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Este microbook é uma resenha crítica da obra: The Fifth Discipline: The Art & Practice of The Learning Organization
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 9788576847144
Editora: Best Seller
Peter Senge é um dos grandes pensadores do mundo corporativo contemporâneo. Suas teorias ajudam empresas a clarificar seus objetivos, desafiar as probabilidades e encontrar novas oportunidades. Para ele, em longo prazo, o único diferencial que uma organização pode ter é a capacidade de fazer a sua equipe aprender mais rápido que a concorrência. Nesse livro, ele ensina você a aplicar essa teoria em sua empresa. Se ligue nesse microbook!
Em um mundo cada vez mais competitivo, onde as empresas lutam para criar seus diferenciais e vencer, usando estratégias competitivas acadêmicas, Peter Senge traz uma visão diferente. Para ele, vencerão as “empresas que aprendem”, ou seja, aquelas que são capazes explorar a experiência coletiva e a capacidade das pessoas para ter sucesso em equipe. As organizações que aprendem são aquelas nas quais as pessoas aprimoram continuamente suas capacidades para criar o futuro que realmente gostariam de ver. Elas usam práticas coletivas de aprendizagem e estão sempre preparadas para o futuro, pois, sabem que são capazes de assimilar os conhecimentos necessários para vencer. Empresas que aprendem sabem que seus lucros vêm da sua habilidade de continuar aprendendo. E isso não vale só para as empresas. No mundo contemporâneo, o processo de aprendizagem já se tornou contínuo e não apenas uma parte da carreira de um profissional.
Empresas que aprendem focam em unir as capacidades de todo o seu corpo de funcionários para produzir resultados audaciosos. Com a alta velocidade em que as mudanças ocorrem no mundo contemporâneo, as empresas que conseguem se adaptar criam uma grande vantagem. Para isso, elas precisam desenvolver sua capacidade de aprendizagem. A maioria das empresas falha ao criar um processo de aprendizado e adaptação. Isso ocorre pois:
Uma empresa que não aprende está apenas reagindo a acontecimentos do mundo exterior. Empresas que aprendem, por outro lado, têm a capacidade de transformar o contexto em que estão inseridas para controlar e criar o seu destino.
Empresas que aprendem compartilham muitas características comuns.
Para se tornar uma empresa que aprende, Peter Senge propõe o uso de um modelo com 5 disciplinas;
As 5 disciplinas são habilidades complementares que precisam evoluir conjuntamente, para que seja criada uma organização que aprende. São elas:
Empresas só são capazes de aprender se tiverem, em sua equipe, pessoas que aprendem. Portanto, o desenvolvimento pessoal e o esforço constante para se tornarem mais aptos são os pilares da primeira disciplina. Pessoas com uma alto nível de domínio pessoal vivem a vida em modo de aprendizado constante. O domínio pessoal se baseia nas suas competências e habilidades. Ele também se envolve no crescimento pessoal e em um forte senso de pertencimento e propósito demonstrando comprometimento com a empresa. Uma pessoa que trabalha bem seu domínio pessoal tem seu foco na jornada e no aprendizado, não no destino final. Por isso, ela é capaz de desenvolver a aprendizagem contínua. O domínio pessoal é maior que competências e habilidades, mas elas são uma parte fundamental dele. Desenvolver seu domínio pessoal significa entender a vida como um trabalho criativo e não reativo.
Para desenvolver o seu domínio pessoal, siga as seguintes práticas:
A segunda disciplina baseia-se no conhecimento empírico da organização: seus modelos mentais. Eles são crenças que estão em nosso inconsciente e, por isso, influem na maneira como nos comportamos. As empresas que aprendem são capazes de criar seus modelos mentais para incentivar a inovação e a mudança. Modelos mentais são nada mais que simplificações do mundo real que operam no seu subconsciente. Eles permeiam seu pensamento de forma passiva, influenciando profundamente suas ações. Para desenvolver a capacidade da sua empresa de adotar modelos mentais, você deve:
Empresas que aprendem estimulam seu time para melhorar os modelos mentais usados organizacionalmente. Elas buscam formas efetivas de mudar os modelos mentais em uso para criar mudanças positivas no ambiente de aprendizado.
A terceira disciplina existe quando há uma identificação entre as pessoas da organização e um senso de destino comum. O poder da visão compartilhada vem de um interesse partilhado entre as pessoas da empresa. Nas empresas que aprendem, as pessoas criam visões compartilhadas que as ligam ao propósito do seu trabalho. Para criar uma visão compartilhada é preciso:
O aprendizado em equipe baseia-se em alinhar as ações e capacidades da empresa rumo à sua visão de fuuro. A aprendizagem em equipe tem três dimensões:
Para desenvolver a aprendizagem em equipe é preciso:
Todas as quatro disciplinas anteriores são essenciais, mas é mais importante que elas estejam operando em conjunto. Por isso, o pensamento sistêmico é a quinta disciplina, e ele integra as demais em um conjunto coerente de teoria e prática. Ele é a disciplina que permite ver as coisas como um todo, entendendo seus relacionamentos. Hoje, esta disciplina é necessária pela complexidade do dia a dia. Talvez, pela primeira vez na história, hoje, a humanidade tem poder de criar mais informação do que ela é capaz de assimilar. Os problemas já não têm uma causa simples ou clara. Por isso, o pensamento sistêmico é a solução para esta sensação de impotência, sentida por muitas pessoas. Para aplicar o pensamento sistêmico, é preciso entender que:
A ideia central do pensamento sistêmico é que cada ação causa uma reação. Essa reação é chamada de feedback, que são divididos em 2 tipos: o feedback reforçador e o feedback equilibrador.
