massivos, como os planetas e estrelas. 

São essas deformações que criam o que nós sentimos como força de gravidade.  A Terra e os outros planetas permanecem em órbita não porque o Sol simplesmente os atrai, como pensava Newton. Em resumo, Einstein aperfeiçoou a lei da gravidade, subindo degraus incalculáveis no mundo científico. Ninguém mais duvidava da capacidade do alemão.

Ao mesmo tempo, ele subia ainda mais degraus de hierarquia no Departamento de Patentes suíço. Mesmo assim, ele voou mais alto. Quando publicou o aperfeiçoamento da teoria da relatividade, com as respostas dadas às lacunas ainda existentes, Einstein já morava em Berlim, em meio à Primeira Guerra Mundial. 

Verdadeiro ou falso? 

Para Einstein, a estrutura que explica a teoria da relatividade era invisível. Mas como todas as outras teorias científicas, estava apenas esperando ser descoberta em todas as minúcias. Desde os primeiros estudos, o físico suspeitava que a arquitetura cósmica do espaço era simples, exata e clara. Nas primeiras elaborações sobre o tema, tinha pouco tempo para se debruçar nas reflexões, devido à atuação no Departamento de Patentes. Esse aperfeiçoamento aumentou vertiginosamente quando passou a morar em Praga. Ele dava a impressão de cuidar de um assunto particular, quando na verdade tratou de revolucionar o conhecimento científico. 

As primeiras apresentações públicas em congressos para apresentar a teoria da relatividade aconteceram em Viena, em 1913. Mas, na época, pouca gente  se interessava por essa descoberta. Isso deixava Einstein irritado, já que a teoria mudava completamente a maneira como entendemos o funcionamento do espaço. 

Por incrível que pareça, ele chegou a duvidar do próprio sucesso e da capacidade de elaborar teorias científicas relevantes. Dá para imaginar a insegurança afligindo o físico mais famoso do mundo?

Incertezas da era moderna 

Sempre que Einstein trabalhou em grandes questões científicas, procurou tratar das estruturas do universo. Algo grande, muito maior que nós. Em compensação, a física também avançava no entendimento do ultrapequeno, como átomos e elétrons. 

Enquanto Einstein concebia a fórmula para calcular as ondas gravitacionais, hipóteses eram formuladas sobre o entendimento dos elétrons como a menor partícula da matéria. Na verdade, isso demorou bastante para chegar a maiores conclusões. 

E para Einstein, os estudos sobre probabilidades gerados pela mecânica quântica eram refutados, por serem ainda muito incipientes. O cientista acreditava que as grandes descobertas da ciência não podiam depender das idiossincrasias do observador ou das diferentes formas como cada cientista entendia o universo.

Dessa forma, chegou a ser criticados pelos pares na ciência e foi se isolando cada vez mais, mesmo depois de 1919, quando passou até a ser reconhecido na rua, atendendo a inúmeros convites para entrevistas e depoimentos, deixando a ciência mais acessível.

Einstein cansava de repetir que, quando estudadas com a devida atenção, as coisas são sempre certas, exatas e claras. Por muito tempo, isso foi visto como uma alfinetada na mecânica quântica, ainda estava rodeada de possibilidades diversas. 

Isolamento em Princeton

Os últimos anos da vida de Einstein foram em Princeton, uma cidade universitária que estava longe de ser sofisticada e igualitária como hoje. O físico mudou para a cidade americana em 1933 e por lá morreu em 1955. Ele teve um papel importante no local, composto de poucos católicos, pouquíssimos judeus e nenhum negro com autorização para lecionar ou frequentar a universidade local.

O corpo docente se sentia acima do restante da cidade, mas estava muito longe do prestígio das universidades de Zurique, Berlim ou Oxford, que produziam um trabalho essencial no campo científico. Em todas elas, Einstein passou alguns períodos. 

Einstein já morava em Princeton durante a Segunda Guerra, que matou tantos judeus como ele, partindo da Alemanha para o restante da Europa. Os sentimentos mais igualitários de Einstein influenciaram o surgimento de uma nova cultura no local. Ficou para trás o comportamento quase aristocrático que reinava na universidade até então, muito diferente do jeito simples do cientista. 

O fim

Fora do campo de atuação, Einstein também prezou por uma boa vida e trabalhou muito bem a própria imagem. Não é à toa que o cientista se tornou uma figura tão pop do século 20 para cá. Chegou a posar para escultores, foi amigo do teólogo Martin Buber, descobriu o prazer da leitura de histórias policiais e até convidou a cantora Marian Anderson quando estivesse em Princeton.

Nos tempos de vida em terras americanas, ele aprendeu a se popularizar e não ficar distante do público comum. Quando estava sozinho, passava horas improvisando no piano. Depois que Elsa, sua segunda esposa, morreu em 1936, Einstein se dedicou assiduamente ao trabalho, mas sem perder a alegria de uma boa vida, mesmo com problemas de ordem familiar. 

O filho Eduard — fruto do relacionamento com Mileva, a primeira esposa do cientista — sofria de esquizofrenia desde jovem e ficou morando na Suíça, onde entrou e saiu com frequência de instituições para tratar sua doença. Apesar de calmo, tinha alguns surtos, como um em que atacou a própria mãe.

Einstein amava gatos. E morreu tranquilamente em 1955, ciente do seu papel como um dos gênios mais importantes do século passado. Imperfeito? Sim, como todo ser humano. 

Notas finais 

Como nascem os gênios? A pergunta não é fácil de ser explicada. Ao ler sobre um dos maiores cientistas de todos os tempos, notamos como Einstein foi humano, com erros e acertos, medos e habilidades, altos e baixos. Mais do que isso, Albert Einstein foi uma daquelas personalidades fundamentais em todos os tempos. Reverenciar os feitos de alguém como ele é um presente para a humanidade. 

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