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Este microbook é uma resenha crítica da obra: How to avoid a climate disaster: The solutions we have and the breakthroughs we need
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-3593-427-4
Editora: Companhia das Letras
Quando falamos sobre mudanças climáticas, há dois números que precisam estar em mente: 51 bilhões e zero. O primeiro se refere ao total de toneladas de gases estufa lançados na atmosfera todos os anos. Por mais que haja variações, esse índice costuma crescer com o passar do tempo.
Zero é a meta de poluição por esses mesmos gases que o planeta deve chegar até 2050 para impedir os piores efeitos das mudanças climáticas. Essa é uma missão ambiciosa, por ser dividida entre todos os países. Em cada canto do mundo, é preciso mudar uma série de hábitos, modificando inteiramente as atividades da sociedade moderna.
O cultivo e a fabricação das coisas consumidas diariamente e o transporte de um lugar para o outro envolvem a liberação de gases poluentes. Com o passar do tempo, cada vez mais as pessoas adotam um estilo de vida com mais locomoção. Por um lado, isso é bom, porque é sinal de melhora na condição de vida de mais gente. Por outro, se nada for modificado, o desastre climático será acelerado, com impactos catastróficos sobre a vida humana na Terra.
E as coisas podem mudar. Afinal, já possuímos ferramentas necessárias para isso. Bill Gates é um otimista ao falar sobre o clima, por ter visto como a evolução tecnológica é cada vez mais rápida. Se bem empregada, com ações eficientes e em grande escala, podemos evitar o pior.
Por mais que a tarefa em questão não seja simples, isso não deve nos desanimar. Gates tem convicção de que conseguiremos chegar lá, mas também sabe da necessidade de fazer análises honestas e profundas para entender o que deve ser feito e quais obstáculos precisam ser superados.
Uma das transições mais importantes a ser adotadas é a dos combustíveis fósseis. A energia não-renovável é onipresente no cotidiano. A escova de dentes que você usou hoje de manhã contém plástico, feito de petróleo.
Se você tomou café da manhã, os grãos em sua torrada e seu cereal foram cultivados com fertilizantes, cuja fabricação libera gases poluentes. Se comeu um hambúrguer no almoço, a criação do gado também contribuiu para a catástrofe, como também ocorre com o cultivo e a colheita do trigo e do pão ingerido.
Mesmo as roupas que você veste contêm algodão, que precisa de fertilizante para fazer a plantação ser bem-sucedida. Se o tecido for de poliéster, ele é feito de etileno, que veio do petróleo.
Até no uso do papel higiênico: lembre-se que algumas árvores foram derrubadas para seus cuidados pessoais. Carros, ônibus, asfalto, cimento. Tudo pelo que você passa durante o dia tem uma parcela no aquecimento global.
Não será fácil, mas é mais do que necessário e urgente rever toda a cadeia de consumo e suas fontes de energia.
27% dos 51 bilhões de toneladas de gases poluentes emitidos na atmosfera provêm de um caso de amor do ser humano. Trata-se da eletricidade. Ela é onipresente. Iluminação pública, aparelhos de ar-condicionado, computadores e televisões funcionando o tempo todo.
Nos Estados Unidos, por exemplo, as quedas de energia são tão raras que uma pessoa pode se lembrar da única vez na década em que houve falta de luz. É como se ela estivesse ali, sempre à disposição, sem a necessidade de um árduo trabalho industrial para ser gerada.
O próprio Bill Gates só notou a gigantesca dependência que temos em relação à eletricidade com o passar do tempo e por isso valoriza esse verdadeiro milagre da ciência. Toda a infraestrutura física para o fornecimento de energia elétrica barata, disponível e confiável é complexo demais para ser explicado em poucas palavras.
Descobrir como obter todos os benefícios da eletricidade barata e confiável sem emitir gases de efeito estufa é a coisa mais importante que devemos fazer para evitar um desastre climático.
Isso porque alguns meios de produção de eletricidade contribuem demais com a mudança climática e se obtivermos essa energia por meio de carbono zero, poderemos usá-la para ajudar a descarbonizar várias outras atividades, entre elas o modo como transportamos pessoas e fabricamos coisas.
Se conseguirmos abrir mão da geração desse bem tão precioso por meio do carvão, gás natural ou petróleo, gerando eletricidade limpa, os impactos serão muito benéficos para toda a humanidade.
Mas antes disso, é preciso também pensar em maneiras de democratizá-la por todo o mundo. Na África Subsaariana, por exemplo, menos da metade da população tem energia elétrica dentro de casa. É um longo e necessário caminho a percorrer pela frente.
