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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Antifragile: Things That Gain from Disorder (Incerto)
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 8576846136, 978-8576846130
Editora: Objetiva
A fragilidade é um conceito simples. Sabemos que uma porcelana ou um conjunto de taças de cristal são itens frágeis, que requerem cuidados especiais. Se estes itens não forem manejados com cuidado, com certeza se quebrarão e por isso é preciso saber lidar com essa fragilidade, para estarmos prontos para imprevistos. É preciso acondicioná-los bem para transportá-los, para garantir que caso ocorra algum imprevisto, eles não se quebrem.
Porém, quando tentamos falar sobre o contrário da fragilidade, temos grande dificuldade. Como devemos chamar aquilo que não é frágil? Muitos diriam que o contrário da fragilidade é a robustez. Mas robustez não é o contrário de frágil. Um item robusto pode até não se quebrar quando ocorre um acidente, mas ele não se beneficia desta situação. Se o item frágil precisa de uma embalagem que diz "Manuseie com cuidado", o item que buscamos é um item que quanto menos cuidado recebe ao ser manuseado, mais forte ele se torna. Aparentemente não existe uma palavra que defina esta situação. Itens que se beneficiam do inesperado. E assim Taleb cunha a palavra que guiará nossa narrativa: o Antifrágil, que é a antítese do frágil.
Seu exemplo para descrever o que é a antifragilidade é a Hidra de Lerna, uma figura da mitologia grega. A Hidra era uma serpente com várias cabeças que aterrorizava os gregos e era conhecida por ser indestrutível. Cada vez que alguém cortava uma das suas cabeças, duas outras cresciam naquele lugar. Quanto mais a Hidra era atacada, mais forte ela se tornava. Ela era a definição do antifrágil.
Um exemplo da antifragilidade é o processo da evolução dos seres vivos. Pense na teoria evolucionária de Charles Darwin, sobre como as criaturas evoluem e se adaptam. A evolução só acontece em um ambiente inconstante e hostil. Toda vez que acontece uma dificuldade, a evolução obriga a vida a se adaptar para que ela se encaixe bem no novo ambiente. Porém, existe um aspecto interessante nesse conceito: enquanto o processo em si é antifrágil, os indivíduos que participam dele são frágeis.
A evolução acontece quando o código genético é passado a frente e as mudanças vão sendo geradas. Enquanto as mudanças persistem e ficam, os indivíduos que ajudaram nessa mudança padecem ao longo do tempo. A morte desses indivíduos é necessária para abrir espaço para a evolução.
E uma das regras da antifragilidade é justamente essa: para um sistema ser antifrágil, a maioria de suas partes precisa ser frágil. É porque partes de um sistema antifrágil funcionam com informações que o alimentam através de seus sucessos ou falhas, mostrando o que funciona e também o que não é bom.
As falhas, portanto, são parte crucial do processo, que funciona num método de tentativa e erro. A cada erro cometido pelos indivíduos envolvidos, o sistema se fortalece, porque ele aprende coisas novas e se torna melhor.
A economia também é um sistema antifrágil. As partes que a constituem, como as pessoas e empresas, são, de alguma forma, frágeis, mas a economia em si é o oposto. Para que ela cresça, algumas dessas partes precisam falhar, porque é preciso aprender com os erros cometidos pelos seus elementos. Quando uma empresa acaba falindo, ela ensina aos demais elementos do sistema econômico algumas lições sobre como não morrer neste ambiente.
A antifragilidade faz parte do nosso dia a dia e está presente a todo momento. Quando fazemos exercícios físicos, por exemplo, estamos experimentando antifragilidade, porque estamos expondo nosso corpo a forças anormais, para que ele se fortaleça e nossos músculos cresçam.
Num exercício, os músculos são confrontado por forças estressantes, como, por exemplo, os pesos de academia. Isso faz com que nosso sistema antifrágil responda com a supercompensação, melhorando nossa capacidade de lidar com estresses que em tese causariam fragilidade.
