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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN:
Editora: Editora Sextante
Todos os meses há dois acontecimentos financeiros em nossa vida: entrada de
dinheiro e pagamentos de contas. Por isso, é necessário controlar estas entradas e saídas de maneira que o saldo fique sempre positivo. O mais importante, obviamente, é ter uma forma de obtenção de renda, que pode ser fixa ou variável. Se a renda for fixa, nunca comprometa todo o salário, se for variável, planeje seus gastos a partir de uma média de rendimentos.
Tanto para o caso de renda fixa como para renda variável, se o rendimento for baixo, busque alternativas de renda extra, como por exemplo:
Após refletir um pouco sobre seus rendimentos e possibilidades de aumentar a renda é chegado o momento de organizar o orçamento. Dessa forma, será possível ter certeza de que seu dinheiro está sendo usado conforme você planejou. Pense sua vida financeira como se você estivesse na administração de uma empresa, cujo objetivo principal é o lucro.
Para você o objetivo principal é conseguir pagar suas contas em dia e sobrar dinheiro para aproveitar a vida com sua família e amigos. Assim, a elaboração do orçamento é uma prática necessária e com atualizações constantes. É algo feito em conjunto, toda a família deve estar envolvida e comprometida.
Com o avanço tecnológico, tem-se a impressão de que só é possível fazer um controle orçamentário quando se utiliza o computador, porém o velho lápis e papel continuam valendo.
A matemática na gestão das finanças pessoais não é nada complicada. São meras operações de adições e subtrações. Obtém-se o somatório dos ganhos (∑ganhos) e o somatório das despesas (∑despesas) e pode-se escrever a Fórmula de Ouro. O Saldo Restante é o somatório ( ∑ ) dos ganhos menos o somatório ( ∑ ) das despesas, veja:
Saldo restante: (∑ganhos) - (∑despesas)
Realmente a Matemática na gestão das finanças pessoais é simples, não é mesmo? Então por que sempre falta dinheiro? Por que o orçamento está sempre apertado? Por que existem dívidas?
Porque não são feitos:
Por isso, acerte o alvo e comece a controlar as suas finanças.
Sugerimos que você e seus familiares peguem uma folha de papel e façam as seguintes considerações:
Note que as despesas fixas são realmente persistentes. Já as despesas variáveis são despesas que ora existem ora podem não existir ou, até mesmo, variar bastante em termos de valores. Por isso devem ser rigorosamente avaliadas pelos familiares quanto à necessidade ou à prioridade.
Tenha em mente que o início do ano é a época mais crítica em termos financeiros, pois há gastos relacionados com o IPVA, IPTU, material escolar, pagamento de viagens e de festas de fim de ano, dentre outros gastos. E nesse momento o salário é menor, pois as férias já foram pagas.
Por isso, não gaste de imediato o 13° salário e o terço de férias, guarde esse dinheiro para pagar as contas no momento em que vierem. Em relação ao IPVA e ao IPTU, uma boa dica é ir guardando um pouco de dinheiro por mês para ter a quantia no momento do pagamento.
É possível também organizar suas despesas pela planilha do Excel, no computador. Aqui o procedimento de identificar os rendimentos da família, verificar onde o dinheiro está sendo gasto, separar as despesas fixas e variáveis, avaliar os gastos quanto à necessidade, relacionar os objetivos, refletir sobre as vantagens que todos terão ao atingirem os objetivos e o comprometimento que todos devem ter para que as finanças estejam em sua plena organização continuam valendo. Com conhecimentos básicos de Excel você poderá criar uma planilha adaptada à sua necessidade.
Após identificar os rendimentos, evidenciar as despesas e refletir sobre sua necessidade, estipule objetivos para o futuro.
Os objetivos devem ser:
Se você quiser obter ainda mais sucesso financeiro, separe os objetivos ao longo do tempo para alcançá-los.
Separe-os em:
Mas, lembre-se: seja realista. Planeje sua vida financeira conforme seu poder aquisitivo.
