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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-65-5660-047-5
Editora: Edipro
Quem começa a jornada de investidor precisa ter em mente que não está no mesmo patamar dos grandes gestores de fundos ou dos maiores nomes do mercado financeiro. É importante entender a diferença entre os amadores e os profissionais.
Isso porque, ao dar seus primeiros passos, você não é obrigado a se sujeitar a algumas regras aplicadas aos que vivem exclusivamente disso. Por exemplo: não é necessário ser dono de mais do que um punhado de ações para iniciar sua trajetória. E o investidor amador ainda pode fazer pesquisas sobre o mercado em seu tempo livre.
Caso nenhuma empresa lhe pareça atrativa, é possível manter seu dinheiro em caixa e esperar oportunidades melhores para fazer uma aplicação. E quando isso acontece, você não estará competindo com a concorrência, diferentemente dos profissionais, obrigados a divulgar resultados trimestrais em veículos de comunicação com boa circulação.
Para se dar bem no mercado de ações, é fundamental explorar a vantagem natural de ser um iniciante, com muito estudo e poucas preocupações com resultados imediatos. E, por incrível que pareça, essa busca amadora está entrando em extinção.
Isso porque tal processo tem acontecido de maneira industrializada, com um exército de gestores em corretoras sendo muito bem pagos para gerir carteiras imensas de cidadãos comuns.
Uma lição-chave para ganhar dinheiro no mercado de ações é manter a tranquilidade. Quem se assusta demais a ponto de vendê-las em um momento de queda fatalmente terá prejuízos. Cada vez mais, livros são lançados com dicas sobre como escolher empresas para investir. Mas tudo isso é inútil se não houver força de vontade para priorizar a razão, e não os instintos, na busca por bons resultados financeiros.
Quando for o caso de aplicar seu dinheiro em fundos de investimentos, é fundamental estar atento às movimentações da economia, às condições de vários setores do mercado e aos estudos regulares que todo bom agente do mundo financeiro precisa monitorar.
Também não se pode descuidar das discussões do momento, capazes de interferir no andamento dos índices mais importantes. Tudo o que se debate a seu redor, desde o papo no cafezinho do escritório até a conversa na fila do supermercado sobre grandes temas, não pode ser ignorado. Alguns desses assuntos mudam a economia mundial de um dia para o outro.
O fim de semana é o período em que as pessoas mais refletem sobre notícias, especialmente as angustiantes. E são justamente elas que tendem a nos apavorar na compra e na venda de ações após a abertura dos mercados no dia seguinte.
Tenha calma, tranquilidade e bom senso. Sem racionalidade, não há sucesso no mundo dos investimentos.
Em muitos livros, canais de YouTube, consultorias e aulas de especialistas, os fundos de investimentos são apontados como alternativa considerável para quem está começando. Sua função primordial deveria ser eliminar todo tipo de confusão e dúvida daqueles que estão apenas começando.
Se antes havia dúvidas sobre qual fundo escolher, o autor traz dados impressionantes sobre sua disseminação. Em seu país natal, existem 3.565 deles, de acordo com a contagem mais recente, sendo 1.266 fundos de ações, 1.457 títulos de renda fixa, 566 de curto prazo tributáveis e 276 títulos municipais de curto prazo.
Para se ter ideia desse crescimento, em 1976 eram 452 fundos de investimentos, sendo 278 relacionados a ações. Tanto lá quanto aqui, essa forma de aplicar dinheiro se multiplicou de maneira estrondosa ao longo das últimas décadas, democratizando o acesso ao mercado.
Para quem ainda resiste em entrar no mundo dos investimentos, sem dúvidas os fundos são um bom começo.
Passamos da metade deste microbook e chegou a vez de fazer um alerta importante, que todo bom investidor precisa ficar atento. A ascensão e a queda de empresas em mercados de todos os setores de atuação é cíclica. O bom investidor tem os olhos voltados para essa variação e encara isso com naturalidade e racionalidade. Já os apavorados perdem muito dinheiro nesses momentos mais agudos.
Nos tempos de economia estagnada, gestores profissionais pensam em investir seu dinheiro nos setores com maior volatilidade. Nas grandes crises, a busca por se antecipar à concorrência captando bem as variações os faz cometerem erros cruciais causadores de grandes prejuízos.