A força surge da supercompensação em momentos de adversidade e ela deixa os sistemas antifrágeis com elementos de excesso de força, construídos em resposta aos agentes de stress. Em tese, nós desperdiçamos forças ao nos exercitar e o senso comum nos diz que o sucesso depende do uso eficiente dos nossos recursos, sem desperdícios.
Por outro lado, a supercompensação e a redundância são vitais para antifragilidade, pois nos preparam para problemas desconhecidos e incertos. O exercício que parecia um desperdício de tempo, na verdade pode nos salvar de uma emergência onde precisamos correr ou saltar. Essa redundância, na verdade, nos deixa mais aptos para lidar e sobreviver em situações adversas e inesperadas.
A consistência e a previsibilidade acabam criando sistemas frágeis. Enquanto a antifragilidade é tipicamente encontrada em sistemas naturais e biológicos, os sistemas frágeis costumam ser artificiais. Por isso, a maioria das coisas criadas pelo homem não podem ser antifrágeis, pois não podem melhorar através dos erros e do inesperado. Um sistema criado pelo homem pode até ser robusto, mas raramente é antifrágil. Pense, por exemplo, em um carro. O carro pode rodar milhares de quilômetros e durar por dezenas de anos. Mas seu uso, ao longo do tempo, irá torná-lo mais fraco e desgastado, até o momento em que ele sucumba.
Porém, apesar de incomuns, existem sistemas artificiais antifrágeis. A economia, por exemplo, tem uma estrutura quase biológica e é tão complexa que se tornou antifrágil. Porém, apenas a complexidade não torna um sistema antifrágil. Para ser antifrágil, ele também precisa de inconsistência. A inconsistência são os choques e os agentes de stress que definem quais unidades devem morrer para fortalecer o sistema. Em um sistema previsível e calmo não há agentes de stress e também nenhuma pressão sobre as unidades do sistema. Com isso, aos poucos, a antifragilidade do sistema desaparece. Por isso, tentar controlar o antifrágil tende apenas a enfraquecê-lo.
Na maioria das vezes em que um governo tenta domar a economia através de intervenções e regulamentações, por exemplo, a economia se fragiliza. Quando um governo tenta tornar sua economia mais previsível, ele remove os agentes de stress e isso acaba enfraquecendo o sistema. A tranquilidade retira as informações que são aprendidas pela inconsistência, através de tentativas e erros, o que fragiliza o sistema como um todo.
Nossa sociedade superestima o conhecimento teórico e acadêmico e tende a subestimar o conhecimento prático. Tendemos a acreditar que o conhecimento teórico vai nos levar ao conhecimento prático, mas isso acaba sendo algo raro. Pense da seguinte forma: se você sabe projetar um foguete, provavelmente você não sabe ser um astronauta.
Nassim Taleb tem uma larga experiência nos mercados de capitais internacionais. Ele percebeu que estes mercados eram extremamente inconsistentes e que os investidores mais bem-sucedidos eram que os possuíam menos educação formal. Apesar de não entenderem muito sobre teoria econômica ou conhecerem os países em que investiam, eles sabiam qual era o momento certo para colocar seu dinheiro em algum ativo.
Por isso, é importante saber que é perfeitamente possível se beneficiar de um sistema antifrágil sem entender seus princípios teóricos. Para isso, é preciso que você tenha opções e escolhas neste sistema, como as opções de compra e venda de ações das bolsas de valores. Se o sistema lhe traz oportunidades, mas sem nenhuma obrigação do seu lado, você tem a opcionalidade. Você pode escolher comprar ou vender, mas pode também simplesmente não fazer nada.
É possível ser um investidor sem saber teoricamente como as flutuações do mercado funcionam, desde que você tenha o conhecimento prático para saber em qual momento você deve exercer suas opções e assim aproveitar-se das oportunidades.
