Artificial Intelligence for dummies - Resenha crítica - John Paul Mueller
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Artificial Intelligence for dummies - resenha crítica

Artificial Intelligence for dummies Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Tecnologia e Inovação

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Artificial Intelligence for dummies

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-1-119-79676-3

Editora: Wiley

Resenha crítica

Hoje em dia, quando entramos em qualquer plataforma de compras online nos deparamos com diversos itens "inteligentes". Lâmpadas, ventiladores, até mesmo aspiradores de pó recebem o adjetivo como se possuíssem alguma forma de super cérebro robô dentro deles. Com certeza essa imagem foi reiterada pelos inúmeros filmes e livros de ficção científica, mas a realidade é muito mais simples. Na verdade, muitos desses aparelhos só possuem conectividade, o que os faz parecer mais inteligentes do que seus primos "normais". A inteligência artificial "verdadeira" é um pouco mais complexa e capaz do que isso.

Os tipos de inteligência

Você sabe o que significa ser inteligente? De acordo com os autores, existem ao menos sete tipos de inteligência, cada uma com seu tipo de aptidão e características próprias.  É essencial compreendê-las para entender que a IA jamais conseguirá superar os humanos.

O primeiro tipo é a visual-espacial, que permite aos humanos compreenderem o ambiente ao seu redor. Esse tipo de inteligência é mais comum em profissões como marinheiros ou mesmo arquitetos, e, embora a IA possa simular parcialmente essa habilidade, é difícil alcançar a mesma precisão que um humano possuiria.

Já a inteligência corporal-cinestésica está relacionada ao uso do corpo para realizar tarefas com precisão, de cirurgias a danças artísticas. Robôs até poderiam realizar movimentos repetitivos e com um certo nível de exatidão, mas eles não possuiriam a graça e a consciência corporal dos humanos. Na verdade, já é possível ver um movimento semelhante em máquinas utilizadas em processos de montagem industriais - porém sem nada de artístico.

Também é o caso da criatividade, a inteligência humana que busca criar Embora a IA possa combinar padrões de pensamento que já existem, ela não é capaz de criar algo genuinamente novo como uma obra de arte ou uma composição musical.

O próximo tipo de inteligência, a interpessoal, se refere à capacidade de interagir com outras pessoas de maneira eficaz, como quando conseguimos ter empatia pelos sentimentos e motivações de alguém. Não deve ser uma surpresa para você que as IAs não conseguem realmente entender as emoções nem muitas facetas da interação social humana.

A intrapessoal é, de certa forma, um complemento à anterior. Ela está relacionada à capacidade de autocompreensão das pessoas. É quando conseguimos olhar para dentro de nós mesmos e refletir sobre o que sentimos e desejamos. É uma habilidade inimaginável para uma IA, visto que seria preciso uma consciência para isso.

As próximas duas inteligências são, de certa forma, complementares. Na inteligência linguística, temos a habilidade de entender e se expressar por meio da linguagem. Embora a IA tenha avançado na compreensão e resposta a comandos de voz, ela não está nem perto de entender as nuances da comunicação humana. Por fim, temos a inteligência lógico-matemática, onde a IA se destaca.É nela que encontramos a  capacidade de calcular, comparar e identificar padrões, habilidades que esses computadores fazem muito bem. É esse tipo de inteligência que permite que a IA supere os humanos em jogos estratégicos, como o xadrez.

Os usos reais da IA

Chegamos a metade deste microbook, e agora pensamos: para uma pessoa leiga em tecnologia, a diferenciação entre um aparelho que se conecta à internet e uma inteligência artificial pode parecer difícil de compreender à primeira vista. Pense, por exemplo, num termostato. Caso ele tenha acesso a internet, ele pode se conectar ao seu smartphone, mas sem depender de uma IA para funcionar.. Já um aparelho que possua de fato IA, se ajustaria de acordo com as suas últimas configurações, seguindo uma previsão.

Um segundo tipo de confusão que pode ocorrer seria em um dispositivo que utiliza IA, mas não de uma forma que funcione adequadamente. Por exemplo, um assistente inteligente que supostamente ajuda você a tomar boas decisões provavelmente vai falhar, pois a tomada de decisões está fora do alcance de uma IA como vimos anteriormente. Por outro lado, um assistente inteligente que ajuda você a escolher um restaurante, ajustar a sua iluminação ou mesmo manter uma lista dos seus compromissos, provavelmente funcionará, desde que o aplicativo não sofra algum tipo de pane. As IAs são capazes de armazenar os dados que recebe e, a partir deles, fazer previsões acertadas.

Notas finais

A ideia de "inteligência" em dispositivos tecnológicos muitas vezes é mais ilusória do que real. Muitos produtos prometem "inteligência" quando na verdade possuem apenas conexão à internet. A distinção entre um simples dispositivo conectado e uma IA genuína é crucial para entender o que realmente está em jogo. 

Embora algumas máquinas possam superar os humanos em tarefas de lógica e matemática, elas falham em reproduzir a complexidade da criatividade e da empatia. Se um dos seus maiores medos era a dominação mundial por robôs, fique tranquilo, isso está muito longe de ser uma realidade.

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Quem escreveu o livro?

Massaron é um Google Developer Expert (GDE) especialista em análise de dados. Entre suas expertises, se destaca pela transformação de g... (Leia mais)

Autor e editor freelancer, John Mueller possui mais de 107 livros e 600 artigos publicados. Seu trabalho possui uma gama variada... (Leia mais)

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