Passamos da metade deste microbook com mais um número interessante: 31% dos 51 bilhões de toneladas de gases do efeito estufa emitidos no ar vêm do uso de matérias-primas para a fabricação de objetos de uso comum, presentes no cotidiano. O concreto, por exemplo: não é preciso se esforçar muito para ver como ele está por todos os cantos.
Resistente a corrosão e decomposição, não inflamável, é o mais usado para erguer edifícios modernos e casas modestas. Thomas Edison foi o maior inventor estadunidense e também contribuiu com os estudos sobre o concreto, sonhando em criar ambientes mobiliados com o material.
Para substituir ou reformar estradas e pontes, toneladas de cimento são utilizadas para a fabricação desta matéria-prima. E a China é seu maior consumidor do mundo. Nos primeiros dezesseis anos do século XXI, instalou mais concreto que os Estados Unidos ao longo de todo o século XX.
Outro material do qual somos dependentes é o aço. Ele está nos carros, navios, trens, geladeiras, fogões, máquinas fabris, latas de comida e computadores. É forte, barato, durável e reciclável. Forma uma dupla imbatível atuando com o concreto ao lado: barras de aço inseridas em blocos de concreto constituem um material de construção mágico, capaz de suportar toneladas de peso, sem quebrar com a deformação.
O mesmo pode se falar do plástico, um material fantástico, presente em tantos produtos, como roupas, brinquedos, mobília, carros, celulares. Mas se não repensarmos a forma como priorizamos os materiais básicos de objetos do cotidiano, reduzindo assim os danos ao meio ambiente, teremos um futuro ainda mais dramático.
Não é preciso olhar para um passado distante para entender como políticas públicas ajudam a resolver o problema da poluição do ar. Isso porque há medidas adotadas atualmente que servem de bom exemplo.
Um caso é o da China. Desde 2014, foram implantados programas para combater os elevados níveis de poluentes perigosos no ar. O governo determinou metas para redução da poluição, proibindo a construção de indústrias termelétricas a carvão perto das cidades mais poluídas e limitando o uso de carros não elétricos nas metrópoles.
Em poucos anos, Pequim viu diminuir em 35% a emissão de alguns gases poluentes, enquanto a cidade de Baoding, com 11 milhões de habitantes, notou a redução de 38% na poluição.
No mundo, são cerca de 7 milhões de pessoas que morrem anualmente em decorrência de doenças causadas pela emissão de gases nocivos na atmosfera. Todos esses dados mostram a importância de adotar políticas públicas em prol de um futuro melhor.
Para isso, o investimento e respeito à ciência se faz necessário desde já, em todas as esferas de atuação. De maneira coletiva e coordenada, atitudes como essa precisam ser aplicadas em larga escala, reduzindo os impactos de nosso estilo de vida na vida das próximas gerações.
Para evitar uma verdadeira catástrofe climática, os países ricos devem zerar a emissão líquida de poluentes até 2050. Há alguns anos, a meta era de uma descarbonização total do planeta até 2030, mas essa não é mais uma data realista.
Não podemos negar que os combustíveis fósseis estão entranhados em nossa forma de vida. Precisamos de uma mudança drástica em nosso estilo de vida nos próximos 10 anos para evitar o pior. Se já é difícil implementar medidas gradativas, a meta de redução a zero parece impossível, mas precisa ser amplamente debatida, ampliada e trabalhada.
Reduzir as emissões de gases estufa até 2030 é um caminho complementar e necessário para chegar ao zero em 2050. Essa é uma tarefa inadiável.
Se nada for feito para modificar nossos costumes e a maneira como consumimos recursos naturais, o desastre climático será acelerado ano após ano. Quando um dos homens mais ricos do mundo se propõe a escrever sobre suas preocupações com o futuro da Terra, prestes a se esgotar e derreter de tanto calor, é função dos cidadãos e governantes trabalhar para impedir que a tragédia inevitável ganhe proporções irreversíveis. Repensar nossa forma de vida em aspectos diversos é urgente. Que haja debates mais profundos e atitudes mais práticas.
Que tal mergulhar em mais um microbook que trata da importância de se respeitar a ciência? Em Um paciente chamado Brasil, o ex-ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta relata o caos brasileiro nos primeiros meses da pandemia de covid-19.
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William Henry Gates III (nascido em 28 de outubro de 1955) é um empresário americano, executivo de software, filantropo e presidente da Microsoft, a empresa de software que fundou com Paul Allen. Durante s... (Leia mais)
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