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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-65-9936-984-1
Editora: Unitá
Quando se utiliza esse termo ao falar de economia, estamos falando do capitalismo como um todo. Intensificado ao longo do século 20, tem nos Estados Unidos seu maior representante, mas é o sistema adotado por quase todo o mundo.
Nele, o desenvolvimento econômico e social passou a ser pautado pelo aumento da produção e do consumo, resultando na geração dos lucros de indústrias e comércios, gerando assim empregos e renda para a população em geral.
É fundamental entender como o sistema de capitais estimula o mercado e as massas, criando um círculo virtuoso na estrutura da sociedade. Sem isso, a economia não gira, não há compra e venda, e entramos em recessão contínua.
Para entender mais profundamente como esse conjunto de engrenagens funciona, ainda podemos voltar aos tempos da revolução industrial, seguida das constantes publicidades que impulsionaram o consumismo, onde comprar era sinônimo de felicidade. A expansão extraordinária de benefícios para a humanidade foi proporcionada justamente pelo capitalismo.
Mas o custo foi alto. O acúmulo de riquezas também é capaz de causar tanto desigualdade quanto prejuízos incalculáveis ao meio ambiente. Uma nova forma de se pensar a economia vem crescendo ao longo do tempo, fugindo da valorização constante do consumo desenfreado. Mas antes, é preciso entender um pouco mais sobre velhas formas de interpretar o mundo.
A forma de organização da sociedade baseada na extração constante de bens da natureza é chamada de economia linear. Nela, os produtos são extraídos do meio ambiente e retrabalhados em indústrias. Depois de transformados, são comercializados e usados, até seu descarte na forma de resíduos.
Assim, a velocidade de extração, produção, comercialização e descarte maximiza os ganhos, multiplicando os lucros. Em tempos de maior preocupação com sustentabilidade, esse modelo econômico vem sendo questionado, porque já não é viável para o funcionamento do planeta.
Para se ter uma ideia, os Estados Unidos contam com mais de 90% do capital natural submetido a esse processo, gerando lixo para ser amontoado em aterros, sendo acumulado e, em poucos casos, passando por uma reciclagem.
O modelo linear de consumo não cabe mais. Está desatualizado. Se você fica indignado com a obsolescência programada de um produto sem utilidade pouco tempo depois da compra, sabe do que falamos. Em tempos de revoluções tecnológicas constantes, é necessário criar uma forma de viabilizar a economia mundial.
É preciso contestar a linearidade com a qual nos acostumamos. Se queremos migrar para um sistema mais circular, é mais que fundamental destrinchar o pensamento antigo e desmistificá-lo.
Vamos viajar no tempo? A primeira revolução industrial rompeu com o modelo milenar de produção artesanal. Na segunda, vieram em sequência a eletricidade, os meios de transporte, a indústria química, os motores de combustão interna e os meios de comunicação de massa, entre o fim do século 19 e início do 20.
A terceira revolução industrial não é um consenso entre especialistas, mas data da década de 1970 com avanços tecnológicos no campo da ciência, cada vez mais integrada ao sistema produtivo em vigência.
Na quarta grande transformação, durante a década passada, o termo indústria 4.0 incorporou a sociedade em um tempo de cooperação entre sistemas físicos e virtuais, trabalhando juntos pela máxima personalização e criação de novos modelos operacionais.
Isso impulsionou aos poucos a economia circular, um novo modelo de negócios visto como a quinta revolução industrial. A partir dela, podemos aproveitar o máximo do valor dos materiais, fazendo-os circular por mais tempo, remetendo imediatamente à reciclagem.
A circularidade de bens se conecta diretamente com a preservação do valor original investido nos bens de consumo. Vamos entender com mais detalhes do que se trata?
Já que passamos da metade deste microbook, é bom deixar claro que essa expressão traz a ideia de que materiais e produtos sejam usados pelo maior tempo possível. Nela, é possível extrair o máximo de valor, eliminando resíduos e toxicidade, permitindo mais preservação dos recursos naturais.
No modelo de economia circular, produtos são microestoques, armazenando ao mesmo tempo mão de obra, energia e materiais. Quanto mais um item for utilizado, melhor será aproveitado, fazendo um contraponto urgente à forma de consumismo tão incentivada durante tantas décadas.