Há itens que jamais uma pessoa com orçamento apertado poderá adquirir. Por exemplo: suponha que a renda bruta de um casal seja de quatro salários mínimos e um dos integrantes queira comprar um carro de R$ 5.000.000,00.
Suponha um salário mínimo de R$ 788,00 e responda rápido, é possível essa aquisição?
Se essa família investir metade de sua renda bruta para a compra do carro de cinco milhões de reais levaria mais de 264 anos de trabalho para juntar o valor, supondo que não haja inflação ou juros e que o valor do carro se mantenha inalterado.
Então, com os pés no chão, escreva alguns objetivos para o futuro e seja persistente. Esforce-se ao máximo para que esses objetivos se concretizem, um de cada vez, pois quando há muitos objetivos há também muitos desvios e interferências que podem prejudicar a realização dos planos.
Antes de comprar algo, faça a si mesmo estas três perguntas:
Cuidado com os gastos supérfluos, como vícios e prazeres desnecessários. E, após refletir e calcular sobre os gastos relacionados a esses prazeres, responda para si: prefiro comprar à vista ou a prazo? Se o bem de consumo que você precisa pode ser pago à vista, com desconto, e você dispõe do valor para pagar, essa é a melhor opção.
Porque ao juntar todos os valores não pagos em consequência dos descontos ao longo de determinado tempo tem-se uma boa quantia extra em caixa, certo? Pesquise preços, pois a diferença nos valores pode ser bem significativa, e sempre exija desconto no pagamento à vista. Pagamentos à vista podem oferecer uma coisa que o dinheiro não compra: tranquilidade.
Se a compra é necessária e não é possível o pagamento à vista, uma alternativa é a pesquisa de preço e a comparação das taxas de juros, que podem variar de loja para loja, ou então verificar se a taxa de juros em determinado banco é menor do que a da loja.
Nesse caso é mais vantajoso pegar o dinheiro emprestado no banco, pagar a mercadoria à vista e ir devolvendo ao banco como se fosse o pagamento das prestações na loja, só que com juros menores.
Atualmente, devido à concorrência, as lojas oferecem mercadorias pela internet e televendas, além da tradicional venda em suas lojas físicas. Ou seja, não basta pesquisar preços batendo pernas pelas lojas, atualmente é imprescindível pesquisar também na internet.
E os cartões de crédito? Eles facilitam suas compras, mas procure responder às seguintes perguntas:
Pense e calcule os valores gastos ao longo de alguns anos. Veja em seu banco se há cartões com taxas mais baixas e cuide com os gastos para não passar do limite. Evite pagar somente o valor mínimo, pois as multas e juros serão cobrados na próxima fatura: a bola de neve só cresce.
Evite ao máximo o uso do cartão de crédito se não tiver dinheiro para pagar depois, afinal, os juros são muito altos.
Economize determinada quantia todos os meses e guarde na poupança. Recomenda-se que 10% da renda seja destinada para a poupança e “não conte” com este dinheiro, pelo menos por enquanto. Deixe reservado para uma emergência, para um bom negócio, para uma viagem, para especializar-se, para algo realmente importante.
Algo ser importante é relativo, pois o que pode ser importante para você, pode não ser para outra pessoa. Por isso, converse com os integrantes da família e eleja prioridades.
Se você recebe seu salário em conta corrente, transfira para a poupança. Se for automático, melhor, e vá fazendo as retiradas para pagar suas contas, sempre se lembrando de deixar a reserva de 10% ou mais na conta.
Quanto menos dinheiro você tem em mão mais vai sobrar, mais vai economizar.
Para encontrar o preço unitário, deve-se dividir o preço pelo peso da embalagem.
Preço unitário = preço / peso da embalagem.
Por exemplo: determinada mercadoria custa R$ 12,00 e a embalagem é de 400 gramas, então:
12 – 400 = R$ 0,03 por grama.
