A Personificação do Medo
Na fábula 'E foi assim que eu e a escuridão ficamos amigas', o medo é personificado através da personagem da escuridão, que também é retratada como uma menina. Esse recurso literário ajuda a desmistificar o medo, tornando-o mais acessível e compreensível. A protagonista, ao perceber que a escuridão tem seus próprios temores, demonstra que o medo é uma experiência universal, e que encará-lo pode ser um caminho para o entendimento mútuo e para o crescimento pessoal. Essa abordagem cria uma ponte emocional, facilitando a identificação e a empatia com o 'inimigo' desconhecido.
Coragem como Caminho para a Superação
A obra destaca a coragem como um elemento essencial para superar os medos. A protagonista, inicialmente paralisada pela ansiedade do desconhecido, aprende que, ao enfrentar a escuridão, pode não só superá-la, mas também transformá-la em uma aliada. Essa mensagem poderosa sugere que, com determinação e firmeza, é possível transpor barreiras internas e externas. A coragem não é a ausência de medo, mas a capacidade de seguir em frente apesar dele, um ensinamento valioso tanto para crianças quanto para adultos na jornada de autodescoberta.
A Importância da Empatia
Um dos temas centrais do livro é a empatia, ilustrada através do relacionamento entre a menina e a escuridão. Ao descobrir que a escuridão também tem medo, a protagonista aprende a olhar além de suas próprias preocupações e considerar os sentimentos dos outros. Essa revelação é um convite para que o leitor desenvolva empatia, compreendendo que todos têm suas próprias lutas e medos. Ao fomentar essa habilidade, a narrativa não só ajuda as crianças a lidar com seus próprios temores, mas também a se tornarem mais compreensivas e solidárias com os outros.