A impressão do autor é de que Wall Street, e, por consequência, gestores por todo o mundo, buscam cada vez mais se antecipar às variações cíclicas. Isso acaba gerando especulação desmedida. Temos aí mais uma vantagem em favor do investidor amador, que não precisa lidar com a louca tentativa de adivinhar o que vai acontecer daqui a seis meses ou em um ano.
É preciso se atentar ao fato de que nem toda queda é irreversível e não há empresa invencível, capaz de manter as altas de suas ações para sempre, sem ser impactada por ações de seu mercado de atuação.
Ter consciência das possíveis variações não significa tomar decisões precipitadas de compra e venda.
Não há carteira de investimentos lucrativa sem revisões regulares. O ideal é que a cada seis meses, em média, você reveja todas as aplicações e faça um balanço. Busque entender quais delas continuam valendo a pena, quais são promissoras e quais podem ser vendidas.
Isso vale especialmente para ações, mas também pode ser repetido nas aplicações em fundos de investimentos. Você precisa colocar no papel suas prioridades de tempos em tempos para não se perder com aplicações que não mais atendem aos seus objetivos.
É importante ressaltar que a revisão de seis meses não se resume a observar altas e quedas. É preciso acompanhar as histórias de cada uma das empresas que você investe para saber se as ações ainda possuem preços atrativos em relação aos lucros e o que está acontecendo nos últimos tempos, para possíveis projeções de aumentos do livro ou mesmo de possíveis prejuízos.
A revisão da carteira a cada seis meses permite que os passos dados pelo investidor sejam planejados, sem que se tome decisões baseadas na emoção pura, conforme as variações do mercado.
Com décadas de investimento, Peter Lynch guardou ensinamentos que ajudam todo novato a obter o máximo de suas ações. E nada melhor do que compartilhar as principais. Umas e outras já foram destrinchadas pelo autor em livros anteriores, mas não custa repeti-las para quem quer bater o mercado e ver seu dinheiro se multiplicando.
Para começar, é bom lembrar: ser um investidor amador traz benefícios em relação aos profissionais. Aproveite ao máximo essas vantagens.
Existe uma empresa por trás de cada ação vendida no mercado, por isso é fundamental descobrir o que as companhias estão fazendo para valer seu investimento.
Nem sempre o sucesso de uma corporação se reflete em alta nas bolsas a curto prazo. Busque dar explicações racionais a seus investimentos e não confie em intuição. Afinal, tiros no escuro quase sempre erram o alvo.
Não esqueça que ações exigem dedicação. São como filhos. Por isso, nunca tente ter aplicações em maior proporção do que você é capaz de dar conta.
Se em suas buscas e pesquisas não tiver encontrado uma empresa que mereça investimento, não se apavore. Deixe o dinheiro no banco e continue estudando até encontrar a aplicação ideal.
Por fim, caso tenha estômago para trabalhar com ações, mas pouco tempo para o dever de casa, recorra aos fundos de investimentos. Há grande diversificação e é possível que seu dinheiro comece a ser multiplicado assim, aos poucos.
Estude, pesquise, busque, comece e revise. Seus rendimentos agradecem.
Quando um dos maiores gestores de fundos de ações de todos os tempos compartilha com o leitor suas dicas para melhorar a rentabilidade nos investimentos, parar para ouvi-lo é obrigatório. Peter Lynch deixou claro o quanto é fundamental aproveitar as vantagens de ser um amador no mercado financeiro. Pode parecer contraditório, mas trata-se do benefício de colocar-se no próprio lugar, caminhando passo a passo na compra e na venda de ações, sem a necessidade desmedida de ter lucros estonteantes de uma hora para outra. Seguindo as regras de ouro desse especialista, você verá seu dinheiro trabalhando e rendendo cada vez mais.
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Peter Lynch é um empresário e estoque investidor americano. Lynch se formou na faculdade de Boston em 1965 e ganhou um Mestrado em Administração de Empresas pela Escola da Universidade da Pensilvânia, na 1968.Lynch Wharton trabalhou na Fidelity Investments, onde nomeado chefe do então obscuro Magellan Fund, que tinha US $ 18 milhões em ativos. Até o momento Lynch renunciou ao cargo de um gestor de fundos em 1990, o fundo tinha crescido para mais de US $ 14 bilhões em ativos com mais de 1.000 posições de ações individuais. De 1977 até 1990, o fundo Magellan em média um retorno de 29,2% e a partir de 2003 teve o mel... (Leia mais)
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