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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Brincar é fundamental: como entender o neurodesenvolvimento e resgatar a importância do brincar durante a primeira infância
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-65-5544-035-5
Editora: Gente
Quando nasce uma criança, também nasce uma mãe, um pai, um avô, uma avó, um pediatra, um professor. Com ela, nascem novas pessoas dispostas a dar o melhor que o mundo pode oferecer, numa descoberta que não tem manual de instruções.
Por mais planejada que a criança possa ter sido, nós só vamos nos tornar verdadeiros educadores na prática, conforme mantemos contato com aquele pequenino ser, crescendo dia após dia, desenvolvendo habilidades e nos emocionando com o aprendizado.
E realmente, o período da infância passa muito rápido. Quando menos esperamos, as crianças que pegamos no colo estão gigantes, maiores do que nós, saindo de casa sem nem pedir autorização.
Para começar a falar de como brincar é fundamental para o desenvolvimento, precisamos falar antes da infância. A concepção atual foi construída ao longo do tempo. O papel de protagonismo das crianças dentro das famílias não existia há muitos anos. Elas eram vistas apenas como pessoas para alimentar, dar roupas, banho e uma cama para dormir.
Se hoje dizemos que criança precisa brincar, nem sempre foi assim. Houve um tempo em que a preocupação com o bem-estar dos pequenos era igual ou menor que zero. Só com o desenvolvimento de ciências como a Pedagogia, a Pediatria e outros que estudam os primeiros anos de vida, passamos a entender como é desde os primeiros anos que começa o desenvolvimento do intelecto humano.
Quando falamos em mediação do crescimento, parece óbvio definir que houve muito avanço no entendimento da criança desde os primeiros anos de vida. Com a ajuda de eletrodos e aparelhos de ressonância magnética, a partir dos anos 1990 foi possível mapear o cérebro das crianças para entender como funcionam os estímulos em tempo real. Isso facilitou uma maior compreensão sobre o funcionamento da aprendizagem.
Com tamanho conhecimento e tecnologia, poderíamos acreditar que as crianças do século 21 estão mais propensas ao equilíbrio e ao preparo para os desafios em cada época da vida. Mas o excesso de estímulos por tantos aparelhos eletrônicos desde os primeiros anos de vida são o maior obstáculo nesse sentido.
Com quantos anos os seus filhos acessam celular, redes sociais e tablets? Se nunca parou para pensar no quanto isso pode prejudicar o desenvolvimento, é melhor refletir com calma para saber se vale a pena esse tipo de gasto e preocupação. O excesso de estímulos tecnológicos induz os pequenos a desenvolver um cérebro cada vez mais fragmentado e distraído. Com isso, o processo de aprendizagem acaba tendo mais dificuldade.
Sabemos que é impossível fugir do mundo tecnológico. Mas controlar o acesso e limitar o número de horas diárias nesses equipamentos é fundamental.
Os estudos mais recentes sobre o papel dos pais na criação dos filhos transformaram a educação. Passamos de meros espectadores do crescimento para verdadeiros formadores. Cada um de nós tem uma parcela de responsabilidade no desenvolvimento das crianças que nos cercam. Confira essas três curiosidades sobre o desenvolvimento dos cérebros dos bebês, muito interessantes para guiar o crescimento das crianças da família.
Os dicionários definem brincadeira como uma atividade relacionada à diversão, ao entretenimento e à recreação. Também é um conceito similar ao de família no imaginário das pessoas. É raro ver uma criança brincando onde ela não se sente familiarizada, com completos desconhecidos ou em um lugar em que não está totalmente à vontade.
Para muita gente, é até difícil dissociar uma coisa da outra. Brincar é uma atividade própria da infância. Alguns educadores definem as brincadeiras como o trabalho das crianças. Brincar é essencial para o desenvolvimento infantil. Não é à toa que este é, inclusive, um direito reconhecido e garantido por lei.
Nos últimos tempos, aumentou a quantidade de atividades mais sérias, que buscam colocar as crianças num papel mais responsável e adulto. Isso é perigoso, já que as brincadeiras têm grande importância na formação e desenvolvimento humano.