A opcionalidade existe em todos os sistemas. Você utiliza suas opções em todas as suas decisões no dia a dia e elas só cabem a você. Você pode ir a uma festa de carro, a pé ou de metrô. Você pode até mesmo simplesmente não ir. Essas escolhas são suas e ninguém pode te obrigar a escolher uma opção.
Períodos de inconsistência e incertezas são inevitáveis. Nós passamos por períodos de crises em nossas vidas pessoais, profissionais, enfrentamos crises econômicas e nos deparamos com acidentes imprevisíveis. É preciso entender o imprevisível e aceitá-lo para se tornar uma pessoa antifrágil.
Para se tornar antifrágil, não é necessário evitar as incertezas. É necessário saber que situações extremas podem acontecer e se preparar para isso.
A primeira maneira de se preparar é se concentrando no ‘elemento negativo’ que pode acontecer. Sabendo qual é o elemento negativo, você consegue diminuir seus riscos. Por exemplo: se você quer se proteger das inconsistências da economia, é bom se preparar e garantir que a maior parte dos seus recursos estejam seguros e não vão sofrer com as volatilidades do mercado. Taleb recomenda que você coloque 90% dos seus ativos em investimentos de baixíssimo risco e alta previsibilidade. Ao fazer isso, você pode acabar ganhando menos dinheiro em investimentos mais arriscados, mas por outro lado, você garante sua estabilidade financeira.
Depois de se proteger contra os imprevistos negativos, você deve se concentrar no outro lado: o elemento positivo. Se você guardou 90% dos seus bens para evitar expor-se a possíveis flutuações da economia, agora você pode usar os 10% restantes da melhor maneira possível. Com estes 10%, você pode correr riscos, porque mesmo se as coisas derem errado você está colocando em jogo apenas esses 10%, que não vão te afetar de forma permanente. Essa abordagem protege seu patrimônio, mas também te dá a chance de capitalizar em um cenário onde um elemento positivo ocorre e lhe traz grandes ganhos.
Um exemplo de uma alocação ruim de recursos, seria por exemplo, se você colocasse 100% dos seus ativos em um investimento de risco mediano. Você não se protege e se expõe a elementos positivos e negativos ao mesmo tempo. Fazer isso significa colocar o futuro do seu dinheiro em uma condição de extremo risco e incerteza.
Se você não tem opções, você está cercado. Imagine que você tem que fazer uma reserva de hotel, numa cidade em uma data onde o fluxo de turistas é altíssimo. Você olha todos os hotéis e não encontra um quarto. Quando encontra o último quarto da cidade, o preço é altíssimo. Infelizmente você não pode fazer nada, apenas pagar aquela reserva. Ruim, não?
Quando você está cercado, você tem apenas uma opção e tem que segui-la, independente do custo para você. E o custo de não ter opções vai ser determinado pelo tamanho da pressão: quanto maior a pressão, mais difícil será de lidar com ela.
No caso do hotel, por exemplo, os custos podem ser altos para a pessoa que está reservando o quarto, mas eles seriam piores ainda se ela tivesse decidido levar toda a família nesta viagem. Quanto mais complexa a situação, mais caro se torna conseguir sair dela.
Com a economia mundial cada vez mais conectada por causa da globalização, o mundo nos deixa cada vez mais expostos a pressões de dimensões colossais. Na economia, por exemplo, se uma grande empresa fica sem opções para sobreviver, ocorre um efeito dominó. Seus fornecedores, funcionários e clientes são afetados e, à medida que eles são afetados, outras empresas e pessoas continuam sendo impactados.
Qualquer grande problema econômico atualmente, é global e universal e seus impactos repercutem em alta velocidade.
A grande crise econômica de 2008 deixou grandes cicatrizes na economia contemporânea. O mais interessante é que nos meses que a antecederam a crise, vários especialistas da área garantiram que não havia nenhuma razão para se preocupar. Estes profissionais estavam completamente errados e a crise custou bilhões de dólares à economia mundial.
