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12min
Capa do livro O Cortiço, de  Aluísio de Azevedo — resumo e resenha crítica no 12min

O Cortiço

Aluísio de Azevedo

5.0 (171 avaliações)
6 mins

Sendo um dos marcos do realismo literário, "O Cortiço" foi publicado em 1890, por Aluísio de Azevedo, e marcou a escola literária do naturalismo. Aqui, vemos o autor falar um pouco sobre a formação das elites brasileiras, e tudo isso, vista pelos olhos dos moradores de um cortiço de São Romão, em meio às suas lutas diárias pela sobrevivência.

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Resumo

Caso esteja interessado em saber mais sobre a literatura clássica brasileira, esse é um livro mais que ideal. Ideal para ser lido em qualquer momento, dentro ou fora de casa.

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Principais Insights

A Vida no Cortiço como Microcosmo Social

Em 'O Cortiço', Aluísio de Azevedo apresenta o cortiço como um microcosmo da sociedade brasileira do século XIX. Os moradores do cortiço de São Romão representam uma diversidade de origens, raças e classes sociais, refletindo as tensões e desigualdades do país. A convivência forçada e a luta por recursos escassos evidenciam a fragilidade das relações humanas em um ambiente marcado pela pobreza e pela exclusão social. Azevedo utiliza este cenário para explorar temas como o determinismo social e a influência do meio no comportamento humano, características marcantes do naturalismo.

O Impacto do Determinismo no Comportamento Humano

O naturalismo em 'O Cortiço' é fortemente influenciado pela ideia de determinismo, onde o ambiente e a hereditariedade moldam o destino dos personagens. Azevedo retrata como os moradores do cortiço são frequentemente produtos de suas circunstâncias, incapazes de transcender as limitações impostas pela pobreza e pela falta de oportunidades. Personagens como João Romão e Bertoleza revelam como ambições e desejos são constantemente frustrados por essa realidade opressora, destacando a crítica do autor à sociedade e à estrutura social que perpetua a desigualdade.

A Crítica à Formação das Elites Brasileiras

Aluísio de Azevedo utiliza 'O Cortiço' para criticar a formação e os valores das elites brasileiras. Por meio dos contrastes entre o cortiço e as classes mais abastadas, o autor expõe a hipocrisia e o oportunismo das elites que prosperam às custas da exploração dos menos favorecidos. João Romão, que começa como um imigrante pobre e se transforma em um influente proprietário, simboliza a ascensão social baseada não no mérito, mas na exploração e no acúmulo de riqueza. Azevedo sugere que a elite brasileira se forma mais pela esperteza e pela exploração do que pela contribuição positiva à sociedade, revelando uma visão crítica e pessimista sobre as estruturas sociais da época.

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Ideias-chave em

  • O livro oferece uma análise crítica sobre a desigualdade social e a formação das elites no Brasil, destacando as dificuldades enfrentadas pelas classes menos favorecidas.
  • A obra retrata a vida nos cortiços como um microcosmo da sociedade, mostrando como o ambiente e as condições de vida podem influenciar o comportamento e o destino das pessoas.
  • A narrativa enfatiza a luta diária pela sobrevivência e a resiliência dos moradores dos cortiços, proporcionando uma reflexão sobre a força e a determinação humanas diante das adversidades.

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