São quatro os pontos principais que caracterizam o brincar. Quando maior a observação sobre as atividades recreativas com um olhar analítico, mais fácil de compreender como funciona essa lógica.
O primeiro ponto que caracteriza uma brincadeira é a motivação intrínseca. A vontade de brincar precisa vir de dentro da criança, mesmo quando mediada por algum adulto.
A segunda característica da brincadeira é o afeto positivo. Para ser uma brincadeira, todos precisam estar se divertindo. Para isso, é preciso que exista um aprendizado sobre a recreação desde os primeiros anos de vida, para que brincadeiras não sejam transformadas em bullying e outras formas de opressão a outras crianças.
A ausência de lateralidade é o terceiro aspecto de uma brincadeira. Não pode haver um padrão ou sequência. A falta de regras permite o desabrochar da imaginação. Sem o faz de conta, não existe brincadeira.
A relação entre meios e fim aparece na quarta característica da brincadeira. Quem está envolvido nela precisa entender que o ato é mais importante que o objetivo da brincadeira. Divertir-se é a prioridade, não ganhar. O caráter lúdico surge daí. Por fim, a flexibilidade está presente em todas as brincadeiras. Elas estão sempre adaptadas ao contexto do local. Como bom exemplo, pense numa brincadeira ao ar livre. Se começa a chover, todos entram e o jogo continua, de outras formas, se adaptando.
A vida exige criatividade para nos adaptarmos a novas situações. Isso aconteceu desde os primórdios da humanidade e seguirá acontecendo até o fim dos tempos.
Quando uma criança brinca, ela estimula todos os sentidos. Desde os primeiros anos de vida, é por meio de sons, cheiros e gostos que um bebê conhece o mundo. E o aprimoramento dos sentidos continua importante no decorrer da vida. Afinal, são eles que nos ajudam a compreender o mundo, interpretar acontecimentos e tomar decisões com mais rapidez.
Além disso, brincar também desenvolve a consciência sobre o próprio corpo da criança. Atividades como correr, pular, cair e levantar fazem com que a criança conheça as próprias possibilidades e limitações, além de desenvolver múltiplas habilidades psicomotoras.
E em tempos tão tecnológicos, qual a melhor brincadeira? Precisamos adaptar as crianças às novas tecnologias para que as brincadeiras estejam adaptadas ao mundo cada vez mais digital? As crianças precisam desses incontáveis cursos, brinquedos caros, tablets e celulares de última geração?
Que nada! Ninguém precisa inventar a roda, basta fazê-la girar. Os melhores estímulos são simples e gratuitos. Todas aquelas brincadeiras da sua infância seguem importantes e fazendo os mesmos efeitos da sua época para as crianças de hoje, cada vez mais hiperconectadas.
Os pais não têm a obrigação de transformar a casa em um verdadeiro playground, muito menos ter uma rotina de brincadeiras de uma hora por dia, como dizem por aí. A agenda dos adultos anda cada vez mais apertada, não dá para fugir da realidade.
Claro, é muito bom que o pai e a mãe participem de algumas brincadeiras. Mas se não der, tudo bem. Brincar precisa ser uma atividade natural e espontânea, um meio e não um fim. E não adianta fingir. As crianças não são bobas e entendem muito mais do que imaginamos. Quando o assunto é brincadeira, o simples ainda funciona. E seguirá funcionando.
Quando falamos na infância, lembramos das brincadeiras descompromissadas. Mas quando temos nossas próprias crianças para educar, nos preocupamos em reinventar jogos modernos e adaptados aos tempos digitais. A lição deste microbook foi sobre como a simplicidade nunca sairá de moda quando o assunto é brincadeira para crianças. E nunca se deve abrir mão dessa atividade em troca de aparelhos tecnológicos caros. A infância é complexa, mas menos do que os mais velhos imaginam.
Gostou? Então que tal aprender um pouco mais sobre desenvolvimento. Nesse caso, de adultos. Ouça o microbook Eu sou, eu posso e aprenda mais sobre como aplicar a física quântica no seu dia a dia e ter uma vida de vibrações mais positivas.
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A autora é mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Mackenzie e especializada em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pelo Centro Universitário Filadélfia, em Londrina. Além disso, tem diversas... (Leia mais)
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