Mesmo após uma previsão errada e desastrosa, muitos desses ‘especialistas’ continuaram em posições de prestígio e poder, sem precisar se desculpar pelo erro cometido na crise de 2008. Isso acontece porque, em áreas como essa, os profissionais se conhecem, convivem e dependem uns dos outros, pelo que existe um grande receio e cuidado ao fazer qualquer crítica mais incisiva a um colega de profissão.
Apesar das suas análises e previsões sobre a crise terem sido completamente erradas e terem impactado negativamente a vida de milhões de pessoas, os erros desses profissionais são facilmente esquecidos. Esse tipo de situação exemplifica um problema sério na sociedade moderna: a antifragilidade de muitas pessoas só existe porque outras estão sofrendo danos. No caso desses especialistas, essas pessoas ganham prestígio quando estão certas, mas não sofrem consequências quando estão erradas. O analista de Wall Street e dos demais mercados financeiros se tornou um profissional antifrágil, pois ele não está correndo riscos com suas atitudes e sim com as das outras pessoas.
Acontece de forma parecida com os banqueiros. Na era medieval, os banqueiros que faliam e perdiam dinheiro de seus clientes eram decapitados. Isso fazia com que todos os banqueiros pensassem no bem comum e não apenas nos seus ganhos. Atualmente, no entanto, os banqueiros modernos não se importam em arriscar o dinheiro dos seus clientes, afinal, se eles arriscarem de forma correta, ganham muito dinheiro para si e se eles falharem, não têm nada a perder. O dinheiro dos outros está em jogo e a eles é dada a opcionalidade.
O jeito de pensar da nossa sociedade tem um problema fundamental. Nós acreditamos que precisamos tornar nossa sociedade o mais tranquila e consistente possível. À medida que as pessoas vão ficando mais inteligentes, elas também vão ficando mais arrogantes e querem ter cada vez mais controle sobre o mundo. Como a inconsistência é algo que não podemos prever, nós tentamos evitá-la e diminuí-la, para termos controle sobre o mundo.
Políticos e economistas tendem a pensar que nosso ciclo econômico de altos e baixos é ineficiente e imprevisível, e trabalham tentando entender como controlá-lo para que ele melhore e evolua. Eles desenvolvem teorias econômicas complexas que apontam os momentos em que deve haver intervenção nos ciclos econômicos para que possamos ser capazes de prever melhor.
Porém, essa política de agir de forma "corretiva" em um sistema é chamada de intervencionismo ingênuo. Infelizmente, nós não sabemos tanto quanto achamos que sabemos e isso faz com que, ao invés de melhorar nossos sistemas, acabamos os piorando e os tornando mais frágeis, sem perceber. Ao tentar tornar estes sistemas mais previsíveis, estamos roubando a volatilidade que eles precisam para sobreviver e evoluir.
Sem a inconsistência não há a antifragilidade e os problemas deixam de ser visíveis, escondendo-se sob uma falsa tranquilidade. Então, sem que se perceba, estes problemas atingem proporções gigantescas que são muito mais difíceis de lidar.
Um exemplo interessante seria pensar em uma floresta. Toda floresta corre o risco de ser incendiada. Porém, o risco de um incêndio de grande porte se reduz a cada vez que um pequeno incêndio ocorre. Os pequenos incêndios retiram da floresta materiais inflamáveis periodicamente sem atingir uma grande quantidade de árvores. O incêndio de menor proporção é um exemplo de volatilidade, característica que ajuda a nos prevenir de problemas de grande porte. Quanto evitamos a volatilidade, estamos nos deixando mais propensos aos incêndios devastadores.
