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12min
Capa do livro A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós — resumo e resenha crítica no 12min

A Cidade e as Serras

Eça de Queirós

5.0 (162 avaliações)
4 mins

"A Cidade e as Serras" foi um romance publicado em 1901 e propõe uma visão irônica do final do século XIX. Dentre as obras de Eça de Queirós, esta foi uma das de maior relevância. No enredo, vemos uma civilização entusiasta do progresso tecnológico, mas de certa forma, limitada pelas relações entre as classes oprimidas e as elites opulentas. Tudo isso que resultaria em diversas mudanças históricas.

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Resumo

Caso seja de seu interesse o estudo da literatura brasileira, este livro é mais que recomendado, quer você esteja em casa ou fora dela. Todo momento é momento para ler "A Cidade e as Serras".

Tópicos

FictionHackeando o ENEM

Principais Insights

O Confronto entre o Progresso e a Tradição

Em 'A Cidade e as Serras', Eça de Queirós destaca o embate entre a vida urbana, simbolizada pelo avanço tecnológico e as inovações do final do século XIX, e a serenidade da vida no campo. A narrativa demonstra que, apesar das promessas de progresso das cidades, o protagonista Jacinto acaba por encontrar a verdadeira felicidade e realização nas serras. Esta dicotomia reflete uma crítica à crença cega no progresso tecnológico como a solução para todos os problemas da sociedade, sugerindo que a simplicidade e os valores tradicionais têm seu próprio valor e importância.

A Crítica ao Materialismo e à Superficialidade

O romance critica a superficialidade e o materialismo da sociedade urbana daquela época, representada pela elite que busca incessantemente o luxo e a ostentação. Através do personagem Jacinto, que possui tudo o que o dinheiro pode comprar, Eça de Queirós ilustra como a abundância de bens materiais não se traduz necessariamente em satisfação pessoal ou felicidade. O autor sugere que a verdadeira riqueza está nas experiências autênticas e nas relações humanas significativas, contrapondo-se ao vazio que o materialismo exacerbado pode causar.

As Relações de Classe e a Opulência das Elites

O livro oferece uma visão crítica sobre as relações de classe no final do século XIX, evidenciando a disparidade entre a vida dos ricos e dos pobres. A opulência das elites é retratada como isolada e desconectada das realidades enfrentadas pelas classes trabalhadoras. Ao longo da narrativa, Eça de Queirós expõe como essa desigualdade social é insustentável e prenuncia mudanças sociais significativas. O autor usa a sátira para destacar a miopia das elites que, obcecadas pelo progresso material, ignoram as verdadeiras necessidades e aspirações das outras camadas da sociedade.

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Ideias-chave em

  • A crítica à dependência excessiva da tecnologia: O livro oferece uma reflexão sobre como a busca desenfreada pelo progresso tecnológico pode alienar as pessoas do que é verdadeiramente importante na vida, como as relações humanas e a conexão com a natureza.
  • A desigualdade social e suas consequências: A obra destaca as disparidades entre as classes sociais, mostrando como a opulência das elites pode levar ao esquecimento das necessidades das classes oprimidas, gerando tensões e mudanças sociais.
  • O valor da simplicidade e da vida no campo: O romance sugere que a vida simples e em contato com a natureza pode trazer uma satisfação e felicidade que a vida urbana e materialista não conseguem proporcionar.

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