Mas, a embalagem de 1kg (1000 g) está custando R$ 20,00, logo:
20 – 1000 = R$ 0,02 por grama.
Ou seja, na maioria das vezes, produtos em embalagens maiores custam proporcionalmente menos.
Lembre-se de observar a validades dos produtos e evitar o desperdício.
Repensar: pense na necessidade real de um determinado produto antes de comprá-lo. Depois de consumi-lo, se sua cidade possui coleta seletiva, separe as embalagens da matéria orgânica, que pode se transformar em adubo para horta. Mude seus hábitos de consumo e descarte.
Recusar: diga não. Evite comprar aerossóis e lâmpadas fluorescentes, bem como produtos e embalagens não recicláveis ou descartáveis. Nunca se viu tanta garrafa PET nos lixos como agora.
Reduzir: consuma menos produtos. Compre produtos que possuam refil. Escolha produtos com menos embalagens ou embalagens econômicas, priorizando as retornáveis. Diga não ao consumo exagerado.
Reutilizar: crie produtos artesanais a partir da reutilização de embalagens de papel, vidro, plástico, metal, isopor ou CDs. Utilize os dois lados do papel e monte blocos de papel para usar como rascunho em suas anotações.
Reciclar: pratique os quatro primeiros Rs e separe as embalagens para a reciclagem. Se em sua cidade ainda não tem a coleta seletiva, pense na possibilidade de um grupo de pessoas do seu bairro entrar em contato com a prefeitura para a implantação do sistema. Lembre-se: são as coisas mais simples que promovem a diferença.
As dicas vistas até o momento favorecem o controle das finanças pessoais e familiares de modo a usar o dinheiro de forma consciente, que sobre e que permita usá-lo para o fim que foi criado. Se o controle do dinheiro não for feito de maneira adequada é muito fácil entrar no grande grupo dos endividados do país.
Se esse for o seu caso, aí vão algumas dicas para você sair do vermelho e entrar novamente no azul. Tenha muita calma, pois entrar no vermelho é mais fácil do que sair, mas é possível. Para sair do vermelho, não há milagres. Não espere que alguém vá pagar suas contas por pura caridade.
Você mesmo é o responsável por sua vida financeira. A árdua tarefa de sair do vermelho começa pelos mesmos passos vistos a fim de controlar o orçamento pessoal e familiar de modo a usar o dinheiro de forma consciente:
Vale destacar também que quando as dívidas se acumulam, certas estratégias se fazem necessárias para obter um dinheiro extra.
Uma alternativa é vender um bem, por exemplo, o carro. Nesse caso, trocar o carro por um de valor mais baixo e usar a sobra de dinheiro para pagar parte das dívidas deve ser considerado.
Quando as dívidas se acumulam é importante pagar antes as dívidas com juros mais caros – cartões de crédito, cheque especial – e depois as dívidas com juros menores – empréstimo pessoal, prestações – e sempre controlar os gastos pequenos, pois a soma gera valores expressivos.
Resumindo, você tem dois caminhos:
A escolha é sua. Como você pôde ver administrar o orçamento não é uma tarefa difícil, basta organização, planejamento, disciplina e determinação. Não importa qual é a sua renda. Se recebe um, dois, cinco, dez ou vinte salários mínimos, o que importa é obedecer à fórmula de ouro.
Saldo restante: (∑ganhos) - (∑despesas)
A matemática é simples: para que o saldo restante seja positivo a soma dos ganhos deve sempre ser maior que a soma das despesas.
Boa sorte para você e esperamos que as dicas aqui mostradas sejam úteis para organizar sua vida financeira!
Dica do 12’: assista ao vídeo “A História das Coisas”, que fala sobre o consumo exagerado e de como produzimos muito lixo em nossa vida em função desse consumismo.
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Possui graduação em Matemática Licenciatura Plena pela Universidade de Passo Fundo (2003). É especialista em Matemática pelas Faculdades Integradas de Jacarepaguá (2009). Técnico em Informát... (Leia mais)
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