Nossa sociedade tem o mau hábito de fazer previsões sobre o futuro baseadas em uma visão estreita e limitada do passado. Isso faz com que aqueles que seguem as previsões possam estar correndo o risco de sofrer consequências quando os eventos previstos não acontecem. Um outro defeito desse pensamento é acreditar que a pior coisa que já testemunhamos é a pior coisa que pode acontecer. O fato de ter ocorrido um atentado terrorista em 11 de setembro que destruiu 2 torres em Nova York não significa que algo de proporções muito maiores não possa ocorrer no futuro.
Acreditar na nossa capacidade de prever o futuro nos leva a ter planos de emergência para situações negativas limitados e não permite que pensemos realmente todas as coisas ruins que podem acontecer. Emergências podem ser totalmente imprevisíveis e improváveis e temos que nos basear no pior cenário possível na hora de nos prevenirmos.
Um exemplo interessante vem da engenharia. A usina nuclear de Fukushima, por exemplo, foi construída para aguentar o maior terremoto que já havia sido visto no mundo. Porém, seus criadores não estavam cientes de que um terremoto maior do que o do passado poderia acontecer no futuro. Em 2011, então, apesar de a usina ter sido construída pensando em terremotos passados, um terremoto de maior proporção destruiu o reator da usina.
Nós tendemos a acreditar que a Revolução Industrial foicausada pelo progresso científico. É isso que ensinam nas escolas, não é mesmo? A maioria das pessoas acredita que os progressos teóricos guiaram os avanços tecnológicos que transformam a maneira como a sociedade produzia produtos e, assim, a economia.
Porém, isso não é verdade. Quando a Revolução Industrial ocorreu, ela não foi liderada por acadêmicos e sim por pessoas sem instrução formal. O submarino, por exemplo, foi inventado por um pastor e não por uma universidade ou uma instituição naval.
Outras invenções importantes também vieram como resultados de pessoas que trabalhavam de forma independente. Elas vieram de pessoas que experimentavam novas tecnologias e ideias para criar ferramentas úteis. Foi essa dinâmica de tentativa e erro que garantiu que a Revolução Industrial ocorresse, formando um sistema antifrágil.
Hoje, nossa sociedade não entende a importância da antifragilidade e a narrativa oficial de Revolução Industrial é a prova disso. Nós não gostamos de imaginar que nosso progresso pode ter acontecido através de um sistema de tentativa e erro e preferimos acreditar em razões mais deterministas para termos avançado enquanto sociedade.
Nossa sociedade quer que os nossos especialistas saibam exatamente o que estão fazendo e não que eles experimentem e tentem descobrir o que funciona.
Isso tem grandes efeitos na sociedade moderna. Por exemplo, vários cientistas acabam conseguindo recursos para suas pesquisas prometendo descobertas inovadoras advindas da academia. Estes cientistas recebem dinheiro de governos e da iniciativa privada para criar novas teorias e descobertas que vão facilitar nossas vidas.
Infelizmente, o que não está claro para todos é que é possível atingir todo o progresso prometido através apenas dessas teorias: a aleatoriedade e a antifragilidade decorrente do caos são necessárias para o surgimento de mudanças e inovações reais.
Dica do 12': Já ouviu falar do Cisne Negro (Não é o filme!)? O livro anterior de Taleb é uma obra fantástica sobre o impacto do imprevisível em nossas vidas. Nós recomendamos muito que você leia este microbook. Já leu? Releia, vale muito a pena ;)
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Nassim Nicholas Taleb é um autor, ensaísta, estatístico, e analista de riscos líbano-americano, matemático de formação. Atualmente residente nos Estados Unidos, Reino Unido e Líbano, é conhecido por ser um megainvestidor do mercado financeiro, sendo professor do Instituto Politécnico da Univesidade de Nova Iorque e presidente da empresa de investimentos Empirica, também atuando como conselheiro do grupo Universa. Os livros de Taleb tratam das incertezas e eventos imprevisíveis. Ele chama de "cisnes ne... (Leia mais)
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