Se um bem de consumo demorar mais tempo para ser descartado, mais conectado à economia circular estará. A humanidade passou 250 anos considerando que estoques se resumiam a materiais que estavam na posse de uma organização. Quando circulavam, saíam dessa categoria.
Mas se olharmos para um novo jeito de interpretar a economia mundial, mesmo depois de vendidos os produtos servem como microestoques de quem já não o tem em mão.
Se a economia linear prega uma menor vida útil do produto para gerar lucro rapidamente, a economia circular permite a existência de estoques infinitos, desconectando-se do consumo desenfreado de recursos.
Por que as empresas existem? A razão de ser das grandes e pequenas corporações está nas pessoas. Sem gente, não teríamos estabelecimentos de nenhum segmento, sejam eles gigantescos ou minúsculos.
Um dos maiores prazeres da vida é interagir com seres humanos de todos os tipos, ouvindo suas histórias e aprendendo com cada uma delas, valorizando a individualidade.
O mesmo pode ser aplicado à economia circular. Se no modelo linear toda a produção é voltada para o lucro, essa nova forma de enxergar a produção está nas pessoas.
O processo contínuo de automatização das atividades profissionais pode fazer com que nos esqueçamos do trabalho humano ali existente. As máquinas não são capazes de nos substituir por completo. Afinal, não existe outro ser com tanta consciência e expressão quanto nós.
E se fomos capazes de nos adaptarmos às revoluções que nos levaram do trabalho artesanal à automatização em larga escala, não há razão para duvidar da implementação da economia circular como uma necessidade para o futuro.
Nesse modelo, as lideranças precisam ser capazes de ouvir o que seus colaboradores têm a dizer. Suas demandas e necessidades, habilidades e inseguranças, capazes de fazer a diferença nos resultados das empresas. Que é sempre bom repetir: só existem para que as pessoas possam aproveitar o que elas têm a oferecer.
A economia circular é, essencialmente, um novo modelo voltado às pessoas, que precisam do planeta para viver em sua plenitude.
Quando este livro estava sendo escrito, ainda havia muitos conteúdos anunciando a chegada da quarta revolução industrial. Mesmo entre executivos, empreendedores e acadêmicos próximos ao autor, pouco se falava na iminência da economia circular, onde o capital humano e o natural são tão importantes quanto a multiplicação dos bens por si só.
Ainda há empresas buscando se adaptar às intensas transformações que a tecnologia impôs em nossa forma de viver desde a última década. Há quem enxergue um excesso de ousadia e até irrealidade ao tratar de uma nova transformação, sendo ela mais ampla como essa da qual tratamos.
Mas é necessário refletir sobre o futuro. Imaginá-lo é sinônimo de construí-lo. Não é à toa que existem dezenas de filmes que antecipam tendências tecnológicas que demoraram anos para chegar até nós, cidadãos comuns.
E da mesma forma que a quarta revolução industrial teve uma velocidade incrivelmente maior que suas antecessoras, a implementação da economia circular fará com que toda a forma de consumo existente antes dela perca o sentido em pouco tempo.
Será um novo tempo que exigirá de nós preparo, conhecimento e desapego com formas antigas de se interpretar o mundo. É bom começar agora, buscando entender como novas tecnologias vão transformar nossa relação não só com a economia, mas com o próprio planeta.
Já não é novidade para ninguém que o mundo vem se transformando continuamente, com novidades tecnológicas se impondo umas às outras com muita velocidade. Mas o que se apresenta neste Economia circular também é uma nova forma de nos relacionarmos com o consumo e com os recursos naturais. Com ela, a forma de se pensar a gestão de estoque se transforma e o planeta agradece pela maneira mais saudável de tratar os bens e produtos de nosso dia a dia. Essa mudança trará impactos em nossos hábitos e tende a mexer profundamente no cotidiano das grandes empresas. Que venha a quinta revolução industrial!
No microbook Marketing 5.0, que você lê aqui no 12 min, entenda como o mercado está se transformando com as tantas revoluções tecnológicas dos últimos tempos.
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Com uma carreira de sucesso em multinacionais, o escritor vem desbravando a economia circular com base em pesquisas e atuação aca... (Leia mais)
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