Muitas vezes o feedback ou a reação não ocorre imediatamente. Uma mesma ação tem resultados dramaticamente diferentes em longo e curto prazos, e também consequências diversas em diferentes partes do sistema. Por isso, intervenções óbvias, geralmente, têm resultados não óbvios. Os modelos tradicionais de planejamento e análise não estão prontos para lidar com tamanha complexidade. A essência da habilidade do pensamento sistêmico se baseia na capacidade de ver as inter-relações entre as coisas, ao invés de cadeias lineares de causas e efeitos e nos processos de mudança (padrões), ao invés de eventos isolados. Relações causais não são lineares ou unidirecionais.
Uma perspectiva sistêmica encontra a causalidade por meio dos ciclos de feedbacks. Um feedback é qualquer fluxo de influência recíproco. O feedback reforçador, acelera uma tendência em um determinado processo. Se a tendência é positiva, o feedback positivo acelera o crescimento. Se ela é negativa, o declínio é acelerado. Uma avalanche, por exemplo, é um ciclo de feedback reforçador. O feedback equilibrador funcionará se existir um objetivo. Ele tende a reduzir a distância entre o estado atual e o estado desejado. O feedback equilibrador ajusta o estado atual para um estado desejado. Um exemplo de feedback equilibrador é o processo de se manter equilibrado ao pedalar em uma bicicleta.
A chave do pensamento sistêmico é o uso da alavanca. Ela se baseia em encontrar o ponto onde as ações e as mudanças estruturadas podem gerar melhorias significativas e permanentes. Com o pensamento pontual, existe a tendência de realizar mudanças de baixa alavancagem. Esse tipo de mudança tende a ter resultados de curto prazo e não ser duradoura.
O pensamento sistêmico não ignora a complexidade, mas a organiza de forma coerente, destacando as causas dos problemas e a maneira de resolvê-los permanentemente. Atualmente, o problema fundamental é que temos excesso de informação. Por isso, é preciso distinguir o importante do irrelevante, bem como as variáveis prioritárias daquelas que podem esperar um pouco mais.
As empresas que aprendem tendem a ser laboratórios experimentais, onde as respostas para muitos problemas e assuntos práticos estão constantemente em processo de solução. Isso pode gerar alguns atritos, como políticas internas. Quando há políticas internas e se acredita que o criador de uma ideia é mais importante do que a própria ideia em si, o potencial de resultados para a empresa cai rapidamente. Para evitar que isso ocorra, é preciso sempre reforçar a visão compartilhada, promover a participação e a sinceridade das pessoas e, por fim, reconhecer que não existem respostas únicas.
As pessoas aprendem mais quando se sentem responsáveis pelos seus atos. Se elas não tiverem nenhum tipo de influência sobre a tomada de decisões, sua capacidade de aprendizagem diminuirá drasticamente. Empresas que aprendem estabelecem sistemas de governança corporativa, onde a maioria das decisões é tomada localmente e não pelo topo da cadeia de comando. Para permitir que essa política funcione sob controle, você precisa treinar a equipe da sua empresas nas 5 disciplinas e transformar seus gestores em projetistas de programas de aprendizagem.
Os gerentes deveriam concentrar esforços nas oportunidades que virão pela frente, ao invés de focarem-se nos problemas do presente. Eles devem projetar sistemas de aprendizagem para o futuro, porque isso fará com que a organização tenha sucesso verdadeiro. Além disso, empresas que aprendem sabem claramente estabelecer diferenças entre ação e aprendizagem.
Empresas tradicionais tendem a criar um conflito entre os ambientes de trabalho e as famílias. Empresas que aprendem precisam de um bom equilíbrio entre trabalho e família. Para criar um equilíbrio adequado, as empresas que aprendem devem dar liberdade aos indivíduos e reconhecer que assuntos familiares devem ser tratados com a mesma seriedade que os assuntos profissionais. O equilíbrio pessoal deve ser parte da estratégia e filosofia de grupo e ninguém pode sentir que suas oportunidades profissionais estejam sendo limitadas pelo tempo dedicado aos compromissos familiares. Além disso, a organização deve ajudar as pessoas a obter suporte para que o tempo dedicado à família seja bem usado e efetivo.
Para liderar uma empresa que aprende, você deve se tornar um projetista de sistemas, sempre buscando reprojetar e integrar todos os elementos da organização. Para isso, você precisa explorar suas tensões criativas e saber desenhar o caminho do cenário atual até a visão compartilhada. Você também deve ser capaz de ser um orientador, um guia focado em levar a organização a atingir o sucesso por meio de propósitos claros e foco em resultados.
Senge nos encoraja, como gestores, a olharmos os problemas por meio de uma perspectiva holística. É preciso parar de tentar dividir problemas em peças menores e resolver cada uma destas pequenas peças. Em seu livro, ele usa a metáfora do espelho quebrado. Quando todas as peças quebradas forem coladas juntas novamente, o reflexo do espelho não será o mesmo de um espelho novo. O pensamento sistêmico é a solução para entender o que acontece em sua empresa e como melhorá-la como um todo.
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Nascido em 1949, estudou Engenharia em Stanford e dirige a consultora Innovation Associates. Professor e diretor do Centro para a Aprendizagem Organizacional no MIT, pragmático idealista, Senge divulgou no meio universitário e empresarial o conceito learning organization (organização em constante aprendizagem), que considera a fonte de vantagem competitiva do futuro. Autor dos best-sellers Fifht Discipline e The Fifth Discipline Fieldbook, defende que os novos desafios da nova era exigem não só a transformação radical dos negócios, mas também a das escolas e dos governos. Por isso, recomenda a formação de centros de mudança à escala global. Peter Senge formo... (Leia mais)
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